Archive for 10 Novembro, 2003
NÍVEL DE VIDA
Nos últimos 50 anos, assistimos a um acréscimo significativo da esperança média de vida, do nível de saúde, do número de dias de direito a férias, da .riqueza. dos países, do .nível de vida. em termos gerais.
Porém, estudos que interligam aspectos económicos, sociológicos e psicológicos defendem que a melhoria da qualidade do .nível de vida. não acompanhou a evolução dos restantes critérios.
Passando a um outro patamar, de .medida da felicidade., os mesmos estudos parecem concluir que, até determinado ponto, existirá uma relação entre .felicidade. e .rendimento., fixando-se esse limite nos 15 000 dólares. A partir daí, essa relação deixa de ser tão notória.
Com base num estudo de Inglehart e Klingermann (vidé .Exame. de Novembro), são alinhados da seguinte forma os países, no que respeita, respectivamente, ao maior rendimento per capita e maior .índice de felicidade. (surgindo Portugal, neste segundo índice, apenas na 37ª posição):
1. EUA / Islândia
2. Suíça / Holanda
3. Alemanha / Dinamarca
4. Noruega / Suíça
5. Bélgica / Finlândia
6. Áustria / Suécia
7. Dinamarca / Irlanda
8. Canadá / Noruega
9. França / N. Zelândia
10. Japão / Austrália
11. Islândia / EUA
12. Holanda / Bélgica
13. Itália / Porto Rico
14. Austrália / Reino Unido
15. Suécia / Canadá
16. Finlândia / Itália
17. N. Zelândia / Colômbia
18. Irlanda / França
19. Espanha / Taiwan
20. Portugal / Coreia do Sul
Tal como noutros indicadores análogos (por exemplo, o IDH . Índice de Desenvolvimento Humano), sobressai a posição dos países nórdicos, ocupando a Islândia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega os lugares cimeiros da tabela.
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MÚSICA CLÁSSICA (I)
O .Tema Livre. deste mês é a música clássica: ao longo desta semana, farei uma rápida viagem pela .história., apoiando-me na obra .Música Clássica., de John Stanley.
A expressão .música clássica. refere-se a uma tradição musical ocidental que vai desde cerca de 1100 até à data, com natural evolução ao longo dos séculos.
No período medieval, os monges foram os primeiros .compositores., tendo por objectivo a glorificação de Deus, nomeadamente no contexto de mosteiros, que se tornaram os primeiros .grandes centros musicais., de que é exemplo o de Cluny no século XI.
A sua forma de expressão era o .cantochão., usado nos serviços religiosos, visando principalmente transmitir as palavras dos textos sagrados.
Para além da igreja, os trovadores franceses do século XII começaram a procurar uma forma diferente de música (secular), para rivalizar com a litúrgica, nascendo uma nova forma de arte.
Não obstante, os principais compositores continuaram, durante muito tempo, a combinar as funções de homens da igreja e de músicos, muitas vezes como cantores de capela ou catedral, ao mesmo tempo que começavam a servir nas cortes, escrevendo, em paralelo, música .sacra. e música .profana..
Com a Renascença, a cultura deslocou-se dos mosteiros do norte de França, para as cidades-estado italianas, passando a música a depender sobretudo de mecenas, como os vários príncipes de duques, apesar de a música estar ainda, em larga medida, centrada na religião.
Nestas fases, alguns dos principais compositores foram: a abadessa Hildegarda de Bingen (1098-1178); o máximo representante do movimento da .Ars Nova., Guillaume de Machaut (c. 1300-1377); o mais proeminente compositor franco-flamengo do século XV, Guillaume Dufay (c. 1400-1474); a figura central do período do início da Renascença, Josquin Desprez (c. 1440-1497); o grande compositor de música sacra (.Missas.), Giovanni Pierluigi da Palestrina (c. 1525-1594).
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1966 – PONTE SALAZAR
“Inaugurada com este nome, será rebaptizada em 1974 como Ponte 25 de Abril. À época da inauguração, é a maior obra do género na Europa”.
P. S. Mais um agradecimento, à Fábia / Fal.
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