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Mundial 2018 – Final

    1/8 FINAL              1/4 FINAL         1/2 FINAIS             FINAL

UruguaiPortugal2-1 UruguaiFrança0-2 FrançaArgentina4-3 FrançaBélgica1-0

BrasilMéxico2-0 França4 BrasilBélgica1-2 BélgicaJapão3-2 BélgicaInglaterra2-0


EspanhaRússia1-1 RússiaCroácia2-2 CroáciaDinamarca1-1 Croácia2

SuéciaSuíça1-0 CroáciaInglaterra2-1 SuéciaInglaterra0-2 ColômbiaInglaterra1-1

Marcadores (Final) – Mario Mandžukić (Croácia – p.b. – França); Ivan Perišić (Croácia); Antoine Griezmann, Paul Pogba e Kylian Mbappé (França); Mario Mandžukić (Croácia)

Marcadores (3.º/4.º lugar) – Thomas Meunier e Eden Hazard (Bélgica)

Melhores marcadores:

6 golos – Harry Kane (Inglaterra)

4 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal), Romelu Lukaku (Bélgica), Denis Cheryshev (Rússia), Antoine Griezmann (França) e Kylian Mbappé (França)

3 golos – Diego Costa (Espanha), Edinson Cavani (Uruguai), Artem Dzyuba (Rússia), Yerry Mina (Colômbia), Eden Hazard (Bélgica), Ivan Perišić (Croácia) e Mario Mandžukić (Croácia)

2 golos – Mile Jedinak (Austrália), Luka Modrić (Croácia), Philippe Coutinho (Brasil), Ahmed Musa (Nigéria), John Stones (Inglaterra), Luis Suárez (Uruguai), Mohamed Salah (Egipto), Andreas Granqvist (Suécia), Heung-Min Son (Coreia Sul), Wahbi Khazri (Tunísia), Sergio Agüero (Argentina), Neymar (Brasil) e Takashi Inui (Japão)

Classificação Final do Mundial 2018:

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15 Julho, 2018 at 5:54 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – Final – França – Croácia

França Croácia 4-2

França Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Umtiti, Lucas Hernández, Kylian Mbappé, Paul Pogba, N’Golo Kanté (55m – Steven Nzonzi), Blaise Matuidi (73m – Corentin Tolisso), Antoine Griezmann e Olivier Giroud (81m – Nabil Fékir)

Croácia Danijel Subašić, Šime Vrsaljko, Dejan Lovren, Domagoj Vida, Ivan Strinić (82m – Marko Pjaca), Ante Rebić (71m – Andrej Kramarić), Ivan Rakitić, Marcelo Brozović, Ivan Perišić, Luka Modrić e Mario Mandžukić

1-0 – Mario Mandžukić (p.b.) – 18m
1-1 – Ivan Perišić – 28m
2-1 – Antoine Griezmann (pen.) – 38m
3-1 – Paul Pogba – 59m
4-1 – Kylian Mbappé – 65m
4-2 – Mario Mandžukić – 69m

Cartões amarelos – N’Golo Kanté (27m) e Lucas Hernández (41m); Šime Vrsaljko (90m)

Árbitro – Néstor Pitana (Argentina)

Luzhniki Stadium – Moskva (16h00)

Confirmando a superioridade que – enquanto conjunto – foi evidenciando, jogo a jogo, ao longo da competição, a selecção da França sagrou-se, com justiça, Campeã do Mundo, batendo por números categóricos uma já exaurida formação da Croácia, uma digna vice-campeã.

Consciente das suas condicionantes – especialmente a nível físico, após três prolongamentos disputados -, a equipa croata entrou em campo com uma postura ofensiva, assumindo a iniciativa, procurando talvez o golo que pudesse, uma vez mais, fazer com que a força da mente se sobrepusesse à fatiga.

No quarto de hora inicial, a Croácia não permitiu à França dispor de espaços para atacar, sendo aliás remetida ao seu meio-campo defensivo.

Mas – sem que tivesse, efectivamente, passado por séria ameaça -, a turma gaulesa, sempre pragmática, muito segura, e de grande eficácia, viria a inaugurar o marcador: Griezmann marcou um livre, “bombeado” para a molhada da grande área, onde surgiu, mais alto que todos, Mandžukić, a “pentear” a bola, mas, com tal infelicidade, que a impeliu na direcção da sua própria baliza, traindo Subašić. Seria o primeiro grande erro de várias falhas que se registariam nesta final.

Ainda antes de ter construído qualquer lance de ataque, a França via-se, desde logo, a ganhar. No imediato, a Croácia manteria uma atitude positiva, com boa reacção, não abdicando da sua estratégia, prosseguindo em busca do golo. Apenas dez minutos decorridos, veria mesmo os seus esforços premiados, culminando uma excelente execução de Perišić, restabelendo o empate, num lance que tivera também início num livre.

Apesar de assumir predomínio a nível da posse de bola, tal não parecia incomodar os franceses, que mantinham a sua toada paciente, aguardando pelo erro adversário, para, no momento certo, dar a “estocada”. E o erro, ainda que involuntário, surgiria, quando, pouco depois, na sequência de um canto, no meio da aglomeração que se verificava junto da pequena área, a bola embateu na mão do mesmo Perišić, contacto sancionado com grande penalidade, que Griezmann não perdoaria, recolocando a sua equipa em vantagem.

No início da segunda parte, a Croácia procurou, então, o “tudo por tudo”, queimando os seus últimos “cartuchos”… Podia ainda ter igualado novamente a contenda, não fora a oportuna defesa de Lloris a remate de Rebić. Seria como que o “canto do cisne”.

Ainda antes de completado o primeiro quarto de hora, a França sentenciaria a partida e, consequentemente, esta final, com um exemplo típico do seu pragmatismo: um contra-ataque iniciado por Pogba, com um lançamento em profundidade para Mbappé, a bola a chegar a Griezmann, que deixou para Pogba, o qual, a dois tempos – depois de um primeiro remate contra um defesa croata, “fuzilou” as redes contrárias.

Ao rarear de disponibilidade física, somava-se a quebra anímica, o que resultaria num inevitável “baixar de braços”, consumado, apenas seis minutos depois, com o quarto tento francês – dando, então, ao marcador uma expressão excessivamente penalizadora -, num remate de meia distância de Mbappé, perante um Subašić já sem os melhores reflexos.

A falha monumental do guardião francês, ao tentar “fintar” Mandžukić, mas levando a bola a embater no pé do avançado croata, fazendo ricochete para a sua baliza, que fixaria o resultado no 4-2 final, não seria já o suficiente para dar alento a uma esgotada e algo conformada equipa croata – à qual, em boa verdade, não era legítimo “exigir” mais -, impotente para contrariar a organização francesa, que, uma vez mais se impôs.

Foi uma final não muito bem jogada, com demasiados erros graves, sem um fio de jogo definido nem lances de futebol apoiado, e até, paradoxalmente – dado o resultado – sem muitas oportunidades de golo (se atentarmos que houve um auto-golo, uma grande penalidade e um “brinde” oferecido por Lloris), em que a estratégia francesa uma vez mais saiu vencedora, face a um “plano de jogo” croata que “não dava” para 90 minutos.

Num balanço final, embora sem apresentar o futebol mais atractivo da prova, a França demonstrou ser a equipa mais solidamente organizada deste Mundial, controlando todos os desafios, nunca concedendo “espaços” aos seus adversários, não “deixando jogar” – ninguém conseguiu encontrar o “antídoto” que pudesse superá-la -, e, em termos ofensivos, de extrema eficácia; em suma, a mais forte em termos colectivos, justificando a meritória conquista do título.

15 Julho, 2018 at 5:53 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/2 finais

    1/8 FINAL              1/4 FINAL         1/2 FINAIS             FINAL

UruguaiPortugal2-1 UruguaiFrança0-2 FrançaArgentina4-3 FrançaBélgica1-0

BrasilMéxico2-0 França- BrasilBélgica1-2 BélgicaJapão3-2


EspanhaRússia1-1 RússiaCroácia2-2 CroáciaDinamarca1-1 Croácia-

SuéciaSuíça1-0 CroáciaInglaterra2-1 SuéciaInglaterra0-2 ColômbiaInglaterra1-1

Marcadores (1/2 Finais) – Samuel Umtiti (França); Kieran Trippier (Inglaterra); Ivan Perišić e Mario Mandžukić (Croácia)

Melhores marcadores:

6 golos – Harry Kane (Inglaterra)

4 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal), Romelu Lukaku (Bélgica) e Denis Cheryshev (Rússia)

3 golos – Diego Costa (Espanha), Kylian Mbappé (França), Edinson Cavani (Uruguai), Artem Dzyuba (Rússia), Yerry Mina (Colômbia) e Antoine Griezmann (França)

2 golos – Mile Jedinak (Austrália), Luka Modrić (Croácia), Philippe Coutinho (Brasil), Ahmed Musa (Nigéria), Eden Hazard (Bélgica), John Stones (Inglaterra), Luis Suárez (Uruguai), Mohamed Salah (Egipto), Andreas Granqvist (Suécia), Heung-Min Son (Coreia Sul), Wahbi Khazri (Tunísia), Sergio Agüero (Argentina), Neymar (Brasil), Takashi Inui (Japão), Ivan Perišić (Croácia) e Mario Mandžukić (Croácia)

11 Julho, 2018 at 9:37 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/2 finais – Croácia – Inglaterra

Croácia Inglaterra 1-1 (2-1 a.p.)

Croácia Danijel Subašić, Šime Vrsaljko, Dejan Lovren, Domagoj Vida, Ivan Strinić (95m – Josip Pivarić), Ante Rebić (101m – Andrej Kramarić), Ivan Rakitić, Marcelo Brozović, Ivan Perišić, Luka Modrić (119m – Milan Badelj) e Mario Mandžukić (115m – Vedran Ćorluka)

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker (112m – Jamie Vardy), John Stones, Harry Maguire, Kieran Trippier, Dele Alli, Jordan Henderson (97m – Eric Dier), Jesse Lingard, Ashley Young (91m – Danny Rose), Raheem Sterling (74m – Marcus Rashford) e Harry Kane

0-1 – Kieran Trippier – 5m
1-1 – Ivan Perišić – 68m
2-1 – Mario Mandžukić – 109m

Cartões amarelos – Mario Mandžukić (48m) e Ante Rebić (96m); Kyle Walker (54m)

Árbitro – Cüneyt Çakır (Turquia)

Luzhniki Stadium – Moskva (19h00)

Uma espécie de “conto de fadas” é o que parece ser a campanha da Croácia neste Mundial. Mas é bem real – para já, o apuramento para a Final -, e meritório o desempenho da selecção croata, que, com alguma naturalidade (pese embora se tenha visto compelida a disputar o terceiro prolongamento consecutivo), acabou por se impor à ainda algo estereotipada equipa de Inglaterra.

Num jogo em que os ingleses até entraram praticamente a ganhar, mercê de um livre excelentemente executado por Trippier, logo ao quinto minuto, tal deu-lhes uma motivação e confiança reforçadas, podendo ter mesmo ampliado o marcador, à passagem da meia hora, por Kane, frente ao guardião contrário, a dois tempos, com Subašić, de ambas as vezes, a conseguir desviar a bola com o corpo, a qual acabaria por ressaltar… no poste, gorando-se a oportunidade.

Na fase inicial do segundo tempo, dava a sensação de que a Inglaterra conseguia ir controlando o jogo e que tal lhe permitiria preservar a magra vantagem. Porém, em função da juventude da sua equipa e da irreverência de um infatigável conjunto croata, essa suposição viria a ser infirmada, verificando-se não disporem ainda os ingleses da solidez que, em especial, o bloco francês tem vindo a revelar.

Quando, aos 68 minutos, Perišić, numa antecipação temerária, colocando o pé acima da cabeça de Walker – que se baixara para tentar cortar o lance – fez o tento do empate, a Inglaterra “abanou” fortemente. De tal modo que, apenas quatro minutos decorridos, aproveitando alguma desorientação na defesa inglesa, o mesmo Perišić podia ter colocado a sua equipa em vantagem… num remate tão colocado, que embateu no poste.

Até final do tempo regulamentar, perante a dinâmica de uma renascida equipa da Croácia, o golo esteve iminente, então com a Inglaterra já preocupada sobretudo em aguentar o empate, para chegar ao prolongamento.

Pelo terceiro jogo consecutivo, a Croácia, depois de ter começado por se ver em desvantagem no marcador, chegara à igualdade; pela terceira vez consecutiva – em todos os três desafios desta fase a eliminar – os croatas tinham de fazer “horas extra” para decidir a eliminatória.

Uma vez mais, quando aparentava estar em inferioridade física face ao adversário – algo paradoxalmente, chegara ao termo dos noventa minutos sem ter realizado qualquer substituição! -, a Croácia potenciaria a sua melhor técnica (e força mental) para superar esse “handicap”, perante um conjunto inglês que, depois do golo sofrido, nunca mais se reencontrou em termos de organização de jogo.

Não obstante, num jogo “partido”, a Inglaterra disporia ainda de uma ocasião soberana para desfazer o empate, num remate de Stones, que Vrsaljko, em cima da linha de golo, salvou de cabeça.

Mas, já depois de ter ameaçado o guardião inglês, Mandžukić, pleno de oportunidade, desferiu um remate cruzado, sem apelo, proporcionando uma justa vitória aos “guerreiros” croatas, que, assim, sensacionalmente, marcam presença na Final – a disputar entre duas selecções (França e Croácia) que, por curiosidade, foram ambas derrotadas por Portugal na sua caminhada para o título de Campeão Europeu, há apenas dois anos…

11 Julho, 2018 at 9:37 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/2 finais – França – Bélgica

França Bélgica 1-0

França Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Umtiti, Lucas Hernández, Kylian Mbappé, Paul Pogba, N’Golo Kanté, Blaise Matuidi (86m – Corentin Tolisso), Antoine Griezmann e Olivier Giroud (85m – Steven Nzonzi)

Bélgica Thibaut Courtois, Toby Alderweireld, Vincent Kompany, Jan Vertonghen, Nacer Chadli (90m – Michy Batshuayi), Moussa Dembélé (60m – Dries Mertens), Axel Witsel, Marouane Fellaini (80m – Yannick Ferreira-Carrasco), Kevin De Bruyne, Eden Hazard e Romelu Lukaku

1-0 – Samuel Umtiti – 51m

Cartões amarelos – N’Golo Kanté (87m) e Kylian Mbappé (90m); Eden Hazard (63m), Toby Alderweireld (71m) e Jan Vertonghen (90m)

Árbitro – Andrés Cunha (Uruguai)

St. Petersburg Stadium – St. Petersburg (19h00)

Este primeiro desafio das meias-finais confirmou o que dele se esperava: uma selecção da Bélgica mais afoita, mais explosiva, a jogar mais com o coração, frente a uma equipa da França com uma sólida organização, a controlar os tempos e os espaços de forma muito cerebral.

Os belgas tiveram uma entrada dominadora, assumindo a iniciativa do ataque, empurrando os franceses para a sua zona defensiva. Apenas por volta dos vinte minutos de jogo os gauleses conseguiriam começar a libertar-se das investidas contrárias, passando a dispor da bola, alcançando então algum conforto na forma como o encontro se ia desenrolando.

Numa boa primeira parte, bastante intensa – em que esteve em particular evidência o “duelo” que ia sendo travado entre Hazard e Mbappé -, ambos os guardiões seriam colocados à prova, demonstrando a sua concentração e ágeis reflexos.

A segunda metade teria um cariz necessariamente diferente, a partir do momento em que, apenas com os cinco minutos iniciais decorridos, a França – na sequência de um pontapé de canto apontado por Griezmann, com Umtiti, a surgir fulgurante, a antecipar-se a toda a defesa contrária, desviando de forma subtil a bola para a baliza belga – se colocou em vantagem.

Outros cinco minutos volvidos, num lance de grande classe de Mbappé, a desmarcar Giroud, a França poderia mesmo ter marcado de novo, não fora a intercepção de Moussa Dembélé, a opor-se, no momento certo, ao remate do avançado contrário.

A partir daí, à semelhança do que se já se verificara no encontro ante o Uruguai, os franceses revelariam uma notável capacidade para preservar a sua defesa de maiores perigos; ao invés, com o tempo a começar a correr vertiginosamente, a Bélgica viria a precipitar-se mais, proporcionando, inclusivamente, outras ocasiões para que a França pudesse ter ampliado o marcador e selado, antecipadamente, a vitória, não fora um par de excelentes intervenções de Courtois.

No final, os belgas saíram do Mundial com compreensível “azia”, criticando a forma de jogar do adversário e clamando por injustiça face à iniciativa que tinham assumido. Porém, o veredicto é que, uma vez mais, o colectivo francês foi superior, assim justificando o apuramento para a final, perfilando-se como o mais forte candidato ao título.

10 Julho, 2018 at 8:54 pm 1 comentário

Mundial 2018 – 1/4 final

    1/8 FINAL              1/4 FINAL         1/2 FINAIS             FINAL

UruguaiPortugal2-1 UruguaiFrança0-2 FrançaArgentina4-3 FrançaBélgica---

BrasilMéxico2-0 Vencedor do França-Bélgica- BrasilBélgica1-2 BélgicaJapão3-2


EspanhaRússia1-1 RússiaCroácia2-2 CroáciaDinamarca1-1 Vencedor do Croácia-Inglaterra-

SuéciaSuíça1-0 CroáciaInglaterra--- SuéciaInglaterra0-2 ColômbiaInglaterra1-1

Marcadores (1/4 Final) – Raphaël Varane e Antoine Griezmann (França); Fernandinho (Brasil – p.b. – Bélgica); Kevin De Bruyne (Bélgica); Renato Augusto (Brasil); Harry Maguire e Dele Alli (Inglaterra); Denis Cheryshev (Rússia); Andrej Kramarić e Domagoj Vida (Croácia); Mário Fernandes (Rússia)

Melhores marcadores:

6 golos – Harry Kane (Inglaterra)

4 golos – Cristiano Ronaldo (Portugal), Romelu Lukaku (Bélgica) e Denis Cheryshev (Rússia)

3 golos – Diego Costa (Espanha), Kylian Mbappé (França), Edinson Cavani (Uruguai), Artem Dzyuba (Rússia), Yerry Mina (Colômbia) e Antoine Griezmann (França)

2 golos – Mile Jedinak (Austrália), Luka Modrić (Croácia), Philippe Coutinho (Brasil), Ahmed Musa (Nigéria), Eden Hazard (Bélgica), John Stones (Inglaterra), Luis Suárez (Uruguai), Mohamed Salah (Egipto), Andreas Granqvist (Suécia), Heung-Min Son (Coreia Sul), Wahbi Khazri (Tunísia), Sergio Agüero (Argentina), Neymar (Brasil) e Takashi Inui (Japão)

7 Julho, 2018 at 9:52 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/4 de final – Rússia – Croácia

Rússia Croácia 1-1 (2-2 a.p.) (3-4 g.p.)

Rússia Igor Akinfeev, Mário Fernandes, Ilya Kutepov, Sergey Ignashevich, Fedor Kudriashov, Alexander Samedov (54m – Aleksandr Erokhin), Roman Zobnin, Daler Kuziaev, Denis Cheryshev (67m – Fedor Smolov), Aleksandr Golovin (102m – Alan Dzagoev) e Artem Dzyuba (79m – Iury Gazinsky)

Croácia Danijel Subašić, Šime Vrsaljko (97m – Vedran Ćorluka), Dejan Lovren, Domagoj Vida, Ivan Strinić (74m – Josip Pivarić), Ante Rebić, Ivan Rakitić, Andrej Kramarić (88m – Mateo Kovačić), Luka Modrić, Ivan Perišić (63m – Marcelo Brozović) e Mario Mandžukić

1-0 – Denis Cheryshev – 31m
1-1 – Andrej Kramarić – 39m
1-2 – Domagoj Vida – 101m
2-2 – Mário Fernandes – 115m

Desempate da marca de grande penalidade:

Fedor Smolov permitiu a defesa a Danijel Subašić
0-1 – Marcelo Brozović
1-1 – Alan Dzagoev
Mateo Kovačić permitiu a defesa a Igor Akinfeev
Mário Fernandes rematou ao lado
1-2 – Luka Modrić
2-2 – Sergey Ignashevich
2-3 – Domagoj Vida
3-3 – Daler Kuziaev
3-4 – Ivan Rakitić

Cartões amarelos – Iury Gazinsky (109m); Dejan Lovren (35m), Ivan Strinić (38m) e Domagoj Vida (101m), Josip Pivarić (114m)

Árbitro – Sandro Ricci (Brasil)

Fisht Stadium – Sochi (19h00)

No último desafio dos 1/4 de final do Mundial, a favorita Croácia enfrentava os “donos da casa”, motivados pelo facto de terem deixado para trás, na ronda anterior a forte selecção espanhola.

A toada de jogo adoptada pela equipa russa não diferiu muito da utilizada nesse jogo, tendo de alguma forma surpreendido as dificuldades que a Croácia revelou para se impor, tendo até começado por se ver em desvantagem no marcador, à passagem da meia hora.

Com uma pronta reacção, os croatas conseguiriam igualar poucos minutos decorridos, pelo que se aguardaria que, no segundo tempo, materializassem a sua superioridade.

Contudo, num jogo monótono, com nenhuma das equipas a arriscar, o tempo foi decorrendo vagarosamente, até se confirmar a inevitabilidade do prolongamento, o segundo que ambas as equipas realizavam, de forma consecutiva.

Aí, pese embora os jogadores da Croácia acusassem alguma fadiga, a sua qualidade viria ao de cima, sob a batuta de Modrić. Quando Vida, ainda antes da mudança de campo, colocou a Croácia em vantagem, julgar-se-ia que a eliminatória estaria decidida.

Assim não pensou o brasileiro Mário Fernandes, naturalizado russo, que, materialiando a garra evidenciada pelo grupo da casa, conseguiria ainda, a cinco minutos do final, forçar novo desempate da marca de grande penalidade, também o segundo sucessivo, para as duas equipas.

E, com Subašić a evidenciar-se outra vez, defendendo o quarto remate da marca de grande penalidade, o que Mário Fernandes “dera” (a esperança na vitória), o mesmo Mário Fernandes “tiraria”, com um remate ao lado. Com uma pouco vulgar sequência final de cinco pontapés convertidos (depois de três tentativas desperdiçadas, nos cinco primeiros remates), a Croácia – pese embora menos afirmativa que expectável – confirmava o apuramento para as meias-finais.

7 Julho, 2018 at 9:51 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/4 de final – Suécia – Inglaterra

Suécia Inglaterra 0-2

Suécia Robin Olsen, Emil Krafth (85m – Pontus Jansson), Victor Lindelöf, Andreas Granqvist, Ludwig Augustinsson, Viktor Claesson, Sebastian Larsson, Albin Ekdal, Emil Forsberg (65m – Martin Olsson), Marcus Berg e Ola Toivonen (65m – John Guidetti)

Inglaterra Jordan Pickford, Kyle Walker, John Stones, Harry Maguire, Kieran Trippier, Dele Alli (77m – Fabian Delph), Jordan Henderson (85m – Eric Dier), Jesse Lingard, Ashley Young, Raheem Sterling (90m – Marcus Rashford) e Harry Kane

0-1 – Harry Maguire – 30m
0-2 – Dele Alli – 59m

Cartões amarelos – John Guidetti (88m) e Sebastian Larsson (90m); Harry Maguire (87m)

Árbitro – Björn Kuipers (Holanda)

Samara Arena – Samara (15h00)

Com uma exibição muito rigorosa na missão defensiva – com o importante contributo de um atento Jordan Pickford, com um par de boas intervenções – e concentrada nos lances ofensivos, a Inglaterra foi a justa vencedora de uma partida em que acabou por se superiorizar, precisamente, onde a Suécia tinha vindo a revelar ser mais forte.

Perante uma defesa sueca que vinha sendo praticamente intransponível, os ingleses tiveram a capacidade de “desmontar” a organização contrária, impondo-se mercê de dois golos obtidos de cabeça.

Vendo-se em desvantagem, a Suécia – que, até agora, adoptara como estratégia primordial a de ficar na “expectativa”, aproveitando o erro dos adversários – necessitava recorrer a um “plano B”, que, de facto, não dispunha.

Após se terem visto em desvantagem de dois golos, os suecos procurariam ainda reagir,  conseguindo importunar o guardião contrário, que respondeu à altura, mas, efectivamente, o triunfo inglês nunca chegou a estar em causa.

Beneficiando de um sorteio favorável, com triunfos sobre a Tunísia, Panamá e Suécia (para além do empate frente à Colômbia), a Inglaterra regressa às meias-finais de um Mundial 28 anos depois.

7 Julho, 2018 at 4:53 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/4 de final – Brasil – Bélgica

Brasil Bélgica 1-2

Brasil Alisson, Fagner, Thiago Silva, Miranda, Marcelo, Willian (45m – Roberto Firmino), Paulinho (73m – Renato Augusto), Philippe Coutinho, Fernandinho, Neymar e Gabriel Jesus (58m – Douglas Costa)

Bélgica Thibaut Courtois, Toby Alderweireld, Vincent Kompany, Jan Vertonghen, Thomas Meunier, Marouane Fellaini, Axel Witsel, Nacer Chadli (83m – Thomas Vermaelen), Kevin De Bruyne, Eden Hazard e Romelu Lukaku (87m – Youri Tielemans)

0-1 – Fernandinho (p.b.) – 13m
0-2 – Kevin De Bruyne – 31m
1-2 – Renato Augusto – 76m

Cartões amarelos – Fernandinho (85m) e Fagner (90m); Toby Alderweireld (47m) e Thomas Meunier (71m)

Árbitro – Milorad Mažić (Sérvia)

Kazan Arena – Kazan (19h00)

Fiel ao seu estilo de jogo, de ataque, baseado em rupturas que combinam a técnica de Eden Hazard – em grande plano neste jogo – e a força e velocidade de Lukaku, ancorada na solidez que lhe conferem Kevin De Bruine, a pautar o jogo, e Axel Witsel, em apoio à defesa, a Bélgica começou logo por ter uma tão imprevista como útil “ajuda”, quando Fernandinho, involuntariamente, impeliu a bola (que ressaltara do cabeceamento de um outro defesa brasileiro, procurando aliviar a bola) para dentro da sua própria baliza, na sequência de um pontapé de canto, apontado de forma sesgada, junto à baliza e ao primeiro poste.

Depois, prosseguindo a sua actuação personalizada, à passagem da meia hora, De Bruyne, com um potente e colocado remate à entrada da área, ampliou a vantagem belga, colocando os brasileiros à beira de um “ataque de nervos”.

Ao intervalo, o marcador espelhava bem o que fora o desempenho de ambas as equipas. Porém, no segundo tempo, a Bélgica adoptaria uma toada mais conservadora, em paralelo com o “tudo por tudo” do Brasil, que, no quarto de hora inicial – como, mais tarde, na fase final da partida -, praticamente sufocou o adversário, empurrando-o para a sua zona defensiva.

Logo nos minutos iniciais da metade complementar, a selecção brasileira reclamou uma grande penalidade, a qual, contudo, não seria sancionada pelo árbitro. O tempo corria contra as aspirações do Brasil, que, ainda assim, conseguiria, enfim, chegar ao golo,  pelo recém-entrado Renato Augusto, reduzindo para diferença tangencial, o que lhe deu novo ânimo.

Em função da insistência com que atacou, em busca do tento do empate, a selecção “canarinha” acabaria por ser infeliz, dado ter feito por justificar o prolongamento, superiormente negado, ao 94.º minuto, por uma soberba defesa de Thibaut Courtois!

Valera aos belgas a eficácia demonstrada na primeira metade do encontro, assim como, na sua fase final, a forma como Eden Hazard foi conseguindo reter a bola, permitindo à sua equipa “ir respirando”.

O Mundial deixa de ter equipas de fora do continente europeu, sendo as últimas seis selecções ainda em prova, todas, da Europa…

6 Julho, 2018 at 8:53 pm Deixe um comentário

Mundial 2018 – 1/4 de final – Uruguai – França

Uruguai França 0-2

Uruguai Fernando Muslera, Martín Cáceres, José María Giménez, Diego Godín, Diego Laxalt, Nahitan Nández (73m – Jonathan Urretaviscaya), Lucas Torreira, Matías Vecino, Rodrigo Betancur (59m – Cristian Rodríguez), Luis Suárez e Cristhian Stuani (59m – Maximiliano Gómez)

França Hugo Lloris, Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Umtiti, Lucas Hernández, Kylian Mbappé (88m – Ousmane Dembélé), Paul Pogba, N’Golo Kanté, Corentin Tolisso (80m – Steven Nzonzi), Antoine Griezmann (90m – Nabil Fekir) e Olivier Giroud

0-1 – Raphaël Varane – 40m
0-2 – Antoine Griezmann – 61m

Cartões amarelos – Rodrigo Betancur (39m) e Cristian Rodríguez (69m); Lucas Hernández (33m) e Kylian Mbappé (69m)

Árbitro – Nestor Pitana (Argentina)

Nizhny Novgorod Stadium – Nizhny Novgorod (15h00)

Tal como sucedera frente à Argentina, também hoje a superioridade da França foi notória, pese embora o tento inaugural tenha surgido apenas próximo do termo da primeira metade, num livre apontado por Griezmann, com um centro “milimétrico” para a cabeça de Varane, a antecipar-se a toda a defesa contrária, para, com um toque subtil, desviar a bola do alcance do guarda-redes, anichando-se no fundo da baliza.

Curiosamente, a melhor ocasião de perigo do Uruguai surgiria pouco depois, sendo então a vez de Lloris brilhar, com uma excelente intervenção.

Sem poder dispor de Cavani, lesionado no jogo frente a Portugal, a equipa sul-americana acabaria por ficar sempre “muito curta”, incapaz de chegar à zona de finalização.

Da parte da França, não pretendendo arriscar a que se pudesse repetir o susto que passou perante os argentinos, a prioridade foi o controlo do jogo, gerindo a vantagem e o tempo. Até porque, apenas com cerca de um quarto de hora decorrido no segundo período, outra vez Griezmann, a desferir um remate em que a bola sairia com uma trajectória caprichosa, traindo Muslera, que a viu escapar-se entre as mãos.

Estava sentenciado o desfecho da eliminatória e, até final, esteve sempre mais perto a possibilidade de um terceiro tento gaulês que a hipótese de os uruguaios reduzirem a desvantagem.

Depois de ter afastado o Campeão da Europa em título (Portugal), o Uruguai não conseguiu resistir a uma exibição muito segura dos vice-campeões europeus, que, assim, avançam para as meias-finais, nas quais poderão eventualmente ter de defrontar o Brasil (após terem já eliminado três selecções sul-americanas: Peru, Argentina e Uruguai).

6 Julho, 2018 at 4:53 pm Deixe um comentário

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