Archive for 20 Julho, 2004
TEORIA DA RELATIVIDADE (II)
Na Antiguidade, pensava-se que a luz era emitida pelos astros no mesmo momento em que podia ser vista da Terra, ou seja, que seria instantânea. Hoje, quando contemplamos as estrelas no céu, sabemos que estamos perante imagens do passado: os raios de luz que “atingem os nossos olhos” saíram daquelas estrelas há muitos anos atrás! (A luz emitida pela Alfa de Centauro, a estrela mais próxima da Terra demora 4 anos e meio para ser vista de nosso planeta…).
Muitos físicos se dedicaram à empolgante tarefa de determinar a velocidade da luz, de que se destacam: Galileu Galilei (1564-1642), Isaac Newton (1642-1727), o cientista dinamarquês Olaüs Roemer (1644-1710), que determinou a velocidade da luz através da observação de Júpiter e de um dos seus satélites, o francês Hipólito Fizeau (1819-1896), que realizou a primeira medida directa da velocidade da luz e o norte-americano Albert Michelson (1852-1931), prémio Nobel de Física em 1907.
As suas investigações sobre a luz foram tão exactas que Einstein se baseou nelas para desenvolver a Teoria da Relatividade.
A velocidade mais próxima da luz calculada até hoje é de: 299.792,458 km/s (por simplificação, a velocidade da luz “c” é considerada como sendo aproximadamente de 300.000 km/s).
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“ONE SMALL STEP FOR MAN”…
…A giant leap for mankind!
Há 35 anos o homem conquistava a Lua; quatro dias depois de o foguetão “Saturno V” descolar de Cabo Canaveral (EUA), transportando a “Apollo 11”, pilotada por Michael Collins, Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin tornavam-se nos primeiros homens a deixar a sua marca na lua.
(Fotos da expedição via http://www.solarviews.com/portug/moon.htm)
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RELATÓRIO "DESENVOLVIMENTO HUMANO" (II)
Numa primeira análise à tabela geral, constata-se que os países de mais elevado índice de desenvolvimento humano continuam a ser os países nórdicos: Noruega – que mantém a liderança – e Suécia, com a Islândia a cair da 2ª para a 7ª posição; a Finlândia e a Dinamarca ocupam, respectivamente, a 13ª e 17ª posições.
Em termos gerais, os (agora) 25 países membros da União Europeia posicionam-se nos 50 primeiros lugares:
(i) Os “antigos 15” surgem até ao 26º lugar – Suécia em 2º; Holanda em 5º; Bélgica em 6º; Irlanda em 10º; depois, do 12º ao 17º, temos, respectivamente, Reino Unido, Finlândia, Áustria, Luxemburgo, França, Dinamarca, com a Alemanha e Espanha a fecharem os primeiros 20; a Itália mantém o 21º; a Grécia e Portugal fecham o antigo “pelotão europeu dos 15”, em 24º e 26º.
(ii) Imediatamente a seguir, surgem os novos membros da União, com a Eslovénia “à frente”, em 27º; Chipre, Malta e R. Checa, entre 30º e 32º; Estónia, Polónia e Hungria, entre 36º e 38º; a Lituânia e a Eslováquia ocupam, respectivamente, o 41º e 42º; a Letónia fecha o grupo, em 50º.
Nas primeiras 25 posições, as excepções à predominância europeia resumem-se a oito: Austrália, Canadá, EUA, Japão, N. Zelândia (18º), Israel (22º), Hong Kong (23º) e Singapura (25º) – com os dois últimos a entrar este ano nesta “short-list”, depois de terem ultrapassado Portugal.
Os países de expressão oficial portuguesa posicionam-se da seguinte forma: Brasil (72º, caindo 7 posições); Cabo Verde (105º); S. Tomé e Príncipe (123º); Timor-Leste (pela primeira vez classificado, surgindo em 158º); com os 3 restantes a constarem entre os 12 menos desenvolvidos do mundo: Angola (166º); Moçambique (171º) e Guiné-Bissau (172º).
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…24 DIAS – GALÁPAGOS
Para sempre associadas à expedição do Beagle de Charles Darwin de 1835, e à sua descoberta da Teoria da evolução, as Ilhas Galápagos – arquipélago formado por 6 ilhas principais, 12 ilhas menores e mais de 40 ilhotas, pertencente ao Equador – localizam-se no Oceano Pacífico, a cerca de 1 000 km da costa do país.
Constituem a segunda maior reserva marinha do mundo (após a Grande Barreira de Corais australiana), abrigando desde tartarugas gigantes, a iguanas-marinhas,passando por leões-marinhos e uma grande diversidade de aves, de que se destacam os flamingos rosa, exibindo uma extraordinária beleza selvagem, numa envolvência de paisagens “lunares”.
A formação de todas as ilhas resulta de picos de gigantescos vulcões, originados há cerca de 10 milhões de anos.
As Ilhas Galápagos foram descobertas em 1535, pelo bispo do Panamá Tomás de Berlanga, quando o seu navio, em viagem ao Peru, se encontrava à deriva.
Seriam baptizadas com o nome de “Las Encantadas”, ao mesmo tempo que se enfatizava o grande número de tartarugas (galapagos, em espanhol) que povoavam as ilhas.
O completo isolamento das ilhas no Pacífico face ao Continente, durante milhares de anos, permitiu o desenvolvimento de um peculiar ecossistema, concedendo-lhe o exclusivo mundial de algumas espécies animais, com um imenso número de aves, répteis, insectos e plantas, numa fauna e flora únicas, com uma evolução bastante diferente da dos seus ancestrais do Continente.
Desde 1892, o nome oficial do território é o de “arquipélago de Colón”, em homenagem à descoberta da América(400 anos antes), por Colombo.
As ilhas foram declaradas Património da Humanidade pela UNESCO em 1978.
Em termos de turismo, é também possível fazer snorkelling entre leões-marinhos e golfinhos.
Há 1 ano no Memória Virtual – “O Meu Pé de Laranja Lima”
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