Contudo, apenas 4 países partipariam naquele Congresso. Ao invés, viriam a emergir conflitos separatistas internos, vindo a “Grande Colômbia” a desmembrar-se, iniciando-se em 1826 uma guerra civil.
Após conseguir uma reconciliação temporária, convocaria uma nova Assembleia em 1828; não concordando com as suas decisões, adoptaria uma atitude ditatorial, o que lhe traria uma crescente oposição, chegando mesmo a sofrer uma tentativa de assassinato.
Bolívar não conseguiria ter êxito no seu objectivo; em 1830, a Venezuela e Equador abandonariam a “Grande Colômbia”; em Abril desse mesmo ano, renunciaria ao poder, retirando-se para Santa Marta, na Colômbia, exilado da sua nação de origem, a Venezuela.
O “Libertador” das colónias espanholas da América do Sul, responsável pela criação de 5 países (Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador) – também apelidado de “George Washington” da América Latina – terminaria a sua caminhada na vida em Dezembro de 1830.
Apenas posteriormente veria a sua reputação ser reconhecida; não obstante as suas grandes ambições políticas, Bolívar era na verdade um idealista; após a morte, tornar-se-ia um “mito”, talvez o maior herói da história sul-americana.
“O concerto dos galegos Luar na Lubre no Fórum Lisboa tinha como grande curiosidade a apresentação da nova vocalista, a portuguesa Sara Vidal. Uma melancolia portuguesa já se estendia à Galiza, mas agora essa influência a sul é mais nítida: Sara Vidal, grande cantora (e que grande descoberta!), carrega a alma do fado. A intenção de sublinhar a influência portuguesa para melhor definir a identidade galega dos Luar na Lubre está mais consolidada. Mas o trunfo do triunfo na noite de sexta revelou como outro talento a sua perfeita integração nas canções da Galiza profunda (e na sua linguagem). Também ela, como qualquer um de nós, é um pouco galega.
Da tristeza à alegria, bastam uns segundos. E do norte sopram ventos de folia mais bárbara que dominam os instrumentais e que deviam convidar à dança da multidão se não fosse o empecilho das cadeiras que deixam o espectador na cómoda timidez. Também desfilaram harmonias outonais com a mesma proveniência celta (como a belíssima “Chove en Santiago”, baseada num poema galego de Garcia Lorca, ou “Tu Gitana”, de José Afonso), com aquele toque meio pop, meio ambiental. As imagens insípidas e meramente ilustrativas que não embelezavam o cenário e que serviam de suporte de retaguarda foram o único facto dispensável de todo o espectáculo.”
A EUL – Estudantina Universitária de Lisboa foi fundada em 1992 por estudantes provenientes de várias Universidades de Lisboa; um grupo de 5 tunos, então membros da Tuna da Universidade Internacional, constituiu o núcleo fundador da EUL, fazendo a sua primeira apresentação num Festival de Tunas em Vila Real.
A antestreia da EUL deu-se na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, abrindo a segunda parte do concerto de Carlos Paredes (Novembro de 1992).
A primeira vez que se apresentou em palco em pleno foi na Gartejo, com o lançamento do disco “Serenata das Fitas” (Fevereiro de 1993), a que se sucederiam centenas de espectáculos.
O seu grande ex-libris seria o famosíssimo tema “A Mulher Gorda”.
Em Novembro de 1995, surgiria o seu segundo disco, “Vivá Paródia”, com o espectáculo de lançamento no Coliseu dos Recreios de Lisboa, com a presença especial da “madrinha” Amália Rodrigues.
Em 2003, seria editado o terceiro disco, “Em Viagem”.
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