TEORIA DA RELATIVIDADE (VIII)
Quando pensamos na natureza, e nas suas proporções macroscópicas, podemos interrogar-nos: “O Universo é infinito?” Não, ele é finito; apresenta uma forma esférica, tem uma idade aproximada de 20 biliões de anos e um raio de 20 biliões de anos-luz.
Ou ainda: “Mas o Universo não é tudo o que existe?” A resposta é também negativa: o Universo é tudo o que pode ser observado!
Efectivamente, é razoável supor que existe uma quantidade imensa de estrelas e galáxias que estão irremediavelmente fora de nosso alcance de observação, sobre os quais nada podemos saber. E, não podendo ser observados, “não fazem parte do Universo”, tal como entendido pela Física.
Se toda a informação do Universo se desloca, no máximo, à velocidade da luz e se o Universo tem 20 biliões de anos, seria esse o tempo máximo de que qualquer informação disporia para ter já chegado até à Terra. E, claro, a distância máxima que se poderia ter percorrido nesse período, seria de 20 biliões de anos-luz (1 ano-luz = 9,5 triliões de quilómetros…); ou seja, tudo o que estiver a mais de 20 biliões de anos-luz da Terra não pode ser ainda observado, porque a luz de uma hipotética estrela (ou de qualquer outro corpo) que aí existisse não teria tido ainda tempo de chegar até nós!
P. S. Aqui termina uma breve digressão, de duas semanas, pela “vida e obra” de Albert Einstein. A partir de amanhã, uma nova figura da história estará connosco…
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