CATALUNHA (I)
24 Novembro, 2003 at 1:56 pm 1 comentário
Numa altura em que o .Plano Ibarretxe. . por via do qual o País Basco procura uma nova fórmula de articulação com a Espanha, reforçando a sua própria soberania . levanta grande polémica, as eleições na Catalunha vieram trazer maior complexidade à instável unidade espanhola.
À excepção do Partido Popular (partido no Governo Central), todos os restantes partidos principais reclamavam o reforço da autonomia Catalã, ou até mais que isso, em claro confronto com o poder central: (i) a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), com um projecto .radical., aspirando à independência; (ii) a Convergência e União (CiU), defendendo uma soberania partilhada, tendo por base o direito à auto-determinação; (iii) o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC-PSOE), que pretende uma reforma autónoma em toda a Espanha, baseada numa ideia de federalismo plural.
Na sequência das recentes eleições na Catalunha, o reforço do peso eleitoral da ERC transforma-a no .fiel da balança. entre a CiU e o PSC-PSOE (com o maior número de votos, mas com menos lugares no parlamento do que a CiU), em complexas negociações a realizar até à tomada de posse do novo governo da Catalunha, a 18 de Dezembro, em que todas as combinações parecem estar em aberto.
P. S. Mais um agradecimento, ao A Verdade da Mentira.
[635]
Entry filed under: Internacional.




1.
Martin Pawley | 24 Novembro, 2003 às 10:34 pm
O que suceda en Catalunya será decisivo por diferentes razóns. O PSOE xógase moito: se acaba pactando con ERC, que sería o sensato pola súa parte, verá como nos próximos meses o PP o acusa de aliarse aos separatistas e de ponher en risco a unidade de España. Nun ambiente como o actual, no que os nacionalismos periféricos están sendo acosados de xeito sistemático desde o poder e os meios de comunicación afíns (é dicir, case todos), iso pode ser terrivelmente negativo para as aspiracións eleitorais do PSOE na próxima contenda do mes de marzo, na que elixiremos ao presidente do governo e os deputados das dúas cámaras. E non esquezamos que o PSOE parte, hoxe, cunha evidente desventaxa respeito ao PP, e conta cun candidato, Zapatero, ben pouco estimulante e rodeado de xente aínda menos interesante que el mesmo. Haberá que estar moi atentos.