Archive for 4 Abril, 2005
BRASIL (VI)
Em meados do século XVIII, procurando consolidar as fronteiras do seu território na América, Portugal firmou com a Espanha, em 1750, o Tratado de Madrid, pelo qual os Reis D. João V, de Portugal, e Fernando VI, de Espanha “resolveram pôr termo às disputas passadas e futuras, e esquecer-se, e não usar de todas as acções e direitos, que possam pertencer-lhes em virtude dos Tratados de Tordesilhas… e de Utrecht e Saragoça, ou de quaisquer outros fundamentos que possam influir na divisão dos seus domínios”.
Por este Tratado, a Espanha reconhecia que era ilegal a sua ocupação das Filipinas, enquanto que Portugal admitia que ocupava também ilegalmente algumas zonas da América do Sul; e, consequentemente, para resolução da questão, seria então adoptado o princípio da posse em função da efectiva ocupação. A Espanha garantia as Filipinas… vindo também a alcançar a colónia do Sacramento (no Brasil), uma vez que Portugal centrava agora as suas atenções no ouro de Goiás e Mato Grosso, esquecendo o contrabando na foz do Rio da Prata; Portugal recebia, por seu lado, as terras da margem oriental do Rio Uruguai, tendo contudo de enfrentar as Guerras Guaraníticas (de 1754 a 1756), contra os nativos que ocupavam essas terras.
Apesar de, em 1761, a Convenção do Pardo, ter anulado as decisões do Tratado de Madrid, as fronteiras do Brasil estavam praticamente definidas, até porque, pelo Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, se retomava, no essencial, as definições do Tratado de Madrid.
Com a morte de D. João V, sucedeu-lhe D. José, que nomearia como responsável pelo governo, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Este, visando centralizar a administração colonial, extinguiria as Capitanias hereditárias, unificando, em 1774, os Estados do Maranhão e do Brasil. Antes, em 1763, havia já transferido a capital da cidade de Salvador (Bahia) para São Sebastião do Rio de Janeiro.
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LUAR NA LUBRE
Já na semana passada aqui vos deixei alguns trechos da música dos Luar na Lubre – que retomarei ao longo desta semana -, grupo que poderemos ver em concerto ao vivo, em Lisboa, na próxima Sexta-feira (dia 8), ou no Sábado (dia 9), em Montemor-o-Novo.
– “O Son do Ar”
P. S. Bilhetes à venda aqui
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TUNAS UNIVERSITÁRIAS (I)
Por todo o país, milhares de jovens estudantes universitários – dando curso à tradição académica, elevando o nome e prestígio das suas escolas – dão asas às suas vocações musicais, recriando grandes músicas populares portuguesas ou apresentando os seus próprios originais, aproveitando para um salutar convívio e enriquecedora troca de experiências em diversos festivais de Tunas, momentos altos da vida de cada Academia.
Na linha de divulgação positiva que sempre tenho procurado seguir, será delas que aqui se tratará nos próximos semanas, com referências individualizadas – tendo por base as respectivas páginas na net – a algumas das principais Tunas Universitárias portuguesas.
Que se repartem entre Tunas masculinas (as mais generalizadas), Tunas mistas e Tunas femininas.
De entre as Tunas actualmente mais reputadas pela sua qualidade, destacam-se nomeadamente: a TUIST – Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico e a TAL – Tuna Académica de Lisboa (ambas de Lisboa); a TUA – Tuna Universitária de Aveiro e a Magna Tuna Cartola (ambas de Aveiro); a TUP – Tuna Universitária do Porto (integrante do “Orfeão Universitário do Porto) e a TUCPP – Tuna da Universidade Católica Portuguesa (ambas do Porto).
Outras Tunas “clássicas”, tradicionalmente prestigiadas, são também: a EUL – Estudantina Universitária de Lisboa e a anTunia – Tuna da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (ambas de Lisboa); a TMP – Tuna de Medicina do Porto; a Azeituna – Tuna de Ciências da Universidade do Minho e a TUM – Tuna Universitária do Minho (ambas de Braga); e a EUC – Estudantina Universitária de Coimbra (integrante da “Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra”).
De entre as “Tunas mistas” (compostas por jovens de ambos os sexos), destaco: a TAISCTE – Tuna Académica do ISCTE, a Vicentuna – Tuna da Faculdade de Ciências de Lisboa e a ESCSTunis – Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social.
Por fim, nas Tunas exclusivamente femininas, o destaque vai para: TFIST – Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico; Santantuna Feminina de Lisboa; Tuna Maria – Tuna Feminina da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; TFAAUA – Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade de Aveiro; e Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto.
Pode saber mais sobre Tunas, no “PortugalTunas – Portal de Tunas Académicas“.
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GRANDE PRÉMIO BAHREIN F1
1º Fernando Alonso – Renault – 1:29:18.531 – 10 pt.
2º Jarno Trulli – Toyota – +13.4 – 8 pt.
3º Kimi Räikkönen – McLaren-Mercedes – +32.0 – 6 pt.
4º Ralf Schumacher – Toyota – +53.2 – 5 pt.
5º Pedro de la Rosa – McLaren-Mercedes – +64.9 – 4 pt.
6º Mark Webber – Williams-BMW – +74.7 – 3 pt.
7º Felipe Massa – Sauber-Petronas – a 1 volta – 2 pt.
8º David Coulthard – Red Bull Racing – a 1 volta – 1 pt.
9º Rubens Barrichello – Ferrari – a 1 volta
10º Tiago Monteiro – Jordan-Toyota – a 2 voltas
11º Jacques Villeneuve – Sauber-Petronas – a 3 voltas
12º Patrick Friesacher – Minardi-Cosworth – a 3 voltas
13º Christijan Albers – Minardi-Cosworth – a 4 voltas
Jenson Button – BAR-Honda – desistência à 46ª volta
Takuma Sato – BAR-Honda – desistência à 27ª volta
Nick Heidfeld – Williams-BMW – desistência à 25ª volta
Michael Schumacher – Ferrari – desistência à 12ª volta
Giancarlo Fisichella – Renault – desistência à 4ª volta
Narain Karthikeyan – Jordan-Toyota – desistência à 2ª volta
Christian Klien – Red Bull Racing – desistência na 1ª volta
Classificação Mundial de Pilotos
1º Fernando Alonso – Renault – 26
2º Jarno Trulli – Toyota – 16
3º Giancarlo Fisichella – Renault – 10
4º Ralf Schumacher – Toyota – 9
5º David Coulthard – Red Bull Racing – 9
6º Rubens Barrichello – Ferrari – 8
7º Juan Pablo Montoya – McLaren-Mercedes – 8
8º Kimi Räikkönen – McLaren-Mercedes – 7
9º Mark Webber – Williams-BMW – 7
10º Nick Heidfeld – Williams-BMW – 6
11º Pedro de la Rosa – McLaren-Mercedes – 4
12º Christian Klien – Red Bull Racing – 3
13º Felipe Massa – Sauber-Petronas – 2
14º Michael Schumacher – Ferrari – 2
Classificação Mundial de Construtores
1º Renault – 36
2º Toyota – 25
3º McLaren-Mercedes – 19
4º Williams-BMW – 13
5º Red Bull Racing – 12
6º Ferrari – 10
7º Sauber-Petronas – 2
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