Archive for 3 Junho, 2017
Liga dos Campeões – Final – Juventus – Real Madrid
Juventus – Gianluigi Buffon, Andrea Barzagli (66m – Juan Cuadrado), Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, Dani Alves, Miralem Pjanić (71m – Claudio Marchisio), Sami Khedira, Alex Sandro, Paulo Dybala (78m – Mario Lemina), Gonzalo Higuaín e Mario Mandžukić
Real Madrid – Keylor Navas, Daniel Carvajal, Sergio Ramos, Raphaël Varane, Marcelo, Toni Kroos (89m – Álvaro Morata), Casemiro, Luka Modrić, Isco (82m – Marco Asensio), Karim Benzema (77m – Gareth Bale) e Cristiano Ronaldo
0-1 – Cristiano Ronaldo – 20m
1-1 – Mario Mandžukić – 27m
1-2 – Casemiro – 61m
1-3 – Cristiano Ronaldo – 64m
1-4 – Marco Asensio – 90m
Cartões amarelos – Paulo Dybala (12m), Miralem Pjanić (66m), Alex Sandro (70m) e Juan Cuadrado (72m); Sergio Ramos (31m), Daniel Carvajal (42m), Toni Kroos (53m) e Marco Asensio (90m)
Cartão vermelho – Juan Cuadrado (84m)
Árbitro – Felix Brych (Alemanha)
Confirmando a sua supremacia global na principal prova de futebol de clubes, o Real Madrid, conquistando o seu terceiro troféu nos últimos quatro anos, atravessa novo período hegemónico, tendo sido, paralelamente, o primeiro emblema a conseguir repetir a vitória em duas edições da Liga dos Campeões, sob o seu formato actual.
O marcador final é algo ilusório de facilidades que, apenas na derradeira meia hora se manifestaram. Efectivamente, numa primeira metade bem repartida, e não obstante os espanhóis tenham começado por inaugurar o marcador, a Juventus rapidamente restabeleceria a igualdade, resultado justo com que se chegaria ao intervalo.
No segundo tempo, a toada parecia continuar a ser de equilíbrio, com Keylor Navas a ser colocada a prova, até que, num remate feliz de Casemiro (de longa distância, com um desvio a trair Buffon), o Real Madrid voltou a colocar-se em vantagem.
O segundo tento de Cristiano Ronaldo – que lhe proporcionou o título de melhor marcador da prova pela sexta vez, as cinco últimas de forma consecutiva -, apontado apenas três minutos volvidos, sentenciaria o desfecho desta final.
A expulsão de Cuadrado – forçada por Sérgio Ramos -, a seis minutos do final, numa fase em que a Juventus já se tinha “entregue”, não teve outras implicações que o poder ter contribuído para facilitar o atingir da goleada, por parte dos vencedores.
Com um conjunto muito sólido, que teve a capacidade para contrariar a forte organização italiana (viria a sofrer mais golos neste jogo decisivo do que nos 12 encontros disputados anteriormente, até chegar à final de Cardiff), o Real Madrid foi um justo vencedor, possibilitando também a Cristiano Ronaldo – em grande destaque esta noite – sagrar-se Campeão Europeu pela quarta vez (2008, 2014, 2016 e 2017).
A lista de vencedores, nas 62 edições já disputadas da competição, passou a ser assim ordenada: Real Madrid, 12 (1955-56, 1956-57, 1957-58, 1958-59, 1959-60, 1965-66, 1997-98, 1999-00, 2001-02, 2013-14, 2015-16 e 2016-17); AC Milan, 7 (1962-63, 1968-69, 1988-89, 1989-90, 1993-94, 2002-03 e 2006-07); Liverpool, 5 (1976-77, 1977-78, 1980-81, 1983-84 e 2004-05); Bayern München, 5 (1973-74, 1974-75, 1975-76, 2000-01 e 2012-13); Barcelona, 5 (1991-92, 2005-06, 2008-09, 2010-11 e 2014-15); Ajax, 4 (1970-71, 1971-72, 1972-73 e 1994-95); Inter, 3 (1963-64, 1964-65 e 2009-10); Manchester United, 3 (1967-68, 1998-99 e 2007-08); Benfica, 2 (1960-61 e 1961-62); Nottingham Forest, 2 (1978-79 e 1979-80); Juventus, 2 (1984-85 e 1995-96); FC Porto, 2 (1986-87 e 2003-04); Celtic (1966-67); Feyenoord (1969-70); Aston Villa (1981-82); Hamburg (1982-83); Steaua București (1985-86); PSV Eindhoven (1987-88); Crvena Zvezda (1990-91); Marseille (1992-93); Borussia Dortmund (1996-97); e Chelsea (2011-12).