ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
19 Março, 2005 at 12:00 pm 2 comentários
Portugal não pode viver em constante campanha eleitoral.
Desde Julho do ano passado (já há 9 meses!) que vivemos neste ambiente de permanente campanha, com o desgaste que tal provoca… e, pior que isso, com o país “suspenso”, até praticamente “paralisado”.
Porém, por constrangimentos da agenda eleitoral, vamos ter eleições autárquicas em Outubro e, pouco depois, no início de 2006, eleições presidenciais.
Depois do regresso de Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa, começam a surgir novos indícios, de que aspirará a recandidatar-se.
Também Lisboa precisa de novas políticas e de uma nova gestão.
Já aqui o deixei expresso: a minha preferência para a futura liderança da Câmara de Lisboa; um homem com ideias para o futuro de Lisboa e com obra feita.
E, porque as “lutas” só são perdidas se não forem disputadas, sinto-me no dever de apelar mais uma vez a que se escolha as pessoas mais capazes, independentemente da sua maior ou menor militância política.
Nesse sentido, a sondagem que o Expresso publica hoje não deixa de constituir um bom indício: é (surpreendentemente) curta a diferença que separa Mega Ferreira (26 % de preferências), de Ferro Rodrigues (29 %) e Manuel Maria Carrilho (30 %), os outros dois putativos candidatos socialistas.
Ora, se Mega Ferreira, sem qualquer “campanha”, sem facções de seguidores no interior do partido, tem esta projecção, não serão estes “bons sinais”?
(Voltarei ao tema durante a semana).
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1.
zecatelhado | 19 Março, 2005 às 1:06 pm
Ora viva!
O Zecatelhado, camarada destas lides da blogosfera, deseja para esta casa um fim de semana cheio de bons posts e demais coisas agradáveis.
Envia ainda
AQUELE abração amigo.
Zecatelhado
2.
João Tilly | 20 Março, 2005 às 11:29 am
Olhe lá: e a que percentagem correspondem os 12 milhões em derrapagem da EXPO 98 sob a “orientação”, com o beneplácito e conhecimento desse Mega-míscaro Ferreira?
Se fosse em qualquer outro país, quem rouba ou deixa roubar 12 milhões de contos ao Estado ia preso por uns bons anos.
Ele não. Sabe que está em Portugal, ninguem quer saber de nada e portanto quer ser ELEITO!
Há insultos que só se resolvem de maneira pouco civilizada, de facto.
Ele que apareça, que nem todos nós somos uns anormaizinhos sem memória…