Archive for 23 Junho, 2004

"BLOGUES" N’A CAPITAL

Precisamente há um ano, a blogosfera “fervilhava”; o “Público” apresentava então um grande “destaque” relativo a este novo fenómeno.

A blogosfera passaria por uma fase de grande mediatização, após o que se seguiria um período de algum “esquecimento”.

Hoje, a propósito dos prémios atribuídos pelo Causa Nossa, “A Capital” dedica também 4 páginas aos “blogues”, com chamada de primeira página.

Entrevistas a Paulo Querido e Daniel Oliveira; referências aos “consagrados” Vital Moreira, José Pacheco Pereira e Francisco José Viegas; e aos “mediatizados” Daniel Oliveira, Pedro Mexia e João Pereira Coutinho.

Fechando com a lista dos premiados de ontem, na festa do Lux.

Uma nota final para o texto introdutório deste destaque d’A Capital: “Breve história da blogosfera em Portugal”, o qual efectivamente pouco acrescenta sobre a referida “história”, apresentando-se algo desactualizado, terminando com referências aos “blogues” de Pedro Mexia e Pedro Lomba, entretanto já inactivos.

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23 Junho, 2004 at 11:58 pm

EURO 2004 – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL

     1/4 FINAL               1/2 FINAIS              FINAL

PortugalInglaterra--- Vencedor do Portugal-InglaterraVencedor do Suécia-Holanda--- SuéciaHolanda--- Vencedor do .............-.............-


FrançaGrécia--- Vencedor do .............-.............- Vencedor do França-GréciaVencedor do R. Checa-Dinamarca--- R. ChecaDinamarca---

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23 Junho, 2004 at 10:15 pm 1 comentário

EURO 2004 – RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

GRUPO A           Jg  V  E  D   G  Pt   Portugal-Grécia....1-2
1 Portugal   Portugal   3  2  -  1  4-2  6   Espanha-Rússia.....1-0
2 Grécia     Grécia   3  1  1  1  4-4  4   Grécia-Espanha.....1-1
3 Espanha    Espanha   3  1  1  1  2-2  4   Rússia-Portugal....0-2
4 Rússia     Rússia   3  1  -  2  2-4  3   Espanha-Portugal...0-1
                                        Rússia-Grécia......2-1

GRUPO B           Jg  V  E  D   G  Pt   Suíça-Croácia......0-0
1 França     França   3  2  1  -  7-4  7   França-Inglaterra..2-1
2 Inglaterra Inglaterra   3  2  -  1  8-4  6   Inglaterra-Suíça...3-0
3 Croácia    Croácia   3  -  2  1  4-6  2   Croácia-França.....2-2
4 Suíça      Suíça   3  -  1  2  1-6  1   Croácia-Inglaterra.2-4
                                        Suíça-França.......1-3

GRUPO C           Jg  V  E  D   G  Pt   Dinamarca-Itália...0-0
1 Suécia     Suécia   3  1  2  -  8-3  5   Suécia-Bulgária....5-0
2 Dinamarca  Dinamarca   3  1  2  -  4-2  5   Bulgária-Dinamarca.0-2
3 Itália     Itália   3  1  2  -  3-2  5   Itália-Suécia......1-1
4 Bulgária   Bulgária   3  -  -  3  1-9  -   Itália-Bulgária....2-1
                                        Dinamarca-Suécia...2-2

GRUPO D           Jg  V  E  D   G  Pt   Alemanha-Holanda...1-1
1 R. Checa   R. Checa   3  3  -  -  7-4  9   R. Checa-Letónia...2-1
2 Holanda    Holanda   3  1  1  1  6-4  4   Letónia-Alemanha...0-0
3 Alemanha   Alemanha   3  -  2  1  2-3  2   Holanda-R. Checa...2-3
4 Letónia    Letónia   3  -  1  2  1-5  1   Holanda-Letónia....3-0
                                        Alemanha-R. Checa..1-2

[1466]

23 Junho, 2004 at 10:11 pm

EURO 2004 – GRUPO D – 3ª JORNADA

HolandaLetónia3-0

Início de encontro bastante dinâmico, com oportunidades para ambas as equipas, logo nos 5 primeiros minutos.

Mas, logo de seguida, seria a Holanda a levar, de forma mais sistemática, o perigo até à baliza letã, como num livre de Seedorf aos 24 minutos (um “aviso”).

E, no minuto seguinte, seria a Davids a “arrancar” um penalty (mal assinalado…), que van Nistelrooy não perdoou, inaugurando o marcador.

A Holanda continuaria a “fazer o seu jogo”, perante uma Letónia algo fragilizada e, naturalmente, poucos minutos depois, chegava aos 2-0, corolário do seu domínio, com algumas outras oportunidades entretanto desperdiçadas.

O pendor ofensivo holandês prosseguiria ainda até final da primeira parte.

Ao contrário, no segundo tempo, o jogo “adormeceu”. A Letónia procuraria ainda, durante cerca de 5 minutos, despertar da letargia, mas seria “sol de pouca dura”.

A “modorra” em que o jogo caíra apenas seria quebrada aos 83 minutos, quando a Holanda elevou o resultado para 3-0. Os holandeses teriam ainda mais uma ou outra oportunidade, mas a verdade é que o jogo já “estava feito” há muito tempo.

Era altura de festejar o apuramento (após um breve período de “ouvidos à escuta” das notícias que chegavam de Alvalade, esperando pelo termo do Alemanha – R. Checa).

Em Braga, os festejos da noite de S. João coloriam-se de laranja…

Holanda Edwin van der Sar, Jaap Stam, Michael Reiziger, Giovanni van Bronckhorst, Frank De Boer, Clarence Seedorf, Edgar Davids (77m – Wesley Sneijder), Philip Cocu, Andy van der Meyde (64m – Marc Overmars), Arjen Robben, Ruud van Nistelrooy (70m – Roy Makaay)

Letónia Aleksandrs Kolinko, Igors Stepanovs, Mihails Zemlinskis, Olegs Blagonadezdins, Aleksandrs Isakovs, Valentins Lobanovs, Vitalijs Astafjevs, Imants Bleidelis (83m – Andrejs Stolcers), Andrejs Rubins, Andrejs Prohorenkovs (74m – Juris Laizans), Maris Verpakovskis (63m – Marians Pahars)

1-0 – Ruud van Nistelrooy – 26m (P)
2-0 – Ruud van Nistelrooy – 34m
3-0 – Roy Makaay – 83m

“Melhor em campo” – Ruud van Nistelrooy (Holanda)

Amarelo – Valentins Lobanovs (53m)

Árbitro – Kim Milton Nielsen (Dinamarca)

Estádio Municipal de Braga – Braga (19h45)


AlemanhaR. Checa1-2

A R. Checa, já apurada (e vencedora do Grupo), apresentou a sua “segunda equipa”, com 9 alterações face ao jogo anterior (deixando no banco, entre outros, Cech, Grygera, Poborsky, Rosicky, Nedved, Baros e Koller).

Ainda assim, seriam os primeiros a criar perigo, com oportunidade para marcar logo nos primeiros 5 minutos.

A Alemanha apenas começaria a reagir por volta do quarto de hora, “ameaçando” o golo aos 19 minutos, o que concretizaria no minuto seguinte, por intermédio do seu melhor jogador, Ballack.

Mas, nem assim, a R. Checa “desistiria do jogo”, vindo a alcançar o empate aos 29 minutos, na marcação de um livre: um “grande golo”, sem possibilidades para Khan; a Alemanha passava a estar “virtualmente eliminada”, dado que a Holanda marcara 3 minutos antes.

Até final do primeiro tempo, o jogo continuaria repartido, mesmo com um ligeiro predomínio checo, não obstante os últimos minutos de pressão alemã.

Na segunda parte, a R. Checa estaria “ausente do jogo” durante cerca de meia hora; no primeiro quarto de hora, um jogo muito incaracterístico, de parte a parte; até chegou a dar a ideia de que o jogo “já não contava para nada”…

Não obstante, a partir dos 60 minutos, a Alemanha começou finalmente a instalar-se no meio-campo checo, com Ballack a ter um primeiro remate perigoso, aos 63 minutos. No minuto seguinte, os alemães reclamariam um penalty (inexistente) sobre Kuranyi.

E, aos 65 minutos, a Alemanha teria a grande oportunidade de marcar (eventualmente de ganhar o jogo…), quando a bola embateu com estrondo na base do poste, saíndo a recarga na direcção do guarda-redes Blasek, que desviaria a bola a soco.

Ballack tentava “remar contra a maré”, “carregando” a equipa, transportando-a para a frente, perante uma estranha apatia da R. Checa.

A Alemanha insistia e teria, aos 68 e 70 minutos, novas jogadas de algum perigo, a que se somariam, no minuto 72, mais duas flagrantes ocasiões. Adivinhava-se o golo da Alemanha, que parecia “correr o risco” de ganhar o jogo… aproveitando a falta de dinâmica dos checos.

Seriam as entradas de Poborsky e Baros (apenas a partir do último quarto de hora) que viriam “despertar” e “espevitar” a equipa. Ainda assim, os alemães reclamariam novo penalty, aos 75 minutos, por alegada mão do defesa checo (mais uma vez inexistente).

E, após 15 minutos de intenso domínio alemão, num rápido contra-ataque, os checos chegavam ao 2-1.

Um pouco incrivelmente – já de “cabeça perdida” – os alemães iriam reclamar, pela terceira vez (!) um penalty a seu favor, aos 80 minutos.

Já não restava qualquer discernimento à Alemanha; o jogo “terminava” aí para os alemães.

O actual vice-Campeão Mundial – mas, actualmente, em fase de renovação, uma equipa com “pouca classe” – tornava-se no quarto país já Campeão Europeu a ser eliminado da competição (depois da Rússia, Espanha e Itália).

Uma prova muito pobre, em que não conseguiria nenhuma vitória (ainda assim, melhor que a prestação do EURO 2000, em que apenas haviam alcançado um empate); ou seja, nos últimos dois Europeus, 6 jogos, sem conseguir qualquer vitória e, naturalmente, duas eliminações logo na primeira fase!

A R. Checa – apesar de jogar sem a “equipa principal” – e não obstante um período de meia hora em que se “eclipsou” do jogo, e começando, mais uma vez, a perder o encontro, acabaria por ganhá-lo com alguma naturalidade.

Três jogos, três vitórias; três encontros em que, entrando a perder, teve a capacidade para “dar a volta ao resultado”; perfila-se um candidato! A partir de agora, em jogos a eliminar, aumenta a contingência e a incerteza, mas prevêem-se grandes jogos, para já, nos 1/4 final, com a Dinamarca e, possivelmente, nas 1/2 finais, com a França…

Alemanha Oliver Kahn, Arne Friedrich, Christian Woerns, Jens Nowotny, Philipp Lahm, Bernd Schneider, Bastian Schweinsteiger (85m – Jens Jeremies), Dietmar Hamann (79m – Miroslav Klose), Michael Ballack, Torsten Frings (45m – Lukas Podolski), Kevin Kuranyi

R. Checa Jaromir Blazek, Marek Heinz, Rene Bolf, Tomas Galasek (45m – Tomas Hübschman), David Rozehnal, Martin Jiranek, Pavel Mares, Jaroslav Plasil (70m – Karel Poborsky), Roman Tyce, Stepan Vachousek, Vratislav Lokvenc (59m – Milan Baros)

1-0 – Ballack – 20m
1-1 – Heinz – 29m
1-2 – Baros – 76m

“Melhor em campo” – Marek Heinz (R. Checa)

Amarelos – Jens Nowotny (38m), Philipp Lahm (74m) e Christian Wörns (83m); Roman Tyce (48m)

Árbitro – Terje Hauge (Noruega)

Estádio José Alvalade (Alvalade XXI) – Lisboa (19h45)

[1465]

23 Junho, 2004 at 10:10 pm

"TRATADO CONSTITUCIONAL EUROPEU" (III)

De forma similar, a criação do cargo de “Ministro Europeu dos Negócios Estrangeiros” (decorrendo da “fusão” do “Alto Representante da PESC – Política Externa e de Segurança Comum” e do “Comissário das Relações Externas”), visando precisamente suprimir eventuais divergências entre os dois anteriores órgãos, o qual passará a ter a responsabilidade pela condução da política externa da União, assim como da política de segurança comum, dispondo para tal de um “serviço diplomático”.

Este novo Ministro – que será nomeado (por maioria qualificada) pelo Conselho Europeu, dependerá, em paralelo, do Conselho Europeu e da Comissão, de que será um dos vice-presidentes.

Sendo a regra geral aprovada no que respeita às deliberações a adoptar pela União Europeia, uma maioria qualificada de 55 % do número de Estados-membros (representando 65 % da população), o processo de decisão na União Europeia passa a requerer (no contexto de uma União alargada, a 28, com as próximas adesões de Bulgária, Roménia e Croácia), um conjunto de 16 Estados (até à adesão da Croácia, bastará uma maioria de 15 Estados-membros), reduzindo-se as deliberações por unanimidade, visando permitir um processo de decisão mais ágil e eficaz.

A regra da unanimidade (e portanto, o “direito de veto”) mantém-se em domínios como o orçamental (adopção de um quadro financeiro plurianual), a fiscalidade, política social ou cooperação em matéria penal, saúde, educação, (e em alguns casos) a política externa comum, principalmente devido à pressão britânica.

P. S. Novo agradecimento ao Letras com garfos II.

[1464]

23 Junho, 2004 at 1:31 pm

REFERENDO: SIM, MAS…

O Governo anuncia hoje que apresentará em Setembro, no Parlamento, uma proposta de resolução para a realização de um referendo à Constituição europeia no próximo ano” (in Público).

Mais uma vez: de acordo!

Sim… Mas…

… Aproveitando a oportunidade para esclarecer os portugueses das implicações deste novo Tratado Constitucional sobre o funcionamento futuro da União Europeia, a forma como isso afectará a governação em Portugal e, mais concretamente, a “nossa vida”.

Sei que será um desafio difícil (não o de “vencer o referendo”, mas o de conseguir fazer com que ele “valha a pena”); havendo uma ampla maioria político-partidária que – julgo – defenderá o sim ao Tratado (haverá que ter também atenção ao conteúdo da questão ou questões a referendar!…), aumentam as responsabilidades de desenvolver uma campanha pela positiva.

De um “europeísta convicto”, fica uma nota final de “euro-cepticismo”: Se for para repetir a recente campanha eleitoral para o Parlamento Europeu, não valeria a pena fazer esse referendo – parece-me claro que, nessas circunstâncias, a abstenção seria ainda maior (por um simples motivo: as pessoas não estariam em condições de avaliar o que estava em causa, não podendo, “em consciência”, formar uma opinião e optar por uma resposta, o que, naturalmente, as desmobilizaria).

Será este o principal desafio a vencer; o de ser capaz de mostrar uma forma diferente de fazer política e campanha. Estamos empenhados nisso?

[1463]

23 Junho, 2004 at 12:31 pm

"PRÉMIOS CAUSA NOSSA"

Apenas uma nota para expressar o meu absoluto acordo relativamente aos prémios “blogosféricos” atribuídos pelo Causa Nossa:

– Prémio “Carreira” – Paulo Querido, António Granado e Pacheco Pereira (cada um, à sua maneira, dando um contributo decisivo para a afirmação da blogosfera em Portugal; uma saudação especial ao Paulo Querido pelo serviço público que tem prestado à “nossa comunidade” do weblog.com.pt);

– Melhor “blogger” – Pedro Mexia (foi um dos “fundadores” e dinamizadores d’A Coluna Infame, continuou a oferecer-nos “grandes textos” no Dicionário do Diabo; infelizmente, apenas o podemos encontrar agora “Fora do Mundo” (em livro e, no “blogue”, muito “espaçadamente”…);

– Melhor “blogue de esquerda” – Barnabé (uma “vasta” equipa, liderada pelo Daniel Oliveira, sempre incansável);

– Melhor “blogue de direita” – Mar Salgado (um dos meus “blogues” favoritos, principalmente pela pluralidade de opiniões que os membros da equipa vão apresentando; parabéns a todos os “marinheiros”, na pessoa do “comandante” Nuno Mota Pinto).

[1462]

23 Junho, 2004 at 8:42 am


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