Archive for 7 Julho, 2004
LEONARDO – CÓDICES ATLÂNTICO E WINDSOR
O milanês Pompeo Leoni, escultor do Rei de Espanha, Filipe II, e coleccionador de arte, procurou remediar a dispersão ocorrida com a morte de Melzi, tendo conseguido catalogar e numerar um bom conjunto de manuscritos e grande número de folhas soltas que reuniu em grossos volumes.
O primeiro (Códice de Windsor), conservado na Biblioteca do castelo real de Windsor, é uma miscelânea de cerca de 600 desenhos, incluindo nomeadamente os estudos sobre os drapeados da “Última Ceia”, bem como o célebre plano de Imola e quase todos os estudos anatómicos.
O segundo, universalmente conhecido como Códice Atlântico, é a mais vasta colecção de documentos de Leonardo, incluindo desenhos e textos de conteúdo científico e tecnológico. A este Códice pertence também o projecto de um veículo automotor (o “automóvel de Leonardo da Vinci”), assim como os primeiros desenhos de uma máquina voadora, e ainda um esboço de uma bicicleta, surpreendentemente parecida com as actuais.
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EURO 2004 – A a Z (L)
Letónia . A simpática selecção que veio para aprender; chegou a estar a vencer a R. Checa até ao quarto de hora final; conseguiria a .grande proeza. de empatar com a Alemanha. Chegou ao último jogo em condições de acalentar esperanças de apuramento, caso vencesse a Holanda (e, como num jogo de futebol, tudo é possível.). Mas a Holanda exerceria um domínio claro, não lhes permitindo qualquer veleidade.
Lucílio Baptista . O árbitro português teve um desempenho ao nível esperado; designado para 2 jogos, sentiu algumas dificuldades a nível disciplinar, sendo obrigado a recorrer ao uso de cartões, mas as partidas que apitou não tiveram .grandes casos.. Sem chegar ao “patamar” atingido em anteriores competições por António Garrido, Carlos Valente ou Vítor Pereira, uma prestação de nível razoável, que não deslustra a arbitragem portuguesa.
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EURO 2004 – A a Z (K)
Kahn . O guarda-redes alemão tinha saído do Mundial da Coreia-Japão como o melhor do mundo; não tendo comprometido nesta passagem por Portugal, acabaria por fazer parte integrante de uma .triste. campanha alemã, saindo pela .porta baixa..
Karagounis . O melhor jogador grego, por cujos pés passa todo o jogo da Grécia, que pauta qual maestro. Foi ele que foi transportando a Grécia para .a frente., quando era hora de procurar algum risco. O segundo cartão amarelo, no jogo contra a R. Checa afastá-lo-ia da Final. Fiel ao seu “estilo de jogo”, a Grécia acabaria por não “notar a sua falta”.
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EURO 2004 – A a Z (J)
Joaquín . Era esperado como o .maior perigo. para a defesa portuguesa, receando-se as suas investidas pelas alas. Seria bastante bem anulado pela defesa portuguesa. Pela sua .fraca produção. passaria o segredo do apuramento português.
Jorge Andrade . Formou com Ricardo Carvalho a melhor dupla de centrais deste Europeu, sendo dos poucos jogadores com presença integral em todas as partidas. Oscilou perante a pressão inglesa; foi infeliz no jogo com a Holanda, desviando a bola para a nossa baliza, mas conseguiria recompor-se, atingindo um bom nível.
P. S. Estão em atraso diversos agradecimentos, que procurarei recuperar nos próximos dias. Um grande obrigado aos Desblogueadores (na pessoa do amigo Nelson) e ao Carlos (Ideias Soltas).
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EURO 2004 – A a Z (I)
Ibrahimovic . O avançado sueco revelar-se-ia como um dos melhores da prova, com um golo de antologia, que fica na retina. A infelicidade sueca no jogo com a Holanda impediria que pudesse .mostrar-se. mais.
Inglaterra . Uma selecção que viria a revelar-se bem mais compacta e perigosa do que poderia esperar-se, nomeadamente na sequência do jogo “frágil” que evidenciara perante a França. Apesar de Beckam não ter estado ao seu melhor nível, Ashley Cole, Scholes, Lampard, Owen e, sobretudo, a descoberta Rooney, conduziram a Inglaterra a um elevado nível. O jogo com Portugal foi de antologia (o mais empolgante do campeonato), com um prolongamento de alta tensão, absolutamente “electrizante”.
Itália . Fico com a ideia que seria talvez (em teoria) – e a par da R. Checa – a equipa mais forte deste Europeu (a seguir a Portugal!…). Seria vítima do seu sistema tradicional de jogo. Conseguiu grandes exibições com a Dinamarca (num excelente jogo, apesar do 0-0) e com a Suécia (num magnífico jogo de ataque. até chegar ao golo, recuando depois, acabando por permitir o empate, que viria a revelar-se-lhe “fatal”). Fez uma partida de grande sofrimento contra a Bulgária, suspensa do resultado do Dinamarca-Suécia; tendo chegado ao último jogo dependente de terceiros, acabaria por ser vítima do empate nórdico a dois golos (o resultado que apurava automaticamente as duas selecções), num jogo (e resultado), que, reforço a ideia, me pareceu absolutamente natural.
Há 1 ano no Memória Virtual – Oriente . Ou serviço público II
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