Archive for 21 Setembro, 2004
VASCO DA GAMA (II)
Após a morte do Rei D. João II, sucede-lhe D. Manuel I, o “Venturoso” que decide avançar com a “grande empresa” da descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Nessa época, Vasco da Gama seria já um homem experimentado no mar, com diversos serviços prestados ao Rei D. João II.
Não obstante, a razão da escolha de Vasco da Gama para comandar a expedição não é consensual: há quem defenda que teria sido escolhido pelo facto de D. Manuel não pretender ainda arriscar grande parte do seu prestígio neste empreendimento, motivo pelo qual não teria designado alguém então mais famoso.
Outros defendem ainda que Vasco da Gama teria sido uma escolha dentro da família, uma vez que D. João II (o ideólogo da viagem) teria como preferido o pai de Vasco da Gama, Estêvão da Gama, entretanto falecido. Por outro lado, Paulo da Gama, o irmão mais velho, encontrava-se já doente, o que o impediria de assumir o comando geral.
Há quem defenda também que Vasco da Gama (amigo de infância de D. Manuel) teria sido designado para um papel de “diplomata”, ficando a experiência de navegação a cargo dos três pilotos: Pêro de Alenquer, Pêro Escobar e Afonso Gonçalves.
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"QUEM NOS LÊ?"
Ainda a propósito do “prazer de ser lido”, uma questão que, a espaços, nos colocamos, é a de “Quem nos lê?”.
Para além dos “visitantes fiéis”, com regularidade diária (no essencial, alguns “amigos virtuais”, colegas bloguistas com os quais fui gerando “maior cumplicidade”), há outras visitas mais ou menos irregulares, que surgem “de tempos a tempos” (com maior ou menor periodicidade), parecendo querer perscrutar qual o rumo que o “blogue” tem vindo a trilhar.
Depois, bastantes visitantes que chegam “via Google” – os quais, muitas vezes lamento decepcionar, dado que são induzidos em erro pelas buscas que os conduzem a uma página que pouco tem a ver com o que buscavam…
Mas também visitantes “ocasionais”, que aparecendo pela primeira vez (?), deixam os seus comentários em textos por vezes já bastante antigos.
De qualquer forma, uma grande variedade neste “leitorado”, que me é impossível quantificar (é-me difícil estimar qual a periodicidade com que alguns “leitores habituais” me visitam: de dois em dois dias? de três em três dias? semanalmente?).
E, muitas vezes, um “leitorado silencioso”, que não vence a inércia necessária para “passar à acção” e inscrever comentários aos textos que vou apresentando.
Mas, na verdade, quem são estes “leitores”? O que os faz passar por aqui… e regressar? O que retêm destas visitas mais ou menos passageiras ou efémeras?
Para uma média diária que se aproxima dos 100 visitantes – segundo o Sitemeter, uma vez que as estatísticas do weblog.com.pt apontam para números muito superiores, mesmo acima dos 1 000 visitantes diários (!?) – pode depreender-se que a “audiência global” (as pessoas que conhecem a existência do “blogue” e que terão uma ideia mínima sobre a sua linha de orientação) será de 500 pessoas? 1 000 pessoas?… (o número de “blogues” que “linkam” o Memória Virtual aproxima-se de cerca de duas centenas).
O que me remete para outra questão, que me coloco algumas vezes: Alguém terá uma noção aproximada da “audiência global da blogosfera”? Qual a dimensão do “leitorado” para além dos “leitores-bloggers”?
[1738]
"A PRIMEIRA VITÓRIA DA BLOGOSFERA ESPANHOLA"
A história resume-se em “duas palavras”: o jornal de referência espanhol “El Pais” (o mais lido em Espanha) lançou uma campanha publicitária visando angariar assinantes por um período mínimo de 3 meses, tendo por lema “Un día da para mucho. Imagínese lo que puede suceder en tres meses“; acontece que essa campanha era acompanhada de duas fotos de Nova Iorque, uma ainda com as Twin Towers, a seguinte, já após o 11 de Setembro.
Esta campanha gerou imediatamente uma vaga de repúdio, partindo dos “blogues”, em particular do eCuaderno, de José Luis Orihuela; este processo culminaria com um pedido de desculpas formal por parte dos responsáveis do periódico.
(via Ponto Media)
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LIVROS PARA TIMOR
Porque o português é a nossa “pátria comum”, transcrevo de seguida um apelo de uma professora em Dili:
“Encontro-me a leccionar em Dili, na Escola Pré-Secundária Cristal. Esta escola, à semelhança de muitas, muitas outras não tem biblioteca. Tem apenas uma estante (na sala dos professores) na qual se encontram apenas livros em inglês, oferecidos pela Austrália. Os únicos livros em português são os manuais e gramáticas de português que foram fornecidos à escola.
Já perceberam o que eu quero? Gostava de ajudar a fazer uma pequena biblioteca naquele mesmo espaço ….. será que alguém tem por aí uns livros (de preferência literatura infantil/juvenil, manuais escolares de várias disciplinas e outros), revistas e jornais que já não fazem falta?
Se tiverem enviem-mos. Decerto que vão ser muito úteis aos meus alunos e aos meus colegas (professores timorenses).
Se estiverem dispostos/as a fazê-lo aqui vai o endereço:
Embaixada de Portugal em Dili
A/c Professora Ana Medeiros – Dili Edifício ACAIT
Av. Nicolau Lobato
Dili – Timor Leste”
Há 1 ano no Memória Virtual – Os “blogues” mais “referidos”
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