Archive for 25 Junho, 2004
EURO 2004 – 1/4 FINAL – 1/2 FINAIS – FINAL
1/4 FINAL 1/2 FINAIS FINAL
2-2
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EURO 2004 – 1/4 FINAL – FRANÇA – GRÉCIA

0-1
“Crónica de uma derrota anunciada”: Depois da Espanha, Itália, Alemanha e Inglaterra, tive hoje oportunidade de assistir ao vivo (na primeira deslocação ao novo e bonito Estádio José de Alvalade, no Complexo Alvalade XXI) à queda de mais um “colosso” do futebol europeu e mundial, também a “ficar pelo caminho”; das tradicionais “grandes selecções” da Europa, resistem apenas a Holanda e a R. Checa.
Foi um jogo bastante fraco o que opôs a França e a Grécia, com os gregos apostados sobretudo em defender, ensaiando, aqui e ali, tímidos contra-ataques e com os franceses, sem “chama”, sem garra, com um futebol muito estereotipado, denunciado, previsível, porque, acima de tudo, muito lento. Que diferença para o “nosso” jogo de ontem!
A espaços largos, a equipa francesa fez lembrar a incapacidade revelada também pela Alemanha para impor o seu futebol; os jogadores denotaram estar, praticamente todos, bastante “fora de forma”; o sempre esforçado e empreendedor Zidane não chegou para disfarçar a apatia generalizada, porque também ele desinspirado.
Depois, falhou também, na frente de ataque, a dupla ofensiva, com Trezeguet “transparente” em todos os jogos (praticamente não se deu por ele) e com Henry (considerado o melhor jogador do mundo na presente época, ao serviço do seu clube, o Arsenal de Londres) muito distante do seu real valor.
Com problemas também na defesa (como compreender que o lateral direito Thuram jogasse sempre a central, e que o central, Gallas, ocupasse sempre a posição de lateral direito?), a França acabaria por ser eliminada por um golo resultante de uma rápida jogada de contra-ataque dos gregos (que, em toda a partida, não teriam disposto de mais de 1 ou 2 ocasiões de perigo).
Perante a apatia geral do jogo, a animação viria da “bancada grega” e dos adeptos portugueses e ingleses, que chegariam a ter um momento de “reposição” dos cânticos de ontem, procurando animar o Estádio.
A perder a partir dos 65 minutos, a França teria ainda, teoricamente, bastante tempo para responder, mas, a determinada altura, chegou a parecer que os jogadores, sem motivação, “não se importariam de ir para casa mais cedo” (!?) – no final, do jogo, ver-se-ia que os jogadores “sentiram a eliminação”, no segundo revés consecutivo dos “bleus”, depois da paupérrima campanha no Mundial de 2002, em que não haviam marcado um único golo.
O “canto do cisne” surgiria aos 87 minutos, com Henry a rematar forte, “a rasar o poste” – melhor oportunidade francesa em toda a partida -, numa jogada em que Nikopolidis estava completamente batido, sem hipótese de defesa.
A França acaba por “passar ao lado” deste Campeonato; à parte os primeiros 40 minutos do jogo inaugural com a Inglaterra, nunca conseguiu “passear a sua classe”.
Os gregos – bastante apoiados por um bom núcleo de adeptos (perto de 10 000) fizeram a sua grande festa, atingindo – para já – uma surpreendente e absolutamente inesperada posição no pódio.
O seu futebol não é bonito, pouco procuram o ataque, defendem sem cerimónia, mas, até agora, têm conseguido ser eficazes. E, para quem estranhara a derrota portuguesa no jogo de abertura, ficou agora a prova de que, em futebol, (quase) tudo é possível!
Fabien Barthez, William Gallas, Claude Makelele, Lilian Thuram, Bixente Lizarazu, Olivier Dacourt (72m . Sylvain Wiltord), Robert Pires (79m . Jérome Rothen), Mikaël Silvestre, Zinedine Zidane, David Trezeguet (72m . Louis Saha), Thierry Henry
Antonis Nikopolidis, Giourkas Seitaridis, Traianos Dellas, Mihalis Kapsis, Costas Katsouranis, Panagiotis Fyssas, Angelos Basinas (85m . Vassilis Tsiartas), Theodoros Zagorakis, Georgios Karagounis, Angelos Charisteas, Themistoklis Nikolaidis (61m . Vassilis Lakis)
0-1 – Charisteas – 65m
“Melhor em campo” – Charisteas (Grécia)
Amarelos – Zidane (44m) e Saha (86m); Karagounis (6m) e Zagorakis (50m)
Árbitro – Anders Frisk (Suécia)
Estádio José Alvalade (Alvalade XXI) – Lisboa (19h45)
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"DESPORTOS & LETRAS" – EXPOSIÇÃO
“Citado há mais de cem anos entre nós (Ramalho Ortigão, 1887), o foot-ball era, já em 1926, no dizer de Aquilino Ribeiro, o desporto favorito dos portugueses. Este ainda propôs (1958), por analogia com outros, que se foram nacionalizando, o vocábulo «pedibola», mas não vingou. A modalidade domina, entretanto, a actualidade, inspirando a exposição da Biblioteca Nacional, que não quis ficar-se, todavia, pelo conceito de massas subjacente ao acontecimento do Euro 2004.”
Este é parte do texto de promoção a Exposição patente na Biblioteca Nacional, de 3 de Junho a 4 de Setembro (entrada livre!), exibindo obras e iconografia (desde a banda desenhada aos álbuns de cromos) relacionada com variadas actividades desportivas, com espaço também para o Olimpismo.
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"TRATADO CONSTITUCIONAL EUROPEU" (V)
No que respeita ao “Pacto de Estabilidade e Crescimento”, foi aprovada uma declaração que aponta para um objectivo “gradual” de um orçamento excedentário, para além da sustentabilidade das Finanças Públicas a longo prazo.
Por fim, é consagrado um “Direito de Iniciativa Popular”, implicando um número mínimo de um milhão de cidadãos europeus (repartidos por um número de países ainda a definir), os quais terão a capacidade para solicitar à Comissão Europeia que submeta proposta legislativa sobre determinada questão.
O Tratado Constitucional compreende ainda a “Carta dos Direitos Fundamentais” proclamada em Nice em 2000, enumerando os direitos do cidadão europeu em matéria de dignidade, liberdade e justiça.
P. S. Novo agradecimento, a O Desenvolvimento Sustentável.
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"TERRAS DO NUNCA" / "A ESQUINA DO RIO"
Há um ano, a “blogosfera” estava “em ebulição”: todos os dias surgiam novos “blogues”, enriquecendo este “admirável mundo novo”.
Era o caso, a 25 de Junho, do “Terras do Nunca” (um dos meus preferidos desde esses primeiros dias) e do “A Esquina do Rio“.
Parabéns ao João Morgado Fernandes e ao Manuel Falcão (agora um pouco “afastado” da blogosfera).
Votos de uma boa continuação no 2º ano.
P. S. Que me desculpem os “bloguistas aniversariantes do dia”, mas 25 de Junho é também – e primeiro que tudo -, dia de dar um abraço de Parabéns ao mano Pedro, pelo seu aniversário “a sério”!
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