Archive for 28 Abril, 2005
ARGENTINA
A Argentina é o país mais meridional da América do Sul, dispondo de uma superfície de 2 780 092 km2 (3 694 km de comprimento e largura a variar entre 400 km e 1 460 km) e uma população de cerca de 37 milhões de habitantes.
Faz fronteira com o Chile a Oeste e a Sul (no extremo do continente), com a Bolívia e o Paraguai a Norte e com o Brasil e o Uruguai a Este, tendo também costa atlântica a Sudeste.
É uma união federal, formada por 22 províncias, sendo Buenos Aires a capital, com uma população de cerca de 13 milhões de habitantes na sua área metropolitana. As principais cidades são Córdoba, La Matanza, Rosário, Mar del Plata, La Plata e Tucumán. A língua oficial é o castelhano.
O espanhol J. Diaz de Solis chegou ao estuário do Rio da Prata em 1516, tendo Pedro Mendoza fundado Santa Maria del Buen Aire em 1536. Após ataque dos índios, seria reconstruída em 1580, por Juan de Garay, passando a ter a denominação de Buenos Aires.
O território argentino foi dependente do vice-reino de Lima até 1776, altura em que foi criado o vice-reino do Rio da Prata. O vice-rei espanhol do Rio da Prata seria deposto em 1810, vindo José de San Martín a proclamar a independência da Argentina em 1816, no Congresso de Tucumán.
Em 1835, o general Rosas instaura uma ditadura, a qual se prolonga até 1852. Em 1880, Buenos Aires passa a ser a capital federal, iniciando-se então a chegada de numerosos emigrantes europeus.
A partir de 1930, o país entra em crise, até que, em 1946, Juan Domingo Péron inicia um período de ditadura com o apoio dos “descamisados”, as camadas mais pobres da população, beneficiando de reformas sociais, da partilha das grandes propriedades rurais e, sobretudo, da popularidade da mulher, Eva Péron.
Entrando em conflito com a Igreja Católica, acabaria por ser derrubado pelo exército em 1955. De 1955 a 1972, o país passou por uma série de governos instáveis, principalmente de cariz militar, os quais seriam também depostos por golpe militares.
Em 1973, procurou institucionalizar-se a democracia, com o regresso de Péron, na sequência das eleições presidenciais de 1973. Péron viria a ser substituído pela viúva, Isabel Péron (sua segunda mulher), criando-se contudo um clima de guerrilha que originaria novo golpe de Estado em 1976, impondo-se novamente o regime militar, liderado sucessivamente pelos generais Jorge Rafael Videla, Roberto Viola e Leopoldo Galtieri.
Na sequência da ocupação das Ilhas Malvinas (Falkland), a Argentina entrou em guerra com o Reino Unido. A forte derrota sofrida em 1982, conduziria à instauração de um regime de cariz democrático, sucedendo-se como presidentes Raul Alfonsin, Carlos Menem, após o que o país entrou num período de grave crise económica e política, de que procura actualmente sair.
Os grandes nomes da cultura no país foram: José Hernández (1834-1886), Jorge Luís Borges (1899-1986), Júlio Cortázar (1914-1984) e Ernesto Sábato (1911), todos na literatura; e, na música, Carlos Gardel (1887-1935) e Astor Piazzola (1921-1992).
“A Enciclopédia”, edição Editorial Verbo, SA / Público, 2004
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JOGOS SEM FRONTEIRAS (IV)
Vencedores das Finais anuais:
1965 – Ciney (Bélgica) e Saint-Amand (França)
1966 – Eichstätt (Alemanha)
1967 – Duderstadt (Alemanha)
1968 – Siegen (Alemanha)
1969 – Wolfsburg (Alemanha) e Shrewsbury (Grã-Bretanha)
1970 – Como (Itália)
1971 – Blackpool (Grã-Bretanha)
1972 – La Chaux de Fonds (Suíça)
1973 – Ely (Grã-Bretanha)
1974 – Muotathal (Suíça)
1975 – Nancy (França)
1976 – Ettlingen (Alemanha)
1977 – Schliersee (Alemanha)
1978 – Abano Terme (Itália)
1979 – Bar-le-Duc (França)
1980 – Vilamoura (Portugal)
1981 – Dartmouth (Grã-Bretanha) e Lisboa (Portugal)
1982 – Rochefort (Bélgica)
…
1988 – Madeira (Portugal)
1989 – Açores (Portugal)
1990 – Jaca (Espanha)
1991 – Vigevano (Itália)
1992 – Trebic (Checoslováquia)
1993 – Kecskemet (Hungria)
1994 – Ceska Trebova (R. Checa)
1995 – Brno (R. Checa)
1996 – Kecskemet (Hungria)
1997 – Amadora (Portugal)
1998 – Szazhalombatta (Hungria)
1999 – Bolzano Südtirol (Itália)
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PAUL AUSTER EM LISBOA
O escritor norte-americano Paul Auster estará em Lisboa amanhã e depois, para lançamento da nova tradução de “A música do acaso”.
Amanhã, na Culturgest, sala 2, pelas 21h30, com entrada gratuita, Auster terá oportunidade de falar sobre o caderno português que é “peça-chave” na intriga de “A Noite do Oráculo”.
No dia 30, pelas 21 horas, a FNAC do Chiado recebe a iniciativa “Universo Austeriano”, também com a presença do escritor, que terá oportunidade de falar da sua relação com a escrita e da origem das suas obras.
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