NOVOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – HUNGRIA (IV)
A Hungria viria a aliar-se à Alemanha nazi na II Guerra Mundial, recuperando parte dos territórios perdidos (na Eslováquia e nos Cárpatos). Não obstante, em 1944, a Alemanha viria a invadir militarmente o país; na sequência da evolução da Guerra, ainda no mesmo ano, a URSS expulsou os nazis e ocupou a nação, que voltou a ter as fronteiras de 1918.
Em 1946, torna-se numa república popular. O comunismo é oficializado na Hungria em 1949.
Na sequência da morte de Staline na União Soviética (que tutelava o regime húngaro), em 1953 o poder é tomado por Imre Nagy, de linha mais moderada, que tentou uma abertura política, mas que viria a ser destituído em 1955; uma rebelião popular reconduziu-o ao poder em 1956, tendo então proclamado a neutralidade da Hungria e abandonado o Pacto de Varsóvia.
Tal resultou na invasão soviética em Novembro de 1956, que colocou János Kádár no poder, em que se manteria até 1988.
Não obstante, pelas medidas económicas liberalizantes, o país tornara-se percursor da .perestroika.. Desde os anos 60, o chamado novo mecanismo económico fizera da Hungria um dos países do bloco de leste com melhor nível de vida.
Em Outubro de 1989, impulsionado por gigantescas manifestações, o Partido Comunista é dissolvido e reconstituído sob o nome de Partido Socialista; a Hungria abandona o comunismo; em 1990, a oposição chega ao poder com a vitória do Fórum Democrático Húngaro.
O país viria a iniciar o processo de negociações para adesão à União Europeia em 1998. Em Fevereiro de 1999, o Parlamento aprovou a adesão da Hungria à NATO.
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