DIFÍCEIS DECISÕES
9 Julho, 2004 at 10:15 pm 1 comentário
1. Já por duas vezes o tinha aqui escrito: em minha opinião, esta não seria a melhor decisão para Portugal.
2. Continuo a pensar que o novo Governo dificilmente terá sólidas condições para governar em estabilidade (o princípio essencial no qual se baseou a decisão).
3. O novo Governo estará condicionado – viverá “espartilhado” – por um conjunto de factores cuja gestão será de grande complexidade: desde a necessidade de “agradar” aos portugueses, numa perspectiva de curto prazo; passando pelo estreito “controlo” que sobre ele impenderá da parte do Presidente, sempre com a “ameaça” da dissolução qual “espada de Dâmocles”; terminando numa conjuntura em que a crise não está ainda debelada e em que a oposição mais à esquerda tenderá a radicalizar posições, com inevitável instabilidade social.
4. O novo Governo não poderá mais ter como alibi a “herança” governamental anterior.
5. Vivemos em democracia.
6. Temos de respeitar a decisão do Presidente da República; foi para tomar decisões (difíceis) que foi eleito.
7. Por maior decepção que elas provoquem; em particular a Ferro Rodrigues, que, no meu entendimento, tomou uma (difícil) decisão, que terá sido precipitada mais pela emoção que pela razão.
8. Às vezes, escreve-se “direito por linhas tortas”…
9. Que a maioria governamental entenda a sensibilidade do actual momento.
10. Que o actual maior partido da oposição possa aproveitar este difícil momento para, reforçando-se, reforçar a democracia portuguesa.
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João Tilly | 10 Julho, 2004 às 10:49 am
Don Giorgio Coelhone: I´ll make Sampaini an offer he can´t refuse…