JOGOS OLÍMPICOS – 1896 – ATENAS
Um congresso realizado em Paris em Junho de 1894, sob a direcção de Pierre de Freddy – que viria a ser conhecido como Barão de Coubertin –, foi a génese do relançamento dos Jogos Olímpicos, tendo por origem a fundação do Comité Olímpico Internacional.
1503 anos depois das últimas Olimpíadas (extintas no ano de 393 pelo Imperador Romano Teodósio, após 293 edições), o renascimento dos Jogos Olímpicos atraiu 241 atletas (homens) de 14 países, que, entre 6 e 15 de Abril de 1896, em Atenas – próximo do local histórico das Olimpíadas originais, em Olímpia –, disputaram 43 provas de 9 modalidades (Atletismo, Ciclismo, Esgrima, Ginástica, Levantamento de Pesos, Luta, Natação, Ténis e Tiro).
Precisamente a 6 de Abril de 1896, no Estádio Olímpico de Atenas, perante cerca de 80 000 espectadores, o americano James Connolly, ao vencer o Triplo-salto, tornou-se o primeiro Campeão Olímpico da Era Moderna, recebendo, pelo feito, uma medalha… de prata (seria ainda vice-campeão no Salto em altura, e 3º no Salto em comprimento). O alemão Karl Schumann conseguiria um lugar de honra em 4 provas diferentes.
Mas o herói dos Jogos, seria o grego Spiridon Louis, vencendo a Maratona, a prova que evocava o feito do soldado Phidipiddes que, no ano 490 A.C., levou aos Atenienses a notícia da vitória sobre os Persas, na Batalha de Maratona, não tendo, após ter percorrido os 42,195 km, e transmitido a notícia de que era mensageiro, resistido à exaustão.
O quadro final de medalhas registou a seguinte repartição (Ouro / Prata / Bronze):
1. EUA – 11 / 7 /2
2. Grécia – 10 / 17 / 19
3. Alemanha – 6 / 5 /2
4. França – 5 / 4 / 2
5. Grã-Bretanha – 2 / 3 / 2
6. Hungria – 2 / 1 / 3
7. Áustria – 2 / 1 / 2
8. Austrália – 2/ 0 / 0
9. Dinamarca – 1 / 2 / 3
10. Suíça – 1 / 2 / 0
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