Posts tagged ‘Da Vinci’
LEONARDO – OBRAS
1472-75 . A Anunciação
1472-75 . O Baptismo de Cristo
1475-76 . Retrato de Dama (Ginevra Benci)
1475-78 . Virgem com o Menino
1478 . A Anunciação
1478-80 . Virgem do Cravo
1480 . São Jerónimo
1481-82 . A Adoração dos Magos
1483-86 . Virgem dos Rochedos
1483-1510 . Estudo de Cavalo
1485 . Estudo de Tecidos
1490 . Virgem Amamentando o Menino
1490 . Vista e Planta de Uma Igreja Centralizada
1490 . Homem Vitruviano
1490 . Retrato de Músico
1490 . Retrato de Dama (Beatriz de Este)
1490 . A Dama do Arminho
1490-95 . Retrato de Dama (A Bela Ferroniere)
1495-97 . A Última Ceia
1498 . Santa Ana, a Virgem, o Menino e São João Menino
1500 . Isabel de Este
1502-03 . Planta de Imola
1502-03 . Fortificações
1503-05 . Retrato de Dama (A Gioconda / Mona Lisa)
1503-06 . Virgem dos Rochedos
1504-06 . A Batalha de Anghiari
1505-07 . Leda e o Cisne
1505-07 . Juncos em Flor
1510 . A Virgem e o Menino com Santa Ana
1511-15 . Baco
1512 . Auto-Retrato
1512 . Feto Humano no Útero Materno
1513-16 . São João Baptista
1515 . Dilúvio
[1544]
LEONARDO – CÓDICE HAMMER / LEICESTER E MANUSCRITO ARUNDEL
O Códice Hammer / Leicester trata-se de um volume cujos escritos são dedicados a um tema apaixonante para Leonardo: o da água e das suas forças dinâmicas, os movimentos, as correntes, os remoinhos e os saltos.
Inclui ainda estudos sobre Geologia e Astronomia, assim como teorias sobre a estrutura da terra e as alterações da sua superfície.
Este Códice foi adquirido por Bill Gates (o “patrão” da Microsoft), tendo estado em exposição durante a EXPO98, em Lisboa.
O manuscrito Arundel, conservado no British Museum de Londres, inclui cadernos com diversos conteúdos, compilados por Leonardo na última fase da sua vida, regressando ao tema da água, tendo expressado mesmo a intenção de abordar o tema num volume a que pensava dar o título de “Primeiro Livro da Água”.
[1539]
LEONARDO – CÓDICES TRIVULZIANO E MADRID
O Códice Trivulziano data dos primeiros anos da fase milanesa, encontrando-se na Biblioteca do Castelo Sforzesco, em Milão. É uma das colecções mais antigas de textos de Leonardo, contendo apontamentos de gramática e lexicografia, com longas listas de palavras derivadas do latim, uma forma de aprendizagem da língua desenvolvida pelo génio para uso próprio.
Os Códices Madrid I e Madrid II apenas foram descobertos nos anos 60 do século XX, estando conservados na Biblioteca Nacional de Madrid. O primeiro é uma colecção de ilustrações e máquinas, especialmente têxteis, e de peças mecânicas. O segundo contém reflexões sobre os problemas da fundição de um cavalo em bronze e os projectos do canal artificial para desviar o curso do rio Arno.
[1533]
LEONARDO – CÓDICES ATLÂNTICO E WINDSOR
O milanês Pompeo Leoni, escultor do Rei de Espanha, Filipe II, e coleccionador de arte, procurou remediar a dispersão ocorrida com a morte de Melzi, tendo conseguido catalogar e numerar um bom conjunto de manuscritos e grande número de folhas soltas que reuniu em grossos volumes.
O primeiro (Códice de Windsor), conservado na Biblioteca do castelo real de Windsor, é uma miscelânea de cerca de 600 desenhos, incluindo nomeadamente os estudos sobre os drapeados da “Última Ceia”, bem como o célebre plano de Imola e quase todos os estudos anatómicos.
O segundo, universalmente conhecido como Códice Atlântico, é a mais vasta colecção de documentos de Leonardo, incluindo desenhos e textos de conteúdo científico e tecnológico. A este Códice pertence também o projecto de um veículo automotor (o “automóvel de Leonardo da Vinci”), assim como os primeiros desenhos de uma máquina voadora, e ainda um esboço de uma bicicleta, surpreendentemente parecida com as actuais.
[1528]
LEONARDO – OS MANUSCRITOS
Até aos seus últimos dias, Leonardo da Vinci investigou em todos os campos do saber e produziu uma interminável quantidade de apontamentos. Infelizmente, nenhum dos livros começados chegou a ser concluído, permanecendo as suas observações no estado de notas dispersas, breves e fragmentárias.
Com a sua morte, este património passou para o seu discípulo Francesco Melzi, o qual iniciou uma primeira catalogação, embora com uma grande dificuldade de ordenação cronológica.
Não obstante, Melzi conseguiu organizar uma parte do material, tendo preparado a redacção do .Tratado da Pintura., mais tarde transcrito no Códice de Urbino. Com a morte de Melzi, perderam-se muitos manuscritos, tendo alguns chegado até nós apenas como fragmentos.
Restam hoje cerca de 3 500 páginas, com textos e desenhos, reunidos em pequenos cadernos de apontamentos em que Leonardo anotava rápidas reflexões.
[1523]
LEONARDO (VII)
A 23 de Abril de 1519, estabeleceu o seu testamento, nomeando herdeiro dos seus desenhos, manuscritos e instrumentos, o seu discípulo Francesco Melzi, assim como o serviçal Salai, os seus .irmãos. florentinos e os pobres e igrejas de Amboise.
A 2 de Maio de 1519, em Cloux, falecia Leonardo, tendo sido sepultado no claustro da igreja de São Florentino o corpo do .noble millanois et premier peintre er ingénieur du Roy, meschanischien d.estat et anchien directeur de peinture du duc de Milan..
Leonardo declarou-se a si próprio, entre a ironia e o conhecimento das suas próprias limitações e interesses, um .uomo senza lettere. (homem sem estudos); um contra-senso para aquele que é considerado o inventor das ciências modernas fundamentadas no método que se basearia na experiência e nas matemáticas, a par de pintor extraordinário, em última análise, um diletante em matérias culturais e científicas.
[1517]
LEONARDO (VI)
O velho delicado e extravagante Leonardo encerrou-se na melancolia e na solidão, dedicando-se aos estudos matemáticos (sobre a quadratura do círculo), anatómicos e ópticos. Não obstante, data desta altura a segunda versão de São João Baptista (1513), última obra conservada de Leonardo.
Em 1514, fez ainda uma breve viagem a Parma, Bolonha e Florença, regressando no ano seguinte a Roma; não permanecia contudo inactivo: ocupava-se com o seus .jogos geométricos. e os estudos sobre o movimento da água.
Em 1516, novamente sem patrono, aceitou o convite do novo rei da casa de Valois, Francisco I, passando a ser .primeiro-pintor. da corte, transferindo-se para França, para a sua residência privada no castelo de Cloux, em Amboise, onde realizou um leão mecânico.
[1507]
LEONARDO (V)
Em 1509, depois de anunciar que resolvera o problema da .quadratura do ângulo curvilíneo., concentrou-se em vários estudos de geologia e hidrografia e, entre 1510 e 1513, em temas de anatomia.
Não excluiu contudo a actividade pictórica, como testemunham .A Virgem. e .O Menino com Santa Ana. (de 1510) e .São João Baptista. (1511). Seria também no final desta estadia em Milão que desenha o seu .Auto-Retrato. (1512).
Em 1513, Leonardo partiu para Roma, onde se alojou sob a protecção de Julião de Médicis.
[1505]
LEONARDO (IV)
Em 1503, regressou a Florença como engenheiro da República (em guerra com a cidade de Pisa). Nesse ano, foi-lhe encomendada .A Batalha de Anghiari. e terá começado a obra mais celebrada da sua carreira, o retrato .A Gioconda / Mona Lisa..
Realizou o projecto para desviar o curso do Arno e construir um canal que o tornasse navegável desde Florença até ao mar.
Em Junho de 1506, abandonou Florença, com destino a Milão, acompanhado da obra-prima, que considerava inacabada, levando-a mais tarde para Roma e, posteriormente, França.
Leonardo manteve-se em Milão durante 6 anos, até 1513, principalmente ao serviço de Carlos de Amboise, como arquitecto, engenheiro e artista, tendo nomeadamente projectado um Palácio e uma Capela.
[1502]
LEONARDO (III)
Como arquitecto, realizou uma maqueta para a cúpula da Catedral de Milão, projectou um palácio para Ludovico e ocupou-se da reconstrução da Catedral de Pavia.
Com a queda de Ludovico, em 1499, Leonardo abandonou Milão, em direcção a Vaprio e daí para Mântua e Veneza.
Em Março de 1500, já se encontrava em Veneza, onde conheceu Giovanni Bellini e Giorgio da Castelfranco.
Mas, logo na Primavera de 1500, voltou a Florença, onde se envolveu no concurso para a execução da colossal estátua de David (ganho por Miguel Ângelo).
Em 1502, Leonardo apareceu como arquitecto e engenheiro-geral de César Bórgia (filho do Papa Alexandre VI), tendo passado por Piombino, Arezzo, Urbino, Cesena e Imola.
[1498]