Archive for 7 Setembro, 2004
BEETHOVEN (I)
Ludwig van Beethoven nasceu em 16 de Dezembro de 1770, junto ao Reno, em Bona, Alemanha, de ascendência holandesa, filho de Johan van Beethoven (músico na corte) e de Maria Magdalena; o avô, também Ludwig, fora maestro de capela.
Desde pequeno, o pai percebeu que o pequeno Ludwig dispunha de um talento invulgar, obrigando-o a estudar música durante inúmeras horas, todos os dias, logo desde os 5 anos, a cargo do professor Christian Gottlob Neefe, organista da corte.
Em 1779, começou a estudar a obra de Johann Sebastian Bach e aprendeu órgão, além de ter iniciado os seus estudos sobre composição, rapidamente dominando todo o reportório de Bach, sendo apresentado como um “segundo” Mozart; aos 11 anos, foi nomeado organista-suplente da corte. Era um adolescente introspectivo, tímido e melancólico. Aos 13 anos, já depois de abandonar a escola, trabalhava já como organista, cravista, ensaiador do teatro, músico de orquestra e professor, assumindo precocemente a chefia da família.
Em 1784, Beethoven conheceu um jovem Conde, chamado Waldstein, tornando-se seu amigo. Em 1787, o Conde, percebendo o seu grande talento, dirigiu-o a Viena, para receber aulas de Mozart; não obstante, Mozart não terá tido tempo de lhe prestar a atenção que esperava: na sequência da morte da mãe, Beethoven regressaria a Bona.
Começou então um curso de literatura, tendo os primeiros contactos com as ideias da Revolução Francesa, com o Iluminismo e com o “Tempestade e Ímpeto”, correntes da literatura alemã, de Goethe e Schiller.
[1698]
MITOLOGIA GRECO-ROMANA (II)
Desde tempos imemoriais, Caos foi a divindade primária, que gerou a Noite (deusa das trevas) e Érebo, que formando um casal, gerariam Éter e Dia; estes, também formando um novo casal, seriam pai e mãe de Urano.
Urano, desposaria Titéia (também conhecida como Gaia), nascida imediatamente depois do Caos, e que seria a divindade suprema, deusa-mãe, adorada pelos povos agricultores; teria 45 filhos (dos quais 18 da esposa Gaia, sendo os restantes de várias outras mulheres), de que se destacam Titã, Cronos (Saturno) e Oceano.
Cronos, filho de Urano e de Gaia, viria a tomar o trono do pai, desposando a irmã Réia, cujo culto se destacou particularmente em Creta e em Atenas, associada à “Grande-Mãe” cretense, símbolo da terra, enlace de que nasceriam seis filhos (os deuses de “primeira ordem”): Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poséidon e Zeus. Os romanos viriam posteriormente a identificar Réia com a divindade oriental Cibele, mãe dos deuses.
Zeus (Júpiter, para os Romanos), o deus supremo do panteão do Olimpo, rei dos deuses e dos homens, era portanto filho de Réia e de Cronos (deus do tempo – Saturno para os Romanos), tendo sido ocultado pela mãe numa gruta no monte Ida em Creta – onde seria amamentado com leite de cabra pela ninfa Amalteia –, de forma a evitar que Cronos o engolisse, como havia feito com todos os seus filhos (por receio de que se cumprisse a profecia de que um deles o destronaria); quando adulto, concretizando essa profecia, Zeus investiu contra o pai, obrigando-o a “vomitar” os seus irmãos, ainda vivos. Do seu culto faziam parte os Jogos Olímpicos da Antiguidade.
[1697]
CRETA (II)
Os achados arqueológicos confirmaram a existência de vida humana em Creta há mais de 8 000 anos!
Ao período do Neolítico (6000 A.C. – 2600 A.C.), seguiu-se o excepcional período minóico (2600 A.C – 1100 A.C. – primeira grande civilização europeia!) – em honra ao lendário rei Minos – com destaque para o famoso Palácio de Cnossos (inicialmente construído a partir de cerca de 1900 A.C.).
Em 1100 A.C., a invasão dos Dórios (vindos da Grécia) colocaria termo à grandiosa época minóica, não obstante – ainda hoje – “ex-libris” de Creta, quase omnipresente (nome de empresas de transporte rodoviário e marítimo, …).
A ilha seria depois, sucessivamente, ocupada pelos Romanos (67 A.C. – 330), Bizantinos (330 – 824 e 961 – 1204), Árabes (824 – 961), Venezianos (1204 – 1669), Turcos (1669 – 1898), até consolidar finalmente a sua união com a Grécia – em 1913, na sequência do termo das guerras balcânicas.
Creta seria ainda cenário de uma célebre batalha da II Guerra Mundial, em 1941, contra os invasores alemães, sendo defendida pelos gregos, com o apoio de tropas britânicas, australianas e neo-zelandesas.
Há 1 ano no Memória Virtual – As Religiões no mundo
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