Posts tagged ‘Taça Confederações’

Chile – Alemanha (Taça Confederações – Final)

Chile Chile – Claudio Bravo, Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara, Jean Beausejour, Marcelo Diaz (53m – Leonardo Valencia), Charles Aranguiz (81m – Angelo Sagal), Arturo Vidal, Pablo Hernández, Eduardo Vargas (81m – Edson Puch) e Alexis Sanchez

Alemanha Alemanha – Marc-Andre Ter Stegen, Matthias Ginter, Shkodran Mustafi, Antonio Ruediger, Joshua Kimmich, Lars Stindl, Sebastian Rudy, Jonas Hector, Leon Goretzka (90m – Niklas Süle), Julian Draxler e Timo Werner (79m – Emre Can)

0-1 – Lars Stindl – 20m

Cartões amarelos – Arturo Vidal (59m), Gonzalo Jara (66m), Eduardo Vargas (75m) e Claudio Bravo (90m); Joshua Kimmich (59m), Emre Can (90m) e Sebastian Rudy (90m)

Árbitro – Milorad Mažić (Sérvia)

Após uma avassaladora entrada em campo da selecção do Chile – muito mais experiente que a alemã, a qual apresentou um grupo muito jovem, com média de idade inferior em mais de cinco anos e meio ao adversário -, criando diversas ocasiões de perigo, bastaria afinal um erro da defesa chilena (um “brinde”, que Stindl, de “baliza aberta”, não desperdiçou) para que a Alemanha conquistasse o seu primeiro troféu nesta competição.

Na segunda parte, os sul-americanos, “vendendo cara a derrota”, porfiaram, tudo procurando fazer para chegar ao golo, mas, para além de se terem mostrado excessivamente perdulários, acabaram por se desequilibrar em campo, concedendo espaços para várias investidas da turma germânica, a justificar assim o triunfo na prova.

Palmarés da Taça das Confederações:

1992 – Argentina
1995 – Dinamarca
1997 – Brasil
1999 – México
2001 – França
2003 – França
2005 – Brasil
2009 – Brasil
2013 – Brasil
2017 – Alemanha

2 Julho, 2017 at 8:53 pm Deixe um comentário

Portugal – México (Taça Confederações – 3.º/4.º lugar)

Portugal Portugal – Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Luís Neto, Eliseu, Danilo (82m – André Gomes), Gelson Martins, João Moutinho (82m – Adrien Silva), Pizzi (91m – William Carvalho), Nani (70m – Ricardo Quaresma) e André Silva

México México – Guillermo Ochoa, Miguel Layun, Néstor Araujo, Hector Moreno, Luis Reyes, Hector Herrera, Rafael Marquez (106m – Marco Fabián),   Andres Guardado (80m – Jonathan dos Santos), Carlos Vela, Javier Hernández “Chicharito” (85m – Raúl Jiménez) e Oribe Peralta (61m – Hirving Lozano)

0-1 – Luís Neto (p.b.) – 54m
1-1 – Pepe – 90m
2-1 – Adrien Silva (pen.) – 104m

Cartões amarelos – Nélson Semedo (26m); Rafael Marquez (16m), Raúl Jiménez (94m) e Hector Moreno (98m)

Cartões vermelhos – Nélson Semedo (106m); Raúl Jiménez (112m)

Árbitro – Fahad Al Mirdasi (Arábia Saudita)

Não valerá a pena perder muito tempo com este tal jogo “sem razão de existir”. Conseguiu-se (“in extremis”) o mais importante: ampliar para 14 o total de jogos consecutivos sem derrota em fases finais de grandes competições internacionais. Paralelamente, o triunfo final e consequente 3.º lugar do pódio dão também um sabor mais “doce” e confiante à selecção nacional, na saída desta prova e antes de se abalançar à derradeira e decisiva fase de qualificação para o Mundial de 2018.

Mas, ademais desses factores, relevante terá sido também a demonstração de que temos disponíveis muitas e válidas soluções para reforçar o grupo: foram oito as alterações face ao jogo anterior, frente ao Chile (para além guarda-redes, Rui Patrício, apenas dois jogadores de campo se mantiveram, Eliseu e André Silva – até porque não estavam já disponíveis alternativas para as posições específicas que ocupam, dadas as ausências de Raphaël Guerreiro e Cristiano Ronaldo).

Dando expressão à máxima de que “não há dois jogos iguais”, foi bastante distinto o cariz deste encontro, comparativamente ao desafio inicial antes esta mesma selecção do México (muito mais conservadora em termos de “rotação” de jogadores), com Portugal a entrar muito melhor no jogo, de forma desinibida, que poderia ter resultado numa posição de vantagem logo à passagem do quarto de hora, não fora André Silva ter sido o quarto jogador luso a desperdiçar, de forma sucessiva, neste torneio, uma grande penalidade, permitindo a defesa ao guardião contrário.

Até final da primeira metade, sentindo de alguma forma a “malapata”, a selecção não conseguiria manter o bom nível exibicional com se apresentara de início. Não obstante, continuava a controlar o jogo, com o México a procurar apostar no contra-ataque.

Na segunda parte, cedo a selecção nacional se viu em desvantagem, com mais um lance infeliz, num auto-golo, dado a bola ter tabelado em Luís Neto, traindo o guarda-redes português.

A equipa acusou o tento, de alguma forma descompensou-se, permitindo então espaços aos mexicanos, que, por mais de uma vez, poderiam ter ampliado o marcador, não fora a excelente actuação de Rui Patrício, com um par de soberbas intervenções, positivamente a negar o golo aos norte-americanos.

Até final, por vezes “mais com o coração que com a cabeça”, a formação portuguesa buscaria o golo que lhe possibilitasse evitar o desaire, acabando por ser premiada já no início do tempo de compensação (como que “retribuindo” o tento do empate mexicano na ronda inaugural, também averbado após os 90 minutos).

No prolongamento, agora impulsionado pela força mental de ter conseguido aquele golo tardio, foi o conjunto luso a entrar novamente mais afirmativo, arrancando nova grande penalidade, desta feita bem convertida por Adrien Silva, colocando Portugal em vantagem.

Depois de uma grande penalidade desperdiçada, um golo na própria baliza, Portugal conseguiria uma inédita e altamente improvável “tripla” conjugação adversa, com Nélson Semedo a ver o segundo cartão amarelo, sendo expulso, apenas dois minutos volvidos. Preparávamo-nos para sofrer de novo, quando, num lance entre dois benfiquistas, Jiménez, inadvertidamente, atingiu Eliseu, resultado no mesmo desfecho do seu colega na Luz, Nélson Semedo, ficando as equipas novamente igualadas em número de elementos, acabando dez contra dez.

Na parte final do prolongamento, os mexicanos, já de “cabeça perdida”, não teriam o discernimento para forçar nova igualdade, o que proporciona a Portugal uma saída airosa desta prova, em que – conforme o “balanço” já anteriormente realizado – registou bom desempenho, dignificando o título de Campeão Europeu que ostenta, dando alento para a continuidade de resultados muito positivos, beneficiando da renovação que se começa a fazer sentir, com jovens talentos de grande valor.

2 Julho, 2017 at 2:51 pm Deixe um comentário

Taça das Confederações – 1/2 Finais

Portugal – Chile – 0-0 (0-3 g.p.)
Alemanha – México – 4-1

29 Junho, 2017 at 9:57 pm Deixe um comentário

Portugal – Chile (Taça Confederações – 1/2 finais)

Portugal Portugal – Rui Patrício, Cédric Soares, Bruno Alves, José Fonte, Eliseu, William Carvalho, Bernardo Silva (83m – Ricardo Quaresma), Adrien Silva (102m – João Moutinho), André Gomes (116m – Gelson Martins), Cristiano Ronaldo e André Silva (76m – Nani)

Chile Chile – Claudio Bravo, Mauricio Isla (120m – José Fuenzalida), Gary Medel, Gonzalo Jara, Jean Beausejour, Marcelo Diaz, Charles Aranguiz, Arturo Vidal, Pablo Hernández (112m – Francisco Silva), Eduardo Vargas (86m – Martín Rodríguez) e Alexis Sanchez

Desempate da marca de grande penalidade:

0-1 – Arturo Vidal
Ricardo Quaresma permitiu a defesa a Claudio Bravo
0-2 – Charles Aranguiz
João Moutinho permitiu a defesa a Claudio Bravo
0-3 – Alexis Sanchez
Nani permitiu a defesa a Claudio Bravo

Cartões amarelos – William Carvalho (31m), André Silva (43m), José Fonte (96m) e Bruno Alves (111m) e Cédric Soares (115m); Gonzalo Jara (23m) e Pablo Hernández (51m)

Árbitro – Alireza Faghani (Irão)

Antes da análise a este jogo em concreto, aqui deixo algumas notas prévias, relativas a esta competição – que, não estando ainda terminada para Portugal, efectivamente o deveria estar já, dado que o jogo de disputa do 3.º/4.º lugar, sem razão de ser, está claramente “a mais” numa prova desta natureza.

Assim, num balanço geral, este foi mais um excelente desempenho da selecção nacional – mais afirmativa mesmo do que o que se tinha revelado há um ano, no Europeu -, tendo averbado uma goleada, uma convincente vitória frente ao anfitrião (Rússia), e dois empates, com as duas selecções representativas das confederações americanas. Mais, Portugal ampliou já para 13 jogos consecutivos a sua magnífica série de invencibilidade em fases finais de grandes competições internacionais (2 no Mundial, 7 no Europeu e 4 na Taça das Confederações), datando o último desaire de 16 de Junho de 2014.

A classificação final – independentemente de ser o 3.º ou o 4.º lugar – traduz, com maior relevância, o atingir das meias-finais das principais provas de selecções pela 8.ª vez no seu historial (depois dos Mundiais de 1966 e 2006 e dos Europeus de 1984, 2000, 2004, 2012 e 2016).

Isto dito, não deslustra, de forma nenhuma, a eliminação frente ao Chile, bi-campeão da “Copa América” (torneio que venceu, em 2015 e em 2016, em ambos os casos, ganhando a final frente à Argentina… no desempate da marca de grande penalidade, depois de outros dois nulos no final do tempo regulamentar e do prolongamento).

Nem, por outro lado, poderá ser minimamente justificada alguma contestação a Fernando Santos, pese embora não tenha estado feliz nas opções tácticas que tomou, sem que nenhuma das quatro substituições que operou – uma estreia, a nível internacional, com a quarta substituição a passar a ser permitida no prolongamento – tivesse resultado, não acrescentando nada, talvez antes pelo contrário. Poderá até dizer-se que os três “Silvas” (André, Bernardo e Adrien) terão sido inclusivamente dos melhores jogadores em campo.

Assim como não foi também feliz, no desempate da marca de grande penalidade, com três dos (quatro) jogadores que saíram do banco (Ricardo Quaresma, João Moutinho e Nani) a serem precisamente os autores dos remates, fracos e denunciados, praticamente à “figura”, que possibilitariam a Claudio Bravo, muito concentrado, 100% de eficácia na defesa de tais pontapés.

Mas, o maior “pecado” de Fernando Santos terá estado numa característica que o tinha levado ao sucesso no Europeu, a de “jogar pelo seguro”, de forma contida, controlando o jogo, não concedendo ao(s) adversário(s) grandes hipóteses de nos derrotar.

De facto, mesmo considerando que o Chile – actual 4.º classificado do ranking mundial da FIFA –  se posiciona, em tal tabela, acima de Portugal, a equipa nacional apresentava-se – num desafio que já se antevia de extremo equilíbrio – com um ligeiríssimo favoritismo.

O que esteve quase a confirmar, logo de entrada, com um bom arranque, dinâmico, a provocar grande perigo na zona defensiva contrária – beneficiando dos espaços proporcionados pela marcação muito adiantada que a turma chilena ia patenteando, logo a saída do meio-campo luso -, não tendo contudo André Silva conseguido concretizar em golo a oportunidade de que dispôs. Mas do mesmo se poderá queixar o Chile. Tendo começado por assumir a iniciativa, “mandando” no jogo, a selecção nacional veria a equipa chilena a conseguir equilibrar a toada do encontro, muito repartido até final do primeiro tempo, mas com um cariz inesperadamente aberto.

Na segunda parte as duas equipas surgiram mais “encaixadas” uma na outra, e as oportunidades soberanas rarearam, pese embora o Chile se fosse, gradualmente, mostrando mais atrevido, pese embora sem conseguir materializar em efectivas ocasiões os lances ofensivos que ia criando.

Tendo beneficiado de mais um dia de repouso, pensou-se que Portugal poderia capitalizar tal vantagem no prolongamento; um engano, uma vez que seria precisamente então que – de alguma forma tolhido pela indefinição de apostar no ataque, em busca da vitória, ou, de continuar a garantir a inviolabilidade da sua baliza (como se Fernando Santos estivesse à “espera para ver”, na expectativa de que o jogo se pudesse resolver por si, e lhe facilitasse a opção por reforçar o ataque… ou a defesa), apenas demasiado tarde procurando o “risco”, com a entrada de Gelson Martins somente a quatro minutos do final -, paradoxalmente, a selecção chilena acabaria por vir “ao de cima”, sobretudo nesses minutos derradeiros, em que, aproveitando algum desequilíbrio defensivo português, desperdiçou algumas flagrantes oportunidades, com duas bolas “miraculosamente” a embater nos ferros da baliza de Rui Patrício (que, pouco antes, tivera já notável intervenção, dando a melhor resposta a perigoso remate de Vidal), num espaço de cerca de cinco segundos (para além de um lance de grande penalidade não sancionado pelo árbitro)!

Depois deste sufoco, a expectativa seria de que – tal como sucedera no EURO 2016 – a “sorte” nos iria, uma vez mais, continuar a sorrir…

Mas, uma vez mais com uma opção discutível no que respeita à sequência dos marcadores dos pontapés da marca de grande penalidade, reservando Cristiano Ronaldo para o fim (tal como sucedera em 2012, acabaria por nem ter oportunidade de exercer a sua tentativa) – contrariamente ao Chile, que colocou os seus mais conceituados nomes como primeiros rematadores -, rapidamente a esperança desabaria, perante o perfeito contraponto entre a total eficácia chilena (de quem marcou, e de quem defendeu) e a absoluta ineficácia portuguesa, com os tais falhanços de três dos que até tinham feito parte dos “heróis” que tinham batido, nesta mesma fórmula de desempate, a Polónia, nos 1/4 de final do Europeu…

Numa partida em que Portugal podia (deveria) ter sido mais ambicioso, num balanço global, atendendo ao que as duas equipas exibiram em campo nas diversas fases do jogo, é justo o apuramento do Chile para a Final.

28 Junho, 2017 at 9:39 pm Deixe um comentário

Taça das Confederações – 3ª Jornada

GRUPO A         Jg  V  E  D   G  Pt Rússia - N. Zelândia...2-0
1º Portugal  Portugal 3  2  1  -  7-2  7 Portugal - México......2-2
2º México    México 3  2  1  -  6-4  7 Rússia - Portugal......0-1
3º Rússia    Rússia 3  1  -  2  3-3  3 México - N. Zelândia...2-1
4º N.ZelândiaN. Zelândia 3  -  -  3  1-8  - México - Rússia........2-1
                                    N. Zelândia - Portugal.0-4

GRUPO B         Jg  V  E  D   G  Pt Camarões - Chile.......0-2
1º Alemanha  Alemanha 3  2  1  -  7-4  7 Austrália - Alemanha...2-3
2º Chile     Chile 3  1  2  -  4-2  5 Camarões - Austrália...1-1
3º Austrália Austrália 3  -  2  1  4-5  2 Alemanha - Chile.......1-1
4º Camarões  Camarões 3  -  1  2  2-6  1 Alemanha - Camarões....3-1
                                    Chile - Austrália......1-1

25 Junho, 2017 at 5:53 pm Deixe um comentário

N. Zelândia – Portugal (Taça Confederações – 3ª Jor)

N. Zelândia N. Zelândia – Stefan Marinovic, Dane Ingham, Michael Boxall, Andrew Durante (74m – Shane Smeltz), Tommy Smith, Thomas Doyle, Clayton Lewis (65m – Kosta Barbarouses), Michael McGlinchey (37m – Bill Tuiloma), Ryan Thomas, Marco Rojas e Chris Wood

Portugal Portugal – Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Bruno Alves, Eliseu, Danilo Pereira, Ricardo Quaresma (83m – Gelson Martins), João Moutinho, Bernardo Silva (45m – Pizzi), Cristiano Ronaldo (67m – Nani) e André Silva

0-1 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 33m
0-2 – Bernardo Silva – 37m
0-3 – André Silva – 80m
0-4 – Nani – 90m

Cartões amarelos – Clayton Lewis (19m) e Dane Ingham (82m); Nélson Semedo (21) e Pepe (56m)

Árbitro – Mark Geiger (EUA)

Sabendo que o empate lhe bastaria para garantir a qualificação para as meias-finais nesta sua estreia na Taça das Confederações, a selecção portuguesa encarou de forma séria este desafio, que se antevia pudesse ser fácil, respeitando o adversário, jogando de forma determinada, não apenas para procurar vencer, mas, inclusivamente, não descansando depois de, ainda relativamente cedo – e num lapso de menos de cinco minutos – ter alcançado uma vantagem de dois golos.

Não foi, evidentemente – nem tal seria expectável – uma exibição ao nível da realizada frente à Rússia, com Fernando Santos a prosseguir a sua estratégia de rotação da equipa, introduzindo cinco alterações no “onze” inicial (entradas de Nélson Semedo, Eliseu, Danilo Pereira, João Moutinho e Ricardo Quaresma).

Mas, defrontando o mais frágil adversário do grupo – e, certamente, do torneio -, a turma lusa fez o seu trabalho, não desistindo nunca de porfiar, até ao derradeiro minuto, garantindo, não apenas o apuramento (finalmente, nem precisaria do empate, dado o triunfo do México sobre a Rússia), como, inclusivamente, o 1.º lugar do Grupo, o que lhe confere a vantagem, pelo menos teórica, de ter mais um dia de descanso, face ao seu opositor das meias-finais (provavelmente, Alemanha, ou Chile).

Para tal encontro decisivo, que lhe poderá proporcionar o acesso à final da competição, volta – tal como sucedeu no Europeu – a não poder contar com Pepe, que cumprirá suspensão, devido ao facto de ter sido sancionado com segundo cartão amarelo, subsistindo, por outro lado, a incógnita sobre a possibilidade de recuperação, por parte de Raphaël Guerreiro e de Bernardo Silva, das lesões que os apoquentam.

Amanhã saberemos se iremos defrontar o Campeão do Mundo em título, ou o Campeão Sul-Americano…

24 Junho, 2017 at 5:55 pm Deixe um comentário

Taça das Confederações – 2ª Jornada

GRUPO A         Jg  V  E  D   G  Pt Rússia - N. Zelândia...2-0
1º México    México 2  1  1  -  4-3  4 Portugal - México......2-2
2º Portugal  Portugal 2  1  1  -  3-2  4 Rússia - Portugal......0-1
3º Rússia    Rússia 2  1  -  1  2-1  3 México - N. Zelândia...2-1
4º N.ZelândiaN. Zelândia 2  -  -  2  1-4  - México - Rússia........---
                                    N. Zelândia - Portugal.---

GRUPO B         Jg  V  E  D   G  Pt Camarões - Chile.......0-2
1º Chile     Chile 2  1  1  -  3-1  4 Austrália - Alemanha...2-3
2º Alemanha  Alemanha 2  1  1  -  4-3  4 Camarões - Austrália...1-1
3º Austrália Austrália 2  -  1  1  3-4  1 Alemanha - Chile.......1-1
4º Camarões  Camarões 2  -  1  1  1-3  1 Alemanha - Camarões....---
                                    Chile - Austrália......---

22 Junho, 2017 at 8:51 pm Deixe um comentário

Rússia – Portugal (Taça das Confederações – 2ª Jor.)

Rússia Rússia – Igor Akinfeev, Roman Shishkin (45m – Aleksandr Erokhin), Georgy Dzhikya, Viktor Vasin, Fedor Kudriashov (83m – Aleksandr Bukharov), Dmitry Kombarov (68m – Dmitry Poloz), Alexander Samedov, Denis Glushakov, Aleksandr Golovin, Yury Zhirkov e Fedor Smolov

Portugal Portugal – Rui Patrício, Cédric Soares, Pepe, Bruno Alves, Raphaël Guerreiro (65m – Eliseu), Bernardo Silva, William Carvalho, Adrien Silva (83m – Danilo Pereira), André Gomes, Cristiano Ronaldo e André Silva (78m – Gelson Martins)

0-1 – Cristiano Ronaldo – 8m

Cartões amarelos – Denis Glushakov (26m), Georgy Dzhikya (72m) e Alexander Samedov (76m); Pepe (57m) e Bernardo Silva (71m)

Árbitro – Gianluca Rocchi (Itália)

Como “da noite para o dia”, tal foi a transformação da selecção portuguesa, entre o jogo com o México e o desta tarde – decorridos apenas três dias -, com as alterações tácticas determinadas por Fernando Santos – com a entrada, como titulares, para além de Bruno Alves, de três “Silvas”: Bernardo Silva, Adrien Silva e André Silva – a resultarem “em cheio”, nas várias vertentes de jogo, quer a atacar, quer a defender.

De facto, se, nas iniciativas de ataque, a equipa se mostrou muito mais solta, com Bernardo Silva, beneficiando da solidez de Adrien Silva, a pautar o jogo a meio-campo, gerando diversos jogadas de desequilíbrio da equipa adversário, e André Silva, assumindo uma posição de referência no ataque, a proporcionar espaços para que Cristiano Ronaldo pudesse surgir, liberto de oposição, como no lance que resultaria no único tento da partida, logo aos 8 minutos, já no sector defensivo, a dupla Pepe – Bruno Alves evidenciaria a consistência que falhara na partida anterior (em parte pela substancial melhoria exibicional de Pepe.

No final, Portugal até ficou aquém do primeiro jogo em número de golos, o que só foi possível pela superior intervenção de Akinfeev, a negar soberanas oportunidades a Cristiano Ronaldo e a André Silva, respectivamente, aos 32 minutos, com uma defesa com os pés, e aos 50 minutos. Acresce ainda o cabeceamento perdulário de Cristiano Ronaldo, aos 63 minutos, numa jogada de golo “fácil”. Não obstante, a dinâmica e controlo do jogo dos portugueses não permitiram que a equipa russa conseguisse esboçar a mínima ocasião de perigo, num primeiro tempo categoricamente dominado pela turma lusa.

Só na fase final da partida, com o meio-campo português a denotar algumas dificuldades a nível físico (em especial o esforçado Adrien Silva), o conjunto da casa conseguiria algumas investidas sobre a zona defensiva contrária, procurando apostar nas bolas bombeadas pelo ar, segmento de jogo em que os centrais portugueses não deram hipótese, curiosamente com a Rússia a criar os maiores momentos de perigo já em tempo de compensação.

Defrontando a equipa anfitriã do torneio – e do Mundial do próximo ano -, a formação nacional atingiu uma exibição categórica, de que resultou um justíssimo, pese embora tangencial, triunfo, o que lhe “entreabre” as portas das meias-finais: bastará empatar com a Nova Zelândia, na derradeira ronda, podendo mesmo vir a garantir o apuramento, em caso de derrota, por exemplo se o México vencer também os russos, ou, alternativamente, se a Rússia bater os mexicanos por maior diferença de golos.

21 Junho, 2017 at 5:52 pm Deixe um comentário

Taça das Confederações – 1ª Jornada

GRUPO A         Jg  V  E  D   G  Pt Rússia - N. Zelândia...2-0
1º Rússia    Rússia 1  1  -  -  2-0  3 Portugal - México......2-2
2º México    México 1  -  1  -  2-2  1 Rússia - Portugal......---
2º Portugal  Portugal 1  -  1  -  2-2  1 México - N. Zelândia...---
4º N.ZelândiaN. Zelândia 1  -  -  1  0-2  - México - Rússia........---
                                    N. Zelândia - Portugal.---

GRUPO B         Jg  V  E  D   G  Pt Camarões - Chile.......0-2
1º Chile     Chile 1  1  -  -  2-0  3 Austrália - Alemanha...2-3
2º Alemanha  Alemanha 1  1  -  -  3-2  3 Camarões - Austrália...---
3º Austrália Austrália 1  -  -  1  2-3  - Alemanha - Chile.......---
4º Camarões  Camarões 1  -  -  1  0-2  - Alemanha - Camarões....---
                                    Chile - Austrália......---

19 Junho, 2017 at 5:52 pm Deixe um comentário

Portugal – México (Taça das Confederações – 1ª Jor.)

Portugal Portugal – Rui Patrício, Cédric Soares, Pepe, José Fonte, Raphaël Guerreiro, William Carvalho, João Moutinho (58m – Adrien Silva), Ricardo Quaresma (82m – André Silva), André Gomes, Nani (58m – Gelson Martins) e Cristiano Ronaldo

México México – Guillermo Ochoa, Carlos Salcedo (67m – Néstor Araujo), Diego Reyes, Hector Moreno, Miguel Layun, Jonathan dos Santos, Hector Herrera, Andres Guardado, Carlos Vela (57m – Giovani dos Santos), Javier Hernández “Chicharito” e Raúl Jiménez (79m – Oribe Peralta)

1-0 – Ricardo Quaresma – 34m
1-1 – Javier Hernández “Chicharito” – 42m
2-1 – Cédric Soares – 86m
2-2 – Hector Moreno – 90m

Cartões amarelos – Adrien Silva (68m) e André Gomes (90m); Andres Guardado (73m)

Árbitro – Néstor Pitana (Argentina)

Não foi uma boa exibição da selecção nacional, no seu jogo de estreia na participação inaugural na Taça das Confederações, prova que reúne os actuais campeões continentais ao Campeão do Mundo em título (Alemanha), para além do país organizador do próximo Mundial (Rússia).

Falhou, sobretudo, o colectivo, denotando falta de coesão do “onze”, numa partida em que as individualidades estiveram acima do conjunto, em que foram patentes – para além de algum desacerto nos lances de finalização -, especialmente, os lapsos e a pouca concentração defensiva, num tão flagrante quão imprevisto contraste face ao encontro de há apenas nove dias, na Letónia.

E, não obstante, Portugal até poderia ter ganho: por duas vezes esteve em vantagem; por outras tantas vezes a podia ter inclusivamente ampliado; por duas vezes consentiu a igualdade, em ambos os casos já na parte final do tempo de jogo (em cada uma das partes), com o derradeiro tento da equipa mexicana a surgir já em tempo de compensação…

Mas, como reconheceu o próprio Fernando Santos, foi a selecção do México a que melhor entrou no jogo, de forma mais incisiva, disputando com garra a generalidade dos lances, e levando a melhor na maior parte deles, pese embora, depois, acabasse também por ser algo inconsequente na sua conversão em jogadas de ataque.

Apenas recorrendo às suas individualidades, Portugal se começaria a impor no jogo, chegando ao golo na sequência de uma excelente abertura de Cristiano Ronaldo, a desmarcar por completo Ricardo Quaresma, a surgir isolado em plena área, com grande frieza, com uma finta de corpo, a tirar do lance o guardião contrário, para, de imediato, praticamente entrar pela baliza dentro.

Uma posição de liderança no marcador que, contudo, apenas perduraria por oito minutos, com a formação lusa a ser penalizada por desatenções defensivas.

Na segunda metade, com os mexicanos, à medida que o tempo ia avançando e o jogo se ia aproximando do seu termo, a mostrarem satisfação com o empate, seria então a equipa portuguesa a arriscar, em busca da vitória, com a opção pela entrada de André Silva – somente a oito minutos do final -, a proporcionar a Cristiano Ronaldo soltar-se mais, configuração táctica que, quase de imediato, apenas quatro minutos volvidos, resultaria no segundo golo da turma lusa.

Quando se pensava que o triunfo estava garantido, acabaria por ser de alguma forma inesperado o restabelecimento da igualdade por parte do campeão da zona da América do Norte,  na sequência de um pontapé de canto, uma vez mais com a defensiva portuguesa a conceder demasiadas facilidades, numa altura em que se aguardava já o apito derradeiro do árbitro.

Um encontro que, apesar de tudo, poderá revelar-se útil na construção da caminhada que se pretende nesta competição, pelos ensinamentos que do mesmo poderão ser extraídos. Mas, para que a mesma possa ser bem sucedida, é preciso que a equipa seja muito mais equipa, já no próximo desafio, frente aos anfitriões.

18 Junho, 2017 at 9:21 pm Deixe um comentário

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