MÚSICA CLÁSSICA (V)
Com o advento da telefonia, a música clássica tornou-se, finalmente, acessível a uma audiência de .massas..
Após o fonógrafo, de 1877, o som gravado evoluiu com o disco e a fita magnética no final da década de 1920, o disco de .longa duração. em 1948, a reprodução estereofónica em 1957, a cassete compacta em 1963 e, por fim, a gravação digital e os discos compactos no início da década de 1980.
Por via de cada uma destas inovações, a fidelidade da gravação foi incrementada, fazendo aumentar significativamente as vendas.
A linha divisória entre .música de câmara. e .música orquestral. tornou-se muito difícil de traçar. Stravinsky pôs de parte as grandes e tradicionais formações instrumentais e optou por combinações de instrumentos com cores e efeitos variados.
Cerca de meados do século XX, os compositores começaram a explorar as possibilidades dos instrumentos electrónicos, tais como o órgão eléctrico e, mais tarde, os sintetizadores, moduladores, amplificadores, até aos computadores.
Ao longo dos séculos, a música clássica diversificou-se, dando resposta às mudanças da sociedade.
Já no século XX, destacam-se os seguintes compositores: Sergei Prokofiev (1891-1953), com .Pedro e o Lobo. e .Romeo e Julieta.; Sergei Rachmaninov (1873-1943), com os seus concertos para piano; Bela Bartok (1881-1945), com .Concerto para Orquestra.; George Gershwin (1898-1937), com .Rhapsody in Blue.; Igor Stravinsky (1882-1971), com .O Pássaro de Fogo. e .A Sinfonia em Três Andamentos.; Heitor Villa-Lobos (1887-1959), com os seus concertos para guitarra; Joaquin Rodrigo (n. 1901), com o .Concerto de Aranjuez.; e Leonard Bernstein (1918-1990), com .West Side Story..
Finalmente, os contemporâneos: Philip Glass (n. 1937) e Michael Nyman (n. 1944).
Nos dias de hoje, o estrondoso sucesso de figuras como o maestro Karajan ou de artistas como Pavarotti, Plácido Domingo ou José Carreras (para não chegar ao caso de Andrea Bocelli.) rivaliza com o dos artistas da mais lucrativa .indústria da música ligeira..
P. S. Nestas horas de angústia, a minha solidariedade para com os jornalistas portugueses no Iraque (Carlos Raleiras, TSF e Maria João Ruella, SIC), alvo de ataque, assim como com os colegas que, em Portugal, se encontram também a sofrer por eles.
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