Archive for 5 Setembro, 2004
VAN GOGH – "NOITE ESTRELADA"
O tema desta pintura, também de 1889, quando van Gogh se encontrava no asilo de St.-Rémy, é o resultado de uma fantástica sobreposição de elementos reais e imaginários, provençais e nórdicos.
A imagem de belo, glorioso e magnífico das árvores da floresta a arder em direcção aos céus como tochas da alma; os ciprestes são as tochas da alma de van Gogh.
No espectáculo da noite estrelada, o pequeno povoado com a sua igreja, adormecido ao centro, tem um papel claramente secundário.
Depois do período de Arles, caracterizado pelo uso de cores primárias, van Gogh regressa ao cinzento, ao ocre e às cores misturadas. As linhas enrolam-se, unem-se em traços dinâmicos, criando redemoinhos, sublinhando os movimentos e os contornos com espirais.
As pinceladas de amarelo e branco sobre o fundo azul-escuro, fazem com que as estrelas se abram como coroas brilhantes.
[1692]
REVISTA DA SEMANA
Visão (2 Setembro)
“Crescem os números do massacre de Beslan – O último balanço oficial dá conta de que o número de mortos na sequência do caso dos reféns na escola de Beslan, Ossétia do Norte, elevou-se a 250 e ainda pode aumentar à medida que são examinados os escombros.
Bush sobe nas sondagens – Após a Convenção Republicana, o presidente norte-americano deu um salto nas intenções de voto, passando a ter onze pontos de vantagem sobre o democrata John Kerry.
Mudanças nunca antes de 2006 – Para que não restem mais dúvidas, Pedro Santana Lopes e Paulo Portas vieram no mesmo dia a público garantir que, antes de 2006, a coligação governamental não admite qualquer alteração à lei que regula a Interrupção Voluntária da Gravidez.
Jornalistas franceses «livres de perigo» – A televisão Al-Jazira anunciou esta sexta-feira que os dois franceses que haviam sido raptados pelo autoproclamado Exército Islâmico do Iraque deverão ser libertados em breve.
Ministério Público trava prisão de arguidos – Uma juiza de turno no Tribunal da Boa Hora leu parte do processo e resolveu marcar a data do julgamento e mandar prender preventivamente Carlos Cruz, Hugo Marçal, Jorge Ritto, Manuel Abrantes, Ferreira Diniz e Gertrudes Nunes. Mas foi o MP, que sempre se opôs às libertações destes arguidos, que evitou o seu regresso à cadeia…”
Há 1 ano no Memória Virtual – “A Dois”
[1691]