Archive for 7 Novembro, 2003
100NADA
Ausente da “blogosfera” durante o dia, só agora tomo conhecimento da decisão da Catarina.
Custa-me bastante ficar privado das “visitas” que diariamente lhe fazia.
Desde há 4 meses, tinha-me habituado a frequentar a sua “casa” e comecei a “vê-la”, não como uma “conhecida”, mas como uma “amiga”.
Percebo perfeitamente a sua decisão.
Conforme ela escreve, os “blogues” – mesmo sem nos darmos conta disso -, estão a “influenciar” a nossa vida; acho que tal não terá necessariamente que ser uma “influência” negativa.
Mas, para quem deu tanto de si própria como a Catarina deu nos últimos 6 meses, isso torna-se desgastante e psicologicamente “violento”.
Como diz o Bruno, os “blogues” não nos dão qualquer “lucro” material; o único “ordenado” que temos é o retorno que recebemos: “o nosso pão simbólico (mails, links, citações, apreciações de amigos, impropérios, spam,..)”.
Ou, como escreve o Luís, receber uma mensagem a agradecer um post que se escreveu não é apenas um gesto, “é um cachet, um ordenado, um recibo verde livre de impostos, um prémio monetário digno de estrelas literárias”.
Gostava que a Catarina reflectisse sobre tudo isto e que, finalmente, estivesse apenas a tirar uma “licença sabática”, umas férias dos “blogues” e que voltasse um dia.
Obrigado por tudo Catarina. Bem haja. Um beijo.
P. S. A Catarina voltou!
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DEBATE SOBRE A "CONSTITUIÇÃO EUROPEIA" (IV)
O acréscimo do número de países membros vem “inviabilizar” a aplicação do “histórico” direito de veto, sob pena de o processo de tomada de decisão se ver sistematicamente paralisado ou bloqueado. A regra geral deverá portanto passar a ser a da maioria qualificada, restringindo-se a necessidade de decisão unânime aos assuntos externos, segurança social e questões fiscais.
Desta forma, a perda de importância no processo de tomada de decisão (com cinco ou seis “Grandes” a conseguir somar a percentagem de votos necessária para fazer avançar os seus projectos) teria possivelmente associada uma “marginalização” dos “Pequenos”, que ficariam sem meios de fazer valer os seus interesses ou ideias.
Esta visão “individual” não deixa, infelizmente, de estar omnipresente, na maior parte das decisões mais importantes, em que, sistematicamente, se secundariza o interesse global aos interesses particulares de cada Estado, geralmente “falando mais alto” a voz dos “Grandes”.
Acresce que o facto de as posições dos “Pequenos” poderem passar a ser “irrelevantes”, tal poderá vir a ter consequências imprevisíveis na legitimidade interna do Governo de cada país, cada vez mais “amarrados” ou dependentes de decisões tomadas a um nível transnacional.
Escrevi há dias que sou um Europeísta convicto. Parece-me que o projecto europeu só faz sentido se tiver por objectivo um progresso harmonioso e equilibrado de todos os países integrantes deste espaço europeu.
Sendo claro que não nos podemos esquecer que o projecto da “construção europeia” se fez e continuará a fazer, necessariamente, à custa de cedências dos interesses individuais de cada Estado em favor do “interesse global”, parece-me que seria importante que Portugal conseguisse garantir (a par de vários outros “Pequenos”) que não passará a ser um país “irrelevante” no seio da União Europeia a 25.
[547]
SOPHIA DE MELLO BREYNER (V)
LISBOA
“Digo:
“Lisboa”
Quando atravesso – vinda do sul – o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas –
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
– Digo para ver”
[546]
THE BEATLES (II) – LOVE ME DO
LOVE ME DO
.Love, love me do.
You know I love you.
I’ll always be true.
So please, love me do.
Woh, love me do.
Love, love me do.
You know I love you.
I’ll always be true.
So please, love me do.
Woh, love me do.
Someone to love.
Somebody new.
Someone to love.
Someone like you.
Love, love me do.
You know I love you.
I’ll always be true.
So please, love me do.
Oh, love me do.
Love, love me do.
You know I love you.
I’ll always be true.
So please, love me do.
Woh, love me do.
Yeah, love me do.
Woh, love me do.
Yeah, love me do..
(Paul McCartney – John Lennon)
[545]
THE BEATLES (I)
“O que pode ser dito sobre os Beatles que não tenha sido já dito ou escrito muitas vezes antes?” Esta frase é de 1977 e abre a nota de capa do disco “The Beatles – Live! At the Star Club in Hamburg, Germany; 1962”.
Os Beatles revolucionaram a música, os hábitos e costumes de uma geração, determinando novos padrões de comportamento social.
Passados 33 anos sobre a separação da banda, continua bem viva na nossa .memória colectiva..
A história dos Beatles começa em 1956, quando John Lennon conheceu Paul McCartney, que se lhe juntou na banda .Quarrymen., para, passados alguns meses, admitir também George Harrison, passando então a apresentar-se com o nome .The Nurk Twins..
Com a admissão do baterista Pete Best, o grupo mudou o nome para .Silver Beatles.; posteriormente, este viria a ser substituído por Ringo Starr, fixando-se finalmente o nome da banda em .The Beatles., em 1961, começando as gravações em Hamburgo.
“Love Me Do” foi o primeiro grande êxito, alcançando o primeiro lugar em várias listas de sucessos. Em 1963, é gravado “Please, Please Me”, que, tal como “From Me To You” e “She Loves You”, alcançam também o primeiro lugar em Inglaterra.
Em 1964, o sucesso dos Beatles ultrapassa o Atlântico e chega aos EUA, dando-se a conhecer no programa televisivo de Ed Sullivan.
Os Beatles gravam o primeiro filme “A Hard Day’s Night”, também com enorme sucesso. Em 1965, filmam “Help!”; no final do ano, foi lançado o álbum “Rubber Soul”, iniciando uma fase mais instrumental do grupo; em 1966, editam “Revolver”.
Em 1967, Os Beatles gravam “Sgt. Peppers Lonely Heart’s Club Band”, considerado o seu melhor disco; em 1968, segue-se o .Álbum Branco..
Em 1970, após os casamentos de Paul com Linda e de John com Yoko Ono, é editado o último disco, .Let It Be..
Os .Fab Four. de Liverpool (cujo nome tem origem no pássaro Liver, uma águia. símbolo do Rei John, que fundou a cidade) . Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr . criaram uma das maiores lendas do século XX, registando a seguinte discografia .oficial.: Please, Please Me; With The Beatles; A Hard Day.s Night; Beatles For Sale; Help!; Rubber Soul; Revolver; Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band; Magical Mystery Tour; White Album; Yellow Submarine; Abbey Road; Past Masters Vol. I; Past Masters Vol. II e Let It Be.
[544]
MTV EUROPE MUSIC AWARDS – VENCEDORES
…”And the winners are” (só alguns…):
Melhor grupo . Coldplay
Melhor intérprete feminina . Christina Aguilera
Melhor intérprete masculino . Justin Timberlake
Melhor banda de rock . White Stripes
Melhor álbum . Justified . Justin Timberlake
Melhor tema . Crazy in Love . Beyonce
P. S. Os “Blind Zero” foram também premiados, como melhor banda portuguesa.
[543]
1964 – BEATLES
“O grupo musical The Beatles, oriundo da cidade britânica de Liverpool, faz a sua estreia nos EUA, dando início a uma verdadeira idolatria à escala internacional”.
[542]