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Liga das Nações da UEFA – 2022/23 – 6.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Aústria-Croácia – 1-3 / Dinamarca-França – 2-0
1º Croácia, 13; 2º Dinamarca, 12; 3º França, 5; 4º Áustria, 4
Grupo 2 – Portugal-Espanha – 0-1 / Suíça-R. Checa – 2-1
1º Espanha, 11; 2º Portugal, 10; 3º Suíça, 9; 4º R. Checa, 4
Grupo 3 – Hungria-Itália – 0-2 / Inglaterra-Alemanha – 3-3
1º Itália, 11; 2º Hungria, 10; 3º Alemanha, 7; 4º Inglaterra, 3
Grupo 4 – País Gales-Polónia – 0-1 / Países Baixos-Bélgica – 1-0
1º Países Baixos, 16; 2º Bélgica, 10; 3º Polónia, 7; 4º País Gales, 1
Os vencedores de cada um dos grupos (Croácia, Espanha, Itália e Países Baixos) disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, prevista realizar em Junho de 2023. Os últimos classificados de cada grupo (Áustria, R. Checa, Inglaterra e País de Gales) são despromovidos à Liga B (edição de 2024/25).
Portugal – Espanha (Liga das Nações – 6.ª Jornada)
Portugal – Diogo Costa, João Cancelo, Danilo Pereira, Rúben Dias, Nuno Mendes, William Carvalho (78m – Rafael Leão), Rúben Neves (89m – João Félix), Bruno Fernandes, Bernardo Silva (73m – João Mário), Diogo Jota (78m – Vitinha) e Cristiano Ronaldo
Espanha – Unai Simón, Dani Carvajal, Hugo Guillamón (45m – Sergio Busquets), Pau Torres, José Gayà, Carlos Soler (60m – Pedri), Rodri, Koke (60m – Gavi), Ferran Torres (73m – Nico Williams), Pablo Sarabia (60m – Yéremy Pino) e Álvaro Morata
0-1 – Álvaro Morata – 88m
Cartões amarelos – Bernardo Silva (46m), Nuno Mendes (83m) e João Félix (90m); Hugo Guillamón (31m) e Dani Carvajal (55m)
Árbitro – Daniele Orsato (Itália)
O que mais surpreendeu nesta partida não foi o seu desfecho, mas, em contraponto, a forma como a Espanha se apresentou em Braga, com uma exibição muito distante dos seus melhores dias, denotando insuspeitas fragilidades, decorrentes de alguma menor qualidade a nível individual, comparativamente a outros conjuntos espanhóis recentes.
De facto, durante toda a primeira parte, a equipa espanhola, com uma posse de bola estereotipada e completamente estéril, não deu, nunca, sinais daquela selecção afirmativa, que se impunha frente a qualquer adversário, tendo, ao invés, sido Portugal a criar os lances de maior perigo, como foi o caso, mais flagrante, do remate de Bruno Fernandes à malha lateral, tendo também Cristiano Ronaldo mostrado desinspiração num par de outros lances.
Este estado de coisas foi-se mantendo durante o quarto de hora inicial do segundo tempo, altura em que Luis Enrique – sem nada a perder – começou a “agitar as águas”, colocando sucessivamente em campo os jovens Pedri (19 anos), Gavi (18 anos), Pino (19 anos) e Nico Williams (20 anos).
A partir daí, se a selecção portuguesa já fora dando indícios de que o resultado a satisfazia – actuando quase sempre na expectativa –, passou, assumidamente, a “especular” com o jogo, procurando fazer a gestão do tempo; não tendo as substituições, tardias (em especial as entradas de Vitinha e Rafael Leão), resultado na alteração desse estado de espírito, não se tendo conseguido, sequer, aproveitar o maior balanceamento ofensivo espanhol.
À medida que o tempo se escoava, a Espanha foi empurrando cada vez mais a equipa portuguesa para o seu reduto defensivo, de onde, praticamente, não conseguiu sair nos derradeiros dez minutos.
O golo – com Morata a surgir completamente solto na zona da pequena área, a empurrar a bola, sem dificuldade, para o fundo da baliza –, que se ia já antecipando, apenas acabou por chegar tarde no jogo, mas, claro, no “timing” perfeito para a formação espanhola.
Depois do que sucedera na fase de qualificação para o Mundial, Portugal – tendo-se “posto a jeito” de novo – voltava a deixar escapar o apuramento (directo), nos últimos instantes do desafio final, quando, em ambos os casos (frente à Sérvia e à Espanha), apenas necessitava de empates caseiros.
Depois do “brilharete” de Praga, este jogo de Braga deixou “más sensações” para o Mundial, com início daqui a menos de dois meses. Têm a palavra os responsáveis, que deverão reflectir, nomeadamente sobre o modelo de jogo e atitude, e agir de forma atempada.
Liga das Nações da UEFA – 2022/23 – 5.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Croácia-Dinamarca – 2-1 / França-Aústria – 2-0
1º Croácia, 10; 2º Dinamarca, 9; 3º França, 5; 4º Áustria, 4
Grupo 2 – R. Checa-Portugal – 0-4 / Espanha-Suíça – 1-2
1º Portugal, 10; 2º Espanha, 8; 3º Suíça, 6; 4º R. Checa, 4
Grupo 3 – Alemanha-Hungria – 0-1 / Itália-Inglaterra – 1-0
1º Hungria, 10; 2º Itália, 8; 3º Alemanha, 6; 4º Inglaterra, 2
Grupo 4 – Polónia-Países Baixos – 0-2 / Bélgica-País Gales – 2-1
1º Países Baixos, 13; 2º Bélgica, 10; 3º Polónia, 4; 4º País Gales, 1
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, prevista realizar em Junho de 2023. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2024/25).
R. Checa – Portugal (Liga das Nações – 5.ª Jornada)
R. Checa – Tomáš Vaclík, David Zima, Jakub Brabec (22m – Ondřej Kúdela), Václav Jemelka, Vladimír Coufal, Tomáš Souček (77m – Jan Kuchta), Alex Král, Jaroslav Zelený (63m – Adam Vlkanova), Antonín Barák (63m – Petr Ševčík), Adam Hložek (63m – Václav Černý) e Patrik Schick
Portugal – Diogo Costa, Diogo Dalot, Rúben Dias, Danilo Pereira (83m – João Mário), Mário Rui, William Carvalho (77m – João Palhinha), Bruno Fernandes (77m – Matheus Nunes), Rúben Neves, Bernardo Silva (67m – Ricardo Horta), Cristiano Ronaldo e Rafael Leão (67m – Diogo Jota)
0-1 – Diogo Dalot – 33m
0-2 – Bruno Fernandes – 45m
0-3 – Diogo Dalot – 52m
0-4 – Diogo Jota – 82m
Cartões amarelos – Não houve
Árbitro – Srđan Jovanović (Sérvia)
É difícil fazer a “leitura” de um jogo sem deixar que, de alguma forma, a mesma seja “contaminada” pelo resultado.
Os números finais – sendo que ficaram, ainda, mais alguns “golos” por marcar – expressam uma superioridade incontestável da equipa portuguesa, em reflexo de uma boa exibição, em especial a nível do sector nevrálgico do meio-campo.
Mas o jogo não foi pleno de facilidades. Poderá até especular-se: se a R. Checa tem convertido a grande penalidade, que, já em período de compensação do primeiro tempo, lhe permitira reduzir a desvantagem para 1-2, como teria evoluído a partida na segunda metade?
Depois de uma meia hora inicial em que não houve um claro domínio de qualquer das equipas, Portugal inaugurou o marcador na sequência de um lance iniciado por Diogo Dalot, com o próprio defesa lateral direito a ir conclui-lo: após ter passado a Bruno Fernandes, este cruzou, não tendo Cristiano Ronaldo conseguido desviar, escapando-se a bola para a zona do segundo poste, onde surgiu Rafael Leão – que teve o mérito de não dar o lance por perdido – a assistir Diogo Dalot, que tinha acompanhado o ataque.
E quando se pensava ir para o intervalo com 1-0, uma jogada colectiva, com William Carvalho a “descobrir” Mário Rui no flanco esquerdo, que faria um bom cruzamento, para Bruno Fernandes, na zona da pequena área, desviar para o fundo da baliza.
E, num ápice, lance na grande área portuguesa, com a bola a bater na mão de Ronaldo (que pareceu procurar proteger a face), originando a sanção de grande penalidade (por via do “VAR”), que Schick remataria por alto. Um lance que terá (pelo seu desfecho) reforçado a confiança da selecção nacional, enquanto, em paralelo, impediu um maior estímulo do conjunto adversário.
O “herói” improvável seria Diogo Dalot, a bisar na partida, poucos minutos depois do recomeço, sentenciando definitivamente o desfecho do encontro. Atrevendo-se novamente em zonas mais adiantadas do terreno, tirou mesmo um adversário do caminho, antes de rematar com êxito para a baliza.
A intensidade de jogo cairia, com naturalidade, com as duas formações “conformadas” com o resultado. Só já próximo do final Diogo Jota voltaria a “agitar as águas”, ampliando para um robusto 4-0, dando perfeita sequência a desvio de cabeça de Cristiano Ronaldo, ao primeiro poste.
Voltando ao início: uma vitória categórica, por números inusuais, frente a adversários desta craveira, e, para mais, em terreno alheio, de uma equipa personalizada, a carburar bem, e a dar sinais de grande confiança.
Beneficiando do imprevisto desaire da Espanha, derrotada, em casa, pela Suíça, Portugal retoma a liderança do grupo, abordando assim a “final” da próxima terça-feira, recebendo a turma espanhola, em vantagem, necessitando apenas de um empate para garantir o apuramento para a “Final 4” da Liga das Nações.
Liga das Nações da UEFA – 2022/23 – 4.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Dinamarca-Aústria – 2-0 / França-Croácia – 0-1
1º Dinamarca, 9; 2º Croácia, 7; 3º Áustria, 4; 4º França, 2
Grupo 2 – Espanha-R. Checa – 2-0 / Suíça-Portugal – 1-0
1º Espanha, 8; 2º Portugal, 7; 3º R. Checa, 4; 4º Suíça, 3
Grupo 3 – Inglaterra-Hungria – 0-4 / Alemanha-Itália – 5-2
1º Hungria, 7; 2º Alemanha, 6; 3º Itália, 5; 4º Inglaterra, 2
Grupo 4 – Países Baixos-País Gales – 3-2 / Polónia-Bélgica – 0-1
1º Países Baixos, 10; 2º Bélgica, 7; 3º Polónia, 4; 4º País Gales, 1
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, prevista realizar em Junho de 2023. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2024/25).
A Liga das Nações apenas será retomada, para disputa das duas últimas rondas da fase de grupos, a partir do próximo dia 22 de Setembro.
Suíça – Portugal (Liga das Nações – 4.ª Jornada)
Suíça – Jonas Omlin, Silvan Widmer (45m – Renato Steffen), Manuel Akanji, Nico Elvedi, Ricardo Rodríguez (79m – Leonidas Stergiou), Remo Freuler, Granit Xhaka, Djibril Sow (79m – Michel Aebischer), Xherdan Shaqiri (21m – Noah Okafor), Breel Embolo (65m – Steven Zuber) e Haris Seferović
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Danilo Pereira, Nuno Mendes, Bruno Fernandes (74m – Mattheus Nunes), Rúben Neves (82m – Ricardo Horta), Otávio (45m – Gonçalo Guedes), Rafael Leão (62m – Diogo Jota), Vitinha (62m – Bernardo Silva) e André Silva
1-0 – Haris Seferović – 1m
Cartões amarelos – Silvan Widmer (34m) e Jonas Omlin (80m); Danilo Pereira (13m) e João Cancelo (59m)
Árbitro – Fran Jović (Croácia)
Bastou um golo de Seferović, ainda antes de completado o minuto inicial da partida, para a configuração do grupo de Portugal ter mudado bastante, com a Espanha a assumir a liderança, o que deverá ditar a necessidade de a equipa portuguesa derrotar os espanhóis, na derradeira ronda desta fase de apuramento, para poder qualificar-se para a “Final Four”.
Entrando a perder, a selecção nacional não conseguiria, durante toda a primeira parte, assentar o jogo, de forma a poder impor a sua superioridade técnica. Na segunda metade, perante uma já inofensiva equipa da Suíça, Portugal insistiu bastante na tentativa de ataque à baliza contrária, mas acabaria por se impor a segurança defensiva, em especial com o guardião Omlin a negar uma “mão cheia” de oportunidades de golo aos avançados portugueses, também desinspirados na finalização.
O desfecho – que vem complicar bastante as contas – acaba por ser um castigo pesado para a inoperância atacante da turma portuguesa, em contraponto à grande eficácia suíça. A Liga das Nações apenas será retomada em Setembro, com Portugal a passar a necessitar, agora, de empatar na R. Checa e ganhar à Espanha, em casa.
Liga das Nações da UEFA – 2022/23 – 3.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Aústria-França – 1-1 / Dinamarca-Croácia – 0-1
1º Dinamarca, 6; 2º Áustria e Croácia, 4; 4º França, 2
Grupo 2 – Portugal-R. Checa – 2-0 / Suíça-Espanha – 0-1
1º Portugal, 7; 2º Espanha, 5; 3º R. Checa, 4; 4º Suíça, 0
Grupo 3 – Inglaterra-Itália – 0-0 / Hungria-Alemanha – 1-1
1º Itália, 5; 2º Hungria, 4; 3º Alemanha, 3; 4º Inglaterra, 2
Grupo 4 – Países Baixos-Polónia – 2-2 / País Gales-Bélgica – 1-1
1º Países Baixos, 7; 2º Bélgica e Polónia, 4; 4º País Gales, 1
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, prevista realizar em Junho de 2023. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2024/25).
Portugal – R. Checa (Liga das Nações – 3.ª Jornada)
Portugal – Diogo Costa, João Cancelo, Pepe, Danilo Pereira, Raphaël Guerreiro, Gonçalo Guedes (88m – João Palhinha), William Carvalho (68m – Bruno Fernandes), Rúben Neves (88m – João Moutinho), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva (68m – Vitinha) e Diogo Jota (80m – Rafael Leão)
R. Checa – Jindřich Staněk, David Zima, Jakub Brabec, Aleš Matějů (80m – Alex Král), Vladimír Coufal, Tomáš Souček, Michal Sadílek, Milan Havel (45m – Václav Jemelka), Ondřej Lingr (45m – Jakub Pešek), Adam Hložek (73m – Adam Vlkanova) e Jan Kuchta (45m – Václav Jurečka)
1-0 – João Cancelo – 33m
2-0 – Gonçalo Guedes – 38m
Cartões amarelos – William Carvalho (3m), Cristiano Ronaldo (52m), Rafael Leão (87m) e João Cancelo (90m); Tomáš Souček (24m) e Aleš Matějů (35m)
Árbitro – Matej Jug (Eslovénia)
Noutro bom jogo da selecção portuguesa – mesmo que sem a consistência exibicional do desafio anterior ante a Suíça – ficam, em especial, na retina, as excelentes assistências de Bernardo Silva, a combinar na perfeição com João Cancelo, primeiro, e Gonçalo Guedes, depois. Dois momentos de grande perfume do futebol de Bernardo, hoje por hoje, um dos melhores futebolistas do Mundo.
De resto, os dois golos de Portugal foram marcados, em termos de tempo decorrido, praticamente a “papel químico” do que sucedera com a Suíça (nesse caso, os dois tentos de Cristiano Ronaldo, segundo e terceiro da equipa nacional), desta vez com um intervalo de cinco minutos, ditando, praticamente, o que viria a ser o desfecho da partida.
Finda a primeira volta do torneio, Portugal encontra-se em posição privilegiada, destacado na liderança, e tendo defrontado já a Espanha em terreno alheio. Mas, claro, a margem é ainda estreita, continuando também os espanhóis a depender de si próprios – sendo que, para além de receber a Espanha, caberá à formação portuguesa deslocar-se, na segunda volta, à Suíça e à R. Checa.
Liga das Nações da UEFA – 2022/23 – 2.ª Jornada
LIGA A
Grupo 1 – Aústria-Dinamarca – 1-2 / Croácia-França – 1-1
1º Dinamarca, 6; 2º Áustria, 3; 3º França e Croácia, 1
Grupo 2 – R. Checa-Espanha – 2-2 / Portugal-Suíça – 4-0
1º Portugal e R. Checa, 4; 2º Espanha, 2; 4º Suíça, 0
Grupo 3 – Alemanha-Inglaterra – 1-1 / Itália-Hungria – 2-1
1º Itália, 4; 2º Hungria, 3; 3º Alemanha, 2; 4º Inglaterra, 1
Grupo 4 – Bélgica-Polónia – 6-1 / País Gales-Países Baixos – 1-2
1º Países Baixos, 6; 2º Bélgica e Polónia, 3; 4º País Gales, 0
Os vencedores de cada um dos grupos disputarão a fase final (“final four”) desta competição da UEFA, prevista realizar em Junho de 2023. O último classificado de cada grupo será despromovido à Liga B (edição de 2024/25).
Portugal – Suíça (Liga das Nações – 2.ª Jornada)
Portugal – Rui Patrício, João Cancelo, Pepe, Danilo Pereira, Nuno Mendes, Otávio (77m – Rafael Leão), William Carvalho (84m – Mattheus Nunes), Rúben Neves (77m – João Palhinha), Cristiano Ronaldo, Diogo Jota (67m – Ricardo Horta) e Bruno Fernandes (67m – Bernardo Silva)
Suíça – Gregor Kobel, Kevin Mbabu, Fabian Schär, Fabian Frei, Ricardo Rodríguez (62m – Noah Okafor), Djibril Sow (81m – Mario Gavranović), Granit Xhaka, Renato Steffen (69m – Mattia Bottani), Xherdan Shaqiri (69m – Remo Freuler), Jordan Lotomba e Haris Seferović (62m – Breel Embolo)
1-0 – William Carvalho – 15m
2-0 – Cristiano Ronaldo – 35m
3-0 – Cristiano Ronaldo – 39m
4-0 – João Cancelo – 68m
Cartões amarelos – Bruno Fernandes (32m); Fabian Schär (14m), Renato Steffen (49m) e Breel Embolo (80m)
Árbitro – Orel Grinfeeld (Israel)
A equipa portuguesa entrou mal no jogo, parecendo como que perdida dentro de campo, a correr atrás da bola, nos dez minutos iniciais, tendo começado mesmo por sofrer um susto, estavam apenas decorridos cinco minutos, quando Seferović introduziu a bola na baliza de Rui Patrício; porém, o golo não seria validado, por contacto com a mão de um jogador suíço, antes da finalização do avançado do Benfica.
O golo de William Carvalho – muito oportuno, a fazer a recarga a um livre apontado por Cristiano Ronaldo, com um remate potente, que, com a bola a passar pela barreira, o guarda-redes defendera com dificuldade, deixando-a, contudo, escapar para a sua frente –, à passagem do quarto de hora, viria transfigurar tudo.
A partir daí a formação nacional ganhou confiança, em contraponto a um conjunto helvético, que, algo descompensado, ia abrindo espaços. Os dois golos de Cristiano Ronaldo, obtidos em menos de cinco minutos, foram apenas uma pequena parte das inúmeras oportunidades de que Portugal beneficiou, para poder ter alcançado um resultado (ainda mais) histórico.
Na segunda parte o rumo da partida não se alteraria, sempre com a selecção portuguesa mais perto de ampliar a vantagem, do que a suíça de chegar ao golo e, por essa via, poder esboçar uma tentativa de reentrar no jogo.
Mas, naturalmente, o ritmo baixaria, a intensidade seria menor, com o resultado a fixar-se num 4-0, que é, ainda assim, notável, frente a um adversário cuja característica distintiva é precisamente a consistência defensiva – coroando uma das melhores exibições da equipa nacional em anos recentes.