O prémio Nobel da Economia 2022 foi hoje atribuído a Ben S. Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig, “pela investigação sobre bancos e crises financeiras”.
Os três economistas estado-unidenses – entre os quais Ben Bernanke, que foi presidente da Reserva Federal (Banco Central dos EUA) – froam distinguidos pelos seus trabalhos que “melhoraram significativamente a nossa compreensão do papel dos bancos na nossa economia, particularmente durante as crises financeiras, bem como a forma de regular os mercados financeiros“.
O prémio Nobel da Paz 2022 foi hoje atribuído, em partes iguais, a Ales Bialiatski (Bielorrússia), e a duas organizações de direitos humanos: “Memorial” (Rússia) e “Centro para as Liberdades Civis” (Ucrânia), pela “promoção do direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos”, nos respetivos países de origem. “Fizeram um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder. Demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia.”
O prémio Nobel da Literatura 2022 foi hoje atribuído a Annie Ernaux (França), de 82 anos, “pela coragem e acuidade clínica com que desvenda as raízes, restrições e constrangimentos colectivos da memória pessoal”.
Encontram-se publicadas em Portugal, pela “Livros do Brasil”, as obras: “Os Anos” (2008), “O Acontecimento” (2000), “Uma Paixão Simples” (1991) e “Um Lugar ao Sol” (1984).
O prémio Nobel da Química 2022 foi hoje atribuído aos investigadores Carolyn R. Bertozzi (EUA), Morten Meldal (Dinamarca) e K. Barry Sharpless (EUA), “pelo desenvolvimento da química do clique e da química bio-ortogonal”.
Assinala-se a particularidade de K. Barry Sharpless ter sido distinguido com este prémio pela segunda vez, depois de ter sido já galardoado em 2001, pela sua investigação relativa a oxidação de catalisadores.
O prémio Nobel da Física 2022 foi hoje atribuído aos investigadores Alain Aspect (França), John F. Clauser (EUA) e Anton Zeilinger (Áustria) “pelo seu trabalho pioneiro sobre o “emaranhado quântico”, um estado da matéria em que duas partículas estão perfeitamente correlacionadas, independentemente da distância entre elas” (descobertas sobre o “poder da mecânica quântica”).
O prémio Nobel da Medicina 2022 foi hoje atribuído a Svante Pääbo (Suécia) “pelas suas descobertas sobre os genomas de hominídeos extintos e a evolução humana”: “Ao revelar as diferenças genéticas que distinguem todos os seres humanos vivos de hominídeos extintos, as suas descobertas lançaram as bases para explorar o que torna os humanos tão únicos”.
Svante Pääbo, de 67 anos, que sequenciou o genoma do homem de Neandertal e tinha sido também responsável pela descoberta do hominídeo de Denisov, é filho do bioquímico Sune Karl Bergström, também ele distinguido com o prémio Nobel da Medicina, no ano de 1982.
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