Archive for Abril, 2005

À CONVERSA COM PAUL AUSTER (I)

O resumo que a partir de agora aqui irei apresentando sobre a “conversa de Paul Auster” com os seus leitores portugueses baseia-se em breves notas que – “ao correr da pena” e de forma necessariamente sintética e abreviada – fui tomando ao longo dessa “conversa” de cerca de 50 minutos, na passada sexta-feira, na Culturgest.

Aqui expresso portanto o meu antecipado pedido de desculpas pelas omissões ou incorrecções inerentes inclusivamente a uma “conversa” mantida em inglês.

Releve-se-me também esta “longa” introdução, antes de chegar à conversa em concreto, mas, constituindo esta uma ocasião única, procurarei conservá-la na minha memória, pretendendo fixar também aqui, por via destes escritos, alguns detalhes do que foi uma noite inesquecível. (Evidentemente, como facilmente se depreenderá, Auster é, “apenas”, o meu autor contemporâneo preferido – de que, neste espaço, tenho tratado repetidamente, com referência às suas diversas obras).

O ambiente era intimista, com três confortáveis sofás individuais, para o editor (Manuel Alberto Valente), para a escritora Luísa Costa Gomes (apresentada como um dos amigos portugueses do escritor, a par de Paulo Branco), que leu alguns excertos de “A Noite do Oráculo”, ocupando Paul Auster o lugar central, frente a uma sala repleta de público ávido de ouvir esta figura maior da literatura mundial; uma sala com excelentes condições, quer a nível de acústica, quer, inclusivamente, de luminosidade, contribuindo para o referido ambiente.

Um público que representará uma “imensa minoria” de portugueses que comungam do privilégio de partilhar o gosto pela escrita especial de Auster, com um carácter distintivo que o torna único; uma “imensa minoria” (a qual terá – infelizmente – de ser ainda, de alguma forma, considerada uma “elite”) que tem interesses que vão para além dos produtos de “consumo imediato” a que alguns pretendem resumir a oferta que nos é disponibilizada, essencialmente via televisão.

Após a meia hora inicial de leitura partilhada de “A Noite do Oráculo”, em inglês (pelo autor) e em português, Paul Auster começou por revelar o seu sentido de humor, ao dizer que, finda a leitura, não sabia exactamente o que era suposto ir passar-se de seguida, colocando-se naturalmente à disposição do público para as questões que lhe pretendesse formular.

E, num curtíssimo espaço, de cerca de vinte segundos, fez-se silêncio, até que alguém ousasse quebrar a natural barreira da inibição de estar em diálogo frente-a-frente com o admirado escritor.

A partir daí, vencida essa “barreira”, sucederam-se as perguntas, interessantes, pertinentes e inteligentes, que terão concerteza constituído motivo de particular gratificação para o editor português.

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30 Abril, 2005 at 3:55 pm 2 comentários

PAUL AUSTER NA CULTURGEST

Acabado de chegar de uma magnífica sessão “à conversa com Paul Auster”, é enorme a satisfação que experimento.

A primeira grande (e boa) surpresa foi ver a fila que – uma hora antes do início da sessão – se formava junto à Culturgest; não são apenas os U2 que dão origem a filas para comprar bilhetes!…

Depois, com o Grande Auditório da Culturgest perfeitamente repleto (estimo cerca de 1 000 pessoas), o editor em Portugal (Edições Asa) introduziu Paul Auster, que, acompanhado pela escritora Luísa Costa Gomes, brindou a audiência com meia hora de leitura de algumas passagens da última obra do autor (“A Noite do Oráculo”), respectivamente na versão original (em inglês), e em português.

O melhor estava ainda para vir, com cerca de 50 minutos de “conversa” entre o escritor e o público, respondendo a cerca de 20 perguntas, interessantes, pertinentes, inteligentes (obviamente, sempre em inglês) – nos próximos dias, aqui apresentarei uma breve súmula dessa “conversa”.

No final, a inevitável sessão de autógrafos, culminando uma noite inesquecível.

Amanhã (aliás, hoje!), Paul Auster estará presente na FNAC Chiado, pelas 21 horas. Imperdível!

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30 Abril, 2005 at 12:30 am 6 comentários

BOLÍVIA

Bolivia.jpegA Bolívia tem uma superfície de 1 098 581 km2 e uma população de cerca de 8 450 000 habitantes, tendo fronteiras com o Brasil, a Norte e a Este, com o Paraguai, a Sudeste, com a Argentina, a Sul, e com o Chile, a Sudoeste.

A capital administrativa localiza-se em La Paz, sendo a capital constitucional em Sucre. As línguas oficiais são o espanhol, o quéchua e o aimara.

Do século V a. C. ao século XIII d. C. floresceu no actual território boliviano a civilização de Tiahuanaco. Nos começos do século XIII a Bolívia foi incorporada no Império Inca.

Em 1536, o Alto Peru foi conquistado pelos espanhóis, tendo deste modo caído o último reduto dos Incas. Em 1552 teve início a primeira diocese criada em território boliviano. As minas de prata de Potosi, descobertas em 1545, contribuíram para o desenvolvimento da colónia, que até 1776 dependeu do vice-reino de Lima, sendo então integrada no vice-reino do Rio de la Plata.

Após algumas tentativas insurreccionais, como a dos Tupac Katari (1770) e Tupac Amaru (1780), as expedições militares de A. J. Sucre e S. Bolívar, vitoriosos dos espanhóis em Ayacucho (1824), levaram à independência do Alto Peru, em 1825, que tomou o nome de Bolívia (em homenagem ao seu libertador).

Não tem sido pacífica nem gloriosa a história deste país. De 1825 a 1860 teve 11 constituições políticas e 70 presidentes; nos seus primeiros 160 anos de existência conheceu cerca de 200 revoluções.

De 1825 a 1935 a Bolívia perdeu 54 % do seu território; após uma guerra com o Chile (1879-1884), teve de ceder-lhe todo o litoral do Pacífico (120 000 km2) – Antofagasta e Atacama; em 1903, viu-se obrigada a entregar ao Brasil o território do Acre e parte do Mato Grosso; depois de uma guerra com o Paraguai (1932-1935), viu-se privada do território do Chaço (rico em petróleo).

A Bolívia tem sido periodicamente abalada por reivindicações dos mineiros índios contra as grandes empresas e palco de lutas conduzidas por guerrilheiros revolucionários, das quais o caso Régis Debray e a captura e morte de «Che» Guevara são os episódios mais conhecidos.

A nível cultural, destaque para a música; a Bolívia possui duas correntes bem diferentes: por um lado, o trepidante ritmo da música espanhola semelhante à de outros países da América Latina e, por outro, a música dos planaltos, de origem índia, lenta e triste, cujo principal instrumento é a flauta de cana, dos pescadores do lago Titicaca.

“A Enciclopédia”, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004

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29 Abril, 2005 at 6:18 pm 1 comentário

JOGOS SEM FRONTEIRAS (V)

A cidade de Tomar foi uma das 2 500 cidades participantes nos Jogos Sem Fronteiras, participando em duas sessões dos Jogos e tendo acolhido também 2 sessões; nas suas duas participações, alcançaria uma vitória e um 3º lugar.

A primeira presença de Tomar nos Jogos Sem Fronteiras decorreu na 1ª sessão de 1982, disputada em Maddalena Caprera, em Itália; a cidade de Tomar terminaria no 3º lugar, numa sessão vencida pela equipa britânica de Charnwood.

Em 15 de Julho de 1989, Tomar organizou pela primeira vez uma sessão dos Jogos Sem Fronteiras, disputada no magnífico cenário do Convento de Cristo, na qual Portugal foi representado pela equipa dos Açores, que alcançaria a vitória, à frente das equipas de Itália, Bélgica, França e S. Marino.

A segunda participação da equipa de Tomar, coincidindo com a segunda sessão disputada em Tomar, decorreu, também no Convento de Cristo, a 12 de Agosto de 1989. A equipa de Tomar seria consagrada com uma brilhante vitória, à frente das equipas representantes de Itália, França, Bélgica e S. Marino.

No ano de 1989, a equipa portuguesa mais pontuada seria a dos Açores (precisamente na primeira sessão disputada em Tomar), pelo que seria esta a representante portuguesa na Final da prova.

A Final foi disputada na Madeira, a 11 de Setembro, com a equipa dos Açores a obter novamente a vitória para Portugal, à frente das equipas de Itália, França, Bélgica e S. Marino.

(Dados com origem em http://www.chez.com/jeuxsansfrontieres)

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29 Abril, 2005 at 12:36 pm 2 comentários

ANGOLA

Após 40 anos de guerra, os angolanos parecem ainda interrogar-se: “O que fazer com esta paz?”.

Se é verdade que tinha ficado com essa ideia (na minha primeira visita ao país, há cerca de três anos e meio) de que as pessoas ansiavam pela paz, parecem, passado este período de transição, não terem ainda terminado a busca de algo novo e diferente: uma coisa tão simples como uma vida “normal” (independentemente das diferenças que subsistirão face ao padrão europeu).

O aparelho produtivo do país, praticamente destruído por completo, terá ainda um longo caminho pela frente até à sua normalização. À parte a exploração petrolífera (responsável por cerca de 60 % da produção do país), praticamente tudo é importado.

Em Luanda, os problemas sociais – inerentes a uma cidade que alberga 6 milhões de habitantes, grande parte deles “migrantes internos”, em fuga da guerra – continuam a ser bem visíveis: para além de um trânsito absolutamente caótico, abundam os edifícios degradados, a falta de limpeza nas ruas, os bairros de lata.

Andar sozinho na rua continua a ser uma aventura para gente destemida (de que fui repetidamente “desincentivado”). De forma diversa do que senti na Guiné, ou até em Moçambique, fiquei com a sensação de que os portugueses não serão ainda “muito bem vindos”, sendo inquestionável que subsiste o racismo, porventura agora também de sentido inverso ao de outros tempos.

O custo de vida é exorbitante; é extraordinária a especulação dos preços, nomeadamente a nível de alimentação em restaurantes, em que uma refeição facilmente pode atingir cerca de 50 dólares.

Todos os custos de produção são extremamente encarecidos, quer seja por via de mão-de-obra expatriada (visto a absoluta escassez de formação do pessoal local – por exemplo, para trabalhar na construção, chegam a ser contratados emigrantes de S. Tomé!), dos elevados custos de transporte das importações e pelas significativas taxas alfandegárias.

Em consequência de uma actividade económica ainda numa fase muito incipiente de retoma (com os pagamentos praticamente suspensos), o emprego escasseia, a generalidade da população vagueia pelas ruas, vendendo “de tudo”, numa interminável fila indiana, enquanto muitos outros procuram meramente a subsistência.

Depois, há a outra face da moeda: as enormes riquezas do país por explorar, toda uma organização produtiva que é necessário montar, as potencialidades até turísticas, desde logo na “ilha”, com uma vista magnífica sobre a baía de Luanda, passando pelo Mussulo (local preferencial para férias) e, de forma mais generalizada, as diversas províncias de Angola.

Um país com um enorme potencial, onde (quase) tudo está por fazer ainda…

[2234]

29 Abril, 2005 at 8:25 am

ARGENTINA

Argentina.jpegA Argentina é o país mais meridional da América do Sul, dispondo de uma superfície de 2 780 092 km2 (3 694 km de comprimento e largura a variar entre 400 km e 1 460 km) e uma população de cerca de 37 milhões de habitantes.

Faz fronteira com o Chile a Oeste e a Sul (no extremo do continente), com a Bolívia e o Paraguai a Norte e com o Brasil e o Uruguai a Este, tendo também costa atlântica a Sudeste.

É uma união federal, formada por 22 províncias, sendo Buenos Aires a capital, com uma população de cerca de 13 milhões de habitantes na sua área metropolitana. As principais cidades são Córdoba, La Matanza, Rosário, Mar del Plata, La Plata e Tucumán. A língua oficial é o castelhano.

O espanhol J. Diaz de Solis chegou ao estuário do Rio da Prata em 1516, tendo Pedro Mendoza fundado Santa Maria del Buen Aire em 1536. Após ataque dos índios, seria reconstruída em 1580, por Juan de Garay, passando a ter a denominação de Buenos Aires.

O território argentino foi dependente do vice-reino de Lima até 1776, altura em que foi criado o vice-reino do Rio da Prata. O vice-rei espanhol do Rio da Prata seria deposto em 1810, vindo José de San Martín a proclamar a independência da Argentina em 1816, no Congresso de Tucumán.

Em 1835, o general Rosas instaura uma ditadura, a qual se prolonga até 1852. Em 1880, Buenos Aires passa a ser a capital federal, iniciando-se então a chegada de numerosos emigrantes europeus.

A partir de 1930, o país entra em crise, até que, em 1946, Juan Domingo Péron inicia um período de ditadura com o apoio dos “descamisados”, as camadas mais pobres da população, beneficiando de reformas sociais, da partilha das grandes propriedades rurais e, sobretudo, da popularidade da mulher, Eva Péron.

Entrando em conflito com a Igreja Católica, acabaria por ser derrubado pelo exército em 1955. De 1955 a 1972, o país passou por uma série de governos instáveis, principalmente de cariz militar, os quais seriam também depostos por golpe militares.

Em 1973, procurou institucionalizar-se a democracia, com o regresso de Péron, na sequência das eleições presidenciais de 1973. Péron viria a ser substituído pela viúva, Isabel Péron (sua segunda mulher), criando-se contudo um clima de guerrilha que originaria novo golpe de Estado em 1976, impondo-se novamente o regime militar, liderado sucessivamente pelos generais Jorge Rafael Videla, Roberto Viola e Leopoldo Galtieri.

Na sequência da ocupação das Ilhas Malvinas (Falkland), a Argentina entrou em guerra com o Reino Unido. A forte derrota sofrida em 1982, conduziria à instauração de um regime de cariz democrático, sucedendo-se como presidentes Raul Alfonsin, Carlos Menem, após o que o país entrou num período de grave crise económica e política, de que procura actualmente sair.

Os grandes nomes da cultura no país foram: José Hernández (1834-1886), Jorge Luís Borges (1899-1986), Júlio Cortázar (1914-1984) e Ernesto Sábato (1911), todos na literatura; e, na música, Carlos Gardel (1887-1935) e Astor Piazzola (1921-1992).

“A Enciclopédia”, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004

[2233]

28 Abril, 2005 at 6:23 pm

JOGOS SEM FRONTEIRAS (IV)

Vencedores das Finais anuais:

1965 – Ciney (Bélgica) e Saint-Amand (França)
1966 – Eichstätt (Alemanha)
1967 – Duderstadt (Alemanha)
1968 – Siegen (Alemanha)
1969 – Wolfsburg (Alemanha) e Shrewsbury (Grã-Bretanha)
1970 – Como (Itália)
1971 – Blackpool (Grã-Bretanha)
1972 – La Chaux de Fonds (Suíça)
1973 – Ely (Grã-Bretanha)
1974 – Muotathal (Suíça)
1975 – Nancy (França)
1976 – Ettlingen (Alemanha)
1977 – Schliersee (Alemanha)
1978 – Abano Terme (Itália)
1979 – Bar-le-Duc (França)
1980 – Vilamoura (Portugal)
1981 – Dartmouth (Grã-Bretanha) e Lisboa (Portugal)
1982 – Rochefort (Bélgica)

1988 – Madeira (Portugal)
1989 – Açores (Portugal)
1990 – Jaca (Espanha)
1991 – Vigevano (Itália)
1992 – Trebic (Checoslováquia)
1993 – Kecskemet (Hungria)
1994 – Ceska Trebova (R. Checa)
1995 – Brno (R. Checa)
1996 – Kecskemet (Hungria)
1997 – Amadora (Portugal)
1998 – Szazhalombatta (Hungria)
1999 – Bolzano Südtirol (Itália)

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28 Abril, 2005 at 12:34 pm

PAUL AUSTER EM LISBOA

O escritor norte-americano Paul Auster estará em Lisboa amanhã e depois, para lançamento da nova tradução de “A música do acaso”.

Amanhã, na Culturgest, sala 2, pelas 21h30, com entrada gratuita, Auster terá oportunidade de falar sobre o caderno português que é “peça-chave” na intriga de “A Noite do Oráculo”.

No dia 30, pelas 21 horas, a FNAC do Chiado recebe a iniciativa “Universo Austeriano”, também com a presença do escritor, que terá oportunidade de falar da sua relação com a escrita e da origem das suas obras.

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28 Abril, 2005 at 8:23 am

INDEPENDÊNCIAS SUL-AMERICANAS (VI)

A independência hispano-americana não teve como única consequência política o estabelecimento de governos republicanos e constitucionais em lugar da monarquia Borbónica espanhola.

Em 1830, os territórios que haviam estado submetidos à coroa espanhola dividiam-se em 11 nações, número que, em 1903 (com a desintegração final da América Central, a independência da R. Dominicana e Cuba e a criação do Panamá por cisão da Colômbia) ascenderia a 18, marcando um forte contraste com a unidade preservada na América portuguesa e com a união federal que as colónias inglesas na América haviam estabelecido sob a égide dos Estados Unidos, no final do século XVIII.

Não obstante a história comum de conquista, colonização e governo imperial, e pese a existência de uma língua e um património cultural comuns, a América espanhola desintegrar-se-ia por completo.

Factores geográficos e históricos explicam a desagregação da América. A complexidade do território contribuiu para a separação e formação de núcleos populacionais com sentimentos locais.

A aparente unidade formal da colónia, acabou por revelar-se uma variedade a nível de diversidade racial e, particularmente, de estruturação económica, acabando por resultar no nascimento de nações que quase repetiam o antigo quadro da divisão administrativa colonial, até na demarcação das suas fronteiras, tão vagas e imprecisas com outrora, originando conflitos internacionais e ajustes territoriais durante o século XX.

[2230]

27 Abril, 2005 at 6:21 pm

JOGOS SEM FRONTEIRAS (III)

Portugal participou em 15 edições anuais dos Jogos Sem Fronteiras, por via da RTP, nos anos de 1979 a 1982 e 1988 a 1998.

Ao longo de 15 anos, muitos foram os apresentadores nacionais do concurso, iniciando-se em 1979 com os pioneiros Fialho Gouveia, Eládio Clímaco e Maria Margarida.

Seguir-se-iam Alice Cruz (a partir de 1981), Maria João Carreira e Ivone Ferreira (1982), Ana do Carmo e Ana Zanatti (1989), Conceição Cabral (1992), Cristina Lebre (1993), Anabela Mota Ribeiro e Luís de Matos (1995) e Maria João Silveira (1998).

Não participando nos primeiros anos em que os Jogos começaram a ser transmitidos pela televisão portuguesa, a primeira edição organizada por Portugal decorreu na Praça de Touros de Cascais, em 1979, numa altura em que a televisão em Portugal era ainda a preto e branco (as emissões a cores apenas se iniciariam de forma regular em 1980). Terá sido vista por cerca de 40 milhões de europeus.

As equipas portuguesas, com um arranque lento, acabariam por se vir a impor e alcançar alguma predominância a nível de vitórias, em particular nas Finais anuais (com vitórias de apenas 10 dos 18 países concorrentes): a Alemanha foi o país com mais vitórias (6, essencialmente nas primeiras edições), seguindo-se Portugal (5 vitórias), a Grã-Bretanha e a Itália (4 vitórias para cada país), a Checoslováquia/R. Checa, França e Hungria (cada uma com 3 vitórias – com a cidade húngara de Kecskemet a ser a única das 2 500 cidades participantes a conseguir alcançar duas vitórias na prova, em 1993 e 1996), a Bélgica e a Suíça (com 2 vitórias cada) e, por fim, a Espanha (com uma única vitória).

[2229]

27 Abril, 2005 at 12:31 pm

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