NOVOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – HUNGRIA (I)
Originalmente, a Hungria é formada por descendentes dos magiares (tribos finoúgricas e turcas que se misturaram com tribos eslavas), cavaleiros oriundos das margens do rio Volga, tendo, no século IX, expulsado eslavos e germânicos.
Fundaram um reino e converteram-se ao cristianismo no século X, sob o reinado de Estêvão I. Os elementos culturais tradicionais foram substituídos pelos padrões do ocidente e o latim tornou-se a língua oficial.
No final do século XI, A Hungria era uma potência europeia, conquistando terras a Leste e a Sul. O desenvolvimento foi interrompido pela devastação provocada pelas hostes tártaras (mongólicas) em 1241, que arrasaram o país.
O Rei Bela IV (1235-1270) é recordado como o .segundo fundador da pátria., já que teve de voltar a construir o país.
O período de 1301 a 1490 marca o auge do estado medieval húngaro. Da luta entre as dinastias europeias, saíra vencedora, em 1301, a Casa de Anjou, que obteve a coroa húngara. Seguiu-se um período de novo florescimento húngaro e nova política conquistadora, chegando as fronteiras até à Bulgária, Moldávia e à Dalmácia. A Hungria converteu-se numa grande potência europeia.
Em 1410, Segismundo foi eleito imperador do Sacro Império Romano Germânico, tendo lutado por restaurar a paz e a unidade do Império.
O filho Matias, eleito rei em 1458, criou uma forte monarquia centralizada, tendo conquistado a Morávia, Silésia, Viena e uma boa parte da Áustria. O seu objectivo era criar um forte .império danubiano., que pudesse servir de .contra-peso. ao Império Otomano. Contudo, morreu repentinamente em 1490, sem deixar herdeiro.
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