Archive for 1 Julho, 2004

EURO 2004 – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL

     1/4 FINAL               1/2 FINAIS              FINAL

PortugalInglaterra2-2 PortugalHolanda2-1 SuéciaHolanda0-0 Portugal-


FrançaGrécia0-1 Grécia- GréciaR. Checa1-0 R. ChecaDinamarca3-0

[1500]

1 Julho, 2004 at 10:35 pm

EURO 2004 – 1/2 FINAIS – GRÉCIA – R. CHECA

GréciaR. Checa1-0

E continua a fazer-se história!…

Pela primeira vez, a Final de uma grande competição internacional colocará frente a frente as mesmas equipas que participaram no jogo de abertura: Portugal e Grécia!

A Grécia que, continuando a surpreender, conseguiu travar a fulgurante caminhada da R. Checa, hoje a começar a denotar já alguns sintomas de fadiga física… e psicológica, para acabar com a grande frustração de sofrer um “golo de prata” que, na prática foi um “golo dourado”, uma vez que foi obtido em cima dos 105 minutos, portanto no termo da 1ª parte do prolongamento.

E, no entanto, os checos, “avisados” iniciaram a partida com grande fulgor: aos 3 minutos, já Rosicky rematava com estrondo, ao “ferro”… para, dois minutos depois, Jankulovski obrigar Nikopolidis a uma defesa muito “apertada”.

Mas rapidamente os gregos conseguiriam impor um ritmo que mais lhes convinha, “adormecendo” o jogo.

Apenas aos 23 minutos, Poborsky, na marcação de um livre, para a “molhada”, no centro da área, provocaria um momento de bastante confusão e algum apuro para a defesa grega.

Cinco minutos mais tarde, a Grécia criava finalmente a sua primeira oportunidade, com Cech em apuros, para “safar” o golo.

Aos 32 minutos, Jankulovski, a fazer uma grande partida, obrigava novamente Nikopolidis a “aplicar-se”.

Mais três minutos, e um rude golpe para a R. Checa: Nedved lesionava-se com (aparente) gravidade, ainda tentou aguentar-se em campo até aos 40 minutos, altura em que teria de ser substituído, deixando a sua equipa bastante perturbada. Ainda assim, seria mais uma vez Jankulovski, do “meio da rua”, a tentar explorar o adiantamento do guarda-redes grego, já a fechar a primeira parte, aos 43 minutos.

A R. Checa pareceu entrar mais “retraída” no segundo tempo, o que os gregos, percebendo esse “receio”, logo aproveitaram para começar a “tentar a sua sorte”.

O encontro decorreria em toada repartida, sobretudo disputado na zona intermediária do terreno, com os gregos a conseguirem afastar o jogo da sua área; por volta das 65 minutos, era bem patente a apreensão dos checos nas bancadas… e no “banco”, ao mesmo tempo que os gregos começavam a “fazer a festa”, numa altura em que Vryzas cabeceava perigosamente, embora para as mãos de Cech.

Aos 68 minutos, de forma algo fortuita, Poborsky quase surpreendia Nikopolidis com um “balão” a fazer lembrar o “chapéu” com que eliminara Portugal em 1996.

Mas é notório que os checos parecem “perder gás”, começando a faltar-lhe a frescura física.

Ainda assim, aos 80 minutos, na melhor jogada da partida, Koller desperdiça inacreditavelmente o golo, com a bola a saír a “rasar” o poste. E, três minutos depois, já em contra-ataque, uma excelente iniciativa individual de Baros, leva a bola a saír novamente muito próximo do poste. Seria o “canto do cisne” checo…

Aos 91 minutos (penúltimo minuto de jogo), numa das raras vezes em que a Grécia chegou “lá à frente”, criava uma situação de bastante perigo. Pouco depois, terminava o tempo regulamentar; pela primeira vez neste Campeonato, a R. Checa não ganhava o encontro!

No prolongamento, a condição física da Grécia “viria ao de cima”; a R. Checa, depois de uma prova bastante intensa, de futebol muito positivo, correndo riscos, “dando a volta” a três resultados desfavoráveis, parecia fraquejar.

Aos 93 minutos, Giannakopoulos obrigava Cech à defesa da noite, a saír da baliza, em antecipação ao cabeceamento adversário; para, logo no minuto seguinte, o mesmo jogador ameaçar novamente a baliza checa.

Parecia começar a adivinhar-se o desempate por penalties; até que, aos 102 minutos, surgia o “pré-aviso”: livre marcado por Tsiartas (de muito longe), surginda Dellas a desviar na área, para mais uma defesa espectacular de Cech.

Aos 105 minutos, o “golo de prata”: na sequência de um canto, Dellas, de cabeça, ao primeiro poste, a antecipar-se a toda a defesa checa. Era a grande festa grega! Segundos depois, Collina apitava para o termo da partida. A Grécia garantia a presença na final, com Portugal.

Os checos, absolutamente impotentes, incrédulos, viam escapar esta magnífica oprtunidade. Depois de uma brilhante carreira na prova, “coroada” com 4 vitórias em 4 jogos, com um futebol “total” muito positivo e ofensivo, a R. Checa “claudicava” fisicamente, depois de ter dado mostras de fraquejar também psicologicamente, a partir do momento em que começou a “recear” a surpresa grega.

Mais uma vez, sem proporcionar espectáculo (tal como no jogo com a França), os gregos conseguiam ser eficazes, superando todas as suas (melhores) expectativas. O seu percurso na prova está cumprido; desejamos todos que o futebol positivo que Portugal mostrou nesta prova saia vencedor, consagrando a melhor equipa deste Europeu.

Grécia Antonis Nikopolidis, Giourkas Seitaridis, Traianos Dellas, Mihalis Kapsis, Costas Katsouranis, Panagiotis Fyssas, Angelos Basinas (71m – Stelios Giannakopoulos), Theodoros Zagorakis, Georgios Karagounis, Zisis Vryzas (90m – Vassilis Tsiartas), Angelos Charisteas

R. Checa Petr Cech, Zdenek Grygera, Tomas Ujfalusi, René Bolf, Marek Jankulovski, Tomas Galasek, Karel Poborsky, Tomas Rosicky, Pavel Nedved (40m – Vladimir Smicer), Milan Baros, Jan Koller

1-0 – Dellas – 105m

“Melhor em campo” – Dellas (Grécia)

Amarelos – Seitaridis (22m), Charisteas (69m) e Karagounis (87m); Galasek (48m), Smicer (54m) e Baros (102m)

Árbitro – Pierluigi Collina (Itália)

Estádio do Dragão – Porto (19h45)

[1499]

1 Julho, 2004 at 10:35 pm

LEONARDO (III)

Como arquitecto, realizou uma maqueta para a cúpula da Catedral de Milão, projectou um palácio para Ludovico e ocupou-se da reconstrução da Catedral de Pavia.

Com a queda de Ludovico, em 1499, Leonardo abandonou Milão, em direcção a Vaprio e daí para Mântua e Veneza.

Em Março de 1500, já se encontrava em Veneza, onde conheceu Giovanni Bellini e Giorgio da Castelfranco.

Mas, logo na Primavera de 1500, voltou a Florença, onde se envolveu no concurso para a execução da colossal estátua de David (ganho por Miguel Ângelo).

Em 1502, Leonardo apareceu como arquitecto e engenheiro-geral de César Bórgia (filho do Papa Alexandre VI), tendo passado por Piombino, Arezzo, Urbino, Cesena e Imola.

[1498]

1 Julho, 2004 at 6:15 pm

1 ANO DE "MEMÓRIA VIRTUAL" – RETROSPECTIVA (XII)

“MORAL DA HISTÓRIA”

Aos oito anos, era grande o entusiasmo com que Joana descobria o admirável mundo dos livros. Aprendera a ler ainda antes dos cinco (sozinha, como o Zezé d’O Meu Pé de Laranja Lima); não se sentia tão forte nas contas (principalmente nas de dividir, que a obrigavam a algumas piruetas, numa ainda complexa ginástica mental).

Foi com enorme excitação que recebeu a notícia de um “Concurso Literário” promovido pela escola; naquele dia, leu, pelo menos dez vezes, o cartaz afixado no átrio: “Concurso Literário / Participa com a tua história / 3 Prémios – Magníficos livros”.

A sua mente fervilhava de ideias, que tinha dificuldade em ordenar. Escreveu sem parar, muito para além da hora de dormir.

A história era auto-biográfica: falava da vida muito ocupada dos pais; de como a mãe, depois de um extenuante dia de trabalho, tinha ainda, sempre, tantas coisas para fazer em casa (não é que o pai não tentasse colaborar, mas…); do dia em que decidira, juntamente com o irmão, ajudar nas tarefas domésticas; o resultado tinha sido desastroso, mas a história terminava com uma moral: não fazem também os adultos, todos os dias, disparates muito mais graves do que deixar queimar o jantar?

(Texto preparado para o “1º Concurso de Literatura para Blogs” promovido pelo Luís Ene, no Ene Coisas).

Texto editado originalmente em 26.02.04.

1 Julho, 2004 at 1:57 pm 1 comentário

1 ANO DE "MEMÓRIA VIRTUAL" – RETROSPECTIVA (XI)

“BLOGOSFERA 2005 – REGRESSO AO FUTURO”

Há “muitos anos atrás”, em 1992, nascia o primeiro “website”, iniciando uma odisseia no espaço virtual; apenas em 1997 surgiu o “weblog” mais antigo ainda existente.

Em 1999, alguns pioneiros portugueses iniciavam esta aventura; em 2002, “A Coluna” despoletava a “revolução”. O entusiástico e mediático 2003 fora consolidado em 2004.

Em Fevereiro de 2005, a blogosfera amadurecera; a audiência generalizara-se; muitos dos “blogues” da classe de 2003 tinham já desistido; outros continuavam a nascer, alargando a temática para além dos acesos debates políticos: existiam “blogues” específicos de música, cinema, literatura, artes, história, informação, informática, sociedade, desporto, partidários, clubísticos, gay, feministas.

Tinham passado a ser multi-página, não dispensando a imagem e o som. Houve “fusões, cisões, casamentos, divórcios”, mas o “núcleo duro” continuava a resistir “estoicamente”.

(Texto preparado para responder ao “desafio” do Bloguítica sobre como será a blogosfera em 2005… onde pode ler os restantes 25 textos).

Texto editado originalmente em 13.02.04.

1 Julho, 2004 at 12:35 pm

1 ANO DE "MEMÓRIA VIRTUAL" – RETROSPECTIVA (X)

“MÃE CORAGEM”

Tendo por mote a proposta de lei de alargamento da licença de parto, de 4 meses “pagos”, para 5 meses com remuneração a 80 % (e, “desvendando um pouco mais do véu”)…

Profissionalmente, tenho o privilégio de coordenar uma jovem equipa de cerca de 20 colaboradores, com uma média de idades a rondar os 26/27 anos. Para tal, disponho do directo apoio de 4 colaboradoras, que asseguram uma interligação diária com os restantes.

Temos, todos, uma actividade aliciante, recompensadora e, simultaneamente, muito exigente, de grande pressão e de momentos de grande “stress”; enfim, de “desgaste rápido”.

Das referidas 4 colaboradoras (num “escalão etário” na faixa dos 30/35 anos), uma foi mãe há cerca de 1 ano e meio; outra, há 2 meses (pela segunda vez); uma terceira será mãe daqui a 3 meses; a mais nova, concerteza a seguir.

Embora tal nem seja aplicável no caso concreto, na generalidade, para alcançarem o mesmo grau de reconhecimento, não chega às mulheres assegurarem o mesmo nível de desempenho dos homens; é-lhes normalmente requerida a superação dessa fasquia.

O papel de mãe tem de ser necessariamente compatível com a carreira profissional; muitas vezes – e com toda a propriedade nos casos de que vos falo – terão de ser verdadeiras “mães-coragem”: aliar as duas vertentes implica sacrifícios de ordem pessoal que não estarão ao alcance de todos, apenas “suportáveis” pela procura de uma plena conjugação da realização pessoal e profissional.

Não esquecendo nunca a hierarquização das prioridades (e a primeira será sempre a de “ser mãe”), aqui lhes tributo o justo agradecimento que lhes é devido pelo permanente envolvimento e colaboração sempre prestada.

Concluindo, sobre o mote. Concordo plenamente com a filosofia da proposta de lei; não obstante, lanço três pistas de reflexão: (i) é provável que, em muitos casos, quem exerça uma profissão que lhe permita usufruir desses cinco meses de pausa, não disponha eventualmente de condições financeiras para poder abdicar (nesse período) de 1 mês de remuneração; (ii) ao invés, quem possa ter essas condições, terá tendencialmente uma carreira que talvez não lhe facilite tal flexibilidade (de ausência “tão” prolongada); (iii) o papel e a presença do pai não poderão também ser negligenciados.

Texto editado originalmente em 18.02.04.

Há 1 ano no Memória Virtual – Paz em Israel – De uma vez por todas?

1 Julho, 2004 at 8:57 am

EURO 2004 – ESTAMOS NA FINAL!

ABola Publico Lequipe Record

[1497]

1 Julho, 2004 at 8:31 am


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