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Europeu 2024 – Sorteio da Fase Final

Realizou-se hoje, em Hamburgo, o sorteio da Fase Final do Europeu 2024 de Futebol, a disputar na Alemanha, de 14 de Junho a 14 de Julho. É a seguinte a constituição dos Grupos:

Grupo A                Grupo B                Grupo C
Alemanha               Espanha                Inglaterra
Hungria                Albânia                Dinamarca
Escócia                Croácia                Eslovénia
Suíça                  Itália                 Sérvia

Grupo D                Grupo E                Grupo F
França                 Bélgica                Portugal
Áustria                Roménia                Turquia
Países Baixos          Eslováquia             R. Checa
Play-off A             Play-off B             Play-off C

Portugal fará a sua estreia no dia 18.06.2024, frente à R. Checa, em Leipzig. O 2.º jogo será a 22.06.2024, frente à Turquia, em Dortmund. O 3.º jogo está agendado para 26.06.2024, em Gelsenkirchen, frente ao vencedor do play-off C (Geórgia-Luxemburgo vs. Grécia-Cazaquistão).

Apuram-se para os 1/8 de final os 2 primeiros classificados de cada grupo, assim como os quatro melhores dos 3.º classificados.

As três selecções ainda a determinar, serão apuradas em função dos seguintes play-offs (jogos a disputar a 21 e 26 de Março):

A – Polónia-Estónia / País de Gales-Finlândia
B – Israel-Islândia / Bósnia Herzegovina-Ucrânia
C – Geórgia-Luxemburgo / Grécia-Cazaquistão

2 Dezembro, 2023 at 6:49 pm Deixe um comentário

Portugal – Islândia (Europeu 2024 – Qualif.)

Portugal – Diogo Costa, João Mário Lopes (62m – Raphaël Guerreiro), Rúben Dias, Gonçalo Inácio, João Cancelo (87m – João Neves), Otávio (75m – Vítor Ferreira “Vitinha”), João Palhinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva (62m – Ricardo Horta), Cristiano Ronaldo e João Félix (87m – Armindo Na Bangna “Bruma”)

Islândia Hákon Rafn Valdimarsson, Hjörtur Hermannsson, Sverrir Ingason, Guðlaugur Victor Pálsson, Guðmundur Þórarinsson, Arnór Sigurðsson, Ísak Bergmann Jóhannesson (62m – Arnór Ingvi Traustason), Willum Þór Willumsson (62m – Mikael Egill Ellertsson), Jón Dagur Þorsteinsson (62m – Andri Lucas Guðjohnsen), Jóhann Guðmundsson e Alfreð Finnbogason (45m – Orri Steinn Óskarsson)

1-0 – Bruno Fernandes – 37m
2-0 – Ricardo Horta – 66m

Cartões amarelos – João Félix (84m) e João Palhinha (54m); Ísak Bergmann Jóhannesson (28m), Jón Dagur Þorsteinsson (32m), Willum Þór Willumsson (46m) e Jóhann Guðmundsson (54m)

Árbitro – Anastasios Papapetrou (Grécia)

Consumou-se o fantástico registo de dez vitórias em dez jogos desta fase de apuramento para o “EURO 2024”, com Portugal a ser, para além da única selecção que conseguiu o pleno de triunfos (um registo que o seu seleccionador, Roberto Martínez, bisa, depois de o ter alcançado já, na edição anterior, então ao serviço da Bélgica), também a equipa que mais golos marcou (total de 36, à excelente média de 3,6 golos/jogo – também um “record” nacional em fases de qualificação), e, igualmente a menos batida (apenas dois golos sofridos, ambos frente à Eslováquia)!

Quanto ao jogo, o desfecho foi precisamente igual (2-0) ao obtido no Liechstentein, mas esta foi uma partida de contornos distintos, frente a um opositor que, pese embora tenha terminado num modesto 4.º lugar, surpreendentemente relegada pelo Luxemburgo, tem alguma valia, mostrando-se organizado dentro de campo.

Num jogo disputado em ambiente de festa, com um Estádio de Alvalade predisposto a aplaudir o fantástico desempenho da selecção nacional, a equipa portuguesa realizou boa exibição, com momentos em que chegou a atingir algum brilho, com Bruno Fernandes, sempre pendular ao longo de toda esta fase de qualificação, em destaque, a pautar o jogo, bem acompanhado por Bernardo Silva e João Félix.

Ainda cedo na partida, de que, desde início, Portugal assumira o controlo, Otávio começaria por rematar à trave. De alguma forma inesperadamente, a Islândia apresentava-se algo atrevida, não se limitando a remeter-se a uma defensiva porfiada.

Mas a turma portuguesa não permitiria grandes veleidades, desbobinando o seu futebol, surgindo inúmeras vezes no último terço do terreno, criando lances de perigo.

Seria o próprio Bruno Fernandes a desbloquear o jogo, com um golo de notável execução técnica, a dar a melhor sequência a um passe “açucarado” de Bernardo Silva.

Após esse tento, colocando Portugal em vantagem, a toada do encontro não se alteraria de forma relevante, sendo o 2-0 o corolário para o domínio exercido, colocando um ponto final na missão, cumprida com imponência, da nossa selecção.

A Islândia, que, a espaços, procurara quebrar o ritmo de jogo, então já sem nada a perder, arriscaria, procurando avançar no terreno, aproximando-se da área de Diogo Costa, mas, efectivamente, sem criar qualquer soberana ocasião para marcar.

Portugal, que garantira o objectivo primordial, do apuramento, já há vários jogos – quando restavam ainda três jornadas por disputar – confirmava também outro importante objectivo, o de uma qualificação “perfeita” em termos pontuais, como nunca antes alcançara!

Com uma selecção recheada de opções de alto nível para qualquer das posições do “onze”, os dados estão lançados para uma promissora fase final.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal            10    10     -     -    36 - 2    30
2º Eslováquia          10     7     1     2    17 - 8    22
3º Luxemburgo          10     5     2     3    13 -19    17
4º Islândia            10     3     1     6    17 -16    10
5º Bósnia-Herzegovina  10     3     -     7     9 -20     9
6º Liechtenstein       10     -     -    10     1 -28     -

10ª jornada

19.11.2023 – Bósnia-Herzegovina – Eslováquia – 1-2
19.11.2023 – Liechtenstein – Luxemburgo – 0-1
19.11.2023 – Portugal – Islândia – 2-0

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19 Novembro, 2023 at 10:44 pm Deixe um comentário

Liechtenstein – Portugal (Europeu 2024 – Qualif.)

Liechtenstein Liechtenstein – Benjamin Büchel, Andreas Malin, Sandro Wieser, Lars Traber, Niklas Beck (63m – Liam Kranz), Simon Lüchinger (45m – Livio Meier), Marcel Büchel, Aron Sele (77m – Jens Hofer), Maximilian “Max” Göppel, Julien Hasler (63m – Philipp Ospelt) e Dennis Salanović (90m – Martin Marxer)

Portugal – José Sá, João Cancelo (87m – João Mário Lopes), António Silva, Tote “Toti” Gomes, Bernardo Silva (60m – Ricardo Horta), Bruno Fernandes (67m – Vítor Ferreira “Vitinha”), Rúben Neves, Diogo Jota, Cristiano Ronaldo (67m – Armindo Na Bangna “Bruma”), João Félix (87m – João Neves) e Gonçalo Ramos

0-1 – Cristiano Ronaldo – 46m
0-2 – João Cancelo – 57m

Cartões amarelos – Simon Lüchinger (24m); Diogo Jota (90m)

Árbitro – Mohammed Al-Hakim (Suécia)

Defrontando uma das mais débeis selecções da Europa, Roberto Martínez permitiu-se aproveitar este jogo para ensaiar várias experiências, as quais, em bom rigor, não só não deram mostras de funcionar – perante um lote de jogadores inevitavelmente sem as necessárias rotinas de jogo, entre si –, como se tem dificuldade em vislumbrar contra que tipo de adversários poderiam ter utilidade, no contexto da próxima fase final desta competição.

Foi, pois, uma equipa em serviços mínimos, que possibilitou ao Liechtenstein (com uma média superior a três golos sofridos por jogo, à entrada para este encontro) a “proeza” de chegar ao intervalo ainda com a sua baliza inviolada…

Claro, Portugal dominara por completo, no primeiro tempo, e até fizera uma quantidade apreciável de remates, nenhum deles materializado em golo, tendo tido, aliás, apenas duas oportunidades efectivas, por Rúben Neves e Gonçalo Ramos. A prova provada que alinhar com vários “avançados” (juntando, no mesmo “onze”, Diogo Jota, Cristiano Ronaldo, João Félix e Gonçalo Ramos) nem sempre será a melhor receita para chegar ao golo.

Necessariamente alertada ao intervalo, a equipa nacional surgiria, para a segunda metade, mais focada e objectiva, tendo Cristiano Ronaldo começado por rematar aos ferros da baliza contrária, ainda antes de, logo no minuto inicial, inaugurar o marcador. Estava, enfim, quebrada a resistência dos visitados, e, claro, bem encaminhada a 9.ª vitória consecutiva para Portugal.

Até porque não demoraria a chegar o “golo da confirmação”, apenas cerca de dez minutos volvidos, com João Cancelo em evidência, a criar e a finalizar este lance.

“Surpresa das surpresas”: o Liechtenstein – que, até agora, marcou um único golo nesta fase de apuramento, na Bósnia – esteve à beira de reduzir a desvantagem, não fora o guardião José Sá (a par de Toti Gomes e de João Mário, estreantes na selecção principal), salvaguardando a sua baliza, ter negado tal possibilidade a Salanović, que lhe surgia isolado.

Até final, pouco mais haveria para assinalar, tendo começado já a contagem decrescente para o derradeiro jogo, em busca de um inédito pleno de vitórias.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             9     9     -     -    34 - 2    27
2º Eslováquia           9     6     1     2    15 - 7    19
3º Luxemburgo           9     4     2     3    12 -19    14
4º Islândia             9     3     1     5    17 -14    10
5º Bósnia-Herzegovina   9     3     -     6     8 -18     9
6º Liechtenstein        9     -     -     9     1 -27     -

Ainda com uma ronda por disputar, Portugal e Eslováquia garantiram já o apuramento para a fase final do EURO 2024.

9ª jornada

16.11.2023 – Eslováquia – Islândia – 4-2
16.11.2023 – Liechtenstein – Portugal – 0-2
16.11.2023 – Luxemburgo – Bósnia-Herzegovina – 4-1

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16 Novembro, 2023 at 10:44 pm Deixe um comentário

Bósnia-Herzegovina – Portugal (Europeu 2024 – Qualif.)

Bósnia-Herzegovina – Ibrahim Šehić (72m – Nikola Vasilj), Amar Dedić, Adrian Leon Barišić (72m – Renato Gojković), Dennis Hadžikadunić, Sead Kolašinac, Miralem Pjanić, Gojko Cimirot, Miroslav Stevanović (65m – Said Hamulić), Amar Rahmanović (45m – Amir Hadžiahmetović), Ermedin Demirović (45m – Jusuf Gazibegović) e Edin Džeko

Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Rúben Dias, Gonçalo Inácio, João Cancelo, Bruno Fernandes (79m – Rúben Neves), Danilo Pereira, Otávio (85m – João Neves), Cristiano Ronaldo (65m – Diogo Jota), João Félix (79m – Vítor Ferreira “Vitinha”) e Rafael Leão (65m – Pedro Neto)

0-1 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 5m
0-2 – Cristiano Ronaldo – 20m
0-3 – Bruno Fernandes – 25m
0-4 – João Cancelo – 32m
0-5 – João Félix – 41m

Cartões amarelos – Dennis Hadžikadunić (83m) e Sead Kolašinac (88m)

Árbitro – Halil Umut Meler (Turquia)

Foi um festival de Portugal a primeira parte deste jogo, com a formação da Bósnia completamente à deriva, sem saber para que lado se virar, perante a fluidez do jogo português.

A equipa nacional tinha já garantido, na partida anterior, o apuramento para a fase final do “EURO 2024”, enquanto a selecção adversária jogava uma cartada decisiva. Para a selecção portuguesa, o objectivo seguinte era o de garantir o 1.º lugar, mas terá também de colocar-se a si própria o desafio (inédito) das 10 vitórias em 10 jogos.

Para já, deu um passo determinante, mantendo o percurso “perfeito”, tendo estabelecido um novo “record”, de 8 triunfos consecutivos em jogos oficiais.

Dispondo de um excelente leque de alternativas para cada posição dentro de campo, Roberto Martínez – mesmo parecendo ter “afunilado” as opções num lote relativamente restrito de pouco mais de uma vintena de jogadores – tem aproveitado as facilidades que este Grupo proporciona para, a cada jornada dupla, ir rodando os jogadores, tendo, desta vez, feito entrar de início Gonçalo Inácio, Danilo Pereira, Otávio e João Félix (fazendo repousar António Silva, João Palhinha, Bernardo Silva e Gonçalo Ramos).

As coisas começaram a ficar facilitadas logo ao quinto minuto, com o primeiro golo, obtido na sequência de uma grande penalidade. Mas a verdade é que a equipa de Portugal tinha entrado em campo denotando já essa atitude ambiciosa, de “pegar” e “mandar” no jogo.

A Bósnia nunca conseguiu encontrar antídoto para, pelo menos, procurar condicionar a explosão de talento portuguesa, mostrando-se perfeitamente inofensiva, dando azo a um “carrossel” atacante do adversário, com os jogadores portugueses altamente inspirados no momento da finalização, com extrema eficácia.

Quando Cristiano Ronaldo, num “chapéu” de notável execução, bisou, à passagem dos vinte minutos, a Bósnia estava já irremediavelmente derrotada.

Com Gonçalo Inácio em grande plano – iniciara já a jogada que culminara no segundo tento –, estaria, logo de seguida, também na assistência para o 3-0, num passe longo para Bruno Fernandes, que não perdoou.

Com intervalos de tempo inferiores a dez minutos a turma portuguesa marcaria ainda mais dois golos: no primeiro, Ronaldo ainda começaria por não ser eficaz no remate, aparecendo João Cancelo, embalado de trás, a marcar um golo de belo efeito; depois, num bom entendimento entre Otávio e João Félix, com os dois novos reforços do Barcelona a “picar o ponto”.

Restava saber como encarariam as duas equipas a “formalidade” da segunda parte. A conjugação de uma equipa da casa a privilegiar a minimização do risco, procurando evitar um ainda maior avolumar do marcador, com um conjunto português em mera gestão do tempo fez com que, praticamente, “não houvesse jogo”.

A exibição que Portugal tinha feito na primeira parte era já suficiente para uma elevada “nota artística”…

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             8     8     -     -    32 - 2    24
2º Eslováquia           8     5     1     2    11 - 5    16
3º Luxemburgo           8     3     2     3     8 -18    11
4º Islândia             8     3     1     4    15 -10    10
5º Bósnia-Herzegovina   8     3     -     5     7 -14     9
6º Liechtenstein        8     -     -     8     1 -25     -

8ª jornada

16.10.2023 – Bósnia-Herzegovina – Portugal – 0-5
16.10.2023 – Islândia – Liechtenstein – 4-0
16.10.2023 – Luxemburgo – Eslováquia – 0-1

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16 Outubro, 2023 at 9:42 pm Deixe um comentário

Portugal – Eslováquia (Europeu 2024 – Qualif.)

Portugal Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Rúben Dias, António Silva, João Cancelo, Bruno Fernandes, João Palhinha (86m – Otávio), Bernardo Silva (86m – Rúben Neves), Cristiano Ronaldo, Gonçalo Ramos (86m – Diogo Jota) e Rafael Leão (65m – João Félix)

Eslováquia Martin Dúbravka, Peter Pekarík (76m – Michal Tomič), Denis Vavro, Milan Škriniar, Dávid Hancko, Juraj Kucka (45m – László Bénes), Stanislav Lobotka, Ondrej Duda, Ivan Schranz (86m – Dávid Ďuriš), Róbert Boženík (65m – Róbert Polievka) e Róbert Mak (45m – Tomáš Suslov)

1-0 – Gonçalo Ramos – 18m
2-0 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 29m
2-1 – Dávid Hancko – 69m
3-1 – Cristiano Ronaldo – 72m
3-2 – Stanislav Lobotka – 80m

Cartões amarelos – Bruno Fernandes (57m) e João Palhinha (75m); Peter Pekarík (31m), Ondrej Duda (61m), Tomáš Suslov (85m), Norbert Gyömbér (90m – fora de campo) e Patrik Hrošovský (90m – fora de campo)

Árbitro – Tasos Sidiropoulos (Grécia)

Voltamos à questão das “duas partes distintas”: depois de, na primeira metade, ter controlado a seu “bel-prazer” o jogo, podendo ter chegado ao intervalo com uma vantagem de, pelo menos, quatro ou cinco golos, acabou algo com o “coração nas mãos”, não por sentir que, de alguma forma, pudesse ser colocado em causa o objectivo do apuramento, cujo consumar era uma mera formalidade, mas porque a série ininterrupta de vitórias poderia ser eventualmente quebrada.

O apuramento acabou, com naturalidade, por ser garantido – ainda com três rondas por disputar –, marcando Portugal presença em fases finais de grandes competições internacionais pela 13.ª vez consecutiva: todos os sete “Europeus”, desde o ano de 2000 (2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020 e 2024) e seis “Mundiais” (2002, 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022).

Com uma vantagem de dois golos à meia hora de jogo, e, para além disso, um completo controlo da partida, o caminho parecia aberto para uma noite de grande tranquilidade. Com Cristiano Ronaldo e Gonçalo Ramos a jogar, os dois, de início, fica a curiosidade de, ambos, terem marcado…

Primeiro, o jovem avançado, de cabeça, a dar a melhor sequência a cruzamento de Bruno Fernandes, que continua em grande plano, a jogar e fazer jogar os companheiros; depois, a sancionar um lance de braço na bola, uma grande penalidade convertida com a eficácia habitual por Ronaldo.

Só um muito concentrado guardião contrário impediria, aliás, que o “placard” tivesse voltado a funcionar, com, pelo menos, três defesas de elevado grau de dificuldade, para além de… uma bola no ferro.

Na segunda parte a toada de jogo seria algo diferente, com a Eslováquia a surgir mais afoita, a conseguir libertar-se e a ameaçar a baliza de Diogo Costa, chegando mesmo ao golo, a cerca de vinte minutos do final, quebrando assim – ao sétimo jogo – a inviolabilidade das redes lusas nesta fase de apuramento.

Com o jogo mais aberto, Portugal ainda aproveitou para marcar de novo, com Cristiano a bisar, repondo a vantagem de dois golos, no que se esperaria tivesse sido a definitiva confirmação de que o triunfo não escaparia.

Mas o grupo eslovaco, sem nada a perder, reduziria outra vez para a diferença tangencial. Nos derradeiros minutos, não obstante, seria Portugal a estar mais próximo de poder chegar outra vez ao golo, pelo que, mesmo com alguns momentos de certa “tremideira”, o mérito do desfecho obtido é inequívoco.

Para além de Portugal, também a França e Bélgica garantiram já – ainda com três jornadas por realizar – o apuramento para a fase final do “EURO 2024”.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             7     7     -     -    27 - 2    21
2º Eslováquia           7     4     1     2    10 - 5    13
3º Luxemburgo           7     3     2     2     8 -17    11
4º Bósnia-Herzegovina   7     3     -     4     7 - 9     9
5º Islândia             7     2     1     4    11 -10     7
6º Liechtenstein        7     -     -     7     1 -21     -

7ª jornada

13.10.2023 – Islândia – Luxemburgo – 1-1
13.10.2023 – Liechtenstein – Bósnia-Herzegovina – 0-2
13.10.2023 – Portugal – Eslováquia – 3-2

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13 Outubro, 2023 at 9:50 pm Deixe um comentário

Portugal – Luxemburgo (Europeu 2024 – Qualif.)

Portugal Portugal – Diogo Costa, Nélson Semedo (60m – João Cancelo), Rúben Dias, Gonçalo Inácio, Diogo Dalot, Bruno Fernandes, Danilo Pereira (75m – Rúben Neves), Bernardo Silva (60m – Ricardo Horta), Diogo Jota, Rafael Leão (75m – Otávio) e Gonçalo Ramos (60m – João Félix)

Luxemburgo Luxemburgo – Anthony Moris, Florian Bohnert (45m – Lars Gerson), Laurent Jans, Maxime Chanot (78m – Seid Korač), Enes Mahmutović, Michael “Mica” Pinto (54m – Vincent Thill), Yvandro Borges Sanches, Timothé Rupil (45m – Sébastien Thill), Leandro Barreiro, Danel Sinani e Alessio Curci (45m – Dirk Carlson)

1-0 – Gonçalo Inácio – 12m
2-0 – Gonçalo Ramos – 18m
3-0 – Gonçalo Ramos – 34m
4-0 – Gonçalo Inácio – 45m
5-0 – Diogo Jota – 58m
6-0 – Ricardo Horta – 67m
7-0 – Diogo Jota – 78m
8-0 – Bruno Fernandes – 83m
9-0 – João Félix – 88m

Cartões amarelos – Vincent Thill (55m), Enes Mahmutović (65m) e Lars Gerson (76m)

Árbitro – John Brooks (Inglaterra)

A discussão não terá uma conclusão definitiva, dado não ser possível fazer o contra-factual: a ausência de Cristiano Ronaldo (a cumprir jogo de castigo, devido ao cartão amarelo com que fora admoestado em Bratislava) teve influência no (notável) desempenho da selecção de Portugal neste jogo, ou ter-se-á tratado de uma coincidência? Com ele em campo teria a equipa portuguesa conseguido um resultado (e exibição) similar?

O que é facto é que Portugal fixou um novo “record” de goleadas, em mais de um século de história, superando o anterior máximo de 8-0, aplicado frente ao Liechtenstein (por duas vezes, em 1994 e em 1999, nas fases de qualificação para os “Europeus” de 1996 e 2000) e ao Kuwait (em 2003, em jogo particular).

Como se explica que tal tenha sucedido, justamente, ante a melhor selecção luxemburguesa das últimas (largas) décadas? Talvez, precisamente, por isso.

Nos quatro jogos disputados nesta fase de qualificação, frente aos restantes adversários, o Luxemburgo somou três vitórias (incluindo uma na Bósnia) e um empate (na Eslováquia), tendo sofrido um único golo… um contraste tremendo com os dois encontros com Portugal, nos quais encaixou um total de 15 golos!

Depois do 6-0 de Março, e atendendo à boa campanha que a equipa luxemburguesa vinha realizando, poderia até questionar-se – dadas também as exibições relativamente sombrias que a turma portuguesa vinha apresentando – se este jogo seria, de algum modo, susceptível a alguma (imprevista) surpresa.

Afinal, bastaram 18 minutos para colocar os luxemburgueses “KO”. Os dois golos sofridos num curto período de seis minutos desmontaram qualquer estratégia que o seleccionador contrário tivesse congeminado, numa abordagem que, distintamente do que foi característico da equipa durante numerosos anos, pretenderia ser mais ambiciosa e “atrevida”.

A partir daí, uma cada vez mais desconexa selecção do Luxemburgo, sem conseguir opor efectiva resistência, muito pouco conseguiria fazer para evitar o natural avolumar do resultado: ao intervalo eram já quatro os golos dos “Gonçalos” (ambos a bisar, com destaque para o defesa central do Sporting, Gonçalo Inácio, que se estreou a marcar).

De facto, “apenas” tiveram de dar boa sequência à avalanche de cruzamentos, ora de Bruno Fernandes, ora de Rafael Leão, verdadeiramente “endiabrados”, com realce para o centro-campista do Manchester United, em grande evidência.

E a toada do jogo não se alteraria na segunda metade: depois de Gonçalo Ramos e de Gonçalo Inácio, também Diogo Jota bisaria, havendo ainda oportunidade para Bruno Fernandes coroar a sua excelente exibição (três assistências para golo), marcando também, cabendo a João Félix fechar a contagem com um tento de assinalável execução técnica.

Chegou a pensar-se em atingir os “dois dígitos”, mas, nos minutos finais, os luxemburgueses cerraram fileiras em torno do seu sector defensivo, impedindo que se tivesse concretizado o 10-0. Mas, antes disso, outras flagrantes oportunidades tinham ficado por materializar, nomeadamente por Rafael Leão.

Para a história fica, não só a expressão do resultado – que, na continuidade dos jogos anteriores, se traduz num somatório de seis vitórias em seis jogos, e num fantástico “score” agregado de 24-0! – como, especialmente, a exibição quase “perfeita” realizada pelo colectivo português.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             6     6     -     -    24 - 0    18
2º Eslováquia           6     4     1     1     8 - 2    13
3º Luxemburgo           6     3     1     2     7 -16    10
4º Islândia             6     2     -     4    10 - 9     6
5º Bósnia-Herzegovina   6     2     -     4     5 - 9     6
6º Liechtenstein        6     -     -     6     1 -19     -

6ª jornada

11.09.2023 – Eslováquia – Liechtenstein – 3-0
11.09.2023 – Islândia – Bósnia-Herzegovina – 1-0
11.09.2023 – Portugal – Luxemburgo – 9-0

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11 Setembro, 2023 at 10:08 pm Deixe um comentário

Eslováquia – Portugal (Europeu 2024 – Qualif.)

Eslováquia Martin Dúbravka, Peter Pekarík, Denis Vavro, Milan Škriniar, Dávid Hancko, Juraj Kucka (75m – László Bénes), Stanislav Lobotka (83m – Patrik Hrošovský), Ondrej Duda, Ivan Schranz (63m – Tomáš Suslov), Róbert Polievka (63m – Róbert Boženík) e Lukáš Haraslín (83m – Dávid Ďuriš)

Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Rúben Dias, António Silva, João Cancelo (62m – Nélson Semedo), João Palhinha, Bruno Fernandes, Vítor Ferreira “Vitinha” (62m – Otávio), Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e Rafael Leão (62m – Pedro Neto)

0-1 – Bruno Fernandes – 43m

Cartões amarelos – Ivan Schranz (35m) e Ondrej Duda (53m); Cristiano Ronaldo (62m)

Árbitro – Glenn Nyberg (Suécia)

Este era, teoricamente, o jogo mais difícil desta fase de qualificação. Tendo sido superado com êxito, atingindo-se um “record” histórico de cinco vitórias em cinco jogos, com 15-0 no agregado de golos, a selecção portuguesa tem – cumprida que está apenas a primeira metade deste apuramento – praticamente garantida a presença na fase final, do próximo ano, na Alemanha.

Uma vez mais o resultado parece ter sido bem melhor que a exibição, com a equipa da Eslováquia a começar por mostrar-se aguerrida, pressionando logo à saída do meio-campo de Portugal, que denotava dificuldades em dar fluidez ao seu jogo ofensivo.

A formação da casa criaria mesmo algumas situações de perigo, em especial, já a findar a primeira parte, com um remate ao poste. Sucedeu tal imediatamente antes do que viria a ser o único golo da partida: em dia de aniversário (29 anos) Bruno Fernandes teve (e ofereceu) uma bela prenda, com um remate cruzado, sem hipótese de defesa para Dúbravka, na sequência de uma boa arrancada.

Em termos psicológicos e motivacionais o ascendente passara para o lado de Portugal. No segundo tempo, sem ter criado grandes oportunidades para ampliar a vantagem, a equipa nacional começou, gradualmente, a privilegiar o controlo do jogo… e do tempo.

Ainda assim, não evitaria mais um susto, pouco antes da hora de jogo, com um remate de Schranz, a sair ao lado da baliza de Diogo Costa. Até final, pese embora a formação da casa não tenha baixado os braços, o resultado não se alteraria.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             5     5     -     -    15 - 0    15
2º Eslováquia           5     3     1     1     5 - 2    10
3º Luxemburgo           5     3     1     1     7 - 7    10
4º Bósnia-Herzegovina   5     2     -     3     5 - 8     6
5º Islândia             5     1     -     4     9 - 9     3
6º Liechtenstein        5     -     -     5     1 -16     -

5ª jornada

08.09.2023 – Bósnia-Herzegovina – Liechtenstein – 2-1
08.09.2023 – Eslováquia – Portugal – 0-1
08.09.2023 – Luxemburgo – Islândia – 3-1

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8 Setembro, 2023 at 9:43 pm Deixe um comentário

Islândia – Portugal (Europeu 2024 – Qualif.)

Islândia Rúnar Rúnarsson, Valgeir Lunddal Friðriksson (78m – Alfons Sampsted), Guðlaugur Victor Pálsson, Sverrir Ingason, Hördur Magnússon, Willum Þór Willumsson, Arnór Ingvi Traustason (75m – Ísak Bergmann Jóhannesson), Jóhann Guðmundsson, Albert Guðmundsson, Alfreð Finnbogason (75m – Sævar Atli Magnússon) e Jón Dagur Þorsteinsson (79m – Hákon Arnar Haraldsson)

Portugal – Diogo Costa, Rúben Dias, Pepe, Danilo Pereira (84m – Otávio), Diogo Dalot, Rúben Neves (67m – Gonçalo Inácio), Bruno Fernandes (84m – Vítor Ferreira “Vitinha”), João Cancelo (67m – Raphaël Guerreiro), Bernardo Silva (90m – Diogo Jota), Cristiano Ronaldo e Rafael Leão

0-1 – Cristiano Ronaldo – 89m

Cartões amarelos – Diogo Dalot (27m), Bernardo Silva (74m) e Cristiano Ronaldo (83m); Albert Guðmundsson (45m), Alfreð Finnbogason (45m), Willum Willumsson (70m) e Jón Dagur Þorsteinsson (74m)

Cartão vermelho – Willum Willumsson (81m)

Árbitro – Daniel Siebert (Alemanha)

Como muitas vezes tem sucedido, o resultado acabou por ser melhor que a exibição: Portugal conseguiu, in extremis, manter o pleno de vitórias (quatro), preservando a sua baliza inviolada, totalizando agora 14 golos marcados!

Este jogo fica ainda assinalado por uma outra estatística inevitavelmente de relevo: a 200.ª internacionalização de Cristiano Ronaldo ao serviço da principal equipa da selecção nacional.

A equipa portuguesa pareceu entrar com boa iniciativa, assumindo o controlo do jogo, mas as investidas foram infrutíferas e a partida entrou numa fase de alguma modorra.

Sem conseguir encontrar antídoto para desmontar o sistema do adversário, Roberto Martínez ia tentando alternativas, e, desta feita, acabaria por ser o substituto de Rúben Neves (Gonçalo Inácio) a imprimir algum ritmo à partida, acabando por ser “premiado” com a assistência para o golo de Cristiano, mesmo ao “cair do pano”, aproveitando o facto de a Islândia se encontrar já, então, reduzida a dez elementos.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             4     4     -     -    14 - 0    12
2º Eslováquia           4     3     1     -     5 - 1    10
3º Luxemburgo           4     2     1     1     4 - 6     7
4º Islândia             4     1     -     3     8 - 6     3
5º Bósnia-Herzegovina   4     1     -     3     3 - 7     3
6º Liechtenstein        4     -     -     4     0 -14     -

4ª jornada

20.06.2023 – Bósnia-Herzegovina – Luxemburgo – 0-2
20.06.2023 – Islândia – Portugal – 0-1
20.06.2023 – Liechtenstein – Eslováquia – 0-1

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20 Junho, 2023 at 9:44 pm Deixe um comentário

Portugal – Bósnia-Herzegovina (Europeu 2024 – Qualif.)

Portugal – Diogo Costa, António Silva, Rúben Dias, Danilo Pereira, João Cancelo, Bernardo Silva (87m – Otávio), João Palhinha (87m – Diogo Jota), Bruno Fernandes, Raphaël Guerreiro (78m – Nélson Semedo), Cristiano Ronaldo e João Félix (62m – Rúben Neves)

Bósnia-Herzegovina – Ibrahim Šehić, Anel Ahmedhodžić, Siniša Saničanin, Adrian Leon Barišić (71m – Said Hamulić), Sead Kolašinac (78m – Jusuf Gazibegović), Amar Dedić, Gojko Cimirot, Amir Hadžiahmetović (71m – Benjamin Tahirović), Miroslav Stevanović, Miralem Pjanić (78m – Sanjin Prcić) e Edin Džeko (78m – Dal Varešanović)

1-0 – Bernardo Silva – 44m
2-0 – Bruno Fernandes – 77m
3-0 – Bruno Fernandes – 90m

Cartões amarelos – Danilo Pereira (51m); Miralem Pjanić (41m) e Benjamin Tahirović (84m)

Árbitro – Davide Massa (Itália)

Depois das goleadas nas duas rondas iniciais Portugal voltou a… “golear”. Defrontando uma selecção que terá pretensões a disputar a qualificação, a equipa nacional demorou a superar a organização defensiva contrária, mas, tendo aberto o marcador mesmo a findar a primeira parte, acabaria por ter um jogo tranquilo, que se saldaria por outros dois tentos, já na fase final da partida.

Durante o primeiro tempo a equipa portuguesa pouco fizera para confirmar o seu favoritismo, mas o golo de Bernardo Silva desbloquearia a situação: um lance bem trabalhado, com Raphaël Guerreiro a lançar Cristiano Ronaldo, que solicitou Bruno Fernandes, que poderia ter rematado, mas optou por assistir o recente Campeão Europeu pelo Manchester City.

Por seu lado, a Bósnia chegara a ameaçar, em duas ocasiões, com Diogo Costa a dar boa resposta numa delas, tendo Džeko, na outra, estado mal na finalização.

Na segunda metade o tempo foi correndo e o jogo só mudaria de configuração após a entrada de Rúben Neves, que, paradoxalmente – tendo saído João Félix – tornou as ofensivas portuguesas mais fluídas, mercê do bom entendimento com Bruno Fernandes, que se destacaria como o melhor elemento em campo, tendo bisado no desafio.

Antes do 3-0 final, nota ainda para uma boa oportunidade de Diogo Jota, negada pelo guardião Šehić.

No balanço geral não ficaram dúvidas sobre a superioridade de Portugal, num jogo, contudo, em que a exibição não foi consistente ao longo dos noventa minutos. Mas os números gerais são bem elucidativos: três jogos, três vitórias, 13-0 em golos!

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             3     3     -     -    13 - 0     9
2º Eslováquia           3     2     1     -     4 - 1     7
3º Luxemburgo           3     1     1     1     2 - 6     4
4º Islândia             3     1     -     2     8 - 5     3
5º Bósnia-Herzegovina   3     1     -     2     3 - 5     3
6º Liechtenstein        3     -     -     3     0 -13     -

3ª jornada

17.06.2023 – Luxemburgo – Liechtenstein – 2-0
17.06.2023 – Islândia – Eslováquia – 1-2
17.06.2023 – Portugal – Bósnia-Herzegovina – 3-0

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17 Junho, 2023 at 9:41 pm Deixe um comentário

Luxemburgo – Portugal (Europeu 2024 – Qualif.)

Luxemburgo Luxemburgo – Anthony Moris, Laurent Jans, Marvin Martins (45m – Florian Bohnert), Maxime Chanot, Lars Gerson (45m – Dirk Carlson), Christopher Martins (82m – Sébastien Thill), Leandro Barreiro, Michael “Mica” Pinto, Gerson Rodrigues, Danel Sinani (45m – Mathias Olesen) e Vincent Thill (70m – Yvandro Borges Sanches)

Portugal Portugal – Rui Patrício, António Silva, Rúben Dias, Danilo Pereira, Diogo Dalot, João Palhinha (86m – Diogo Jota), Bruno Fernandes (75m – Rafael Leão), Nuno Mendes, Bernardo Silva (64m – Rúben Neves), João Félix (75m – Otávio) e Cristiano Ronaldo (64m – Gonçalo Ramos)

0-1 – Cristiano Ronaldo – 9m
0-2 – João Félix – 15m
0-3 – Bernardo Silva – 18m
0-4 – Cristiano Ronaldo – 31m
0-5 – Otávio – 77m
0-6 – Rafael Leão – 88m

Cartões amarelos – Vincent Thill (32m), Marvin Martins (37m), Christopher Martins (74m) e Leandro Barreiro (82m); Cristiano Ronaldo (57m)

Árbitro – Radu Petrescu (Roménia)

O adversário voltava a ser relativamente fraco, mas, ainda assim, de nível bem distinto do do Liechtenstein, como, aliás, deixara bem vincado, no jogo de estreia desta fase de qualificação, tendo imposto um nulo na deslocação ao terreno de um dos candidatos ao apuramento, Eslováquia.

E o jogo também nada teve a ver com o anterior, desta feita com uma exibição convincente da selecção portuguesa que, com pouco mais de um quarto decorrido, tinha já a vitória garantida.

Tendo Roberto Martínez introduzido três alterações no “onze”, com as entradas de António Silva, Diogo Dalot e Nuno Mendes (nos lugares, respectivamente, de Gonçalo Inácio, João Cancelo e Raphaël Guerreiro), e apesar de a entrada parecer ter-se processado a baixo ritmo, bastariam depois cerca de vinte minutos “diabólicos” (entre os 9 e os 31) para Portugal marcar por quatro vezes (com Cristiano Ronaldo, outra vez, a bisar – tendo João Félix e Bernardo Silva marcado… de cabeça)!

Sem dar hipóteses ao adversário, com uma pressão intensa, a equipa nacional assenhoreava-se da bola, e, sabendo perfeitamente o que fazer dela, dominou o jogo a seu bel-prazer.

Na segunda metade, conjugando-se já alguma tendência para a gestão do tempo, em função do resultado, com as alterações introduzidas na selecção luxemburguesa, a procurar “robustecer” o seu sector defensivo, Portugal só voltaria a ampliar a contagem já no derradeiro quarto de hora – tendo ainda Rafael Leão desperdiçado uma grande penalidade (possibilitando a defesa ao guardião contrário) – isto, numa fase em que, entretanto, o Luxemburgo até chegara já a ameaçar a baliza portuguesa.

O desfecho da partida pode ser considerado algo penalizador para o Luxemburgo, mas faz jus ao bom futebol desbobinado pela equipa portuguesa. Dois adversários “fáceis”, mas superados com distinção, neste “pontapé de saída” da fase de qualificação para o “Europeu” de 2024.

GRUPO J                Jg     V     E     D       G      Pt
1º Portugal             2     2     -     -    10 - 0     6
2º Eslováquia           2     1     1     -     2 - 0     4
3º Islândia             2     1     -     1     7 - 3     3
4º Bósnia-Herzegovina   2     1     -     1     3 - 2     3
5º Luxemburgo           2     -     1     1     0 - 6     1
6º Liechtenstein        2     -     -     2     0 -11     -

2ª jornada

26.03.2023 – Liechtenstein – Islândia – 0-7
26.03.2023 – Eslováquia – Bósnia-Herzegovina  – 2-0
26.03.2023 – Luxemburgo – Portugal – 0-6

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26 Março, 2023 at 9:40 pm Deixe um comentário

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