Archive for 5 Abril, 2005

BRASIL (VII)

No final do século XVIII, uma “nova ordem mundial” começava a formar-se, na sequência da Revolução Industrial Inglesa, da Independência dos EUA (1776) e da Revolução Francesa (1789), começando a adquirir impulso as ideias independentistas. Os colonos e até alguns colonizadores iniciariam então movimentos de emancipação política das suas regiões.

A produção de ouro na região de Minas estava já em recessão, com uma quebra substancial, de mais de 20 toneladas (1740) para apenas cerca de 8 toneladas (1780). Tal levou a que fossem lançados impostos (“derramas”) para equilibrar o orçamento da colónia. Suspeitando de fugas e fraudes, os “culpados” começaram a ser alvo de punições.

Tal constituiria mais um impulso à contestação da população, surgindo a “Conjuração Mineira”, aspirando à independência do Brasil e à implantação da República; era liderada, entre outros, por Joaquim José da Silva Xavier, o qual seria contudo condenado à morte e executado em 1792.

A semente da luta pela Independência fortificaria não obstante, com outras “conjurações”, como, por exemplo, a “Conjuração do Rio de Janeiro”, também com ideais republicanos, e a “Conjuração Baiana” (nomeadamente na sequência da perda de importância, pela mudança da capital para o Rio de Janeiro) – todas elas reflectindo a insatisfação patente na colónia perante o domínio português, embora ainda limitadas a uma perspectiva regional. Em 1801, os irmãos Suassuna chegariam até a iniciar uma conspiração em luta pela independência de Pernambuco.

No início do século XIX, a política expansionista de Napoleão Bonaparte alteraria o equilíbrio europeu; de entre as suas imposições, incluía-se o “Bloqueio Continental”, proibição de comércio dos países do continente europeu com a Inglaterra, o que Portugal não viria a respeitar; como represália, Portugal seria invadido pelas tropas de Napoleão.

Em Janeiro de 1808, a Família Real tinha de se exilar no Brasil, estabelecendo aí a sede do Reino de Portugal, chegando a pensar na instauração de um Império Luso-Americano. D. João VI decretaria o livre comércio dos portos brasileiros com as nações amigas, incentivando a produção industrial e o consumo, ao mesmo tempo que estimulava a educação (criando a Biblioteca Real), as ciências e as artes.

[2189]

5 Abril, 2005 at 6:14 pm

LUAR NA LUBRE

Luar na Lubre

“Chove en Santiago”

P. S. Pode também ver imagens da primeira actuação televisiva da nova formação dos Luar na Lubre. Bilhetes para o concerto de Lisboa à venda aqui.

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5 Abril, 2005 at 12:35 pm 2 comentários

TUNAS UNIVERSITÁRIAS (II)

A TUIST – Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico estreou-se oficialmente a 20 de Março de 1993, nascendo da iniciativa de um grupo de jovens estudantes, futuros engenheiros, partilhando o gosto pela música.

Logo no seu primeiro ano, a TUIST alcançaria o prémio de Melhor Tuna no Sarau Académico da Semana Académica de Lisboa de 1993, primeira de muitas distinções com que foi agraciada ao longo destes 12 anos.

Tem defendido também o nome do Instituto, da Academia e de Portugal em diversas digressões pelo estrangeiro (Espanha, Holanda, Peru e Venezuela), com presenças em alguns dos mais importantes Festivais Internacionais de Tunas, em que foi também premiada, nomeadamente pela original conjugação da música com o humor.

Anualmente, comemorando o aniversário da sua fundação, organiza o TUIST – Festival Internacional de Tunas Universitárias do IST, um dos mais importantes festivais em Portugal (que resultou já na edição de vários discos comemorativos), cuja mais recente edição decorreu há poucos dias, no passado 19 de Março.

Do seu repertório, destaca-se nomeadamente a adaptação dos seguintes temas, essencialmente de música popular portuguesa: Lisboa, Porto Sentido, Vira de Frielas, Balada de Outono, Dou-me ao Mar, Esta Lisboa que eu amo, Olhos Negros, Rapsódia Alentejana, O Vento, Verde Vinho, Amélia dos Olhos Doces, Tinta Verde, Verdes Anos, 1 a 0, Marcha do Centenário e Catedral (original do paraguaio Agustin Barrios).

A TUIST apresenta também adaptações dos seguintes Fados: Boa Nova, Estranha Forma de Vida, Fadista Louco, Fado da Sina, Fado Menor, Lisboa, Menina e Moça, Barco Negro, Fado de Cada Um, O Teu Olhar e Foi Deus.

[2187]

5 Abril, 2005 at 8:24 am


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