Archive for 31 Julho, 2004

JOGOS OLÍMPICOS – 1956 – MELBOURNE

Melbourne - 1956
Pela primeira vez na história, os Jogos da XVI Olimpíada foram realizados fora da Europa ou dos Estados Unidos, chegando ao hemisfério Sul, à Austrália (que derrotara a candidatura de Buenos Aires… por 1 voto!), onde 3 314 atletas, representando 72 países, disputaram 145 provas, de 22 de Novembro a 8 de Dezembro de 1956.

Dadas as restritivas leis australianas quanto ao período de quarentena de animais, pela primeira vez, as provas de hipismo tiveram de ser realizadas num outro país, no caso a Suécia, em Estocolmo (provas realizadas em Junho de 1956), na única vez, em 100 anos de história olímpica, em que a unidade no tempo e no espaço não foi respeitada.

Na sua segunda presença, a URSS assumiria a liderança mundial em termos de medalhas conquistadas, o que se tornaria uma quase constante até ao fim da sua existência como país unificado, apenas perdendo para os EUA em 1968 e (em número de medalhas de ouro) em 1964.

O atleta russo Vladimir Kutz ganharia as provas dos 5 000 e 10 000 metros. O húngaro Laszlo Papp tornou-se no primeiro pugilista a conquistar três medalhas de ouro.

Na ginástica, o ucraniano Viktor Chukarin venceu 5 medalhas, 3 das quais de ouro, elevando o seu total para 11 medalhas (sendo 7 de ouro). Por seu lado, a húngara Agnes Keleti, conquistando 4 medalhas de ouro e 2 de prata, atingia um total de 10 medalhas olímpicas.

A equipa norte-americana de Basquetebol exerceu tal supremacia que marcava cerca do dobro dos pontos dos adversários, vencendo todos os jogos por mais de 30 pontos de vantagem.

A jovem australiana Elizabeth “Betty” Cuthbert, ao vencer 3 medalhas de ouro (100m e 200m e estafeta 4 x 100m), tornou-se numa heroína nacional.

Portugal participaria com uma pequena delegação de 12 atletas, sem resultados desportivos de destaque.

No quadro de medalhas, os primeiros países foram:
(mais…)

31 Julho, 2004 at 5:05 pm

…13 DIAS – JUKKASJARVI

Em Jukkasjärvi, uma pequena povoação Sami, na Lapónia Sueca (significando o nome da localidade, “ponto de encontro”), a 200 km do Círculo Polar Árctico, pode encontrar-se uma incrível obra de arte, o “maior igloo do mundo”, o Hotel de Gelo, esculpido em cerca de 10 mil toneladas de gelo e cerca de 30 mil toneladas de neve.

Um hotel “renovado” a cada ano… na verdade, um hotel efémero – apenas funcionando no Inverno (de meados de Dezembro a meados de Abril) –, dado que um novo tem de ser construído todos os anos, porque derrete sob os raios do Sol na Primavera, quando as temperaturas sobem acima dos 0 graus.

O tecto, as paredes, os pilares, as camas, as mesas, os sofás, até os copos do bar: tudo em neve e gelo!

A porta de entrada é coberta com peles de rena; ao entrar no hotel, passa-se de uma temperatura exterior de 15 a 20 graus negativos para apenas cerca de 7 graus abaixo de zero, graças ao isolamento proporcionado pelas paredes de gelo, construídas a partir de blocos extraídos das águas geladas do rio Torne.

No “Ice Hotel”, os hóspedes dormem em especiais sacos de dormir polares, sobre camas de gelo cobertas com pele de rena, despertando de manhã com bebidas quentes para relaxar o corpo, seguindo depois para a sauna. Existe também um “Teatro do Gelo”.

Para além de Jukkasjärvi, o primeiro hotel do género em todo o mundo, há já mais dois outros hotéis, em Montmorency, Quebec, no Canadá e na Gronelândia.

Há 1 ano no Memória Virtual – “Fatias de Cá”

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31 Julho, 2004 at 8:02 am 1 comentário


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