Archive for 22 Novembro, 2003
INGLATERRA – CAMPEÃ DO MUNDO DE RÂGUEBI
No termo de uma longa “maratona”, iniciada a 10 de Outubro (culminando com um prolongamento no jogo da final), a Inglaterra sagrou-se hoje, pela primeira vez na sua história, Campeã Mundial de Râguebi, ao vencer a Austrália por 20-17 (14-14 no final do tempo regulamentar), num “ano glorioso”, após ter já vencido o “Torneio das 6 Nações”. Esta vitória dá o título mundial, também pela primeira vez, à Europa e ao Hemisfério Norte.
No jogo de apuramento do 3º e 4º lugar, a N. Zelândia vencera a França (país que organizará o próximo Campeonato Mundial de Râguebi, a realizar em 2007).
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JFK
Passam hoje 40 anos sobre o assassinato de John Fitzgerald Kennedy, em Dallas.
.No dia 22 de Novembro de 1963, quando John Fitzgerald Kennedy desfilava no centro de Dallas, o vice-Presidente Lyndon Johnson preparava o seu discurso para essa noite durante um comício agendado para a capital do Texas, Austin. O historiador Michael Beschloss revelou num dos seus livros o que ele pretendia dizer à audiência antes de passar a palavra a JFK: «Senhor Presidente, estamos todos muito contentes por ter conseguido sair de Dallas com vida». Estava-se em plena campanha eleitoral e a mais conhecida cidade do Texas era um bastião conservador que Johnson e Kennedy precisavam de conquistar para garantirem um segundo mandato na Casa Branca.
O que sucedeu na Dealey Plaza há 40 anos gorou essa possibilidade e, desde então, sucederam-se as incógnitas, as polémicas e as teorias da conspiração que alimentaram a lenda de um magnicídio que inspirou livros, filmes e hoje merece mais de 14 milhões de entradas quando se faz uma pesquisa no Google.
O mito de Kennedy sobreviveu ao tempo e o lugar onde ele foi assassinado e o Museu no sexto andar do edifício em que Lee Harvey Oswald alvejou a limousine presidencial recebe anualmente dezenas de milhar de visitantes em busca de uma qualquer explicação. Nem que seja para justificar a revisão que a história fez ao homem que chegou ao poder com a ajuda da mafia, mas que os fez acreditar num mundo diferente, para melhor. Ou que se fazia passar por um marido e pai exemplares, quando faria Bill Clinton corar de pudor perante as suas aventuras extra-conjugais. É certo e sabido que JFK teve não só uma estagiária da Casa Branca por sua conta, Maron Beardsley, então com 19 anos, como esteve prestes a comprometer a sua carreira política em 1956, por ter participado num animado cruzeiro no Mediterrâneo quando a sua mulher Jackie estava grávida e disposta a divorciar-se.
Ao contrário do que sucedeu na América dos anos 90 e do século XXI, os vícios presidenciais não eram então escrutinados pela comunicação social e John Kennedy sempre se revelou um mago nas relações com os jornalistas. Além de ter sido um dos primeiros políticos a perceber a importância da imagem. Algo que deve ao seu pai, Joseph P. Kennedy, um empresário sem escrúplos que, aos 25 anos, se assumia, como o mais jovem banqueiro do país e seria, no final dos anos 30, nomeado embaixador dos EUA em Londres, apesar de ter enriquecido à custa de negócios pouco lícitos em Hollywood – a actriz do cinema mudo Gloria Swanson foi sua amante – e de ter consolidado o seu poder e influência durante a Lei Seca, vendendo bebidas álcoólicas, ao mesmo tempo que financiava o Partido Democrata e o Presidente Franklin Delano Roosevelt.
Um currículo que não impediu John Kennedy de chegar à Casa Branca e converter os seus compatriotas às causas da liberdade, da democracia ou dos direitos das minorias. Porque apesar dos desastres como a Baía dos Porcos e o ínicio do envolvimento dos EUA no Vietname, ele protagonizava um discurso de mudança que as novas gerações não podiam recusar. Por mais utópicas que fossem as suas propostas, o homem abatido em Dallas conseguiu pôr a América a sonhar. Em directo e quase sempre através da televisão. Como gosta de dizer Theodore Sorenson, um dos principais colaboradores de JFK, «a sua morte representou uma perda inclaculável para o futuro»..
Visão OnLine
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1973 – CRISE DO PETRÓLEO
“Países árabes produtores de petróleo decidem, no Koweit, reduzir exportações para os países industrializados e aumentam para o dobro o preço dos barris, provocando o agravamento da crise energética”.
P. S. Novos agradecimentos, ao Universos Críticos e ao Acanto.
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