Archive for 30 Junho, 2004
EURO 2004 – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
2-2
2-1
0-0
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0-1
-
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3-0
[1496]
EURO 2004 – 1/2 FINAIS – PORTUGAL – HOLANDA

2-1
Já estamos a “fazer História”!
Neste preciso momento, tudo parece ainda algo “irreal”; precisamos de algum tempo para interiorizar o que tem vindo a acontecer nas últimas duas semanas.
Agora mesmo, são lindas as imagens que nos chegam em directo, com a Av. da Liberdade repleta de portugueses em festa, munidos de milhares de bandeiras de Portugal, num prolongamento da grande festa iniciada no Estádio José Alvalade com esta brilhante vitória portuguesa frente a uma das selecções mais fortes do Mundo.
Portugal pareceu disposto a entrar em campo com uma estratégia de ataque organizado, de forma continuada, com a Holanda a lançar bolas em profundidade.
As equipas denotavam algum receio mútuo; no primeiro quarto de hora, o ritmo do jogo ia sendo progressivamente “adormecido” pelos holandeses; Portugal que controlara na fase inicial do jogo, permitiria o reequilíbrio.
À passagem dos 20 minutos, o ritmo decaíra bastante; ninguém parecia estar disposto a arriscar, fazendo-se sentir o peso da responsabilidade de uma partida que daria acesso à Final; o jogo era muito táctico.
Até que, num momento de magia, Portugal chega ao golo! Nos 5 minutos seguintes, a Holanda tem uma forte reacção, com duas ocasiões de muito perigo, num excelente jogo de Davids, a transportar a sua equipa para a frente.
Portugal tenta aproveitar o contra-ataque, mas Pauleta permite que van der Sar evite o segundo golo.
O árbitro, bastante permissivo, não assinala faltas a favor de Portugal, com Deco a ser muito castigado.
Figo vai tentando pautar o jogo, na sua melhor partida neste Campeonato.
A segunda parte inicia-se numa toada “morna”, até que, por volta dos 10 minutos, Portugal começa a criar oportunidades, chegando ao golo, em novo momento “mágico” de Maniche, super-confiante, sempre a arriscar o remate à baliza.
Pedia-se então à equipa que não se deslumbrasse… com a Final ali “mesmo à mão”. Até que, num lance relativamente ocasional, um momento infeliz de Jorge Andrade daria o golo à Holanda (o 3º golo “oferecido” aos adversários, depois de Paulo Ferreira e Costinha).
Portugal teria ainda de sofrer bastante; passou, no imediato, 5 minutos de grande dificuldade, até à entrada de Petit; outras substituições e alguns cartões amarelos quebrariam o ritmo do jogo, e a Holanda só conseguiria pressionar novamente nos últimos minutos da partida, altura em que Portugal (tal como no jogo frente à Inglaterra) desperdiçaria ainda oportunidades para elevar o marcador.
Foi um jogo menos exuberante de Portugal, quando comparado com os dois anteriores, mas a Holanda também pareceu uma equipa bastante mais perigosa, com um ataque muito forte e que foi sendo sucessivamente reforçado à medida que o jogo se aproximava do fim.
Ainda assim, e não obstante o domínio bastante repartido, uma vitória justa, com Portugal a “fazer história”, alcançando o que nunca tinha conseguido: a presença na FINAL da mais importante competição de futebol da Europa.
Uma vitória que é fruto de uma equipa que foi sendo construída e reforçada na sequência da derrota do primeiro jogo, com grande mérito (e alguma “estrelinha”) de Scolari (feliz nas substituições em vários jogos); uma equipa que foi capaz de se ir unindo, de ir ganhando auto-confiança e de criar um clima de “intercâmbio” com os adeptos, num ciclo “virtuoso”, em que a equipa vai “puxando” pelos adeptos e estes vão “puxando” pela equipa, que sempre tem retribuído com fantásticas vitórias, de que só podemos sentir um grande orgulho.
O grande sonho está agora a 90 minutos de distância. Que magnífica alegria seria a vitória portuguesa no Domingo. VAMOS ACREDITAR!
Ricardo, Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Nuno Valente, Costinha, Figo, Maniche (87m – Fernando Couto), Deco, Cristiano Ronaldo (67m – Petit), Pauleta (75m – Nuno Gomes)
Edwin van der Sar, Michael Reiziger, Jaap Stam, Wilfred Bouma (55m – Rafael van der Vaart), Giovanni van Bronckhorst, Philip Cocu, Clarence Seedorf, Edgar Davids, Marc Overmars (45m – Roy Makaay), Arjen Robben (81m – Pierre van Hooijdonk), Ruud van Nistelrooy
1-0 – Cristiano Ronaldo – 26m
2-0 – Maniche – 57m
2-1 – Jorge Andrade (p.b.) – 62m
“Melhor em campo” – Figo (Portugal)
Amarelos – Cristiano Ronaldo (26m), Nuno Valente (43m) e Figo (89m); Overmars (38m) e Robben (70m)
Árbitro – Anders Frisk (Suécia)
Estádio José Alvalade (Alvalade XXI) – Lisboa (19h45)
“Filme do jogo”:
4m – Primeira jogada de relativo perigo, na sequência de um ataque rápido da Holanda
5m – Jorge Andrade lança em profundidade, surgindo Pauleta pela esquerda, a bola sobra para Figo, que combina com Deco, chegando novamente à zona de Pauleta que não consegue desviar de cabeça; intranquilidade de van der Sar
8m – Nistelrooy lança um “balão” para a área; defesa fácil de Ricardo
9m – Num cruzamento de Figo do lado direito, a “rasgar” a área, Cristiano Ronaldo chega uma fracção de segundo atrasado ao “desvio para o golo”
11m – Deco travado em falta, não assinalada pelo árbitro; naresposta, Cocu a rematar cruzado, de fora da área, ao lado, mas não muito afastado da baliza
18m – Figo percorre todo o “corredor” esquerdo, centra atrasado para Cristiano Ronaldo, que remata fraco e à figura de van der Sar
22m – Os holandeses dominam a bola na área portuguesa, mas aparece Ricardo Carvalho a “dobrar” bem Jorge Andrade
24m – Figo faz nova investida rápida pelo “corredor” esquerdo, colocando a defesa holandesa “em sentido”, mas Pauleta não consegue controlar a bola, deixando-se antecipar pela defesa
25m – Agora é Cristiano Ronaldo que faz “sofrer” Reiziger, sempre pela ala esquerda do ataque de Portugal; ganha o primeiro canto da partida
26m – Deco marca o canto, colocando a bola “milimetricamente” na cabeça de Cristiano Ronaldo que, aproveitando a sua estatura. marca o primeiro GOLO de Portugal
28m – Ricardo Carvalho “salva” na área, de cabeça, mas a bola sobra para Overmars que, sozinho, do lado direito, “enche o pé”, rematando “para as nuvens”, com a baliza completamente à disposição
30m – Davids “senta” Miguel no chão, cruza para o centro da área, onde Seedorf salta com a defesa, ganhando o canto, que Ricardo afasta a soco
33m – Figo ganha o canto do lado direito; marca curto para Deco, que lhe devolve a bola, resultando num centro-remate para as mãos de van der Sar
35m – Deco ganha a bola no meio campo, passa a Maniche, que cruza para Pauleta que, sozinho na área, remata para a “defesa da noite” de van der Sar; Portugal insiste no ataque e ganha mais um canto
38m – Dois holandeses a anteciparem-se na área portuguesa, a bola a ser introduzida na baliza, mas em posição de fora-de-jogo
40m – O árbitro “perdoa” o segundo amarelo a Overmars, em falta sobre Nuno Valente
41m – Jogada fantástica de Figo, com um fenomenal remate em arco, a embater estrondosamente no poste
42m – Livre perigoso para a Holanda; Robben marca e Stam cabeceia ao lado
44m – Figo, mais uma vez pelo lado esquerdo, cruza para a área; mais uma vez, Pauleta não chega à bola; na sequência, Maniche remata de longe, por cima
45m – Bouma agarra Pauleta; livre perigoso; Deco remata forte, mas contra a barreira
46m – Portugal entra bem na segunda parte, ganhando mais um canto
53m – Contra-ataque rápido iniciado por Deco, que coloca em Figo, que remata bastante ao lado
54m – Um pontapé longo de Ricardo, a isolar Pauleta que, “cara a cara” com van der Sar, remata forte, mas à figura. Na resposta, a Holanda ganha o canto, com Portugal a sentir muitas dificuldades para aliviar
56m – Deco ganha mais um canto, desta vez do lado direito
57m – Novo canto, ganho por Cristiano Ronaldo do lado esquerdo do ataque; Deco marca curto para Maniche fazer um “GOLAÇO“!… num remate em “banana”, “gigante”, para o poste mais afastado
59m – Figo ganha novo canto
61m – Seedorf remata forte, ao lado
62m – Cruzamento do lado esquerdo do ataque holandês, Jorge Andrade intercepta a bola, procurando evitar que chegasse a van Nistelrooy, mas o desvio trai Ricardo: auto-golo
65m – Livre perigoso para a Holanda, com dois holandeses na área, a chegar ligeiramente atrasados ao desvio para a baliza
68m – Portugal ganha um livre; Deco remata novamente contra a barreira
70m – Jorge Andrade salta mal com van Nistelrooy, mas surge Nuno Valente., a “obrigar” o holandês a fazer falta
74m – van Nistelrooy atinge Ricardo com um pontapé; um árbitro mais rigoroso expulsá-lo-ia
77m – Miguel vai à linha de fundo, assiste Nuno Gomes, mas o remate sai contra o defesa holandês
81m – van Nistelrooy assiste van der Vaart, mas Ricardo antecipa-se
88m – Remate perigoso, com Ricardo a defender
91m – O árbitro marca falta à entrada da área; van Hooijdonk remata contra a barreira
94m – Deco surge isolado frente a van der Sar, mas falha “clamorosamente” o 3-1. O árbitro apita: PORTUGAL ESTÁ NA FINAL!
[1495]
LEONARDO (II)
Leonardo iniciou depois a produção de imagens para devoção privada, como .A Virgem com o Menino. (1475) e .A Virgem do Cravo. (1478).
Em 1480, trabalhava já para Lourenço de Médicis, no Jardim da Praça de São Marcos; em 1482, transferiu-se para Milão, onde viveria até 1499. Lourenço enviara-o à corte de Ludovico Sforza, apresentando-se Leonardo ao duque como autor de instrumentos de guerra e inventor secreto, mas também como artista, projectista de edifícios, escultor em pedra e bronze, pintor e até engenheiro hidráulico.
Entre 1482 e 1499, começou a receber várias encomendas de retratos; em 1483, começou os estudos para o cavalo do monumento a Sforza, mantendo-se não obstante concentrado na prática da pintura, como demonstra a mais precoce das suas obras-primas, a .Virgem dos Rochedos..
Com .A Última Ceia. conseguiu uma das obras mais elogiadas e mitificadas de toda a história da pintura.
A propósito da “Última Ceia”, João Bénard da Costa publicou o seguinte texto no jornal “Público” de 14 de Novembro (ver também em “entrada estendida”).
[1494]
(mais…)
EURO 2004 – 1/2 FINAIS
Apurados que estão os semi-finalistas do EURO 2004 – Portugal, Grécia, Holanda e R. Checa; as quatro melhores equipas da Europa neste momento – tenho lido / ouvido nos últimos dias, por diversas ocasiões, que este se transformou num “EURO dos pequeninos”…
Não me parece que seja – de todo – justo, estar, por esta via, a “minimizar” o desempenho das selecções que se mantêm em prova, apenas porque outras (teoricamente mais fortes) foram entretanto sendo eliminadas (Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra e França).
Numa interpretação extensiva, tal teoria equivaleria ao reconhecimento – em paralelo com o que, tradicionalmente, se tem verificado em Portugal, com os campeões a sairem, invariavelmente, do trio Benfica-Sporting-Porto, com apenas 2 honrosas excepções (Belenenses e Boavista), em cerca de 70 anos! – de que o “domínio” do futebol europeu se deveria “perpetuar” num conjunto de 4 ou 5 países.
Ora, todos sabemos que, no que ao desporto respeita, não é muito saudável, em termos do próprio interesse competitivo, que haja grande previsibilidade quanto ao vencedor (veja-se, actualmente, o caso de Schumacher na Fórmula 1…).
Mas, prosseguindo o raciocínio: como é possível “apelidar de EURO dos pequeninos” uma prova que tem nas 1/2 finais, 2 dos semi-finalistas do Europeu anterior (Portugal e Holanda) e uma equipa com o poderio actual (para não falar já da sua tradição histórica, de Campeão da Europa, vice-Campeão do Mundo e da Europa) da R. Checa.
Só por “memória”: a R. Checa apresenta 9 (!) jogadores que foram Campeões Europeus de Esperanças em 2002, espírito de juventude que mescla na perfeição com os “veteranos” Nedved, Smicer, Koller e Poborsky (o “campeão” das assistências da presente prova, já com 4 “passes para golo”), os quais disputaram já os Europeus de 1996 e 2000.
É verdade que há um outsider, a Grécia, com o seu jogo, pouco “bonito”, mas muito eficaz e que, sobretudo, beneficiou de uma equipa francesa completamente apática que, finalmente, demonstrou não ter capacidade (física ou motivacional) para, neste momento, ir mais longe (pese embora a sua inquestionável valia potencial).
Concluindo, quem é forte, ou “grande”, prova-se, primeiro que tudo, dentro do campo!…
E, assim sendo – no dia em que se completam 13 anos sobre o até então jogo mais importante da vida de Figo e Rui Costa, em que tiveram o seu dia de maior felicidade, sagrando-se Campeões do Mundo de Juniores – a selecção portuguesa tem hoje o jogo mais importante da sua história, por uma razão simples: porque é o próximo e porque é o que nos pode proporcionar o inédito acesso à Final da mais importante competição futebolística da Europa.
Este é portanto o maior desafio que alguma vez se colocou aos jogadores portugueses; que nos permitam fazer, mais logo à noite, a maior festa de sempre, vibrando e emocionando-nos com esta grande alegria. Coragem!
[1493]
1 ANO DE "MEMÓRIA VIRTUAL" – RETROSPECTIVA (IX)
O VÍCIO DOS “BLOGUES” (III)
Finalmente, temos a outra faceta (o “reverso da medalha”): o “vício” de ler os outros “blogues”, nomeadamente no sentido da necessidade de conhecimento dos outros e da procura de partilha da pertença a um grupo. Para que o “bloguista” possa sentir-se integrado nesta espécie de “comunidade”, tem absoluta necessidade de saber quais os temas que se “discutem” em cada dia, de forma a que lhe seja possível fazer o intercâmbio de ideias e participar de forma activa nesse debate.
Acaba por se formar (implicitamente) um género de “tertúlia”, a que não queremos faltar; não obstante o anonimato de muitos “blogues”, vamos criando, aqui e ali, “amizades virtuais” com os autores com que mais nos identificamos e que, quase sem darmos por isso, acabamos por sentir a necessidade de visitar a cada dia que passa.
Cada vez mais (e à medida que a lista de “favoritos” se vai “adensando”), o “ovo de Colombo” traduzir-se-ia na “invenção” de uma forma de conciliar o “vício” com o (escasso) tempo disponível (isto para além de todas as outras actividades prioritárias, desde logo as profissionais, mas também o tempo para a família, para os amigos, para ler, para ir ao cinema ou ao futebol, finalmente, até para ver televisão…).
1 ANO DE "MEMÓRIA VIRTUAL" – RETROSPECTIVA (VIII)
O VÍCIO DOS “BLOGUES” (II)
O “bloguista” acaba por – mesmo de forma inconsciente – impor-se uma auto-disciplina “férrea” para escrever diariamente; sendo verdade que escreve, em primeira análise, para si próprio, espera, complementarmente, poder criar um “ciclo virtuoso”, ver o nível de “feed-back” (avaliado em função do número de “visitantes”) aumentar a cada dia, constituindo paralelamente uma motivação extra para se “dedicar a novas pesquisas” de outros temas que possam interessar aos seus leitores e trazer novas visitas (em oposição ao “ciclo vicioso” da falta de temas de interesse, quebra do número de visitantes e eventual desmotivação do autor, com o fim do “blogue”).
Ao escrever diariamente sobre os mais variados temas, tal implica um “trabalho de casa” preparatório, passando particularmente pela necessidade de se manter permanentemente informado; não é possível manter um “blogue” sem ler jornais!
Mas, como dizia Pacheco Pereira no Abrupto, trata-se de um “monstro insaciável”, de “combustão imediata” e que pode tornar-se muito desgastante, levando a uma necessidade de “sacudir esta dependência”: não será por acaso que vários dos “bloguistas” mais activos sentiram a necessidade de suspender temporariamente a “actividade” (por exemplo, Pedro Lomba / Flor de Obsessão, mas também Francisco José Viegas / Aviz ou João Nogueira /Socioblogue), ou mudar de rumo “editorial” (Pedro Mexia / Dicionário do Diabo) ou, de forma mais radical, acabar mesmo com o “blogue” (Guerra e Pas, Catarina Campos /100nada) – não obstante se poder advogar que essas decisões foram bastante determinadas por questões de disponibilidade de tempo.
1 ANO DE "MEMÓRIA VIRTUAL" – RETROSPECTIVA (VII)
O VÍCIO DOS “BLOGUES” (I)
O vício dos “blogues” compreende duas vertentes distintas, mas complementares e (no caso de quem escreve) indissociáveis: por um lado, o impulso (“a necessidade…”?) de actualização, o mais regular e frequente possível, do seu “blogue”; por outro, a leitura (pelo menos diária) de outros “blogues”.
Em relação ao primeiro aspecto: qual a origem desse impulso ou necessidade? o que representa o “blogue” para o seu autor? até que ponto se “confundem os dois”? o “blogue” reflectirá o “ego” do “bloguista”, o seu “outro eu”? (“escondido”, mas que, a pouco e pouco, se vai revelando… – mesmo que o “blogue” aborde todos os temas excepto os que têm mais directamente a ver com o próprio “autor”).
A flexibilidade e facilidade de adaptação da ferramenta constituem a sua grande força, possibilitando que cada um exprima da forma que melhor lhe aprouver as suas emoções e ideias, desvendando a personalidade característica do autor. Ao escrever, o “bloguista” reflecte (sobre) a vida do seu “outro eu”.
Quando o “bloguista” trata de determinado assunto da actualidade, é porque esse assunto lhe é “caro”; ao falar de um determinado tema, está a revelar um pouco da sua “intimidade”; aqui e ali, vão-se libertando informações que vão permitindo “montar as peças do puzzle” e começar a dar forma a um esboço do seu auto-retrato (idade aproximada, tendências ideológicas e/ou clubísticas, envolvente profissional e sócio-geográfica, enfim, integração num determinado “grupo de pertença”…).
Podendo aperceber-se o vício de “blogar” como uma forma evoluída de vício, a verdade é que se trata de um vício “diferente” (contrariamente ao tabaco ou ao álcool, que serão vícios considerados “negativos”), o vício dos “blogues” gera, não só efeitos negativos, mas também efeitos positivos.
Texto editado originalmente em 02.10.03.
Há 1 ano no Memória Virtual – Angola: uma nova esperança