Archive for 23 Julho, 2004
TEORIA DA RELATIVIDADE (V)
A relatividade da simultaneidade está relacionada com a relatividade do tempo; diferentes observadores medem intervalos de tempo diferentes para um determinado par de eventos. Geralmente, esses observadores não concordarão quanto à duração desses intervalos de tempo.
Supondo uma pessoa viajando num comboio, determinando o intervalo de tempo entre dois acontecimentos ocorrendo “no mesmo local”, com base num relógio electrónico, sendo os acontecimentos: ligar uma luz de uma lanterna e o tempo que demora a “voltar” o seu reflexo num espelho colocado no tecto do comboio.
Passando agora à perspectiva de um passageiro localizado na plataforma da estação, vendo o comboio em movimento (por conveniência, vamos supor que é um TGV…).
A luz propaga-se à mesma velocidade para ambos os observadores, independentemente de o acontecimento ocorrer num objecto em movimento; contudo, para o observador no exterior, a luz percorre uma distância maior (porque, quando se dá o reflexo da luz no espelho, o comboio se deslocou…).
Contudo, por definição, a velocidade da luz é constante; portanto, se o percurso foi maior, o tempo entre as duas ocorrências também terá de ser maior! Este é o princípio da dilatação do tempo.
Se fosse possível viajar num comboio em deslocação à velocidade da luz (!), o tempo seria sempre igual a zero; ou seja, não existiria! Nessa situação, não existiria envelhecimento (comparativamente a quem está fora do comboio).
O efeito da dilatação do tempo é real! Não tem a ver com questões mecânicas derivadas do movimento; decorre da própria natureza do tempo.
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RELATÓRIO “DESENVOLVIMENTO HUMANO” (V)
Em relação a outro dos factores determinantes na classificação em análise – “Crises e Desafios de Saúde” / “Sobrevivência” – destacam-se os seguintes indicadores, respectivamente, “% de adultos infectados pelo vírus da SIDA”; “Casos de Tuberculose por 100 000 habitantes”; “% de Fumadores (Adultos)”; “Esperança de vida à nascença”; “Taxa de mortalidade infantil (por 1 000)”; “Taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos (por mil)”:
– Noruega: 0,1 / 5 / 32 / 78,9 / 4 / 4
– Suécia: 0,1 / 4 / 19 / 80,0 / 3 / 3
– Austrália: 0,1 / 6 / 20 / 79,1 / 6 / 6
– Canadá: 0,3 / 5 / 25 / 79,3 / 5 / 7
– Holanda: 0,2 / 7 / 33 / 78,3 / 5 / 5
– Bélgica: 0,2 / 11 / 28 / 78,7 / 5 / 6
– Islândia: 0,2 / 3 / … / 79,7 / 3 / 4
– EUA: 0,6 / 4 / 24 / 77,0 / 7 / 8
– Japão: 44 / 33 / 81,5 / 3 / 5
– Irlanda: 0,1 / 13 / 32 / 76,9 / 6 / 6
…
– Portugal: 0,4 / 37 / 19 / 76,1 / 5 / 6
Nestes indicadores, merecem particular referência os valores apresentados pela Noruega, Suécia e Islândia.
Portugal continua a registar aqui importantes desafios, nomeadamente na luta contra os casos de SIDA e Tuberculose (com um acréscimo muito significativo em todos os países indicados).
Realce para os relativamente bons indicadores registados por Portugal no critério “Sobrevivência” (à excepção da esperança média de vida – indicador em que o Japão e a Suécia são os únicos países do mundo a atingir ou ultrapassar os 80 anos).
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…21 DIAS – HAWAII
Estado dos Estados Unidos da América, com capital em Honolulu, constituído por um arquipélago vulcânico na Polinésia, isolado em pleno Pacífico Norte (cerca de 4 000 km a Sudoeste da Califórnia), o Hawaii tem cerca de 2 800 km de extensão, sendo o maior cordão de ilhas no mundo, tendo recebido o nome da pátria original do povo polinésio que lhe chamava Havaiki; o primeiro europeu a desembarcar no Hawaii, em 1779, foi o capitão Cook.
Das mais de 20 ilhas, apenas 7 são habitadas (Oahu, Molokai, Big Island, Maui, Lanai e Kauai), formando o 50º Estado norte-americano.
Dispondo de paradisíacas praias de areia fina, mar turquesa, grandiosas falésias, vales selvagens, vulcões em actividade, luxuriante vegetação de florestas virgens, e até montanhas cobertas de neve, as suas ondas gigantes transformaram o Hawaii no paraíso dos surfistas, sendo visitado anualmente por mais de 7 milhões de turistas, sendo a praia de Waikiki a de maior densidade hoteleira do mundo.
Há 1 ano no Memória Virtual – Metabloguismo
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CARLOS PAREDES
Partiu um génio.
A música mundial está mais pobre, no momento em que perde um dos maiores guitarristas de sempre.
Carlos Paredes nasceu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925, filho e neto, respectivamente, de Artur e Gonçalo Paredes, dois grandes nomes da guitarra portuguesa.
O seu estilo muito próprio viria a torná-lo, não só, num símbolo de um país, mas no símbolo do próprio instrumento – guitarra portuguesa.
Imortalizado com o seu tema mais famoso, “Verdes Anos” (1962), música tema do filme de Paulo Rocha com o mesmo nome.
Pode conhecer mais da biografia do Mestre aqui.
Discografia:
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