Archive for 14 Setembro, 2004
BEETHOVEN – OS CONCERTOS
Beethoven compôs cinco concertos para piano, um para violino e um tríplice, para violino, violoncelo e piano.
Os dois primeiros concertos para piano são bastante característicos da sua juventude, devendo grande parte da sua linguagem musical a Mozart.
O terceiro, composto em 1800, é uma obra de transição, com carácter mais sinfónico, sendo sério e pesado.
O Concerto no. 4, composto em 1806, daria um salto ainda maior; o seu movimento central, Andante con moto, alterna o lirismo romântico do piano com intervenções vigorosas da orquestra.
O último concerto para piano, conhecido como Imperador, viria a tornar-se o mais célebre; é uma obra majestosa, de carácter tão sinfónico como o terceiro concerto, mas menos trágico.
O concerto mais popular que escreveu foi o de Violino, uma das obras mais perfeitas escritas para esse instrumento.
Já antes o havia incluído no Concerto Tríplice, para piano, violino e violoncelo, herdeiro da sinfonia de concerto de Haydn e Mozart e percursor do Concerto Duplo de Brahms.
[1717]
SANTORINI (II)
O momento em que o visitante se aproxima da ilha – num navio que, é já de si, esplendoroso, um verdadeiro hotel de luxo, tranquilamente sulcando as águas do mar, percorrendo as 128 milhas que a separam do porto do Pireu em Atenas -, deixando atrás de si o ilhéu de Aspronisi e atravessando a Caldera, traduz-se numa experiência única!
A imensa ravina vermelha e negra impõe-se majestosamente perante os nossos olhos, numa imagem de uma rara e imponente beleza “selvagem”.
No topo da ravina, apercebemo-nos de uma faixa branca, a cidade de Phira, a capital da ilha, “suspensa entre o céu e o mar”, com o seu famoso teleférico, que transporta o visitante até ao “porto velho” (cujo percurso pode ser também feito a pé, por uma escadaria com 600 degraus… ou no dorso de um burro!), e as suas pequenas e estreitas ruelas, conduzindo ao típico mercado.
Depois de acostar, a impressionante subida da ravina, numa estrada serpenteante que parece não ter fim, com a “recompensa” da beleza da cidade de Oia (a 10 km de Phira), a mais bela da ilha, onde o pôr-do-sol – mergulhando sobre o mar – é outra experiência “imperdível”.
De visita obrigatória são também as inúmeras igrejas que povoam a ilha, com as suas cúpulas azuis, outra “imagem de marca” de Santorini.
Uma particularidade da ilha, com as suas construções implantadas na ravina, é que os edifícios “não têm altura, mas sim profundidade”.
Também a cerca de 10 km de Phira, a cidade de Kamari, com a sua bela praia, de areia negra, integrada num complexo turístico em contínuo desenvolvimento.
O ponto mais alto da ilha localiza-se em Pyrgos, a 8 km a sul de Phira, com a sua imponente fortaleza. No topo da montanha, o Convento do Profeta Ilias, construção do início do século XVIII.
Há 1 ano no Memória Virtual – Fernando Pessoa e os seus heterónimos / “Tabacaria”
[1716]