QUEIRÓS E MOURINHO
Há pouco menos de um ano (no primeiro dia deste “blogue”!) aqui dei conta do meu regozijo pela contratação de Carlos Queirós como responsável pelo “melhor clube do mundo”, o “todo-poderoso” Real Madrid, com a sua “constelação de estrelas”.
Como sabemos agora, as coisas correram muito mal; a passagem de Queirós pelo Real Madrid saldou-se pela conquista da Supertaça de Espanha; muito pouco para as ambições do clube. O treinador português fica também associado a uma prestação muito negativa da equipa no final da época, com uma (incrível) sucessão de 5 derrotas consecutivas.
Até que ponto a má época do Real Madrid pode ser imputada ao treinador português é algo de difícil mensuração. Haverá concerteza diversos outros factores que contribuiram para o insucesso, desde logo o desequilíbrio da equipa, a excessivamente fatigante digressão de início de época, as muitas solicitações dos jogadores (que não foram capazes de ter o brio necessário para evitar aquele final de época absolutamente desolador).
A verdade “nua e crua” é que Carlos Queirós falhou; não esteve à altura das expectativas.
Agora, é José Mourinho que é (justamente) elevado aos “píncaros” da Europa do futebol, continuando a transportar o nome de Portugal. Ao ser apresentado hoje como treinador responsável por mais uma “equipa milionária”, o Chelsea, de Inglaterra, Mourinho tem em mãos um novo grande desafio.
O Campeão Europeu sabe que é um desafio de risco, mas a que não podia “virar a cara”. Se conseguir ter sucesso, será aclamado como o melhor treinador da Europa (do Mundo!?).
“Malgré tout” (o “feitio difícil” de Mourinho…), tal como há cerca de um ano, desejo sinceramente que Mourinho tenha grande êxito em Inglaterra (excepto se, por um acaso do destino, tiver de defrontar na final da Liga dos Campeões o Benfica…) e que possa confirmar a sua inegável competência.
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