Posts filed under ‘Euro-2004’
EURO 2004 – A a Z (Z)
Zagorakis . O grande comandante da .nau grega., organizando-a dentro de campo. Uma peça-chave na estrutura da equipa. Um jogador de grande utilidade, que se destacou nesta prova. Ainda assim, não deixa de constituir uma surpresa a sua “eleição” pela UEFA como melhor jogador do Torneio!… Na minha modesta opinião, haveria outros candidatos eventualmente mais “merecedores” desta distinção: Milan Baros, ou, “puxando a brasa à nossa sardinha”, Maniche ou Ricardo Carvalho.
Zidane . Longe da sua melhor forma, foi ainda assim, o grande .timoneiro. da equipa da França, tendo procurado .carregar aos seus ombros. a sua selecção. Mas, como jogo colectivo que é, a apatia de muitos jogadores franceses (muito má campanha de Trezeguet; Henry, sofrível.) impossibilitou que .a nau fosse levada a bom porto..
P. S. Foi muito bonita a Festa! E já deixa “saudades”…
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EURO 2004 – A a Z (X)
Xabi Alonso . A tradicional .fúria espanhola., representada pelos jovens, também com espaço para lembrar a nova coqueluche dos espanhóis, Fernando Torres. Todos .ficaram pelo caminho. cedo demais (por causa de um golo de Charisteas e de outro golo, de Nuno Gomes.).
Xis (Empates) . 11, em 31 jogos (considerando apenas os resultados no final dos 90 minutos); um sinal do equilíbrio deste Europeu; nos restantes jogos, as vitórias por mais de 1 golo de diferença foram apenas 8! (5-0 no Suécia-Bulgária; 3-0 no R. Checa-Dinamarca, no Inglaterra-Suíça e Holanda-Letónia; 2-0 no Portugal-Rússia e no Dinamarca-Bulgária; 4-2 no Inglaterra-Croácia; 3-1 no França-Suíça).
E, continuando em maré de estatísticas:
Golos
1º Inglaterra e R. Checa, 10
3º Portugal e Suécia, 8
5º Grécia, 7
Melhores marcadores
1º Baros (R. Checa), 5
2º Van Nistelrooy (Holanda) e Rooney (Inglaterra), 4
4º Charisteas (Grécia) e Tomasson (Dinamarca), 3
Cantos
1º Portugal, 59 (média de 9,8 por jogo)
2º R. Checa, 36 (média de 7,2)
3º Holanda, 34 (média de 6,8)
4º Espanha, 28 (média de 9,3)
5º Dinamarca, 26 (média de 6,5)
Remates
1º Portugal, 116 (média de 19,3)
2º R. Checa, 87 (média de 17,4)
3º Holanda, 86 (média de 17,2)
4º Itália, 56 (média de 18,7)
5º Suécia, 56 (média de 14)
Jogadores com mais remates
1º Henry (França) e Van Nistelrooy (Holanda), 22
3º Deco (Portugal), Figo (Portugal) e Nedved (R. Checa), 16
Passes
1º Portugal, 2467 (média de 411)
2º Holanda, 2055 (média de 411)
3º França, 1869 (média de 467)
4º Dinamarca, 1818 (média de 454,5)
5º R. Checa, 1781 (média de 356)
Jogadores com mais passes
1º Cocu (Holanda), 381 (média de 76)
2º Deco (Portugal), 376 (média de 63)
3º Helveg (Dinamarca), 306 (média de 76,5)
4º Maniche (Portugal), 301 (média de 50)
5º Zidane (França), 300 (média de 75)
Há 1 ano no Memória Virtual – Paul Auster
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EURO 2004 – A a Z (W)
Wayne Rooney . Jovem, baixo, entroncado, .nasceu um goleador.. Logo comparado a Pelé pelos ingleses (obviamente, um exagero!), surgiu de forma avassaladora a .Roomania., correspondendo aos golos que Rooney ia somando, jogo a jogo . quatro, até ao encontro com Portugal, em que se lesionou, acabando aí a carreira neste Europeu.
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EURO 2004 – A a Z (V)
Van Nistelrooy . O .melhor ponta-de-lança do mundo. mostrou o seu .killer instinct., mas, ficando .em branco. nos jogos dos ¼ final e das ½ finais, não teve possibilidade de deixar uma marca mais forte da sua presença neste Europeu.
Vicente . O melhor jogador espanhol; não merecia a traição daquele golo da Grécia, que originou o empate, o qual contribuiria para o afastamento da Espanha.
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EURO 2004 – A a Z (U)
Urs Meier . O árbitro do épico Portugal-Inglaterra. Juntamente com Markus Merk (.contemplado. com o prémio da Final), Pierluigi Collina e Anders Frisk, completou o grupo dos melhores árbitros do Europeu. Que não teve grandes casos de arbitragem, contrariamente ao último Mundial, caracterizado por um nível médio de arbitragem muito aquém do requerido.
Há 1 ano no Memória Virtual – The Age of Innocence
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EURO 2004 – A a Z (T)
Tiago . A sua condição física não lhe teria possivelmente permitido ter participação activa numa prova com a exigência e intensidade que caracterizaram este Europeu. Mas as superiores prestações de Maniche e Costinha, impediram-no de jogar um único minuto.
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EURO 2004 – A a Z (S)
Scolari . Teve três grandes méritos: .emendar a mão a tempo. (colocando finalmente a jogar, jogadores que tinham, .obrigatoriamente. que jogar: Ricardo Carvalho, Deco e Maniche) – não obstante não ser fácil de compreender porque “demorou tanto tempo” -; construir a unidade da equipa, fazendo-a acreditar e confiar em si; conquistar os portugueses para .a sua causa.. E quase fez o .milagre. (que, é de elementar justiça dizê-lo, teria também .dedo. de José Mourinho). Na Final, não teve a felicidade de as substituições resultarem como noutros jogos, perdendo – pela segunda vez – o “duelo particular” com Otto Rehhagel. Terá pela frente novo grande desafio, com a campanha para o Mundial.
Selecção “ideal” – Sempre um exercício subjectivo e de grande complexidade… Deixo, não uma, mas “duas selecções ideais”:
– Buffon; Seitaridis, Jorge Andrade, Ricardo Carvalho e Zambrotta; Costinha, Nedved, Deco, Maniche, Baros; Van Nistelrooy
– Sorensen; Grygera, Canavarro, Dellas e Jankulovski; Poborski, Figo, Davids, Zidane e Cristiano Ronaldo; Rooney
A “eleita” pela UEFA (abrangendo 23 jogadores) foi a seguinte:
– Petr Cech (República Checa) e Antonis Nikopolidis (Grécia)
– Sol Campbell (Inglaterra), Ashley Cole (Inglaterra), Traianos Dellas (Grécia), Olof Mellberg (Suécia), Ricardo Carvalho (Portugal), Georgios Seitaridis (Grécia) e Gianluca Zambrotta (Itália)
– Michael Ballack (Alemanha), Luís Figo (Portugal), Frank Lampard (Inglaterra), Maniche (Portugal), Pavel Nedved (R. Checa), Theodoros Zagorakis (Grécia) e Zinedine Zidane (França)
– Milan Baro. (R. Checa), Angelos Charisteas (Grécia), Henrik Larsson (Suécia), Cristiano Ronaldo (Portugal), Wayne Rooney (Inglaterra), Jon Dahl Tomasson (Dinamarca) e Ruud van Nistelrooy (Holanda)
Simão Sabrosa . Entrou como titular, mas perderia o lugar face à “fogosidade” de Cristiano Ronaldo. Quando teve oportunidade, jogou bem, mas a equipa estava montada e a render ao mais alto nível, dificultando alterações.
Suécia . Os .toscos, altos e louros. são cada vez menos toscos; a Suécia surpreendeu; venceu o Grupo (muito difícil, à frente de grandes equipas como a Dinamarca e a Itália). Nos ¼ final, perante a poderosa Holanda, foi a Suécia que esteve mais próxima de resolver a seu favor a eliminatória, antes dos fatídicos penalties. Uma surpresa pela positiva.
Suíça . Uma equipa de que talvez não se pudesse esperar mais. Um empate sofrido com a Croácia (em inferioridade numérica durante muito tempo); a situação repetir-se-ia com a Inglaterra, sofrendo então uma derrota .pesada. (0-3). Ainda assim, sonhou com o apuramento, quando empatou o último jogo com a França, empate que manteve durante quase uma hora. Acabaria, naturalmente, eliminada.
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EURO 2004 – A a Z (R)
R. Checa . Apontada desde o início da prova como uma das principais candidatas à vitória, a R. Checa foi materializando, jogo a jogo, o seu poderio, com sucessivas vitórias em todos os jogos até às meias-finais. Fraquejou no pior momento, acusando talvez algum desgaste físico e mental, com uma quebra anímica que talvez possa ter também alguma relação com a lesão de Nedved. O 3º lugar final .soube a pouco..
Raul . Após a época desastrada do Real Madrid, Raul chegou a Portugal como grande esperança espanhola. “Fora de forma”, passaria praticamente ao lado do Europeu, sem ter tido oportunidade de .dar nas vistas..
Ricardo . Podia ter sentido sobre si a desconfiança de um .país inteiro., na sequência da grande polémica da não convocação de Vítor Baía. A dinâmica ofensiva que Portugal teve de assumir . praticamente desde os primeiros minutos da prova . contribuíram para que não tivesse de ser colocado à prova de forma intensa; quando chamado a intervir, correspondeu. Tal como a equipa, foi ganhando confiança jogo a jogo, transformando-se num .herói nacional., com o duplo êxito com a Inglaterra, defendendo um penalty e marcando o penalty decisivo no nosso apuramento para as meias-finais.
Ricardo Carvalho . O .Imperador.. O .novo Beckenbauer.. O .novo Baresi.. Não é fácil encontrar palavras para caracterizar o desempenho de Ricardo Carvalho neste Europeu. Oferecendo uma confiança ilimitada, dando extrema segurança, jogando .sempre limpo., Ricardo Carvalho consagra-se possivelmente como o melhor defesa da Europa e, naturalmente, como um dos melhores jogadores neste Europeu.
Rui Costa . Vítima também do resultado do primeiro jogo, passaria de titular a suplente; a melhor opção, tendo em conta a sua condição física: sempre que entrou, assumiu papel preponderante, com um golo fantástico contra a Inglaterra, que bem merecia ter sido um .golo de ouro.. Na Final, chamado novamente a substituir um companheiro, assumiu o comando do jogo, numa altura em que, contudo,” Portugal jogava já mais com o coração que com a cabeça”. Não obstante o resultado da Final, sai, com grande dignidade, pela .porta grande..
Rui Jorge . Aquele que foi o primeiro a saber que tinha lugar assegurado na convocatória para a prova (quando Scolari garantiu que, caso fosse despenalizado do caso de doping que sobre ele impendia, seria convocado), seria também vítima da renovação da equipa após o primeiro jogo. Perdeu o lugar para Nuno Valente, que não daria mais possibilidades a Rui Jorge de voltar a ser chamado à equipa.
Rússia . Uma equipa a fazer lembrar o velho ditado .em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.. A preparação da equipa não terá sido a ideal; as críticas de Mostovoi ao treinador .desintegraram. algum espírito de grupo que pudesse ainda subsistir. A equipa estava .condenada ao insucesso.. Saiu com a consolação de ter sido a única a vencer a Campeã Grécia.
P. S. Novos agradecimentos, ao Pecola e O Covarde.
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EURO 2004 – A a Z (Q)
Quim . Na sequência das polémicas associadas à .exclusão. de Vítor Baía, e dada a intranquilidade patenteada por Ricardo durante a época e nos jogos de preparação, chegou a acalentar esperanças de poder conquistar a titularidade. As exibições de Ricardo tranquilizariam Scolari e Portugal, e Quim não chegaria a ter oportunidade de jogar.
Há 1 ano no Memória Virtual – Mia Couto
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