Archive for 21 Novembro, 2003
NOVOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – HUNGRIA (V)
A República da Hungria localiza-se no centro-sul da Europa Central, tendo fronteiras com a Eslováquia, Eslovénia, Áustria, Croácia, Ucrânia, Sérvia e Roménia, sendo conhecida como terra dos Magiares (Magyar Köztársaság / República Magiar é o nome oficial do país). Tem uma área de 93 033 km2 (idêntica à portuguesa), com 29 000 km2 de floresta.
Sendo muitas vezes descrita como um país plano é, não obstante, rodeada pela cordilheira dos Cárpatos, pelos Alpes e pelos Alpes Denários. O Rio Danúbio atravessa o país de norte a sul, dividindo a capital em Buda e Peste. A sua grande planície é uma autêntica estepe, que recebe milhares de aves migratórias. É um país interior, que não dispõe de costa marítima.
A população total é de cerca de 10 milhões; as principais cidades são Budapeste (2 500 000 habitantes), Debrecen, no leste (220 000 habitantes), Miskolc, no nordeste (210 000 habitantes) e Pécs, no sul (185 000 habitantes).
Com a introdução do Cristianismo a música sacra do ocidente penetrou na Hungria, sobretudo com os cantos gregorianos e, posteriormente, com os corais da Reforma protestante. A música secular manteve-se sempre mais influenciada pelos estilos do leste europeu; pelos ciganos, vindos da Índia, que introduziram um estilo vocal próprio no séc. XV; pela harmonia oriental dos turcos, que ocuparam o país nos séc. XVI e XVII.
Durante os séculos XVII e XVIII, nas cortes principescas, havia companhias de ópera e orquestras com muitos músicos estrangeiros. De entre eles, destaca-se o nome de Joseph Haydn, que trabalhou durante trinta anos para uma família nobre de Budapeste.
No séc. XIX os compositores mais notáveis foram Franz Liszt e Ferenc Erkel (autor do Hino Nacional e também da primeira ópera húngara).
No âmbito literário, Zsigmond Möricz (1879-1942) é geralmente considerado o maior romancista húngaro: “Gold Nugget” (1910), “Butterfly” (1925), as trilogias históricas “Transylvania” (1935) e “Rósza Sandor” (1940) são as suas obras mais conhecidas.
Os principais recursos naturais são a bauxite e o gás natural. Destacam-se as indústrias mineira, metalúrgica, de materiais de construção, têxtil, química/farmacêutica e de motores automóveis. Na agricultura, destacam-se o trigo, milho, girassol, batatas e gado.
A fechar esta breve .viagem. pela Hungria, alguns dados estatísticos de carácter sócio-económico: PIB .per capita., 5 100 dólares; Taxa de inflação, 5,3 %; Taxa de desemprego, 5,8 %; número de automóveis por 100 habitantes, 31; número de telemóveis por 100 habitantes, 50; número de utilizadores de Internet por 100 habitantes, 15.
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1973 – ETA
“Em 20 de Novembro, a ETA faz explodir uma bomba em Madrid, à passagem do carro que transporta o primeiro-ministro, almirante Carrero Blanco, que morre no atentado. Além de comprometer a estratégia de Franco para a evolução do regime, o acto assinala o apogeu do poder militar da organização. O fim da ditadura (1975) torna mais complexa a justificação da luta militar. O estatuto de autonomia atribuído ao País Basco (1979) e os excessos da ETA diminuem a sua capacidade de mobilização, como se comprova pela ausência de qualquer acção significativa em 1992, ano de ouro de Espanha: Madrid, Capital Europeia da Cultura, Expo 92 em Sevilha e Jogos Olímpicos em Barcelona. Por fim, a organização envereda por um processo negocial com Madrid”.
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1973 – GUERRA DO YOM KIPPUR
“O quarto conflito israelo-árabe começa com um ataque-surpresa ao território israelita pela Síria e o Egipto, com apoio da aviação jordana e iraquiana. Termina em 1974 com a intervenção da ONU”.
“Notícias do Milénio”, publicação dos jornais do “Grupo Lusomundo”, Julho de 1999
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