Archive for Julho, 2004
“COPA AMÉRICA” – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
0-1
3-0
2-0
2
1-3
2
1-1
0-4
Campeão – BRASIL
Vice-Campeão – Argentina
3º – Uruguai
4º – Colômbia
[1601]
JOGOS OLÍMPICOS – 1900 – PARIS

Os Jogos da II Olimpíada realizaram-se em Paris, inseridos na Exposição Universal Internacional de 1900 (que apresentavas as grandes inovações da época), abrangendo 24 países e 997 atletas tendo as 95 provas sido repartidas ao longo de um período de cinco meses (de 14 de Maio a 28 de Outubro), sem grande ênfase no seu estatuto olímpico (relegado para segundo plano, quase de uma forma “marginal” e algo anárquica), tendo sido, pela primeira vez, admitidas (22) mulheres (a primeira Campeã Olímpica seria Charlotte Cooper, da Grã-Bretanha, em Ténis).
Alvin Kraenzlein venceria quatro provas em 3 dias (60m, 110 e 200 metros barreiras e salto em comprimento) – record até hoje nunca batido –, enquanto que Ray Ewry se sagrava, a 16 de Julho de 1900, tri-Campeão Olímpico, vencendo 3 provas num só dia (Saltos em comprimento, altura e triplo). John Walter Tewksbury venceu os 200 metros, 400 metros barreiras, tendo sido segundo nas provas de 60 m e 100 m e 3º nos 200 metros barreiras).
No quadro de medalhas, destacam-se os 10 primeiros países:
(mais…)
…19 DIAS – HOLANDA

A Holanda – cuja denominação oficial é a de Países Baixos, compreendendo a Holanda do Norte e a Holanda do Sul – faz fronteira com a Bélgica a Sul, a Alemanha a Leste e o Mar do Norte, a Norte e Oeste, sendo um país “conquistado ao mar”.
A capital política do país localiza-se em Haia, mas a principal cidade é a de Amesterdão, construída sobre diques na foz do Rio Amstel, com o seu famoso porto e os inúmeros canais, que a transformam numa das mais belas e românticas cidades da Europa.
Haia dista pouco mais de 50 km de Amesterdão, destacando-se o Museu Mauritshuis, com famosas obras de Johannes Vermeer (nomeadamente “A Vista do Delft” e “Rapariga com Brinco de Pérola”).
Amesterdão – uma cidade de “espírito aberto e moderno”, também famosa pelos seus cafés “liberais”, tem ainda como grandes atracções turísticas, os museus, albergando obras dos maiores pintores do mundo.
Destacam-se os Museus Van Gogh (com uma vasta colecção de obras do artista), o Rijksmuseum (com uma excelente colecção de pintores flamengos, em particular Rembrandt), para além do Museu Stedelijk de arte moderna. A visitar também o “Escher in Het Paleis” ou, se preferirmos, Museu Escher. A casa de Anne Frank é também um ponto de visita “obrigatório”.
Os mais de 100 canais que atravessam a cidade e as fachadas dos edifícios fronteiros, repletas de janelas de diferentes tonalidades são um outro “espectáculo” a não perder, transportando-nos para uma atmosfera do século XVII, concorrendo com Veneza.
Uma cidade onde os passeios são feitos principalmente de bicicleta. A aproveitar também as inúmeras esplanadas. Não esquecendo claro, a visita às famosas tulipas holandesas.

Roterdão, a cidade com o maior porto holandês, capital da arquitectura moderna, alberga 34 museus, 42 galerias de arte, 25 salas de cinemas, meia centena de festivais e eventos anuais e mais de mil e quinhentos cafés e restaurantes.
Há 1 ano no Memória Virtual – Bitácoras
[1598]
REVISTA DA SEMANA
Visão (22 Julho)
“Adeus, Carlos Paredes – «Chorai, guitarras chorai». Aos 79 anos e após mais de uma década doente, o grande mestre da guitarra portuguesa morreu, deixando uma obra notável.
Corrida a três – José Sócrates vai ter a concorrência de João Soares e Manuel Alegre na disputa da liderança do Partido Socialista. O primeiro já anda em campanha, o segundo formalizou ontem a candidatura e o terceiro apareceu ontem de surpresa e garante que não vai desistir.
Santana entrega programa do Governo – Aprovado o documento pelo Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, Santana Lopes, fez questão de entregar pessoalmente o programa do XVI Governo Constitucional ao presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.
A tomada de posse dos secretários de Estado ficou marcada pela troca de Teresa Caeiro, dada como certa por Paulo Portas na Defesa, mas que, à última hora, passou para a Cultura, obrigando a um atraso de 55 minutos no início da cerimónia.
A nave espacial Cassini enviou para a Terra uma imagem a cores do sexto planeta do sistema solar em que os anéis aparecem com tons de rosa, cinzento e um pouco de castanho. É a mais nítida das fotos enviada pela mais polémica e cara missão da NASA.”
[1597]
JOGOS OLÍMPICOS – 1896 – ATENAS

Um congresso realizado em Paris em Junho de 1894, sob a direcção de Pierre de Freddy – que viria a ser conhecido como Barão de Coubertin –, foi a génese do relançamento dos Jogos Olímpicos, tendo por origem a fundação do Comité Olímpico Internacional.
1503 anos depois das últimas Olimpíadas (extintas no ano de 393 pelo Imperador Romano Teodósio, após 293 edições), o renascimento dos Jogos Olímpicos atraiu 241 atletas (homens) de 14 países, que, entre 6 e 15 de Abril de 1896, em Atenas – próximo do local histórico das Olimpíadas originais, em Olímpia –, disputaram 43 provas de 9 modalidades (Atletismo, Ciclismo, Esgrima, Ginástica, Levantamento de Pesos, Luta, Natação, Ténis e Tiro).
Precisamente a 6 de Abril de 1896, no Estádio Olímpico de Atenas, perante cerca de 80 000 espectadores, o americano James Connolly, ao vencer o Triplo-salto, tornou-se o primeiro Campeão Olímpico da Era Moderna, recebendo, pelo feito, uma medalha… de prata (seria ainda vice-campeão no Salto em altura, e 3º no Salto em comprimento). O alemão Karl Schumann conseguiria um lugar de honra em 4 provas diferentes.
Mas o herói dos Jogos, seria o grego Spiridon Louis, vencendo a Maratona, a prova que evocava o feito do soldado Phidipiddes que, no ano 490 A.C., levou aos Atenienses a notícia da vitória sobre os Persas, na Batalha de Maratona, não tendo, após ter percorrido os 42,195 km, e transmitido a notícia de que era mensageiro, resistido à exaustão.
O quadro final de medalhas registou a seguinte repartição (Ouro / Prata / Bronze):
(mais…)
LANCE ARMSTRONG X 6 – CRÓNICA DE UMA VITÓRIA ANUNCIADA
Pressupondo que nada de anormal sucederá na etapa de consagração, com o termo em Paris, na tradicional “parada” pelos Champs Elysées, o norte-americano Lance Armstrong, alcançando a sua 6ª vitória consecutiva no “Tour de France” – maior prova de ciclismo do mundo – converte-se no maior campeão de sempre, superando as grandes “lendas” Eddy Merckx, Miguel Indurain, Bernard Hinault e Jacques Anquetil.
Uma proeza histórica, porventura irrepetível. Desde 1999, ano após ano, mostrando sucessivamente ser o ciclista mais completo do pelotão, tornou-se praticamente imbatível em contra-relógios e muitas vezes vencedor de etapas de montanha (onde nunca denotou sintomas de que pudesse “fraquejar”), uma combinação perfeita para o sucesso.
Mais três outros campeões a destacar nesta véspera de conclusão do Tour…
Primeiro, o “delfim”, o “eterno segundo” (por 5 vezes; tendo alcançado a vitória em 1997), Jan Ullrich; teve um dia mau nesta prova, que o relegou para o 4º lugar, a 2m10s do pódio (e a 2m31s do “seu” 2º lugar) – atrás de dois valores de futuro: Andreas Kloden e Ivan Basso. De qualquer forma, o mérito de lutar até ao fim (2º lugar na “prova da verdade”, nos contra-relógios do Alpe d’Huez e de hoje), mostrando que – se Armstrong é de “outra galáxia” – ele será o melhor dos ciclistas ditos “normais”.
Depois, Richard Virenque. A cada ano, traça o seu objectivo: vencer a classificação da Montanha; sabendo que já não tem a frescura e força que lhe permitam lutar diariamente pelos primeiros lugares nas etapas de montanha, lança uma fuga que, sistematicamente, vê coroada de êxito (este ano, conseguindo a vitória num dia especial, o 14 de Julho) e, nas restantes etapas, procura amealhar o máximo de pontos nas contagens de montanha antes do fim da etapa. 7 vezes vencedor desta classificação, bate também um “record”.
Por fim, o “nosso grande campeão”, José Azevedo. Uma prova magnífica, de esforço, trabalho, dedicação e glória. Não só deu todo o apoio que Armstrong necessitou para vencer esta prova – ganhando direito a “saborear” um pouco da magnífica proeza de Armstrong – , como conseguiu ainda marcar presença de destaque entre os melhores (com um magnífico 4º lugar no mítico Alpe d’Huez), finalizando num brilhante 5º lugar na classificação geral, imediatamente após Jan Ullrich. Uma proeza ao nível de Joaquim Agostinho; a melhor classificação de sempre de um português, desde o 3ºlugar de Agostinho de há 25 anos atrás.
A propósito, leiam-se as palavras do Director da Equipa:
“Le directeur sportif de l’US.Postal Johan Bruynel ne tarit pas d’éloges sur son équipe.
Hincapie d’abord, Beltran ensuite, Landis hier qui a fournit un travail considérable pour Lance Armstrong, notamment ont contribué à son sixième sacre. Mais surtout Bruynel salue les performances de José Azevedo, le Portugais, omniprésent aux côtés du patron dans toutes les ascensions des Pyrénées et des Alpes, et par ailleurs cinquième au classement général. « S’il était leader dans une autre équipe, Azevedo aurait les moyens de jouer le podium” explique-t-il.”
[1595]
…20 DIAS – HIMALAIAS

Os Himalaias (em sânscrito “hima alaias”, significando “morada das neves”) cobrem uma vasta área da Ásia Central, estendendo-se à Índia, Tibete (China), Paquistão e Butão, com coração no Nepal, sendo um sistema montanhoso formado por uma série de cordilheiras, conhecido como “Grande Cordilheira dos Himalaias”, com uma área de 594 400 km2, formando um arco de 2 410 km, constituindo a região mais elevada do planeta.
Os 10 cumes mais altos do mundo situam-se na cordilheira dos Himalaias, constituindo o Monte Everest (8 850 metros) o zénite, conhecido como “tecto do mundo”, situando-se na fronteira entre o Nepal e a região do Tibete. Mais de trinta cumes ultrapassam mesmo os 7 620 metros de altitude. Destacam-se (acima dos 8 000 metros): Everest (Nepal / Tibete), 8 850 m; K2 (China / Paquistão), 8 611 m; Kangchenjunga (Nepal / Índia), 8 600 m; Lhotse (Nepal / China), 8 501 m; Makalu (Nepal / China), 8 481 m; Dhaulagiri (Nepal), 8 172 m; Nanga Parbat (Paquistão), 8 126 m; Anapurna (Nepal), 8 078 m.
A capital do reino hindu do Nepal localiza-se em Kathmandu, conhecida como a “Princesa dos Himalaias”, situada num vale, rodeado pelas maiores montanhas do mundo.
Foi descoberta pelo mundo ocidental em 1730, quando uma missão de padres Capuchinhos foi autorizada pelo rei a entrar no vale. Mas apenas na década de 1960 se generalizaria, com a “invasão” da geração “hippie”, que aqui idealizava um retiro espiritual, uma porta de entrada para o Nirvana.

Dispondo de 4 monumentos classificados como “Património da Humanidade”, Kathmandu é uma das mais apaixonantes cidades do mundo.
Destacam-se a Praça Durbar (com mais de 50 templos e monumentos, incluindo o antigo palácio da família real), com a casa de Kumari (uma “deusa-viva”).
Há ainda dois templos consagrados a Buddha, as “Stupas de Bodhnath e de Swayambhunath”, com as suas formas de abóboda branca simbolizando os elementos água, terra, ar e fogo.
Há 1 ano no Memória Virtual – Blogosphère
[1594]
TEORIA DA RELATIVIDADE (V)
A relatividade da simultaneidade está relacionada com a relatividade do tempo; diferentes observadores medem intervalos de tempo diferentes para um determinado par de eventos. Geralmente, esses observadores não concordarão quanto à duração desses intervalos de tempo.
Supondo uma pessoa viajando num comboio, determinando o intervalo de tempo entre dois acontecimentos ocorrendo “no mesmo local”, com base num relógio electrónico, sendo os acontecimentos: ligar uma luz de uma lanterna e o tempo que demora a “voltar” o seu reflexo num espelho colocado no tecto do comboio.
Passando agora à perspectiva de um passageiro localizado na plataforma da estação, vendo o comboio em movimento (por conveniência, vamos supor que é um TGV…).
A luz propaga-se à mesma velocidade para ambos os observadores, independentemente de o acontecimento ocorrer num objecto em movimento; contudo, para o observador no exterior, a luz percorre uma distância maior (porque, quando se dá o reflexo da luz no espelho, o comboio se deslocou…).
Contudo, por definição, a velocidade da luz é constante; portanto, se o percurso foi maior, o tempo entre as duas ocorrências também terá de ser maior! Este é o princípio da dilatação do tempo.
Se fosse possível viajar num comboio em deslocação à velocidade da luz (!), o tempo seria sempre igual a zero; ou seja, não existiria! Nessa situação, não existiria envelhecimento (comparativamente a quem está fora do comboio).
O efeito da dilatação do tempo é real! Não tem a ver com questões mecânicas derivadas do movimento; decorre da própria natureza do tempo.
[1593]
RELATÓRIO “DESENVOLVIMENTO HUMANO” (V)
Em relação a outro dos factores determinantes na classificação em análise – “Crises e Desafios de Saúde” / “Sobrevivência” – destacam-se os seguintes indicadores, respectivamente, “% de adultos infectados pelo vírus da SIDA”; “Casos de Tuberculose por 100 000 habitantes”; “% de Fumadores (Adultos)”; “Esperança de vida à nascença”; “Taxa de mortalidade infantil (por 1 000)”; “Taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos (por mil)”:
– Noruega: 0,1 / 5 / 32 / 78,9 / 4 / 4
– Suécia: 0,1 / 4 / 19 / 80,0 / 3 / 3
– Austrália: 0,1 / 6 / 20 / 79,1 / 6 / 6
– Canadá: 0,3 / 5 / 25 / 79,3 / 5 / 7
– Holanda: 0,2 / 7 / 33 / 78,3 / 5 / 5
– Bélgica: 0,2 / 11 / 28 / 78,7 / 5 / 6
– Islândia: 0,2 / 3 / … / 79,7 / 3 / 4
– EUA: 0,6 / 4 / 24 / 77,0 / 7 / 8
– Japão: 44 / 33 / 81,5 / 3 / 5
– Irlanda: 0,1 / 13 / 32 / 76,9 / 6 / 6
…
– Portugal: 0,4 / 37 / 19 / 76,1 / 5 / 6
Nestes indicadores, merecem particular referência os valores apresentados pela Noruega, Suécia e Islândia.
Portugal continua a registar aqui importantes desafios, nomeadamente na luta contra os casos de SIDA e Tuberculose (com um acréscimo muito significativo em todos os países indicados).
Realce para os relativamente bons indicadores registados por Portugal no critério “Sobrevivência” (à excepção da esperança média de vida – indicador em que o Japão e a Suécia são os únicos países do mundo a atingir ou ultrapassar os 80 anos).
[1592]
Uma palavra: OBRIGADO!


