Rússia – Portugal (Taça das Confederações – 2ª Jor.)
21 Junho, 2017 at 5:52 pm Deixe um comentário
Rússia – Igor Akinfeev, Roman Shishkin (45m – Aleksandr Erokhin), Georgy Dzhikya, Viktor Vasin, Fedor Kudriashov (83m – Aleksandr Bukharov), Dmitry Kombarov (68m – Dmitry Poloz), Alexander Samedov, Denis Glushakov, Aleksandr Golovin, Yury Zhirkov e Fedor Smolov
Portugal – Rui Patrício, Cédric Soares, Pepe, Bruno Alves, Raphaël Guerreiro (65m – Eliseu), Bernardo Silva, William Carvalho, Adrien Silva (83m – Danilo Pereira), André Gomes, Cristiano Ronaldo e André Silva (78m – Gelson Martins)
0-1 – Cristiano Ronaldo – 8m
Cartões amarelos – Denis Glushakov (26m), Georgy Dzhikya (72m) e Alexander Samedov (76m); Pepe (57m) e Bernardo Silva (71m)
Árbitro – Gianluca Rocchi (Itália)
Como “da noite para o dia”, tal foi a transformação da selecção portuguesa, entre o jogo com o México e o desta tarde – decorridos apenas três dias -, com as alterações tácticas determinadas por Fernando Santos – com a entrada, como titulares, para além de Bruno Alves, de três “Silvas”: Bernardo Silva, Adrien Silva e André Silva – a resultarem “em cheio”, nas várias vertentes de jogo, quer a atacar, quer a defender.
De facto, se, nas iniciativas de ataque, a equipa se mostrou muito mais solta, com Bernardo Silva, beneficiando da solidez de Adrien Silva, a pautar o jogo a meio-campo, gerando diversos jogadas de desequilíbrio da equipa adversário, e André Silva, assumindo uma posição de referência no ataque, a proporcionar espaços para que Cristiano Ronaldo pudesse surgir, liberto de oposição, como no lance que resultaria no único tento da partida, logo aos 8 minutos, já no sector defensivo, a dupla Pepe – Bruno Alves evidenciaria a consistência que falhara na partida anterior (em parte pela substancial melhoria exibicional de Pepe.
No final, Portugal até ficou aquém do primeiro jogo em número de golos, o que só foi possível pela superior intervenção de Akinfeev, a negar soberanas oportunidades a Cristiano Ronaldo e a André Silva, respectivamente, aos 32 minutos, com uma defesa com os pés, e aos 50 minutos. Acresce ainda o cabeceamento perdulário de Cristiano Ronaldo, aos 63 minutos, numa jogada de golo “fácil”. Não obstante, a dinâmica e controlo do jogo dos portugueses não permitiram que a equipa russa conseguisse esboçar a mínima ocasião de perigo, num primeiro tempo categoricamente dominado pela turma lusa.
Só na fase final da partida, com o meio-campo português a denotar algumas dificuldades a nível físico (em especial o esforçado Adrien Silva), o conjunto da casa conseguiria algumas investidas sobre a zona defensiva contrária, procurando apostar nas bolas bombeadas pelo ar, segmento de jogo em que os centrais portugueses não deram hipótese, curiosamente com a Rússia a criar os maiores momentos de perigo já em tempo de compensação.
Defrontando a equipa anfitriã do torneio – e do Mundial do próximo ano -, a formação nacional atingiu uma exibição categórica, de que resultou um justíssimo, pese embora tangencial, triunfo, o que lhe “entreabre” as portas das meias-finais: bastará empatar com a Nova Zelândia, na derradeira ronda, podendo mesmo vir a garantir o apuramento, em caso de derrota, por exemplo se o México vencer também os russos, ou, alternativamente, se a Rússia bater os mexicanos por maior diferença de golos.
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