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Benfica vence “Liga Europeia” de Andebol
O Benfica sagrou-se hoje vencedor da “Liga Europeia” de Andebol, a mais importante conquista do Andebol português, a nível de clubes.
Na Final, disputada na “Altice Arena”, em Lisboa, frente à equipa alemã do Magdeburg (anterior detentor do título e que, já nesta edição da prova, tinha afastado, pela margem mínima, o Sporting, nos 1/8 de final), registava-se um empate 32-32 no final dos 60 minutos, acabando o Benfica por se impor no prolongamento, vencendo por 40-39.
Ontem, na partida das meias-finais, o Benfica tinha já suplantado a equipa polaca do Wisla Plock, ganhando por 26-19.
Antes disso, o Benfica tinha afastado os eslovenos do Gorenje Velenje, ganhando em Lisboa por 36-29, tendo empatado na Eslovénia por 27-27. Nos 1/8 de final a equipa benfiquista tinha eliminado o Toulouse Handball, revertendo em Lisboa (vitória por 36-30) a desvantagem que registara na 1.ª mão (34-38). O Benfica concluíra a fase de grupos no 2.º lugar, em igualdade pontual com o GOG Håndbold (Dinamarca).
Depois dos triunfos do Sporting (2009-10 e 2016-17) e do ABC (2015-16), na “Challenge Cup” (prova de que o Benfica fora também finalista, em 2010-11 e 2015-16), este é o 4.º troféu europeu conquistado por equipas portuguesas, sendo o mais importante deles – anotando-se que o ABC fora vice-campeão europeu na temporada de 1993-94.
Selecção de Andebol de Portugal nos Jogos Olímpicos
Graças a uma histórica vitória sobre a França (29-28), a selecção de andebol de Portugal garantiu um inédito apuramento para os Jogos Olímpicos, o primeiro de sempre de uma modalidade colectiva de pavilhão.
Tendo começado por vencer – neste torneio final de qualificação, disputado em Montpellier, em França – a Tunísia (34-27), a equipa portuguesa tinha perdido, ontem, pela margem mínima (24-25) ante a Croácia, depois de ter chegado a beneficiar de uma vantagem de 16-10.
Hoje, ao contrário, empreendeu uma sensacional recuperação (após ter estado em desvantagem por 2-7, 3-9, 4-10 e 5-11, chegou ao intervalo a perder por 12-13). Na segunda metade Portugal equilibrou a contenda, passando para a frente do marcador aos 18-17. Porém, passaria ainda por uma fase de alguma oscilação, aos 23-25, entrando nos quatro derradeiros minutos a perder por 25-28. Com uma recuperação épica (marcando os dois últimos golos nos derradeiros 45 segundos), Portugal colocou-se em vantagem, de forma definitiva, a seis segundos do fim (a França ainda introduziria a bola na baliza portuguesa, mas já um segundo para além da hora!).
Um fabuloso desempenho de um grupo fantástico, pleno de crer e de querer, na melhor homenagem que podiam prestar ao infortunado companheiro, guarda-redes desta selecção, Alfredo Quintana, tragicamente desaparecido há cerca de duas semanas.
Obtiveram a qualificação para os Jogos Olímpicos as seguintes doze selecções: Japão (país organizador); Dinamarca (Campeã do Mundo); os Campeões continentais, Espanha (Europa), Argentina (América), Egipto (África) e Bahrein (Ásia); e as seis selecções apuradas nas três séries do torneio de qualificação – França e Portugal; Noruega e Brasil; e Suécia e Alemanha.