"T DE LEMPICKA" – FATIAS DE CÁ
15 Novembro, 2003 at 11:59 am 1 comentário
No cenário único do Convento de Cristo em Tomar, até ao mês de Dezembro, Carlos Carvalheiro e o seu grupo “FATIAS DE CÁ”, leva à cena a peça teatral “T de Lempicka”; todos os sábados, às 19h18 (!).
Em 1927, a pintora polaca Tamara de Lempicka visita Itália a convite do intelectual italiano Gabriele d’Annunzio, para lhe pintar o seu retrato, mas d’Annunzio só pensa em seduzi-la.
Estamos em Itália, em pleno regime fascista de Mussolini e vamos ser recebidos como convidados na casa de Gabriele d’Annunzio, repleta de intrigas politicas e sexuais, provocando a chegada de Tamara resultados “explosivos”.
Pode acompanhar a acção de sala em sala e partilhar de um jantar-buffet enquanto revive a Itália dos anos 20. O público observa a acção da peça seguindo os actores que entram e saem das diversas salas do Claustro dos Corvos no Convento de Cristo, pelo que, cada espectador pode escolher a “peça” que quer ver.
Na primeira sala encontramos Aldo Finzi, polícia fascista, por quem temos de passar para carimbar o nosso passaporte e validar a entrada na casa.
Feitas as apresentações e conhecidas todas as personagens (hóspedes e criados de d’Annunzio), teremos de optar quem vamos seguir para o cenário seguinte: Emilia Pavese, a criada ladra de d’Annunzio; Luisa Baccara, célebre pianista; Aélis Mazoyer, a governanta; ou aguardar com Gabrielle d’Annunzio, na sala inicial, a chegada da pintora Tamara Lempicka – que logo abandonam a sala, deslocando-se para o quarto.
De sala em sala, a trama vai-se desenrolando até ao seu final inesperado, entre segredos, sonhos e traições.
Aproveite ainda a deslocação para visitar a bela cidade dos Templários!
P. S. Que extraordinário seria se a companhia de teatro FATIAS DE CÁ – que tem como curioso lema “Não resistimos a uma ideia nova nem a um vinho velho” – conseguisse levar por diante a ideia de encenar, também no Convento de Cristo, “O Nome da Rosa”, de (e com a participação de) Umberto Eco…
P. S. 2 – Obrigado ao Carlos Vaz Marques, pela divulgação que proporciona com as suas entrevistas no Pessoal e… Transmissível.
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M. Luísa Azevedo | 3 Janeiro, 2004 às 4:19 pm
Muito bom como, aliás, a maioria das peças que os Fatias têm encenado.