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Liga dos Campeões – 1/2 Finais (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total P. St.-Germain - B. Dortmund 0-1 0-1 0-2 Real Madrid - Bayern München 2-1 2-2 4-3
Liga dos Campeões – 1/2 Finais (1.ª mão)
Borussia Dortmund – Paris St.-Germain – 1-0
Bayern München – Real Madrid – 2-2 (30.04.2024)
Liga Europa – 1/4 de Final – Olympique Marseille – Benfica
Olympique Marseille – Pau López, Chancel Mbemba (45m – Michael Murillo), Leonardo Balerdi, Samuel Gigot (100m – Raimane Daou), Emran Soglo (59m – Faris Moumbagna), Iliman Ndiaye (75m – Joaquín Correa), Geoffrey Kondogbia, Amine Harit (110m – Gaël Lafont), Azzedine Ounahi (59m – Luis Henrique Lima), Jordan Veretout e Pierre-Emerick Aubameyang
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi, Fredrik Aursnes, Florentino Luís, João Neves, Ángel Di María, Rafael “Rafa” Silva (102m – Arthur Cabral), David Neres (61m – João Mário) e Casper Tengstedt (61m – Orkun Kökçü)
1-0 – Faris Moumbagna – 79m
Desempate da marca de grande penalidade
Ángel Di María rematou ao poste
1-0 – Joaquín Correa
1-1 – Orkun Kökçü
2-1 – Geoffrey Kondogbia
2-2 – Nicolás Otamendi
3-2 – Leonardo Balerdi
António Silva permitiu a defesa a Pau López
4-2 – Luis Henrique Lima
Cartões amarelos – Chancel Mbemba (45m), Amine Harit (89m) e Samuel Gigot (89m); António Silva (38m), Casper Tengstedt (60m), Orkun Kökçü (109m) e Florentino Luís (113m)
Árbitro – Felix Zwayer (Alemanha)
Liga dos Campeões – 1/4 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Bayern München - Arsenal 1-0 2-2 3-2 Borussia Dortmund - At. Madrid 4-2 1-2 5-4 Manchester City - Real Madrid 1-1 (3-4 gp) 3-3 4-4 Barcelona - Paris St.-Germain 1-4 3-2 4-6
O sorteio das meias-finais, previamente realizado, ditou o seguinte alinhamento de jogos:
- Borussia Dortmund – Paris St.-Germain
- Bayern München – Real Madrid
Liga Europa – 1/4 de Final – Benfica – Olympique Marseille
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi, Fredrik Aursnes, João Neves, Florentino Luís, Ángel Di María, Rafael “Rafa” Silva, David Neres (71m – João Mário) e Casper Tengstedt (71m – Marcos Leonardo)
Olympique Marseille – Pau López, Chancel Mbemba (67m – Emran Soglo), Leonardo Balerdi, Samuel Gigot, Quentin Merlin (45m – Iliman Ndiaye), Luis Henrique Lima, Jordan Veretout, Geoffrey Kondogbia, Amine Harit, Pierre-Emerick Aubameyang e Faris Moumbagna (54m – Azzedine Ounahi)
1-0 – Rafael “Rafa” Silva – 16m
2-0 – Ángel Di María – 52m
2-1 – Pierre-Emerick Aubameyang – 67m
Cartão amarelo – David Neres (18m)
Árbitro – Michael Oliver (Inglaterra)
Foi um bom jogo o que o Benfica fez esta noite. Bom… na verdade, até à hora de jogo, altura em que se aguardava o 3-0.
Entrou personalizado – mesmo que o Marseille até tenha, nos minutos iniciais, ensaiado alguns ataques –, marcou cedo, e exerceu claro domínio, alicerçado numa dupla formada por Florentino e João Neves, a controlar e a pautar o jogo. Podia, até, ter chegado ao segundo golo ainda na primeira metade, se Tengstedt ou Neres estivessem mais inspirados.
Foi com os adeptos satisfeitos e confiantes que, ao intervalo, o Estádio da Luz viveu um dos seus grandes momentos, com a bela homenagem proporcionada a Sven-Göran Eriksson (ele que era o treinador aquando da famosa meia-final da Taça dos Campeões Europeus de 1989-90, em que o Benfica afastou o Marseille, apurando-se para a Final de Viena), acompanhado por muitos dos seus jogadores de há 40 (e de há 32) anos (nomes como os de Humberto Coelho, Delgado, Veloso, Álvaro, Vítor Paneira, Shéu, Carlos Manuel, Valdo, Diamantino, César Brito, Rui Águas, Michael Manniche, Filipović, José Carlos, William ou Paulo Madeira, entre outros, acompanhados pelo “adjunto” Toni).
Embalada, a equipa portuguesa ampliaria mesmo a vantagem, logo nos minutos iniciais do segundo tempo, numa boa combinação entre Neres e Di María, parecendo ter “encostado às cordas” o adversário, que dava sinais de estar algo perdido em campo, sem saber como se organizar para suster as investidas benfiquistas, patenteando mesma alguma descrença.
Porém, bastaria uma falha defensiva, que Aubameyang não perdoou, para o Marseille reentrar na eliminatória, e, aliás, no próprio jogo.
Acusando muito o toque, vindo ao de cima a intranquilidade, e começando a denotar maior fadiga – dada a intensiva utilização de vários dos seus jogadores principais –, o Benfica decaiu abruptamente de produção, oferecendo à formação francesa a possibilidade de causar perigo junto da sua baliza.
Ao invés, perdia-se o sentido do colectivo, com Di María e Rafa a procurarem, por si sós, fazer o que a equipa não era já capaz. E o “prejuízo” poderia até ter sido maior, num jogo em que o Benfica ficou a dever a si próprio não viajar a França com a eliminatória praticamente garantida.
Roger Schmidt, perspectivado como principal responsável por uma época aquém das expectativas – depois da eliminação da Taça de Portugal e da derrota ante o Sporting, que deixa o campeonato bastante mais difícil –, não foi poupado, tendo ouvido um coro de assobios.
O Benfica vai ter de se unir e ser corajoso, para enfrentar a “fúria” do Vélodrome.
Liga dos Campeões – 1/4 de Final (1.ª mão)
Arsenal – Bayern München – 2-2 (09.04.2024)
At. Madrid – Borussia Dortmund – 2-1
Real Madrid – Manchester City – 3-3 (09.04.2024)
Paris St.-Germain – Barcelona – 2-3
Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
1/4 de final
Arsenal – Bayern München
At. Madrid – Borussia Dortmund
Real Madrid – Manchester City
Paris St.-Germain – Barcelona
Os jogos da primeira mão serão disputados nas seguintes datas: 9 e 10 de Abril. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 16 e 17 de Abril.
1/2 finais
At. Madrid / Borussia Dortmund – Paris St.-Germain / Barcelona
Arsenal / Bayern München – Real Madrid / Manchester City
Os jogos das meias-finais estão agendados para 30 de Abril e 1 de Maio (1.ª mão) e 7 e 8 de Maio (2.ª mão).
Liga Europa – 1/8 de final – Rangers – Benfica
Rangers – Jack Butland, James Tavernier, Connor Goldson, John Souttar, Rıdvan Yılmaz, Mohamed Diomande (86m – Nicolas Raskin), John Lundstram, Scott Wright (73m – Rabbi Matondo), Thomas Lawrence (73m – Todd Cantwell), Fábio Silva e Cyriel Dessers (77m – Kemar Roofe)
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah, António Silva, Nicolás Otamendi, Fredrik Aursnes, João Neves, Florentino Luís, Ángel Di María (89m – João Mário), Rafael “Rafa” Silva (90m – Tiago Gouveia), David Neres (65m – Orkun Kökçü) e Marcos Leonardo (45m – Casper Tengstedt)
0-1 – Rafael “Rafa” Silva – 66m
Cartões amarelos – Connor Goldson (55m); Casper Tengstedt (90m)
Árbitro – Ivan Kružliak (Eslováquia)
O Benfica ganhou – pela primeira vez em 12 partidas disputadas por clubes portugueses em Glasgow, frente ao Rangers, que somava, até agora, oito vitórias, obtidas frente ao FC Porto (três), Sp. Braga (duas), Sporting, Boavista, Marítimo; para além de três empates (dois com o Sporting e um com o Benfica). E ganhou porque é melhor. Bastante melhor, aliás.
Porém, ainda não foi desta que ficou patente a grande diferença a nível de qualidade individual entre as duas formações. Não foi, claro, uma exibição brilhante, nem, ainda menos, um jogo extraordinário do Benfica, como a ele se referiu Roger Schmidt.
Logo de entrada, o jogo parecia aberto, com “bola cá, bola lá”, mas sem efectivas ocasiões. À medida que o tempo ia avançando, o Rangers ia deixando transparecer – como já mostrara na Luz – as dificuldades dos seus jogadores a nível técnico, recorrendo, sobretudo, a bolas pelo ar e tentativas de lançamentos em profundidade.
Por seu lado, o Benfica, também com uma primeira metade bastante fraca, teria apenas uma oportunidade para criar perigo junto da baliza contrária.
A turma escocesa veio mais agressiva para a segunda metade, procurando colocar mais intensidade e a equipa benfiquista passou uma fase em que pareceu algo perdida em campo, podendo mesmo o Rangers ter chegado ao golo.
Com o avançar do relógio, o Rangers foi esmorecendo, e, ao contrário, o Benfica ia-se animando.
Até que, num repente, numa jogada com início ainda antes da linha divisória de meio-campo (o que o árbitro assistente pareceu não ter vislumbrado…), num toque subtil de cabeça, Di María, desmarcou um rapidíssimo Rafa, que correu todo o meio-campo contrário, para, isolado na cara do guardião, não vacilar, fazendo anichar a bola no fundo das redes. Uma vez mais seria ainda necessário um longo compasso de espera, até que o “VAR” confirmasse a posição regular de Rafa, no momento do passe.
Faltavam jogar cerca de 25 minutos, mas logo se percebeu que o golo tinha sido a “estocada final” no Rangers, a partir daí absolutamente incapaz de criar algum lance com “pés e cabeça”.
O Benfica estava, agora, muito mais confiante, e confortável na defesa do seu sector recuado, tendo disposto, aliás, de boa ocasião para ampliar a contagem a seu favor.
Num desafio sem grandes primores técnicos, acabou por prevalecer a lei do mais forte – mesmo que, durante larga fatia do encontro, sem a fluidez de jogo que seria expectável, como que algo desconfiado de si próprio…
Pela terceira época consecutiva o Benfica avança para os 1/4 de final (desta vez na Liga Europa, depois de duas temporadas em que alcançou tal fase na Liga dos Campeões), esperando-se que seja possível melhorar ainda este desempenho, mas, necessariamente, com outra qualidade de jogo, em especial a nível colectivo.
Liga dos Campeões – 1/8 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Arsenal - FC Porto 1-0 (4-2gp) 0-1 1-1 Barcelona - Napoli 3-1 1-1 4-2 Real Sociedad - P. St.-Germain 1-2 0-2 1-4 At. Madrid - Inter 2-1 (3-2gp 0-1 2-2 B. Dortmund - PSV Eindhoven 2-0 1-1 3-1 Bayern München - Lazio 3-0 0-1 3-1 Manchester City - København 3-1 3-1 6-2 Real Madrid - RB Leipzig 1-1 1-0 2-1
Liga Europa – 1/8 de final – Benfica – Rangers
Benfica – Anatoliy Trubin, Alexander Bah (84m – Álvaro Carreras), António Silva, Nicolás Otamendi, Fredrik Aursnes, João Neves, Florentino Luís, David Neres (84m – Tiago Gouveia), Rafael “Rafa” Silva, Ángel Di María e Arthur Cabral (65m – Marcos Leonardo)
Rangers – Jack Butland, James Tavernier, Connor Goldson, John Souttar, Rıdvan Yılmaz, Mohamed Diomande (83m – Nicolas Raskin), John Lundstram, Dujon Sterling (76m – Cole McKinnon), Thomas Lawrence (76m – Ryan Jack), Fábio Silva (90m – Ross McCausland) e Cyriel Dessers (76m – Kemar Roofe)
0-1 – Thomas Lawrence – 7m
1-1 – Ángel Di María (pen.) – 45m+2
1-2 – Dujon Sterling – 45m+5
2-2 – Connor Goldson (p.b.) – 67m
Cartões amarelos – Ángel Di María (35m) e Alexander Bah (72m); Dujon Sterling (27m), Jack Butland (45m) e Rıdvan Yılmaz (67m)
Árbitro – Tobias Stieler (Alemanha)
Pouco mais de três anos volvidos, os caminhos de Benfica e Rangers voltam a cruzar-se na Liga Europa, e, tal como em Novembro de 2020 (na altura, com dois empates, a três golos, em Lisboa, e a dois tentos, em Glasgow – tendo, de ambas as vezes, recuperado, nos minutos finais, desvantagens de dois golos), só a custo a formação benfiquista conseguiu forçar nova igualdade, outra vez a duas bolas (depois de, por duas vezes, ter visto o adversário colocar-se à frente no marcador).
Vindo de dois desaires, ante o Sporting (para a Taça), e, logo de seguida, a traumática goleada (0-5) sofrida no Estádio do Dragão, frente ao FC Porto, o Benfica pareceu entrar em campo determinado a esconjurar os fantasmas, em busca de, rapidamente, chegar ao golo.
A equipa encarnada, bastante pressionante, instalou-se no meio-campo contrário e, logo nos minutos iniciais, ganhou vários cantos… só que, na primeira vez que o Rangers conseguiu libertar-se e chegar próximo da área benfiquista, marcou!
Não se descompondo, o Benfica tentou manter a toada, continuando a conquistar mais cantos, todos eles improfícuos. A melhor oportunidade surgiria a remate de David Neres, com o guardião Butland, a negar o golo, e a evitar ainda que a recarga de Arthur Cabral pudesse ser bem-sucedida.
Com Rafa muito apagado, era Di María a tentar pautar o jogo, mas usando e abusando de sucessivos cruzamentos, que, sistematicamente, saíam mal.
Tal como sucedera na eliminatória anterior, com o Toulouse, valeria outra grande penalidade “de VAR”, quando um defesa escocês, inadvertidamente, tocou na bola com o braço. Di María, chamado novamente a converter, não falhou, empatando, já em período de compensação da primeira parte.
Ninguém esperaria o “golpe de teatro” que, quase de imediato, se seguiria: ao quinto minuto desse tempo adicional, aproveitando a desconcentração e as falhas defensivas oferecidas, o Rangers recolocava-se em vantagem.
O Benfica ia para o intervalo, outra vez, a necessitar de se reerguer. Voltou para a segunda metade, de novo, pressionante – perante um adversário que, à medida que o tempo ia avançando, cada vez mais se ia acantonando na sua zona mais recuada.
A posse de bola era, praticamente, um exclusivo da equipa da casa. Mas o esférico era muito “mal tratado”, com iniciativas bastante atabalhoadas, sem um “fio de jogo”.
Numa das raras saídas da turma escocesa, Fábio Silva teve ainda mais uma oportunidade para marcar, com Trubin, atento, a dar boa resposta a um perigoso remate.
E acabaria por ser em mais um dos inúmeros “cruzamentos falhados” de Di María, que viria a surgir o golo que permitia restabelecer a igualdade, e, ainda assim, levar a eliminatória em aberto para a Escócia: na sequência de um livre, a bola sobrevoou a área, onde o infeliz Goldson, ao tentar a intercepção, cabeceando-a desastradamente para trás, marcou – pela segunda vez em dois jogos no Estádio da Luz, ao serviço do Rangers – na sua própria baliza!
Como que “jogando sobre brasas”, com níveis de confiança muito afectados, seriam os adeptos na bancada a tentar “empurrar” a equipa benfiquista para a frente, nos minutos finais. Mas o dia era um “dia não” e Di María desperdiçaria ainda oportunidade para consumar a reviravolta.
Para a segunda mão, em Glasgow, será necessário um importante trabalho de mentalização, para que o Benfica consiga “assentar” o seu jogo, perante um adversário que, esta noite, denotou grandes fragilidades, mas que, no seu reduto, adoptará certamente outro posicionamento e atitude dentro de campo.