Archive for 25 Julho, 2004
JOGOS OLÍMPICOS – 1900 – PARIS
Os Jogos da II Olimpíada realizaram-se em Paris, inseridos na Exposição Universal Internacional de 1900 (que apresentavas as grandes inovações da época), abrangendo 24 países e 997 atletas tendo as 95 provas sido repartidas ao longo de um período de cinco meses (de 14 de Maio a 28 de Outubro), sem grande ênfase no seu estatuto olímpico (relegado para segundo plano, quase de uma forma “marginal” e algo anárquica), tendo sido, pela primeira vez, admitidas (22) mulheres (a primeira Campeã Olímpica seria Charlotte Cooper, da Grã-Bretanha, em Ténis).
Alvin Kraenzlein venceria quatro provas em 3 dias (60m, 110 e 200 metros barreiras e salto em comprimento) – record até hoje nunca batido –, enquanto que Ray Ewry se sagrava, a 16 de Julho de 1900, tri-Campeão Olímpico, vencendo 3 provas num só dia (Saltos em comprimento, altura e triplo). John Walter Tewksbury venceu os 200 metros, 400 metros barreiras, tendo sido segundo nas provas de 60 m e 100 m e 3º nos 200 metros barreiras).
No quadro de medalhas, destacam-se os 10 primeiros países:
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…19 DIAS – HOLANDA
A Holanda – cuja denominação oficial é a de Países Baixos, compreendendo a Holanda do Norte e a Holanda do Sul – faz fronteira com a Bélgica a Sul, a Alemanha a Leste e o Mar do Norte, a Norte e Oeste, sendo um país “conquistado ao mar”.
A capital política do país localiza-se em Haia, mas a principal cidade é a de Amesterdão, construída sobre diques na foz do Rio Amstel, com o seu famoso porto e os inúmeros canais, que a transformam numa das mais belas e românticas cidades da Europa.
Haia dista pouco mais de 50 km de Amesterdão, destacando-se o Museu Mauritshuis, com famosas obras de Johannes Vermeer (nomeadamente “A Vista do Delft” e “Rapariga com Brinco de Pérola”).
Amesterdão – uma cidade de “espírito aberto e moderno”, também famosa pelos seus cafés “liberais”, tem ainda como grandes atracções turísticas, os museus, albergando obras dos maiores pintores do mundo.
Destacam-se os Museus Van Gogh (com uma vasta colecção de obras do artista), o Rijksmuseum (com uma excelente colecção de pintores flamengos, em particular Rembrandt), para além do Museu Stedelijk de arte moderna. A visitar também o “Escher in Het Paleis” ou, se preferirmos, Museu Escher. A casa de Anne Frank é também um ponto de visita “obrigatório”.
Os mais de 100 canais que atravessam a cidade e as fachadas dos edifícios fronteiros, repletas de janelas de diferentes tonalidades são um outro “espectáculo” a não perder, transportando-nos para uma atmosfera do século XVII, concorrendo com Veneza.
Uma cidade onde os passeios são feitos principalmente de bicicleta. A aproveitar também as inúmeras esplanadas. Não esquecendo claro, a visita às famosas tulipas holandesas.
Roterdão, a cidade com o maior porto holandês, capital da arquitectura moderna, alberga 34 museus, 42 galerias de arte, 25 salas de cinemas, meia centena de festivais e eventos anuais e mais de mil e quinhentos cafés e restaurantes.
Há 1 ano no Memória Virtual – Bitácoras
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REVISTA DA SEMANA
Visão (22 Julho)
“Adeus, Carlos Paredes – «Chorai, guitarras chorai». Aos 79 anos e após mais de uma década doente, o grande mestre da guitarra portuguesa morreu, deixando uma obra notável.
Corrida a três – José Sócrates vai ter a concorrência de João Soares e Manuel Alegre na disputa da liderança do Partido Socialista. O primeiro já anda em campanha, o segundo formalizou ontem a candidatura e o terceiro apareceu ontem de surpresa e garante que não vai desistir.
Santana entrega programa do Governo – Aprovado o documento pelo Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, Santana Lopes, fez questão de entregar pessoalmente o programa do XVI Governo Constitucional ao presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.
A tomada de posse dos secretários de Estado ficou marcada pela troca de Teresa Caeiro, dada como certa por Paulo Portas na Defesa, mas que, à última hora, passou para a Cultura, obrigando a um atraso de 55 minutos no início da cerimónia.
A nave espacial Cassini enviou para a Terra uma imagem a cores do sexto planeta do sistema solar em que os anéis aparecem com tons de rosa, cinzento e um pouco de castanho. É a mais nítida das fotos enviada pela mais polémica e cara missão da NASA.”
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JOGOS OLÍMPICOS – 1896 – ATENAS
Um congresso realizado em Paris em Junho de 1894, sob a direcção de Pierre de Freddy – que viria a ser conhecido como Barão de Coubertin –, foi a génese do relançamento dos Jogos Olímpicos, tendo por origem a fundação do Comité Olímpico Internacional.
1503 anos depois das últimas Olimpíadas (extintas no ano de 393 pelo Imperador Romano Teodósio, após 293 edições), o renascimento dos Jogos Olímpicos atraiu 241 atletas (homens) de 14 países, que, entre 6 e 15 de Abril de 1896, em Atenas – próximo do local histórico das Olimpíadas originais, em Olímpia –, disputaram 43 provas de 9 modalidades (Atletismo, Ciclismo, Esgrima, Ginástica, Levantamento de Pesos, Luta, Natação, Ténis e Tiro).
Precisamente a 6 de Abril de 1896, no Estádio Olímpico de Atenas, perante cerca de 80 000 espectadores, o americano James Connolly, ao vencer o Triplo-salto, tornou-se o primeiro Campeão Olímpico da Era Moderna, recebendo, pelo feito, uma medalha… de prata (seria ainda vice-campeão no Salto em altura, e 3º no Salto em comprimento). O alemão Karl Schumann conseguiria um lugar de honra em 4 provas diferentes.
Mas o herói dos Jogos, seria o grego Spiridon Louis, vencendo a Maratona, a prova que evocava o feito do soldado Phidipiddes que, no ano 490 A.C., levou aos Atenienses a notícia da vitória sobre os Persas, na Batalha de Maratona, não tendo, após ter percorrido os 42,195 km, e transmitido a notícia de que era mensageiro, resistido à exaustão.
O quadro final de medalhas registou a seguinte repartição (Ouro / Prata / Bronze):
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