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Ucrânia – Portugal (Europeu 2020 – Qualif.)
Ucrânia – Andriy Pyatov, Oleksandr Karavaev, Serhiy Kryvtsov, Mykola Matviyenko, Vitaliy Mykolenko (90m – Igor Plastun), Taras Stepanenko, Andriy Yarmolenko, Oleksandr Zinchenko, Ruslan Malinovskyi, Marlos (63m – Yevhen Konoplyanka) e Roman Yaremchuk (73m – Viktor Kovalenko)
Portugal – Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Rúben Dias, Raphaël Guerreiro, João Moutinho (56m – Bruno Fernandes), Danilo Pereira, João Mário (68m – Bruma), Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva e Gonçalo Guedes (45m – João Félix)
1-0 – Roman Yaremchuk – 6m
2-0 – Andriy Yarmolenko – 27m
2-1 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 72m
Cartões amarelos – Taras Stepanenko (25m), Andriy Yarmolenko (47m), Oleksandr Zinchenko (90m) e Viktor Kovalenko (90m); Pepe (26m) e Rúben Dias (64m)
Cartão vermelho – Taras Stepanenko (72m)
Árbitro – Anthony Taylor (Inglaterra)
À partida este desafio – pese embora poder deixar as contas do apuramento praticamente definidas, não sendo, contudo, expectável que Portugal pudesse garantir desde já a qualificação (o que implicaria a necessidade de a Sérvia sair derrotada da Lituânia) – mais não decidia que o vencedor do grupo, sendo que, em paralelo, à Ucrània, sim, bastava o empate para confirmar o apuramento para a fase final.
As ideias tácticas que Fernando Santos tinha delineado para abordar este encontro (um 4-3-3 que não se mostrou operacional) rapidamente seriam colocadas em causa, com o primeiro golo – apontado na sequência de um pontapé de canto, com Rui Patrício ainda a deter o cabeceamento de Kryvtsov, mas não conseguindo já evitar a recarga de Yaremchuk -, quando estavam apenas decorridos os cinco minutos iniciais, o que, desde muito cedo, proporcionava aos ucranianos uma confortável posição, a de poder gerir o jogo, sem necessidade de arriscar, limitando-se a procurar explorar o erro.
Com o decorrer do tempo, a Ucrânia – também com bons executantes e bem organizada no terreno – demonstrava grande tranquilidade e acerto nas suas movimentações, pressionando Portugal logo à saída do meio-campo contrário, não dando espaço a que os portugueses pudessem explanar a criatividade do seu trio dianteiro.
Se as coisas já estavam difíceis, pior ficariam, ainda antes da meia-hora de jogo, com o segundo golo da selecção da casa, a aproveitar a desconcentração e passividade da defesa lusa.
O técnico português teve de alterar a estratégia, colocando em campo, primeiro, João Félix, e, pouco depois, Bruno Fernandes e Bruma, com Portugal a assumir o risco, jogando mais com o coração do que com a cabeça, tendo Danilo Pereira, Bernardo Silva e Cristiano Ronaldo obrigado Pyatov a atentas intervenções. É claro que, expondo-se mais, a equipa nacional concedeu espaços ao adversário, que poderia mesmo ter ampliado a marca.
Numa iniciativa de Bruma, a rematar, com a bola a ser interceptada com o braço por Stepanenko, surgiu a grande penalidade (e expulsão do ucraniano), com Portugal a reduzir para a desvantagem mínima, no golo n.º 700 da carreira de Cristiano Ronaldo.
Nos minutos imediatos, a selecção portuguesa voltou a criar perigo junto da área contrária (com mais dois remates de Ronaldo), mas o resultado não se alteraria, muito graças ao inspirado guardião ucraniano. Denotando alguma ansiedade e precipitação, não conseguiria, porém, aproveitar os cerca de vinte minutos que jogou em vantagem numérica, Só já em período de compensação Ronaldo voltaria a solicitar a intervenção de Pyatov; e, prestes a finalizar, num potente remate de fora da área, de Danilo Pereira, a bola embateria, com estrondo, no ferro da baliza, negando-se assim o empate.
No final de uma partida na qual, tendo dado demasiado “avanço” ao opositor, a qualidade técnica dos seus elementos poderia, ainda assim, com mais serenidade, ter evitado a derrota (tal foi a quantidade de tentativas de remate), a selecção nacional vê as contas complicarem-se, na medida em que fica agora sem margem de erro, necessitando vencer os seus dois últimos jogos para não ficar dependente de terceiros (jogo entre a Sérvia e a Ucrânia, sendo que os ucranianos têm, desde já, garantido o 1.º lugar do grupo).
GRUPO B Jg V E D G Pt 1º Ucrânia 7 6 1 - 15 - 2 19 2º Portugal 6 3 2 1 14 - 6 11 3º Sérvia 6 3 1 2 12 - 13 10 4º Luxemburgo 6 1 1 4 5 - 11 4 5º Lituânia 7 - 1 6 5 - 19 1
8ª jornada
14.10.2019 – Lituânia – Sérvia – 1-2
14.10.2019 – Ucrânia – Portugal – 2-1
(mais…)
Blogosfera em 2007 – Agradecimentos
No termo de mais uma retrospectiva de alguns dos aspectos que marcaram a blogosfera no ano de 2007, os meus agradecimentos a quem contribuiu para a divulgação dos artigos que aqui fui publicando, ao mesmo tempo que – com as suas palavras de incentivo – constituem uma importante fonte de motivação:
– Luís Santos (Atrium)
– Jorge Ferreira (Tomar Partido)
– Manuel Pinto (Jornalismo & Comunicação)
– Embaixada de Portugal no Brasil
– Fátima F. Ramos (Puro Arábica)
– Samuel de Paiva Pires (Estado Sentido)
– Ângela (Com a Luz Acesa)
– Luís Novaes Tito (A Barbearia do Senhor Luís)
– António Martins Neves (Tubarão Esquilo)
– Jose Luis Orihuela (eCuaderno)
– Pedro Fonseca (ContraFactos & Argumentos)
– Paulo Querido (Mas Certamente Que Sim!)
– Rui Cerdeira Branco (Adufe)
Bom ano a todos!
Blogosfera em 2007 (XX)
O mês de Dezembro começa por registar curiosas movimentações a propósito de financiamentos a contratar pela Câmara Municipal de Lisboa.
A Cimeira União Europeia – África foi também tema de análise pela blogosfera.
Culminando a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, a 13 de Dezembro, concretizava-se, am cerimónia formal no Mosteiro dos Jerónimos, a assinatura do Tratado de Lisboa, com entrada em vigor prevista para 2009 – após ratificação pelos 27 Estados-membros.
No mesmo dia, era inaugurada em Lisboa a maior livraria do país, a Byblos (com abertura ao público no dia seguinte).
A questão do acordo ortográfico – cuja aprovação foi adiada para… 2008 – passou também pela blogosfera.
Tal como a intervenção da ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, órgão de polícia criminal.
A 21, a União Europeia dava mais um passo marcante, com o alargamento do espaço Schengen aos países de Leste que haviam aderido à União em 2004, assim se quebrando finalmente a barreira da antiga “cortina de ferro”.
A profunda crise do Millennium BCP, com a inibição dos seus Administradores e a provável assumpção da liderança do Banco pelo até então Presidente da Caixa Geral de Depósitos seriam amplamente discutidas neste final de ano.
Outro tema a que tem vindo a ser prestada atenção relaciona-se com a concentração editorial, na sequência da política de “compras” levada a cabo por Miguel Paes do Amaral.
Já no ocaso de 2007, o assassinato de Benazir Bhutto vinha assestar uma sombra sobre o ano de 2008.
Blogosfera em 2007 (XIX)
O mês de Outubro fica marcado pelo acordo final (na cimeira de Chefes de Estado da União Europeia) sobre o futuro Tratado de Lisboa… suscitando-se, de imediato, a questão da sua ratificação, por via referendária ou parlamentar.
Por outro lado, a eleição de Pedro Santana Lopes (antigo Primeiro-Ministro) para líder do Grupo Parlamentar do PSD seria também motivo de comentários diversos.
Polémica e controversa seria a crítica de Vasco Pulido Valente (várias páginas no Público) relativamente ao novo romance de Miguel Sousa Tavares, “Rio das Flores“.
Já “A Guerra”, série-documentário sobre a “Guerra do Ultramar” / “Guerra de Libertação” / “Guerra colonial”, da responsabilidade de Joaquim Furtado, seria objecto de apreciações elogiosas.
Num prenúncio da grave crise que atravessaria até final do ano, o Millennium BCP dava que falar, e não pelas melhores razões.
A encerrar o mês de Outubro, as declarações polémicas do Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, a propósito da eventualidade de, ele próprio, poder estar sob escuta…
Já em Novembro, o filme “Corrupção” (baseado no livro de Carolina Salgado sobre a sua vida em conjunto com Pinto da Costa) era também abordado na blogosfera.
A pensão do antigo Presidente da República, Ramalho Eanes seria igualmente um dos temas em debate.
Ainda nota para uma estranha prática de Paulo Portas, enquanto Ministro da Defesa, fotocopiando milhares de documentos, alegadamente notas pessoais.
Por fim, referência a anúncio publicitário a marca de cerveja, alegadamente de carácter homofóbico.
Blogosfera em 2007 (XVIII)
O mês de Setembro foi também cenário para algumas controvérsias e polémicas na blogosfera, começando pela visita do Dalai Lama a Portugal… sem direito a recepção pelos membros do Governo.
A que se seguiriam as afirmações de Maria José Nogueira Pinto, alegadamente advogando a criação de uma espécie de “Chinatown” em Lisboa, restringindo o acesso do comércio de origem chinesa em relação a determinadas localizações da cidade, nomeadamente a Baixa. As declarações de Maria José Nogueira Pinto dariam aliás origem a desenvolvimento por parte de Miguel Sousa Tavares, em artigo publicado no Expresso.
Para, de imediato, “assentar arraiais” na agenda mediática a campanha para as eleições para a Presidência do PSD.
A (tentativa) de agressão do seleccionador nacional de futebol, o brasileiro Luís Felipe Scolari, a um jogador da Sérvia, no termo de um desafio de apuramento para a Fase Final do EURO 2008 seria igualmente objecto de debate.
Tal como a Reforma do Código de Processo Penal… ou a transladação dos restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional.
Ou, ainda, em mais um dos seus sucessivos “volte-faces”, o “Caso Maddie”.
E os os preparativos para a Cimeira União Europeia – África, promovida no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, em particular a propósito da presença de Robert Mugabe, líder de um regime ditatorial a que o Zimbabwe se encontra submetido.
Finalizando com as reacções à eleição de Luís Filipe Menezes para a Presidência do PSD.
Blogosfera em 2007 (XVII)
O mês de Agosto – não obstante o tradicional período de férias – não deixaria de ser movimentado em termos de agenda da actualidade.
Na sequência das eleições autárquicas para a Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, novo Presidente da Câmara (sem maioria no executivo), chegava a acordo com José Sá Fernandes, vereador eleito pelo Bloco de Esquerda (que estivera na base dos desenvolvimentos que acabariam por ditar a queda da anterior Presidência).
Também no início do mês, registava-se o veto Presidencial ao “Estatuto dos Jornalistas” proposto pelo Governo.
Na mesma altura, a não recondução de Dalila Rodrigues como Directora do Museu Nacional de Arte Antiga daria azo a múltiplos comentários e apreciações na blogosfera.
Tema recorrente ao longo do ano seria o desaparecimento de Madeleine McCann, nomeadamente quando se assinalavam os primeiros 100 dias.
O centenário de Miguel Torga – ou o seu esquecimento por parte das autoridades oficiais – seria também abordado.
A também habitual “silly season” teria um dos seus pontos altos a propósito dos transgénicos…
A 25, a blogosfera assinalava o desaparecimento de Eduardo Prado Coelho, com quem o intelectual dirimira argumentos já na fase final da sua existência.
E, a encerrar o mês de Agosto, as relações entre partidos políticos e empresas, com o retomar da já longa polémica associada aos financiamentos partidários, no caso envolvendo a Somague e o PSD.
Blogosfera em 2007 (XVI)
Na sequência da queda do executivo da Câmara Municipal de Lisboa – após Marques Mendes ter forçado à renúncia de Carmona Rodrigues, envolvido em processo judicial, em Maio começavam a ser designados os candidatos às eleições autárquicas intercalares. Se o Partido Socialista teve de recorrer a António Costa, o principal ministro do Governo de José Sócrates, Marques Mendes teria muitas dificuldades para definir o candidato do PSD, o independente Fernando Negrão.
Numas eleições particularmente embaraçosas para o PSD, a sua campanha eleitoral seria objecto de crítica.
No mês de Maio prosseguiriam as polémicas a propósito da localização do futuro Aeroporto de Lisboa, com o ministro Mário Lino a rejeitar a hipótese de um Aeroporto na margem Sul do Tejo… questão que o Governo se veria posteriormente compelido a reequacionar, nomeadamente na sequência de estudo promovido pela CIP (Confederação da Indústria Portuguesa) – apontando a opção Alcochete como preferencial -, a que se seguiu outro estudo, da Associação Comercial do Porto.
A intervenção política do Governo, sua forma de comunicação e de lidar com determinados assuntos, nomeadamente no que respeita a eventuais excessos de controlo, levantariam novamente a questão de alegadas práticas de índole censória.
De regresso ao tema “Autárquicas de Lisboa”, no mês de Junho realizavam-se debates televisivos entre os diversos candidatos.
Joe Berardo – uma das “figuras do ano” em Portugal – começava então a movimentar-se e a “dar que falar”, quase diariamente. Primeiro, o investidor – que terá sido também um dos financiadores do estudo da CIP relativamente à localização do novo Aeroporto – começaria por anunciar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre as acções da Benfica, SAD, que viria a resultar num rotundo fracasso; logo de seguida, com a inauguração do “Museu Berardo”, no Centro Cultural de Belém, reunindo a sua colecção de arte contemporânea, abrindo um conflito com Mega Ferreira, responsável pelo CCB; as suas mediáticas intervenções viriam ainda a acentuar-se com a crise no Millennium BCP, de que é um dos principais accionistas.
A 07.07.07 eram eleitas as novas “7 Maravilhas do Mundo“, anunciadas em cerimónia realizada em Lisboa, no Estádio da Luz… ao mesmo tempo que eram também designadas as “7 maravilhas de Portugal“.
Para, a 15 de Julho, se realizarem finalmente as eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, com destaque – para além da previsível vitória de António Costa – para o elevadíssimo nível de abstenção, para as inesperadamente boas percentagens alcançadas por Carmona Rodrigues e Helena Roseta… e para o severo revés eleitoral sofrido pelo PSD, por intermédio de Fernando Negrão, a par também da derrota do CDS-PP.
Blogosfera em 2007 (XV)
Num ano repleto de acontecimentos mediáticos, a 3 de Maio ocorreria o caso que se viria a tornar num inusitado fenómeno de mediatismo, o desaparecimento de Madeleine McCann, uma menina então prestes a completar 4 anos de idade, alegadamente raptada do empreendimento turístico – na Praia da Luz, no Algarve – em que passava férias com os pais, um casal britânico, Kate e Gerry McCann, ambos médicos.
As interacções surgidas entre as polícias portuguesa e inglesa e os media de ambos os países fariam com que o caso tomasse repercussões provavelmente nunca atingidas numa situação similar – por exemplo, com anúncios nos Estádios de futebol ingleses da Liga Principal, apelos de figuras públicas a que fosse entregue aos pais pelos alegados raptores, cartazes com fotos da menina afixados em inúmeros estabelecimentos comerciais e, também, nas janelas e portas de centenas (milhares?) de automóveis, numa imensa vaga de solidariedade, que se materializaria inclusivamente em avultadas quantias de donativos recolhidos em Fundo especialmente constituído para o efeito.
Os artigos publicados em blogues sobre este assunto são virtualmente incontáveis, pelo que a amostra aqui apresentada é apenas ilustrativa da importância atribuída ao caso.
232 dias depois do desaparecimento – e depois de inúmeros volte-faces, com muita informação e “contra-informação“, provas pouco conclusivas, com suspeitas e/ou indícios de que a menina tenha efectivamente morrido, e uma hipotética implicação dos pais, entretanto constituídos arguidos… e regressados a Inglaterra – este caso, convertido num amplo campo de investigação sociológica (em particular a nível da cobertura mediática de que foi alvo, inclusivamente com livros publicados), parece vir-se esbatendo em termos de impacto, começando finalmente a sair da agenda da actualidade.
A questão que subsiste é se algum dia virá a ter um desfecho, ou se estará já num limbo a caminho do esquecimento.
P. S. Esta foi a primeira vez que no Memória Virtual foi abordado este tema, daí ter entendido apropriado o enquadramento do caso e não a mera indicação de ligações aos artigos relacionados, publicados em blogues.
Blogosfera em 2007 (XIV)
A 12 de Fevereiro, Portugal tremia… literalmente, com a blogosfera a “dar a notícia em primeira mão“.
No mesmo dia em que surgia o “novo Público”, profundamente remodelado em termos gráficos.
E, ainda no campo dos jornais de referência, a blogosfera abordava, a 16 de Fevereiro, a demissão da Direcção do Diário de Notícias.
Ao mesmo tempo que tinha início a crise na Câmara Municipal de Lisboa.
Ainda a propósito de jornais de referência, Pacheco Pereira publicava no Abrupto uma série de artigos sobre “Pensar os jornais“.
No mês de Março, o proposto Sistema Integrado de Segurança Interna(SISI) merecia honras de tema de grande actualidade, também na blogosfera, como referido no Bloguitica.
O CDS-PP atravessava então uma crise, aqui anotada por via do Corta-Fitas (também aqui e aqui), Tomar Partido, Blasfémias e 31 da Armada.
Um tema recorrente durante o ano de 2007 foi a questão da localização do novo Aeroporto de Lisboa, como reflectido, por exemplo, no Bloguitica.
Na sequência da investigação divulgada no blogue Do Portugal Profundo, a propósito da licenciatura do Primeiro-Ministro José Sócrates, os media tradicionais atribuiriam grande ênfase a esta questão, a partir da publicação de artigo no Público, conforme referenciado no Bloguitica e no Blasfémias.
A partir daqui, ao longo do mês de Abril, qual “bola de neve“, o caso seria de tal forma amplificado que José Sócrates se veria compelido a prestar esclarecimentos ao país, numa não cabalmente clarificadora entrevista televisiva (RTP).
Para além do envolvimento no caso da licenciatura de José Sócrates, a Universidade Independente fazia também primeiras páginas, não pelos bons motivos; era do seu provável encerramento que se tratava.
Ainda no mês de Abril, o CDS voltava a marcar a agenda mediática da actualidade, com o duelo entre Paulo Portas e Ribeiro e Castro.
Blogosfera em 2007 (XIII)
Passada que foi em revista a vertente “A blogosfera em notícia” no ano de 2007 (necessariamente sujeita ainda a eventuais actualizações, até 31 de Dezembro), surge a oportunidade de abordar a componente “A notícia na blogosfera”.
Com um vasto e alargado campo de pesquisa – não terá havido, virtualmente, tema da actualidade que não tenha sido acompanhado pela blogosfera –, procurei, nesta breve compilação, apresentar uma síntese de alguns dos principais temas.
E, à semelhança do início desta resenha, principio também este novo segmento, ainda com resquícios do ano de 2006…
Na noite de 30 de Dezembro de 2006, como no-lo relembra Marta Rebelo, “a morte saía à rua, numa cave de Bagdade“, com a execução de Saddam Hussein; as chocantes imagens viriam a ser difundidas para todo o mundo.
A marcar a abertura de 2007, duas mensagens de Ano Novo, do Papa Bento XVI, e do Presidente da República.
Na homilia do Dia Mundial da Paz, a mensagem do Papa geraria polémica, em particular ao considerar a fome, a eutanásia ou o aborto como “violações do direito da vida“, comparando-as alegadamente ao terrorismo: «Quanto ao direito à vida, cabe denunciar o destroço de que é objecto na nossa sociedade: junto às vítimas dos conflitos armados, do terrorismo e das mais diversas formas de violência, temos as mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia».
Já Cavaco Silva sublinhava: «Os portugueses exigem realizações concretas. E o Presidente da República, no início deste ano de 2007, acompanha-os nessa exigência de resultados. É muito importante que em 2007 se registem progressos claros em, pelo menos, três grandes domínios da nossa vida colectiva: desenvolvimento económico, educação e justiça».
Pela blogosfera passariam igualmente as visitas oficiais de Cavaco Silva à Índia e do Primeiro-Ministro, José Sócrates, à China.
E emitiria também opinião a propósito da eleição dos “Grandes Portugueses” (concurso televisivo promovido pela RTP).
No mês de Janeiro de 2007, o caso do “sequestro”/adopção da bebé “Esmeralda” constituía também tema de actualidade.
Mas, a concluir o mês de Janeiro, a blogosfera centrava a sua atenção no debate sobre o referendo da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, em particular nos vídeos de Marcelo Rebelo de Sousa e nas réplicas de Francisco Louçã e… dos “Gato Fedorento”; ao mesmo tempo que assinalava a suspensão/adiamento da nova TLEBS – Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário.
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