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Liga dos Campeões – 1/2 Finais (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Inter - AC Milan 1-0 2-0 3-0 Manchester City - Real Madrid 4-0 1-1 5-1
A final, a disputar a 10 de Junho em Istambul, no Atatürk Olympic Stadium, colocará frente-a-frente o Manchester City e o Inter.
Liga dos Campeões – 1/2 Finais (1.ª mão)
AC Milan – Inter – 0-2
Real Madrid – Manchester City – 1-1
Liga dos Campeões – 1/4 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Chelsea - Real Madrid 0-2 0-2 0-4 Inter - Benfica 3-3 2-0 5-3 Bayern München - Manchester City 1-1 0-3 1-4 Napoli - AC Milan 1-1 0-1 1-2
O alinhamento dos jogos das meias-finais, previamente sorteado, é o seguinte (jogos da 1.ª mão agendados para 9 e 10 de Maio, com a 2.ª mão a 16 e 17 de Maio):
AC Milan – Inter
Real Madrid – Manchester City
Liga dos Campeões – 1/4 final (2.ª mão) – Inter – Benfica
Inter – André Onana, Matteo Darmian, Francesco Acerbi, Alessandro Bastoni (80m – Danilo D’Ambrosio), Denzel Dumfries, Nicolò Barella (76m – Hakan Çalhanoğlu), Marcelo Brozović, Henrikh Mkhitaryan, Federico Dimarco (80m – Robin Gosens), Lautaro Martínez (76m – Joaquín Correa) e Edin Džeko (76m – Romelu Lukaku)
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes (45m – David Neres), António Silva, Nicolás Otamendi, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Francisco “Chiquinho” Machado (80m – Petar Musa), Rafael “Rafa” Silva (80m – João Neves), João Mário (89m – Andreas Schjelderup), Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos (74m – Gonçalo Guedes)
1-0 – Nicolò Barella – 14m
1-1 – Fredrik Aursnes – 38m
2-1 – Lautaro Martínez – 65m
3-1 – Joaquín Correa – 78m
3-2 – António Silva – 86m
3-3 – Petar Musa – 90m
Cartões amarelos – Rafael “Rafa” Silva (49m), Petar Musa (81m) e David Neres (90m)
Árbitro – Carlos del Cerro Grande (Espanha)
Chegou ao fim uma bela campanha do Benfica na “Champions League”, a melhor de sempre do clube, de entre as 17 participações na fase de grupos da prova, desde a época de 1994-95, estabelecendo records de vitórias (seis) e de derrotas sofridas (apenas uma), assim como de golos marcados (26).
Uma campanha que, todavia, deixa um sabor agridoce: nunca antes o Benfica terá estado tão próximo das meias-finais – e até, atendendo aos emparelhamentos do sorteio dessa eliminatória, de poder regressar a uma final da principal competição de clubes do Mundo!
Bastou essa tal derrota para comprometer as suas aspirações, acalentadas perante a avaliação, comummente feita, de que o Inter (tal como o AC Milan) estariam ao alcance do Benfica. Agora, passados os jogos das duas mãos, haverá que introduzir uma subtileza: teriam estado ao alcance do melhor Benfica desta temporada…
A “chave” para poder vir ainda a ser bem sucedido passava por marcar primeiro em Milão. Contudo, o plano começaria a “esboroar-se” logo no quarto de hora inicial, dado ter sido o Inter a abrir o marcador, ampliando assim para três golos a vantagem, que, de imediato, se afigurou intransponível.
Ainda assim, reagindo positivamente, o Benfica equilibrou o jogo, conseguindo criar algumas situações de perigo, vindo a restabelecer o empate ainda antes do intervalo.
No arranque da segunda metade, tal como sucedera já em Lisboa, a equipa portuguesa reclamaria novo “penalty”, não validado pelo árbitro.
O Inter, de forma estratégica, como que concedia a iniciativa ao adversário, revelando grande eficácia no “contra-golpe”, marcando por duas vezes entre os 65 e os 80 minutos, sentenciando de vez a eliminatória.
Num assomo de honra e orgulho, o Benfica acabaria – ingloriamente – por ter alguma felicidade na forma como acabou por evitar a derrota (com dois golos apontados nos derradeiros minutos, e isto depois de Neres ter já rematado ao poste), por coincidência, repetindo o desfecho (3-3) da última partida disputada na “Champions League” da época precedente, em Liverpool.
Não obstante, é difícil não pensar que o Inter teve sempre a eliminatória controlada, e – cada vez que o Benfica parecia poder vir ainda a colocá-la em causa -, voltando a “acelerar”, repunha a sua ampla “margem de segurança”.
Numa revisão final, poderá ter faltado um pouco mais de ambição ao Benfica, mas, para tal, teria necessariamente de ser também, em paralelo, muito mais rigoroso no seu sector defensivo… porque, curiosamente, os três golos de que (em teoria) precisaria para seguir em frente, conseguiu-os!
Liga dos Campeões – 1/4 de Final (1.ª mão)
Real Madrid – Chelsea – 2-0
Benfica – Inter – 0-2
Manchester City – Bayern München – 3-0
AC Milan – Napoli – 1-0
Liga dos Campeões – 1/4 final (1.ª mão) – Benfica – Inter
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Gilberto Moraes, António Silva, Felipe Silva “Morato”, Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís (64m – David Neres), Francisco “Chiquinho” Machado, João Mário, Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos
Inter – André Onana, Matteo Darmian, Francesco Acerbi, Alessandro Bastoni (90m – Stefan de Vrij), Denzel Dumfries (86m – Danilo D’Ambrosio), Nicolò Barella, Marcelo Brozović, Henrikh Mkhitaryan, Federico Dimarco (63m – Robin Gosens), Lautaro Martínez (63m – Joaquín Correa) e Edin Džeko (63m – Romelu Lukaku)
0-1 – Nicolò Barella – 51m
0-2 – Romelu Lukaku (pen.) – 82m
Cartões amarelos – António Silva (22m); Marcelo Brozović (50m) e Edin Džeko (83m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Na ressaca da derrota caseira ante o FC Porto, a “adiar” o título, o Benfica voltou a estar longe da sua forma habitual, acabando por sofrer novo e comprometedor desaire.
E, se a primeira parte já não tinha sido “boa” – praticamente estéril, em termos de criação de jogo –, a segunda metade acabaria por ser ainda pior, com um golo sofrido praticamente a abrir… e outro quase a fechar.
Sem poder contar com o lesionado Alexander Bah, nem com o suspenso Otamendi (substituídos, respectivamente, por Gilberto e Morato), e apesar destas mudanças forçadas no sector defensivo, essa não seria a maior pecha dos encarnados. Que pecaram, sobretudo, na zona intermédia do campo, com Rafa abaixo do rendimento normal, tal como João Mário e Aursnes não estiveram ao melhor nível.
O que explica a dificuldade de a equipa “carburar” enquanto colectivo, sem fluidez, traduzindo-se num único remate com algum perigo (de Rafa) no primeiro tempo. Nessa fase, o Inter, ainda como que na expectativa, ia deixando correr o tempo, que jogava a seu favor.
O Benfica até parecia ter reentrado em campo, após o intervalo, com maior determinação, mas o tento sofrido provocaria “mossa”; numa das primeiras oportunidades que se lhe proporcionava, aproveitando algum maior balanceamento ofensivo da turma portuguesa, o Inter não desperdiçava.
A equipa benfiquista teria ainda uma ocasião para restabelecer a igualdade, mas não seria bem sucedida, e, à medida que os minutos avançavam, a “crença” ia decaindo, perante uma formação italiana muito bem organizada, que não dava azo a maiores veleidades por parte do adversário.
Denotando não “confiar” nos elementos que tinha no banco, Roger Schmidt apenas faria uma substituição, com a entrada de Neres, e, mesmo esta, talvez algo tardia.
Na fase final, já depois do segundo golo do Inter (na conversão de uma grande penalidade), o jogo como que se “partiria”, acabando o Benfica por desperdiçar a sua melhor oportunidade para marcar já em período de compensação, por Gonçalo Ramos, na última jogada da partida.
A diferença de dois golos terá sido algo penalizadora para o Benfica – que poderia ter também marcado, tendo, por outro lado, “reclamado” igualmente uma grande penalidade a seu favor, não validada pelo árbitro –, mas, de facto, a impressão que deixou transparecer foi a de uma equipa sem ideias, incapaz de “contornar” um adversário que, julgava-se, seria do seu nível.
A tarefa para a segunda mão apresenta-se praticamente como uma “missão impossível”. Veremos como conseguirá lidar o Benfica com o “desafio” de enorme dificuldade que se lhe coloca – pelo menos de forma a deixar uma imagem mais consentânea com a sua valia, várias vezes demonstrada nesta temporada.
Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
1/4 de final
Real Madrid – Chelsea
Benfica – Inter
Manchester City – Bayern München
AC Milan – Napoli
Os jogos da primeira mão serão disputados nas seguintes datas: 11 e 12 de Abril. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 18 e 19 de Abril.
1/2 finais
AC Milan / Napoli – Inter / Benfica
Real Madrid / Chelsea – Manchester City / Bayern München
Os jogos das meias-finais estão agendados para 9 e 10 de Maio (1.ª mão) e 16 e 17 de Maio (2.ª mão).
Liga dos Campeões – 1/8 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Manchester City - RB Leipzig 7-0 1-1 8-1 Benfica - Club Brugge 5-1 2-0 7-1 Real Madrid - Liverpool 1-0 5-2 6-2 Tottenham - AC Milan 0-0 0-1 0-1 Napoli - E. Frankfurt 3-0 2-0 5-0 Chelsea - B. Dortmund 2-0 0-1 2-1 FC Porto - Inter 0-0 0-1 0-1 Bayern München - P. St.-Germain 2-0 1-0 3-0
Liga dos Campeões – 1/8 final (2.ª mão) – Benfica – Club Brugge
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah (63m – Gilberto Moraes), António Silva (89m – Lucas Veríssimo), Nicolás Otamendi (74m – Felipe Silva “Morato”), Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Francisco “Chiquinho” Machado (63m – David Neres), João Mário (74m – João Neves), Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos
Club Brugge – Simon Mignolet, Clinton Mata (62m – Denis Odoi), Brandon Mechele, Abakar Sylla, Tajon Buchanan, Casper Nielsen, Hans Vanaken (74m – Mats Rits), Kamal Sowah (75m – Antonio Nusa), Bjorn Meijer, Noa Lang (45m – Raphael Onyedika) e Roman Yaremchuk (62m – Ferran Jutglà)
1-0 – Rafael “Rafa” Silva – 38m
2-0 – Gonçalo Ramos – 45m
3-0 – Gonçalo Ramos – 57m
4-0 – João Mário (pen.) – 71m
5-0 – David Neres – 77m
5-1 – Bjorn Meijer – 87m
Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (29m); Roman Yaremchuk (17m) Noa Lang (20m), Abakar Sylla (43m) e Bjorn Meijer (48m)
Árbitro – Halil Umut Meler (Turquia)
O Benfica tinha a eliminatória “ganha”, mas era importante manter o foco: na eventualidade de o Brugge poder marcar primeiro, a “quase certeza” transformar-se-ia, de imediato, numa “grande dúvida”.
E o Benfica cedo mostrou ao que vinha: estava decorrido apenas um minuto quando João Mário, com um subtil toque de calcanhar, introduziu a bola na baliza de Mignolet; porém o golo não seria validado, devido a posição de “fora-de-jogo” no início da jogada, de Gonçalo Ramos, que fizera a assistência.
Seguir-se-iam, durante cerca de 20 minutos, várias oportunidades desaproveitadas, por Florentino, Rafa e João Mário, com o adversário sem conseguir acertar com as marcações. Até que o Brugge parecia ter começado a equilibrar a contenda, conseguindo enfim sair do seu reduto defensivo.
A equipa belga ia prolongando a inviolabilidade da sua baliza – depois de dois nulos e da goleada infligida ao FC Porto, no Estádio do Dragão, por 4-0 –, mas, já na parte final do primeiro tempo, não evitaria o golo de Rafa, numa soberba execução técnica.
O 2-0, que confirmava o sentenciar da eliminatória, chegaria ainda antes do intervalo, com Gonçalo Ramos, deambulando pela área, internando-se, até encontrar o espaço para desferir o remate certeiro, a tirar três adversários do caminho.
A segunda metade do desafio teria sido um “pro-forma”, não fosse o Benfica, numa demonstração de grande personalidade e afirmação competitiva, nunca ter abdicado de continuar a aumentar o “score”, até chegar a um robusto 5-0 (que teria sido a sua maior goleada na era “Champions”, a par do 6-1 aplicado em Israel, frente ao Maccabi Haifa).
Gonçalo Ramos, com dois golos e uma assistência (que seriam duas, caso tivesse sido validado o golo a João Mário, logo no arranque do jogo), “mostrou-se” uma vez mais à Europa, numa “noite europeia” ao mais alto nível, também numa excelente actuação do colectivo.
João Mário, marcando pelo 5.º jogo consecutivo na prova, igualou o “record” de José Águas, na época de 1960-61 (marcaria também nos dois jogos seguintes, da temporada de 1961-62), e de Zoran Filipović, em 1982-83 (este, em jogos na Taça UEFA).
Faltavam três minutos para o termo da partida quando o Brugge desenhou o seu melhor lance de toda a eliminatória, alcançando o “ponto de honra”.
Esta é a segunda temporada sucessiva que o Benfica, tendo iniciado a competição na 3.ª pré-eliminatória, atinge os 1/4 de final – um feito sem igual na história da “Liga dos Campeões” – e se, na época passada, tal causou grande surpresa (com a imprevista eliminação do Ajax), a qualificação deste ano é o reflexo natural da superioridade da equipa portuguesa, numa eliminatória ganha com um contundente “placard” final agregado de 7-1!