JOGOS OLÍMPICOS – 2004 – ATENAS (XV)
No quadro final de medalhas dos Jogos Olímpicos, os países mais premiados foram (indicando-se, sucessivamente, as medalhas de ouro / prata / bronze – e o total de medalhas):
1. EUA – 35 / 39 / 29 – 103
2. China – 32 / 17 / 14 – 63
3. Rússia – 27 / 27 / 38 – 92
4. Austrália – 17 / 16 / 16 – 49
5. Japão – 16 / 9 / 12 – 37
6. Alemanha – 14 / 16 / 18 – 48
7. França – 11 / 9 / 13 – 33
8. Itália – 10 / 11 / 11 – 32
9. Coreia do Sul – 9 / 12 / 9 – 30
10. Grã-Bretanha – 9 / 9 / 12 – 30
11. Cuba – 9 / 7 / 11 – 27
12. Ucrânia – 9 / 5 / 9 – 23
13. Hungria – 8 / 6 / 3 – 17
14. Roménia – 8 / 5 / 6 – 19
15. Grécia – 6 / 6 / 4 – 16
16. Noruega – 5 / 0 / 1 – 6
17. Países Baixos – 4 / 9 / 9 – 22
18. Brasil – 4 / 3 / 3 – 10
19. Suécia – 4 / 1 / 2 – 7
20. Espanha – 3 / 11 / 5 – 19
…
61. Portugal – 0 / 2 / 1 – 3
Pode ver o quadro completo aqui!
De entre os 202 países participantes, só 75 obtiveram medalhas; apenas 57 países conseguiram a glória de ter um Campeão Olímpico, adquirindo o direito à medalha de ouro.
Portugal, 61º classificado na tabela hierarquizada em função das medalhas de ouro, posicionou-se, em termos de número de medalhas alcançadas, no 51º lugar – 13º país de entre os antigos 15 da União Europeia (à frente da Finlândia e Luxemburgo); 19º na nova “Europa a 25” (suplantando, relativamente aos novos membros da União Europeia, Eslovénia, Estónia, Chipre e Malta). No que respeita exclusivamente ao Atletismo, com a medalha de prata de Francis Obikwelu e a de bronze de Rui Silva, Portugal alcançou a 26ª posição.
Na tabela geral – que, inevitavelmente, reflecte um padrão global evolutivo em termos políticos e económicos dos últimos 15 anos -, os EUA mantêm o primeiro lugar, destacados em termos de número de medalhas, bastante “ameaçados” pela China no que respeita a medalhas de ouro; os chineses, com um forte investimento nos últimos anos (apostando em algumas modalidades “menos mediáticas”), alcançando o seu melhor resultado de sempre, preparam o ambicioso “assalto” ao primeiro lugar em Pequim, em 2008.
A Rússia experimenta algumas dificuldades em travar o “declínio”, perdendo em particular no que respeita a títulos olímpicos (apesar da significativa recuperação nos 3 últimos dias dos Jogos, que lhe permitiu ultrapassar a Austrália e o Japão – bastante medalhados nos primeiros dias, respectivamente em natação e no judo), em que, pela primeira vez nos últimos 50 anos, não ocupa um dos dois primeiros lugares.
Embora não seja “legítimo” fazer a adição das medalhas dos países da ex-União Soviética (porque, ao participarem separadamente, multiplicam o número de atletas e, portanto, as hipóteses de medalhas), dessa adição das medalhas da Ucrânia, Bielorrussia, Geórgia, Uzbequistão, Cazaquistão, Lituânia, Azerbaijão, Letónia e Estónia, resultaria um total global de 147 medalhas, das quais 45 de ouro.
Analogamente, não sendo também “legítima” a adição das medalhas dos países da União Europeia, os 22 países medalhados (apenas o Chipre, Luxemburgo e Malta não alcançaram qualquer medalha) somaram um impressionante total de 286 medalhas, das quais 82 de ouro – isto, não obstante as maiores potências desportivas da União (Alemanha – em “queda”, com o pior desempenho das últimas quatro décadas -, França, Itália e Grã-Bretanha) se encontrarem “bastante longe” dos países de topo.
Referência final para o bom pecúlio da Grécia (capitalizando o investimento associado ao facto de “jogar em casa”), Países Baixos e Espanha.
Os Jogos Olímpicos Atenas-2004 acabaram; vivam os Jogos Olímpicos!
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