Archive for 26 Junho, 2004
EURO 2004 – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
2-2
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EURO 2004 – 1/4 FINAL – SUÉCIA – HOLANDA

0-0 (4-5 g.p.)
O Suécia-Holanda não foi também um bom jogo, caracterizando-se, particularmente nos 90 minutos de tempo regulamentar, por uma toada .morna., com o jogo concentrado essencialmente a meio-campo, sem grandes oportunidades de golo, não obstante alguma predomínio holandês.
A Holanda entrou melhor no jogo, assumindo o controlo da partida, que dominaria na primeira parte (58 % / 42 %, em termos de .posse de bola.), embora com um ataque previsível.
Na segunda parte, o jogo mudaria algo de cariz, com a Suécia a surgir mais perigosa, logo nos primeiros 10 minutos, com possibilidade de marcar, não fora Cocu a .salvar. sobre a linha de baliza.
A Holanda ainda procuraria ripostar mas, à entrada do último quarto de hora, a Suécia podia, novamente, ter também chegado ao golo.
O prolongamento seria bem mais interessante, desde logo com os holandeses a terem oportunidade de marcar aos 3 minutos, surgindo Robben a rematar ao poste. Ainda antes do termo da primeira parte do prolongamento, novas oportunidades, uma para cada lado.
Se a primeira parte fora de alguma forma controlada pela Holanda (tal como a 1ª parte do tempo regulamentar), também a Suécia viria a chamar a si, na segunda parte do prolongamento, o domínio do jogo, com Larsson a rematar à trave (112m) e Ljunberg ao poste (116m), quando o guarda-redes holandês estava já batido.
Já próximo do final, a Suécia desperdiçava portanto duas grandes oportunidades para evitar os penalties, o que não conseguiria; quando, na marcação dos pontapés de grande penalidade, Ibrahimovic rematou por alto, pensou-se que a Holanda tinha a eliminatória ganha; contudo, Cocu (tal como em anterior prova de âmbito internacional) viria a falhar; a selecção apurada para defrontar Portugal nas ½ finais apenas seria conhecida quando Mellberg . no primeiro pontapé após a série inicial . falhou a sua conversão; logo de seguida, Robben colocava, com algum felicidade, os holandeses (uma equipa sempre muito poderosa) .no caminho. de Portugal, afastando a .maldição dos penalties. (que lhes haviam provocado sucessivas eliminações nos Europeus de 1992, 1996 e 2000 e no Mundial de 1998).
A caminho da Final, tem a palavra Portugal!
Andreas Isaksson, Mikael Nilsson, Olof Mellberg, Andreas Jakobsson, Fredrik Ljungberg, Tobias Linderoth, Alexander Ostlund, Anders Svensson (80m – Kim Kallström), Mattias Jonson (65m – Christian Wilhelmsson), Zlatan Ibrahimovic, Henrik Larsson
Edwin van der Saar, Jaap Stam, Frank De Boer (35m – Wilfred Bouma), Gio van Bronckhorst, Michael Reiziger, Clarence Seedorf, Edgar Davids (62m – John Heitinga), Philip Cocu, Andy van der Meyde, Arjen Robben, Ruud van Nistelrooy (86m – Roy Makaay)
“Grandes penalidades”
1-0 – Kallstrom
1-1 – Van Nistelrooy
2-1 – Larsson
2-2 – Heitinga
Ibrahimovic remata por cima
2-3 – Reiziger
3-3 – Ljunberg
Cocu remata, com estrondo, ao poste
4-3 – Wilhelmsson
4-4 – Makaay
Mellberg permite a defesa de Van der Sar
4-5 – Robben
“Melhor em campo” – Ruud van Nistelrooy
Amarelos – Zlatan Ibrahimovic (57m) e Alexander Ostlund (88m); Frank De Boer (30m), Andy van der Meyde (48m) e Roy Makaay (115m)
Árbitro – Lubos Michel (Eslováquia)
Estádio do Algarve – Faro – Loulé (19h45)
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DECISÃO DIFÍCIL, DECISÃO FÁCIL
De forma completamente inesperada, o Presidente Jorge Sampaio vê-se confrontado com a “mais difícil” decisão que algum Presidente da República teve algum dia de tomar – pelo menos, desde o 25 de Abril.
Qualquer que seja a opção de Jorge Sampaio, ela será enormemente contestada, à “direita” ou à “esquerda”.
E, porém, a decisão de Jorge Sampaio é a “mais fácil” que algum Presidente da República teve alguma vez de tomar: a “única” opção possível! Jorge Sampaio “tem de” convocar eleições antecipadas.
Com a agora provável ida do Primeiro-Ministro português, Durão Barroso, para Bruxelas, para assumir a Presidência da Comissão Europeia, todos os pressupostos subjacentes às eleições em que os portugueses lhe confiaram o mandato de Primeiro-Ministro deixam de se verificar.
Não sendo as eleições legislativas formalmente personalizadas numa individualidade, em termos práticos e efectivos, quando os portugueses foram chamados às urnas, sabiam que estavam a optar entre Durão Barroso e Ferro Rodrigues para chefiar o governo.
Não me parece “legítimo” que, agora, se designe (mais ou menos “oficiosamente”, de forma interna, mesmo que no seio do partido então mais votado), um substituto. Em democracia, “as coisas não funcionam assim”…
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