Escreveu Pacheco Pereira no “Público” (em Julho, a propósito do “Arquivo da Internet”, referindo que “A blogosfera devia ter um “depósito obrigatório” imediato”):
«Os blogues, enquanto formas individualizadas de expressão, originais e únicas, são uma voz imprescindível para se compreender o país em 2003. Eles expressam um mundo etário, social, comunicacional, cultural, político que, sendo uma continuação do mundo exterior, tem elementos “sui generis”».
A partir de Domingo, pretendo iniciar a apresentação de uma série de textos – a editar, diariamente, até ao fim do mês de Dezembro – com um pequeno “subsídio” para a “história da blogosfera em Portugal”.
Os radicais Unionistas, que se opõem aos termos dos acordos de paz celebrados em 1998 entre Londres e Dublin, foram os vencedores das eleições realizadas na Irlanda do Norte, passando os dois partidos com mais mandatos na nova Assembleia a ser o Partido Unionista Democrático (30 deputados) e o mais moderado Partido Unionista do Ulster (27 deputados).
Por outro lado, também o Sinn Féin (braço político do IRA – Exército Republicano Irlandês) passou a ser o mais votado entre a facção católica (dispondo agora de 24 deputados), consumando-se assim o cenário mais complexo para a estabilidade da região.
Os partidos moderados de ambos os quadrantes (Unionistas protestantes e Nacionalistas católicos) foram os principais perdedores nestas eleições.
As instituições da Irlanda do Norte, com origem no acordo de paz de 1998, estiveram já suspensas durante cerca de um ano, devido à quebra de confiança entre representantes católicos e protestantes, que partilhavam o poder.
Londres assumiu a administração da província, não podendo a nova Assembleia tomar posse enquanto não houver um acordo entre Unionistas protestantes (fiéis ao Reino Unido e à coroa britânica) e Nacionalistas católicos (defensores de uma Irlanda unida – Grande Irlanda-, reunindo a Irlanda do Norte à República da Irlanda, a Sul, que ocupa parte importante da ilha), para a partilha do poder.
O partido mais votado defenderá agora uma renegociação dos acordos de paz; não obstante os perigos despoletados por estas eleições, subsiste ainda a esperança que seja possível evitar o regresso a um conflito como o que causou mais de 3 500 mortos nos 30 anos anteriores, tendo nomeadamente em consideração as responsabilidades acrescidas que a legitimidade dada pelos votos conferiu aos partidos “extremistas” (em ambas as tendências).
Em 8 de Maio, a Comissão adopta um parecer favorável sobre a candidatura de adesão de Portugal; a 6 de Junho, o Conselho aprova a candidatura de Portugal para se tornar país membro da Comunidade e a abertura das respectivas negociações.
A 29 de Novembro, a Comissão adopta um parecer favorável sobre a candidatura de adesão da Espanha, tendo as negociações início em 5 de Fevereiro de 1979.
No Conselho Europeu de Bruxelas, em Dezembro, é criado o Sistema Monetário Europeu, assente numa unidade monetária europeia (ECU).
Os representantes dos governos dos Estados membros renovam o mandato de Roy Jenkins enquanto Presidente da Comissão para o período de 6 de Janeiro de 1979 a 5 de Janeiro de 1981.
“Assinados em Washington, entre o Egipto e Israel, na presença do presidente americano Jimmy Carter. Abrem caminho à assinatura, em 1979, de um tratado de paz israelo-egípcio”.
RT @PSSantiago88: Bom, lida a acusação - sim, já me chegou ao WhatsApp - se tivesse que meter dinheiro, apostaria numa absolvição total do… 3 hours ago
RT @al_antdp: Nesta fase em que se estão a ajudar as famílias financeiramente mais frágeis (e muito bem) não há desculpa para não acabar co… 9 hours ago
RT @Vega9000: Logo, daqui a uns meses, o mais provável é o estado estar 400 milhões mais pobre, e toda a gente se continuar a queixar dos p… 10 hours ago
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