EURO 2004 – 1/4 FINAL – SUÉCIA – HOLANDA

0-0 (4-5 g.p.)
O Suécia-Holanda não foi também um bom jogo, caracterizando-se, particularmente nos 90 minutos de tempo regulamentar, por uma toada .morna., com o jogo concentrado essencialmente a meio-campo, sem grandes oportunidades de golo, não obstante alguma predomínio holandês.
A Holanda entrou melhor no jogo, assumindo o controlo da partida, que dominaria na primeira parte (58 % / 42 %, em termos de .posse de bola.), embora com um ataque previsível.
Na segunda parte, o jogo mudaria algo de cariz, com a Suécia a surgir mais perigosa, logo nos primeiros 10 minutos, com possibilidade de marcar, não fora Cocu a .salvar. sobre a linha de baliza.
A Holanda ainda procuraria ripostar mas, à entrada do último quarto de hora, a Suécia podia, novamente, ter também chegado ao golo.
O prolongamento seria bem mais interessante, desde logo com os holandeses a terem oportunidade de marcar aos 3 minutos, surgindo Robben a rematar ao poste. Ainda antes do termo da primeira parte do prolongamento, novas oportunidades, uma para cada lado.
Se a primeira parte fora de alguma forma controlada pela Holanda (tal como a 1ª parte do tempo regulamentar), também a Suécia viria a chamar a si, na segunda parte do prolongamento, o domínio do jogo, com Larsson a rematar à trave (112m) e Ljunberg ao poste (116m), quando o guarda-redes holandês estava já batido.
Já próximo do final, a Suécia desperdiçava portanto duas grandes oportunidades para evitar os penalties, o que não conseguiria; quando, na marcação dos pontapés de grande penalidade, Ibrahimovic rematou por alto, pensou-se que a Holanda tinha a eliminatória ganha; contudo, Cocu (tal como em anterior prova de âmbito internacional) viria a falhar; a selecção apurada para defrontar Portugal nas ½ finais apenas seria conhecida quando Mellberg . no primeiro pontapé após a série inicial . falhou a sua conversão; logo de seguida, Robben colocava, com algum felicidade, os holandeses (uma equipa sempre muito poderosa) .no caminho. de Portugal, afastando a .maldição dos penalties. (que lhes haviam provocado sucessivas eliminações nos Europeus de 1992, 1996 e 2000 e no Mundial de 1998).
A caminho da Final, tem a palavra Portugal!
Andreas Isaksson, Mikael Nilsson, Olof Mellberg, Andreas Jakobsson, Fredrik Ljungberg, Tobias Linderoth, Alexander Ostlund, Anders Svensson (80m – Kim Kallström), Mattias Jonson (65m – Christian Wilhelmsson), Zlatan Ibrahimovic, Henrik Larsson
Edwin van der Saar, Jaap Stam, Frank De Boer (35m – Wilfred Bouma), Gio van Bronckhorst, Michael Reiziger, Clarence Seedorf, Edgar Davids (62m – John Heitinga), Philip Cocu, Andy van der Meyde, Arjen Robben, Ruud van Nistelrooy (86m – Roy Makaay)
“Grandes penalidades”
1-0 – Kallstrom
1-1 – Van Nistelrooy
2-1 – Larsson
2-2 – Heitinga
Ibrahimovic remata por cima
2-3 – Reiziger
3-3 – Ljunberg
Cocu remata, com estrondo, ao poste
4-3 – Wilhelmsson
4-4 – Makaay
Mellberg permite a defesa de Van der Sar
4-5 – Robben
“Melhor em campo” – Ruud van Nistelrooy
Amarelos – Zlatan Ibrahimovic (57m) e Alexander Ostlund (88m); Frank De Boer (30m), Andy van der Meyde (48m) e Roy Makaay (115m)
Árbitro – Lubos Michel (Eslováquia)
Estádio do Algarve – Faro – Loulé (19h45)
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