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Portugal – Liechtenstein (Europeu 2024 – Qualif.)
Portugal – Rui Patrício, Danilo Pereira (67m – Rúben Neves), Rúben Dias, Gonçalo Inácio, João Cancelo, Bernardo Silva (78m – Vitinha), João Palhinha, Bruno Fernandes (89m – João Mário), Raphaël Guerreiro, João Félix (67m – Rafael Leão) e Cristiano Ronaldo (78m – Gonçalo Ramos)
Liechtenstein – Benjamin Büchel, Sandro Wolfinger (80m – Seyhan Yildiz), Andreas Malin (38m – Simon Lüchinger), Lars Traber, Jens Hofer, Livio Meier (60m – Fabio Wolfinger), Noah Frommelt, Sandro Wieser, Nicolas Hasler, Philipp Gassner (60m – Jakob Lorenz) e Aron Sele (80m – Niklas Beck)
1-0 – João Cancelo – 8m
2-0 – Bernardo Silva – 47m
3-0 – Cristiano Ronaldo (pen.) – 51m
4-0 – Cristiano Ronaldo – 63m
Cartões amarelos – Não houve
Árbitro – Espen Eskås (Noruega)
Defrontando um adversário muito frágil, a selecção de Portugal entrou nesta fase de qualificação a golear – tal como esperado –, mas numa espécie de regime de “serviços mínimos”. Não é fácil “brilhar” face a um opositor deste calibre, que, concentrado no seu sector mais recuado, “não joga, nem deixa jogar”.
Na estreia do novo seleccionador, o espanhol Roberto Martínez, as novidades foram poucas: Rui Patrício voltou à baliza (devido a lesão de Diogo Costa), e Gonçalo Inácio estreou-se também, numa assumida defesa a três.
Independentemente da maior ou menor motivação para jogar perante este tipo de adversários, a equipa portuguesa sentiu muita falta de espaço: no comprimento, por “culpa” do Liechtenstein, que o procurou reduzir ao mínimo; na largura, por “culpa” própria, por falta de flanqueadores, que abrissem o jogo, que fossem à linha de fundo cruzar.
Pelo que o jogo de Portugal foi sempre, tendencialmente, afunilado, havendo sucessivos “engarrafamentos” na área contrária.
O primeiro golo, que poderia ser de alguma forma “desbloqueador” até chegou cedo; mas, daí até final da primeira parte, o absoluto domínio português foi também, por completo, infrutífero. Tendo, com facilidade, chegado ao 3-0 nos minutos iniciais do segundo tempo, o jogo “estava feito”.
A toada não se alterou, com a equipa nacional “dona da bola”, criando algumas oportunidades para ampliar a contagem, mas, bastante perdulária, apenas tendo obtido mais um tento, a fechar a contagem, com Cristiano Ronaldo a bisar, na conversão de um livre, marcando o seu 100.º golo pela selecção, em jogos “oficiais”, de competições (120, no total – em 197 jogos, no que passa a constituir também um “record mundial”).
GRUPO J Jg V E D G Pt 1º Portugal 1 1 - - 4 - 0 3 2º Bósnia-Herzegovina 1 1 - - 3 - 0 3 3º Eslováquia 1 - 1 - 0 - 0 1 3º Luxemburgo 1 - 1 - 0 - 0 1 5º Islândia 1 - - 1 0 - 3 - 6º Liechtenstein 1 - - 1 0 - 4 -
1ª jornada
23.03.2023 – Bósnia-Herzegovina – Islândia – 3-0
23.03.2023 – Eslováquia – Luxemburgo – 0-0
23.03.2023 – Portugal – Liechtenstein – 4-0
Liga Conferência Europa – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
1/4 de final
Lech Poznań – Fiorentina
Gent – West Ham
Anderlecht – AZ
Basel – Nice
Os jogos da primeira mão serão disputados a 13 de Abril, estando a segunda mão agendada para 20 de Abril.
1/2 finais
Lech Poznań / Fiorentina – Basel / Nice
Gent / West Ham – Anderlecht / AZ
Os jogos das meias-finais estão agendados para 11 de Maio (1.ª mão) e 18 de Maio (2.ª mão).
Liga Europa – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
1/4 de final
Manchester United – Sevilla
Juventus – Sporting
Bayer Leverkusen – Union Saint-Gilloise
Feyenoord – Roma
Os jogos da primeira mão serão disputados a 13 de Abril, estando a segunda mão agendada para 20 de Abril.
1/2 finais
Juventus / Sporting – Manchester United / Sevilla
Feyenoord / Roma – Bayer Leverkusen / Union Saint-Gilloise
Os jogos das meias-finais estão agendados para 11 de Maio (1.ª mão) e 18 de Maio (2.ª mão).
Liga dos Campeões – Sorteio dos 1/4 de Final e das 1/2 Finais
1/4 de final
Real Madrid – Chelsea
Benfica – Inter
Manchester City – Bayern München
AC Milan – Napoli
Os jogos da primeira mão serão disputados nas seguintes datas: 11 e 12 de Abril. Por seu lado, as partidas da segunda mão estão agendadas para 18 e 19 de Abril.
1/2 finais
AC Milan / Napoli – Inter / Benfica
Real Madrid / Chelsea – Manchester City / Bayern München
Os jogos das meias-finais estão agendados para 9 e 10 de Maio (1.ª mão) e 16 e 17 de Maio (2.ª mão).
Liga Conferência Europa – 1/8 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total West Ham - AEK Larnaca 4-0 2-0 6-0 Sivasspor - Fiorentina 1-4 0-1 1-5 AZ - Lazio 2-1 2-1 4-2 Djurgårdens - Lech Poznań 0-3 0-2 0-5 Slovan Bratislava - Basel 2-2 (1-4gp) 2-2 4-4 Nice - Sheriff Tiraspol 3-1 1-0 4-1 Villarreal - Anderlecht 0-1 1-1 1-2 İstanbul Başakşehir - Gent 1-4 1-1 2-5
Liga Europa – 1/8 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total U. St.-Gilloise - Union Berlin 3-0 3-3 6-3 Fenerbahçe - Sevilla 1-0 0-2 1-2 Freiburg - Juventus 0-2 0-1 0-3 Ferencváros - Bayer Leverkusen 0-2 0-2 0-4 Arsenal - Sporting 1-1 (3-5gp) 2-2 3-3 Betis - Manchester United 0-1 1-4 1-5 Real Sociedad - Roma 0-0 0-2 0-2 Feyenoord - Shakhtar Donetsk 7-1 1-1 8-2
Liga dos Campeões – 1/8 de Final (2.ª mão)
2ª mão 1ª mão Total Manchester City - RB Leipzig 7-0 1-1 8-1 Benfica - Club Brugge 5-1 2-0 7-1 Real Madrid - Liverpool 1-0 5-2 6-2 Tottenham - AC Milan 0-0 0-1 0-1 Napoli - E. Frankfurt 3-0 2-0 5-0 Chelsea - B. Dortmund 2-0 0-1 2-1 FC Porto - Inter 0-0 0-1 0-1 Bayern München - P. St.-Germain 2-0 1-0 3-0
Liga Conferência Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)
AEK Larnaca – West Ham – 0-2
Fiorentina – Sivasspor – 1-0
Lazio – AZ – 1-2
Lech Poznań – Djurgårdens – 2-0
Basel – Slovan Bratislava – 2-2
Sheriff Tiraspol – Nice – 0-1
Anderlecht – Villarreal – 1-1
Gent – İstanbul Başakşehir – 1-1
Liga Europa – 1/8 de Final (1.ª mão)
Union Berlin – Union Saint-Gilloise – 3-3
Sevilla – Fenerbahçe – 2-0
Juventus – Freiburg – 1-0
Bayer Leverkusen – Ferencváros – 2-0
Sporting – Arsenal – 2-2
Manchester United – Betis – 4-1
Roma – Real Sociedad – 2-0
Shakhtar Donetsk – Feyenoord – 1-1
Liga dos Campeões – 1/8 final (2.ª mão) – Benfica – Club Brugge
Benfica – Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah (63m – Gilberto Moraes), António Silva (89m – Lucas Veríssimo), Nicolás Otamendi (74m – Felipe Silva “Morato”), Alejandro “Álex” Grimaldo, Florentino Luís, Francisco “Chiquinho” Machado (63m – David Neres), João Mário (74m – João Neves), Rafael “Rafa” Silva, Fredrik Aursnes e Gonçalo Ramos
Club Brugge – Simon Mignolet, Clinton Mata (62m – Denis Odoi), Brandon Mechele, Abakar Sylla, Tajon Buchanan, Casper Nielsen, Hans Vanaken (74m – Mats Rits), Kamal Sowah (75m – Antonio Nusa), Bjorn Meijer, Noa Lang (45m – Raphael Onyedika) e Roman Yaremchuk (62m – Ferran Jutglà)
1-0 – Rafael “Rafa” Silva – 38m
2-0 – Gonçalo Ramos – 45m
3-0 – Gonçalo Ramos – 57m
4-0 – João Mário (pen.) – 71m
5-0 – David Neres – 77m
5-1 – Bjorn Meijer – 87m
Cartões amarelos – Nicolás Otamendi (29m); Roman Yaremchuk (17m) Noa Lang (20m), Abakar Sylla (43m) e Bjorn Meijer (48m)
Árbitro – Halil Umut Meler (Turquia)
O Benfica tinha a eliminatória “ganha”, mas era importante manter o foco: na eventualidade de o Brugge poder marcar primeiro, a “quase certeza” transformar-se-ia, de imediato, numa “grande dúvida”.
E o Benfica cedo mostrou ao que vinha: estava decorrido apenas um minuto quando João Mário, com um subtil toque de calcanhar, introduziu a bola na baliza de Mignolet; porém o golo não seria validado, devido a posição de “fora-de-jogo” no início da jogada, de Gonçalo Ramos, que fizera a assistência.
Seguir-se-iam, durante cerca de 20 minutos, várias oportunidades desaproveitadas, por Florentino, Rafa e João Mário, com o adversário sem conseguir acertar com as marcações. Até que o Brugge parecia ter começado a equilibrar a contenda, conseguindo enfim sair do seu reduto defensivo.
A equipa belga ia prolongando a inviolabilidade da sua baliza – depois de dois nulos e da goleada infligida ao FC Porto, no Estádio do Dragão, por 4-0 –, mas, já na parte final do primeiro tempo, não evitaria o golo de Rafa, numa soberba execução técnica.
O 2-0, que confirmava o sentenciar da eliminatória, chegaria ainda antes do intervalo, com Gonçalo Ramos, deambulando pela área, internando-se, até encontrar o espaço para desferir o remate certeiro, a tirar três adversários do caminho.
A segunda metade do desafio teria sido um “pro-forma”, não fosse o Benfica, numa demonstração de grande personalidade e afirmação competitiva, nunca ter abdicado de continuar a aumentar o “score”, até chegar a um robusto 5-0 (que teria sido a sua maior goleada na era “Champions”, a par do 6-1 aplicado em Israel, frente ao Maccabi Haifa).
Gonçalo Ramos, com dois golos e uma assistência (que seriam duas, caso tivesse sido validado o golo a João Mário, logo no arranque do jogo), “mostrou-se” uma vez mais à Europa, numa “noite europeia” ao mais alto nível, também numa excelente actuação do colectivo.
João Mário, marcando pelo 5.º jogo consecutivo na prova, igualou o “record” de José Águas, na época de 1960-61 (marcaria também nos dois jogos seguintes, da temporada de 1961-62), e de Zoran Filipović, em 1982-83 (este, em jogos na Taça UEFA).
Faltavam três minutos para o termo da partida quando o Brugge desenhou o seu melhor lance de toda a eliminatória, alcançando o “ponto de honra”.
Esta é a segunda temporada sucessiva que o Benfica, tendo iniciado a competição na 3.ª pré-eliminatória, atinge os 1/4 de final – um feito sem igual na história da “Liga dos Campeões” – e se, na época passada, tal causou grande surpresa (com a imprevista eliminação do Ajax), a qualificação deste ano é o reflexo natural da superioridade da equipa portuguesa, numa eliminatória ganha com um contundente “placard” final agregado de 7-1!